Ana: Polegar foi me buscar no colégio e voltou pra lá. Porque não ficou lá de vez, eu vinha sozinha.
Dani: É pra perturbar mesmo.
Ana: Que saco.
Dani: Eu vou dormir.
Ana: Ok. Vou fazer o mesmo.
Dani: Até amanhã. –Ela saiu do quarto. Desliguei a luz. Deitei na cama e dormi. Acordei no meio da noite, com o Polegar chegando em casa. Olhei à hora, 3:45 da manhã. Ele tirou a roupa e ficou só de cueca e deitou do meu lado. Ele me abraçou por trás. Voltei a dormir.
Acordei, era 8:30. Levantei fiz minhas higiênes. Coloquei um short de lycra preto e um top branco. Desci às escadas, fui na cozinha. O Polegar tava fazendo o café.
Ana: Bom dia.
Polegar: Acordou cedo hoje.
Ana: É.
Polegar: Eu vou na padaria e já volto. –Ele passou por mim e me deu um beijo. Ele saiu. Preparei um suco de laranja e coloquei o café na garrafa térmica. Coloquei em cima da mesa. O Polegar chegou com o pão. Sentei na mesa e comecei a comer.
Polegar: Ana, ta tudo bem com você?
Ana: To.
Polegar: Ta quieta.
Ana: Eu não acordei ainda. -Ele fez carinho no meu rosto. Ta ele ta doente. Ele fazendo carinho? Ele ainda ta bêbado de ontem-. Ta tudo bem?
Polegar: Ta. Eu to indo beijo.
Ana: Tchau. –Nos beijamos. Levei ele até a porta. Ele saiu. Fechei a porta. Arrumei a casa inteirinha. Fui pro quarto, tomei um banho. Coloquei um short jeans. A campainha tocou. Peguei uma blusa da Reserva azul e vesti. Desci às escadas. Abri a porta, tinha uma garota morena alta, parecia ter 20 anos. Estava com óculos escuros Chilli Beans. Roupa de marca. Filhinha de papai. Com uma criança ao lado.
Xxxx: Oi. O Polegar ta? –Ela tava me olhando com um olhar debochado. Não gostei dela.
Ana: Não. E quem é você?
Xxxx: Sou a Laís e você deve ser. –Ela me olhou de cima a baixo. A criança devia ser o Pedro-. Ana, a putinha nova do Polegar.
Ana: Você me chamou de que? –Ela entrou na casa. Fechei a porta. A criança sentou no sofá.
Laís: Disso mesmo que você ouviu. –Ela me encarou-. Quanto que ele ta te pagando pra te comer? Ai ele vai te engravidar e meter o pé. Loira burra.
Ana: Quem você pensa que é pra chegar aqui e começar a falar desse jeito comigo?
Laís: A mulher do Polegar. A primeira os homens nunca esquecem. Você? Ele só deve ta comendo e depois te descartando. Bobinha você não? –Ela riu sarcastimente. Que ódio daquela piranha.
Dani: É pra perturbar mesmo.
Ana: Que saco.
Dani: Eu vou dormir.
Ana: Ok. Vou fazer o mesmo.
Dani: Até amanhã. –Ela saiu do quarto. Desliguei a luz. Deitei na cama e dormi. Acordei no meio da noite, com o Polegar chegando em casa. Olhei à hora, 3:45 da manhã. Ele tirou a roupa e ficou só de cueca e deitou do meu lado. Ele me abraçou por trás. Voltei a dormir.
Acordei, era 8:30. Levantei fiz minhas higiênes. Coloquei um short de lycra preto e um top branco. Desci às escadas, fui na cozinha. O Polegar tava fazendo o café.
Ana: Bom dia.
Polegar: Acordou cedo hoje.
Ana: É.
Polegar: Eu vou na padaria e já volto. –Ele passou por mim e me deu um beijo. Ele saiu. Preparei um suco de laranja e coloquei o café na garrafa térmica. Coloquei em cima da mesa. O Polegar chegou com o pão. Sentei na mesa e comecei a comer.
Polegar: Ana, ta tudo bem com você?
Ana: To.
Polegar: Ta quieta.
Ana: Eu não acordei ainda. -Ele fez carinho no meu rosto. Ta ele ta doente. Ele fazendo carinho? Ele ainda ta bêbado de ontem-. Ta tudo bem?
Polegar: Ta. Eu to indo beijo.
Ana: Tchau. –Nos beijamos. Levei ele até a porta. Ele saiu. Fechei a porta. Arrumei a casa inteirinha. Fui pro quarto, tomei um banho. Coloquei um short jeans. A campainha tocou. Peguei uma blusa da Reserva azul e vesti. Desci às escadas. Abri a porta, tinha uma garota morena alta, parecia ter 20 anos. Estava com óculos escuros Chilli Beans. Roupa de marca. Filhinha de papai. Com uma criança ao lado.
Xxxx: Oi. O Polegar ta? –Ela tava me olhando com um olhar debochado. Não gostei dela.
Ana: Não. E quem é você?
Xxxx: Sou a Laís e você deve ser. –Ela me olhou de cima a baixo. A criança devia ser o Pedro-. Ana, a putinha nova do Polegar.
Ana: Você me chamou de que? –Ela entrou na casa. Fechei a porta. A criança sentou no sofá.
Laís: Disso mesmo que você ouviu. –Ela me encarou-. Quanto que ele ta te pagando pra te comer? Ai ele vai te engravidar e meter o pé. Loira burra.
Ana: Quem você pensa que é pra chegar aqui e começar a falar desse jeito comigo?
Laís: A mulher do Polegar. A primeira os homens nunca esquecem. Você? Ele só deve ta comendo e depois te descartando. Bobinha você não? –Ela riu sarcastimente. Que ódio daquela piranha.
Ana: O que você quer aqui?
Laís: Eu quero falar com o Polegar.
Ana: Ele não ta em casa. Já disse.
Laís: Liga pra ele. Peguei o celular e liguei pro Polegar.
Começo da Ligação
Polegar: Ana espera um pouquinho que eu to resolvendo uma parada aqui.
Ana: Não, Polegar. Vem aqui em casa agora.
Polegar: O que ta acontecendo?
Ana: É muito sério.
Polegar: Eu não posso largar agora.
Ana: Vambora Polegar. É sério.
Polegar: Ta Ana. Apareço ai em 20 minutos.
Ana: Polegar, é agora. Não em 20 minutos.
Polegar: Ta Ana. To indo.
Fim da Ligação.
Laís: Parece que não tem muita moral com ele.
Ana: Ele já está vindo.
Laís: Haha’. To pagando pra vê. –Ele chegou em casa. Ela ficou quietinha.
Polegar: Ta fazendo o que aqui?
Laís: Você acha mesmo que eu vou ficar sustentando, cuidando, dando duro com o Pedro sozinha. Você está muito enganado. Nem a pensão do seu filho você paga mais.
Polegar: E quem garante que o filho é meu?
Laís: Eu to garantindo. Ele é a sua cara.
Polegar: Ata bom. Laís. O que aconteceu aqui?
Laís: Eu vim deixar o Pedro.
Polegar: Cala a boca que eu to falando com a Ana.
Ana: Nada demais.
Polegar: Depois a gente conversa. Sobe com o Pedro lá pra cima.
Ana: Mas...
Polegar: Bora porra! Eu não to pedindo. To mandando. –Fui para o quarto com o Pedro. Sentei na cama e fiquei vendo desenho com ele. Ele só me trata com patada. Aquele grosso.
Polegar Narrando
Fui para a boca cedo. Tinha uns vagabundos na varanda. Os chutei.
Polegar: Acorda caralho. –Chutei eles pra fora da varanda. Entrei na boca. Estava na sala sozinho. O movimento tava bom. Vi a imagem de uma loira entrando na sala. Olhei-. Rose!
Rose: Oi amor. –Nossa cada dia que a vejo ta mais gostosa. Ela entrou na sala e fechou a porta. Ela se aproximou e se apoiou na minha coxa.
Polegar: Ta sumida hein?!
Laís: Eu quero falar com o Polegar.
Ana: Ele não ta em casa. Já disse.
Laís: Liga pra ele. Peguei o celular e liguei pro Polegar.
Começo da Ligação
Polegar: Ana espera um pouquinho que eu to resolvendo uma parada aqui.
Ana: Não, Polegar. Vem aqui em casa agora.
Polegar: O que ta acontecendo?
Ana: É muito sério.
Polegar: Eu não posso largar agora.
Ana: Vambora Polegar. É sério.
Polegar: Ta Ana. Apareço ai em 20 minutos.
Ana: Polegar, é agora. Não em 20 minutos.
Polegar: Ta Ana. To indo.
Fim da Ligação.
Laís: Parece que não tem muita moral com ele.
Ana: Ele já está vindo.
Laís: Haha’. To pagando pra vê. –Ele chegou em casa. Ela ficou quietinha.
Polegar: Ta fazendo o que aqui?
Laís: Você acha mesmo que eu vou ficar sustentando, cuidando, dando duro com o Pedro sozinha. Você está muito enganado. Nem a pensão do seu filho você paga mais.
Polegar: E quem garante que o filho é meu?
Laís: Eu to garantindo. Ele é a sua cara.
Polegar: Ata bom. Laís. O que aconteceu aqui?
Laís: Eu vim deixar o Pedro.
Polegar: Cala a boca que eu to falando com a Ana.
Ana: Nada demais.
Polegar: Depois a gente conversa. Sobe com o Pedro lá pra cima.
Ana: Mas...
Polegar: Bora porra! Eu não to pedindo. To mandando. –Fui para o quarto com o Pedro. Sentei na cama e fiquei vendo desenho com ele. Ele só me trata com patada. Aquele grosso.
Polegar Narrando
Fui para a boca cedo. Tinha uns vagabundos na varanda. Os chutei.
Polegar: Acorda caralho. –Chutei eles pra fora da varanda. Entrei na boca. Estava na sala sozinho. O movimento tava bom. Vi a imagem de uma loira entrando na sala. Olhei-. Rose!
Rose: Oi amor. –Nossa cada dia que a vejo ta mais gostosa. Ela entrou na sala e fechou a porta. Ela se aproximou e se apoiou na minha coxa.
Polegar: Ta sumida hein?!
Rose: É amor, tive que dá uma sumida. Mas to de volta.
Polegar: Hum... Que bom. Tava com saudade. –Passei a mão na bunda dela e apertei.
Rose: Também. –Ela passou a mão no meu pau e ele acordou. Ela sorriu. Ela sentou no meu colo e nos beijamos. Ela tirou a minha calça e começou a bater uma pra mim. A coloquei sentada em cima da mesa e meti nela. Fiquei fazendo vai e vem enquanto ela gemia. O meu celular começou a tocar era a Ana. A Rose ia falar algo. Tapei a boca dela. Tive que ir a casa. Parecia ser sério.
Rose: Bem agora, amor? Ah não vai depois.
Polegar: Cala a boca sua puta. Quando eu voltar não te quero mais aqui. –Me vesti e fui a casa. Cheguei lá a Laís estava lá e o Pedro.
Polegar: Ta fazendo o que aqui?
Laís: Você acha mesmo que eu vou ficar sustentando, cuidando, dando duro com o Pedro sozinha. Você está muito enganado. Nem a pensão do seu filho você paga.
Polegar: E quem garante que o filho é meu?
Laís: Eu to garantindo. Ele é a sua cara.
Polegar: Ata bom. Laís. O que aconteceu aqui?
Laís: Eu vim deixar o Pedro.
Polegar: Cala a boca que eu to falando com a Ana.
Ana: Nada demais.
Polegar: Depois a gente conversa. Sobe com o Pedro lá pra cima.
Ana: Mas...
Polegar: Bora porra! Eu não to pedindo. To mandando. –Ela subiu com o Pedro-. Agora o assunto é comigo.
Laís: Que assunto?
Polegar: Não se faz de desentendida. –Peguei ela pelo pescoço e bati com a cabeça dela na parede-. Você sumiu durante dois anos e vem tirar onda comigo ta muito enganada. O que você quer aqui.
Laís: Eu não fiz o Pedro com o dedo. Você teve participação. Você vai cuidar dele agora.
Polegar: Eu não posso cuidar de uma criança agora.
Laís: Claro você é uma criança, agora com mais umazinha ai. É difícil, –Dei um soco no rosto dela. Aquela piranha já ta começando a me irritar.
Polegar: Eu não quero você perto da Ana. Ta me entendo? –Peguei ela pelo cabelo.
Laís: Eu não fiz nada com aquela pirralha. E aí o que a piranha ta fazendo pra você ficar com ela?
Polegar: Você não fala da Ana. –Dei outro soco nela e ela caiu na escada.
Laís: É UMA PUTA MESMO. –Dei um tapa na cara dela.
Polegar: Eu só não acabo com a sua vida por causa do Pedro. Tua puta. –Chutei a barriga dela.
Polegar: Hum... Que bom. Tava com saudade. –Passei a mão na bunda dela e apertei.
Rose: Também. –Ela passou a mão no meu pau e ele acordou. Ela sorriu. Ela sentou no meu colo e nos beijamos. Ela tirou a minha calça e começou a bater uma pra mim. A coloquei sentada em cima da mesa e meti nela. Fiquei fazendo vai e vem enquanto ela gemia. O meu celular começou a tocar era a Ana. A Rose ia falar algo. Tapei a boca dela. Tive que ir a casa. Parecia ser sério.
Rose: Bem agora, amor? Ah não vai depois.
Polegar: Cala a boca sua puta. Quando eu voltar não te quero mais aqui. –Me vesti e fui a casa. Cheguei lá a Laís estava lá e o Pedro.
Polegar: Ta fazendo o que aqui?
Laís: Você acha mesmo que eu vou ficar sustentando, cuidando, dando duro com o Pedro sozinha. Você está muito enganado. Nem a pensão do seu filho você paga.
Polegar: E quem garante que o filho é meu?
Laís: Eu to garantindo. Ele é a sua cara.
Polegar: Ata bom. Laís. O que aconteceu aqui?
Laís: Eu vim deixar o Pedro.
Polegar: Cala a boca que eu to falando com a Ana.
Ana: Nada demais.
Polegar: Depois a gente conversa. Sobe com o Pedro lá pra cima.
Ana: Mas...
Polegar: Bora porra! Eu não to pedindo. To mandando. –Ela subiu com o Pedro-. Agora o assunto é comigo.
Laís: Que assunto?
Polegar: Não se faz de desentendida. –Peguei ela pelo pescoço e bati com a cabeça dela na parede-. Você sumiu durante dois anos e vem tirar onda comigo ta muito enganada. O que você quer aqui.
Laís: Eu não fiz o Pedro com o dedo. Você teve participação. Você vai cuidar dele agora.
Polegar: Eu não posso cuidar de uma criança agora.
Laís: Claro você é uma criança, agora com mais umazinha ai. É difícil, –Dei um soco no rosto dela. Aquela piranha já ta começando a me irritar.
Polegar: Eu não quero você perto da Ana. Ta me entendo? –Peguei ela pelo cabelo.
Laís: Eu não fiz nada com aquela pirralha. E aí o que a piranha ta fazendo pra você ficar com ela?
Polegar: Você não fala da Ana. –Dei outro soco nela e ela caiu na escada.
Laís: É UMA PUTA MESMO. –Dei um tapa na cara dela.
Polegar: Eu só não acabo com a sua vida por causa do Pedro. Tua puta. –Chutei a barriga dela.
Laís: Você não tem coragem. Você não tem coragem de nada. Você é um moleque que só cresceu fisicamente. Você me ama. E não vai ser Ana nenhuma que vai me substituir.
Polegar: O meu maior erro foi você. Tua vagabunda. Vem comigo.
Laís: Pra onde?
Polegar: Vem porra. –Peguei ela pelos cabelos. Levei pro quartinho, que tinha atrás da casa-. Senta aí. –A joguei na cadeira.
Laís: O que você vai fazer comigo Polegar?
Polegar: Cala a sua boca.
Laís: Não me mata, por favor.
Polegar: Cala a boca e para de chorar se não é pior. –A amarrei na cadeira. Peguei a tesoura dentro da gaveta. Cortei o cabelo dela.
Laís: Por favor, meu cabelo não. –Ela disse chorando. Cortei que nem de homem mesmo. Peguei o barbeador. Fui raspando o cabelo dela. Terminei tudo. Ainda tirei as sobrancelhas.
Polegar: Você ta muito feia.
Laís: Por quê?
Polegar: Porque ninguém mexe com a minha Ana. –Tirei ela do morro. E dei ordens pro Gasolina e os meninos não deixarem subir.
Laís: E o Pedro?
Polegar: Eu cuido dele. Você não tem condição de cuidar nem de você mesmo.
Laís: Polegar... –Voltei pra casa. Limpei o quartinho. E passei pela sala, a Dani tava descendo as escadas.
Dani: O que você fez com a Laís?
Polegar: Tirei do morro.
Dani: Ela foi pra onde? E o Pedro?
Polegar: O Pedro ta aqui. Ela vai se virar.
Dani: Nossa Polegar. Ela é a mãe do menino.
Polegar: Ela ta bem ta. Eu só não fiz pior por causa do Pedro.
Dani: Ai cansei de você. –Ela foi pra cozinha. Subi as escadas. Entrei no meu quarto, a Ana estava sentada na cama com o Pedro. Eles estavam vendo desenho.
Ana: E aí?
Polegar: Ela foi embora.
Pedro: Papai. –Ele abraçou o Polegar.
Polegar: Ele vai ter que morar aqui com a gente.
Ana: Tudo bem. Eu gostei dele.
Pedro: A tia Ana, é muito legal. Ela me ensinou a mágica de cortar o dedo ao meio. –Ele fez o truque todo destrambelhado. A Ana riu.
Polegar: Eu vou voltar pra boca. De noite to ai.
Ana: Tchau.
Pedro: Xau. –Dei um selinho na Ana.
Polegar: De noite a gente conversa.
Ana: Ta. –Fui pra boca.
Polegar: O meu maior erro foi você. Tua vagabunda. Vem comigo.
Laís: Pra onde?
Polegar: Vem porra. –Peguei ela pelos cabelos. Levei pro quartinho, que tinha atrás da casa-. Senta aí. –A joguei na cadeira.
Laís: O que você vai fazer comigo Polegar?
Polegar: Cala a sua boca.
Laís: Não me mata, por favor.
Polegar: Cala a boca e para de chorar se não é pior. –A amarrei na cadeira. Peguei a tesoura dentro da gaveta. Cortei o cabelo dela.
Laís: Por favor, meu cabelo não. –Ela disse chorando. Cortei que nem de homem mesmo. Peguei o barbeador. Fui raspando o cabelo dela. Terminei tudo. Ainda tirei as sobrancelhas.
Polegar: Você ta muito feia.
Laís: Por quê?
Polegar: Porque ninguém mexe com a minha Ana. –Tirei ela do morro. E dei ordens pro Gasolina e os meninos não deixarem subir.
Laís: E o Pedro?
Polegar: Eu cuido dele. Você não tem condição de cuidar nem de você mesmo.
Laís: Polegar... –Voltei pra casa. Limpei o quartinho. E passei pela sala, a Dani tava descendo as escadas.
Dani: O que você fez com a Laís?
Polegar: Tirei do morro.
Dani: Ela foi pra onde? E o Pedro?
Polegar: O Pedro ta aqui. Ela vai se virar.
Dani: Nossa Polegar. Ela é a mãe do menino.
Polegar: Ela ta bem ta. Eu só não fiz pior por causa do Pedro.
Dani: Ai cansei de você. –Ela foi pra cozinha. Subi as escadas. Entrei no meu quarto, a Ana estava sentada na cama com o Pedro. Eles estavam vendo desenho.
Ana: E aí?
Polegar: Ela foi embora.
Pedro: Papai. –Ele abraçou o Polegar.
Polegar: Ele vai ter que morar aqui com a gente.
Ana: Tudo bem. Eu gostei dele.
Pedro: A tia Ana, é muito legal. Ela me ensinou a mágica de cortar o dedo ao meio. –Ele fez o truque todo destrambelhado. A Ana riu.
Polegar: Eu vou voltar pra boca. De noite to ai.
Ana: Tchau.
Pedro: Xau. –Dei um selinho na Ana.
Polegar: De noite a gente conversa.
Ana: Ta. –Fui pra boca.
Ph: Porra! Largou a gente aqui na mão.
Polegar: Fui resolver uns problemas.
Ph: Eu vi a Laís hoje.
Polegar: Ela tava lá em casa. O Pedro ta morando comigo e ela não volta mais aqui. Flw? Não é pra deixar subir.
Menor: Porra qual foi o k.o que ela mandou?
Polegar: Se meteu com a Ana.
Caíque: Como ela ta?
Polegar: Ela ta com o Pedro. –Sai dali e fui pra laje da uma relaxada. Peguei três doses de pó. Coloquei em cima da mesa, fiz três carreirinhas e cheirei tudo.
Ana Narrando
Fiquei com o Pedro o dia inteiro, brincamos, fizemos palhaçadas. A Dani teve que sair. Ela foi visitar alguém. Uma coisa assim. Estava ficando de noite.
Ana: Pedro, vamos tomar um banho.
Pedro: Ai tia Ana, eu não quero.
Ana: Vamos. Vou preparar o jantar. Seu pai já ta vindo.
Pedro: Quando ele chegar eu tomo.
Ana: Ele vai chegar tarde hoje. Vem vamos.
Pedro: Ah. –Ele choramingou.
Ana: Vamos. –Ele levantou do sofá. Desliguei a TV. O levei pro banheiro. Ele entrou no banho-. Você toma banho sozinho?
Pedro: A minha vovó me dá banho.
Ana: Ok. -Sorri.
Dani: Treinando pra ser mãe?
Ana: Não. Agora não. –Ri.
Dani: Vou preparar o jantar.
Ana: Ata. –Dei banho no Pedro. Ele fez um pouco de bagunça, mas consegui controlar ele. O enrolei na toalha e o levei pro quarto. Coloquei ele em cima da cama. O sequei.
Pedro: Tia Ana, por que a minha mãe e o meu papai não estão mais juntos.
Ana: Eu não sei Pedrinho.
Pedro: Eu não gosto de ficar aqui com o papai. –Coloquei a roupa de dormir dele.
Ana: Por quê?
Pedro: Ele nunca brinca comigo.
Ana: Ele é ocupado.
Pedro: O vovô (parte de mãe) também é e brinca comigo de noite.
Ana: É diferente meu amor. Seu papai, como te explico. O “trabalho” dele toma muito tempo. Ele também não fica muito comigo.
Pedro: Ah, mas quando ele chega eu to dormindo.
Ana: Fica assim não amor. Ele é assim mesmo.
Polegar: Fui resolver uns problemas.
Ph: Eu vi a Laís hoje.
Polegar: Ela tava lá em casa. O Pedro ta morando comigo e ela não volta mais aqui. Flw? Não é pra deixar subir.
Menor: Porra qual foi o k.o que ela mandou?
Polegar: Se meteu com a Ana.
Caíque: Como ela ta?
Polegar: Ela ta com o Pedro. –Sai dali e fui pra laje da uma relaxada. Peguei três doses de pó. Coloquei em cima da mesa, fiz três carreirinhas e cheirei tudo.
Ana Narrando
Fiquei com o Pedro o dia inteiro, brincamos, fizemos palhaçadas. A Dani teve que sair. Ela foi visitar alguém. Uma coisa assim. Estava ficando de noite.
Ana: Pedro, vamos tomar um banho.
Pedro: Ai tia Ana, eu não quero.
Ana: Vamos. Vou preparar o jantar. Seu pai já ta vindo.
Pedro: Quando ele chegar eu tomo.
Ana: Ele vai chegar tarde hoje. Vem vamos.
Pedro: Ah. –Ele choramingou.
Ana: Vamos. –Ele levantou do sofá. Desliguei a TV. O levei pro banheiro. Ele entrou no banho-. Você toma banho sozinho?
Pedro: A minha vovó me dá banho.
Ana: Ok. -Sorri.
Dani: Treinando pra ser mãe?
Ana: Não. Agora não. –Ri.
Dani: Vou preparar o jantar.
Ana: Ata. –Dei banho no Pedro. Ele fez um pouco de bagunça, mas consegui controlar ele. O enrolei na toalha e o levei pro quarto. Coloquei ele em cima da cama. O sequei.
Pedro: Tia Ana, por que a minha mãe e o meu papai não estão mais juntos.
Ana: Eu não sei Pedrinho.
Pedro: Eu não gosto de ficar aqui com o papai. –Coloquei a roupa de dormir dele.
Ana: Por quê?
Pedro: Ele nunca brinca comigo.
Ana: Ele é ocupado.
Pedro: O vovô (parte de mãe) também é e brinca comigo de noite.
Ana: É diferente meu amor. Seu papai, como te explico. O “trabalho” dele toma muito tempo. Ele também não fica muito comigo.
Pedro: Ah, mas quando ele chega eu to dormindo.
Ana: Fica assim não amor. Ele é assim mesmo.
Pedro: Tudo bem. –Ele tava com um biquinho mto fofo. Ele é muito fofo. Ele ficou vendo televisão na sala e eu fui à cozinha. Sentei na mesa.
Ana: Tadinho do Pedro.
Dani: Por quê?
Ana: Meus pais também não tinham tempo para mim. E o Pedro ele se sente sozinho.
Dani: O Pedro, ele é carente. De mãe, de pai. De tudo. A mãe vive no shopping e o pai, cá entre nós o Polegar não cuida nem dele mesmo direito.
Ana: Mas ele cuida de você.
Dani: Eu passei metade da minha vida em Angra. Voltei pra cá eu tinha 13 anos. Então não há muita diferença.
Ana: Mas ele mal fica com o menino. Nossa. Ele disse que o Polegar nunca brinca com ele.
Dani: Poisé. –Ela terminou o jantar. Chamei o Pedro pra comer. Ele sentou na mesa. Nós jantamos. Fiquei vendo TV com a Dani e o Pedro. O Polegar chegou em casa.
Polegar: Oi. –Ele me deu um beijo-. Oi mlk. –Ele bagunçou cabelo do Pedro. Ele foi pro quarto e o Pedro foi atrás.
Dani: Nossa os dois são muito parecidos gente.
Ana: Muito!
Polegar: ANA! VEM CÁ.
Ana: Saco!- Fui até o quarto. Cheguei lá. O Polegar, tava colocando uma bermuda. O Pedro tava deitado na cama vendo TV.
Polegar: Pedro vai ver televisão na sala vai.
Pedro: Ta. –Ele saiu do quarto. Sentei na cama.
Ana: O que foi?
Polegar: O que a Laís te falou antes de eu chegar?
Ana: Ah ela tava me provocando um pouco. Mas eu nem liguei.
Polegar: O que? Porra! Por que você não disse quando eu perguntei?
Ana: Você vai começar a gritar comigo?
Polegar: Ana para de graça. O que a puta disse?
Ana: Quando você estiver mais calmo, a gente conversa. –Ia saindo do quarto. Ele me pegou pelo braço e me colocou sentada na cama.
Polegar: O que ela disse?
Ana: Ta se preocupando muito. Você tem muita coisa pra me contar. Do que mais ta me escondendo?
Polegar: Não quero te meter nisso. Então fica de boa.
Ana: Não fico não Polegar. Porra, sua ex-mulher aparece ai com o seu filho. Nossa você não da um pingo de confiança para o seu filho. Fez num sei o que com a mãe dele. Ela não pode mais subir pra cá. Porra, qual é a sua? Eu realmente tento entender você. Mas cada vez fica mais difícil. Cara, a gente começou agora e já ta sendo difícil. Se vai ser assim sempre, eu não sei se quero continuar.
Ana: Tadinho do Pedro.
Dani: Por quê?
Ana: Meus pais também não tinham tempo para mim. E o Pedro ele se sente sozinho.
Dani: O Pedro, ele é carente. De mãe, de pai. De tudo. A mãe vive no shopping e o pai, cá entre nós o Polegar não cuida nem dele mesmo direito.
Ana: Mas ele cuida de você.
Dani: Eu passei metade da minha vida em Angra. Voltei pra cá eu tinha 13 anos. Então não há muita diferença.
Ana: Mas ele mal fica com o menino. Nossa. Ele disse que o Polegar nunca brinca com ele.
Dani: Poisé. –Ela terminou o jantar. Chamei o Pedro pra comer. Ele sentou na mesa. Nós jantamos. Fiquei vendo TV com a Dani e o Pedro. O Polegar chegou em casa.
Polegar: Oi. –Ele me deu um beijo-. Oi mlk. –Ele bagunçou cabelo do Pedro. Ele foi pro quarto e o Pedro foi atrás.
Dani: Nossa os dois são muito parecidos gente.
Ana: Muito!
Polegar: ANA! VEM CÁ.
Ana: Saco!- Fui até o quarto. Cheguei lá. O Polegar, tava colocando uma bermuda. O Pedro tava deitado na cama vendo TV.
Polegar: Pedro vai ver televisão na sala vai.
Pedro: Ta. –Ele saiu do quarto. Sentei na cama.
Ana: O que foi?
Polegar: O que a Laís te falou antes de eu chegar?
Ana: Ah ela tava me provocando um pouco. Mas eu nem liguei.
Polegar: O que? Porra! Por que você não disse quando eu perguntei?
Ana: Você vai começar a gritar comigo?
Polegar: Ana para de graça. O que a puta disse?
Ana: Quando você estiver mais calmo, a gente conversa. –Ia saindo do quarto. Ele me pegou pelo braço e me colocou sentada na cama.
Polegar: O que ela disse?
Ana: Ta se preocupando muito. Você tem muita coisa pra me contar. Do que mais ta me escondendo?
Polegar: Não quero te meter nisso. Então fica de boa.
Ana: Não fico não Polegar. Porra, sua ex-mulher aparece ai com o seu filho. Nossa você não da um pingo de confiança para o seu filho. Fez num sei o que com a mãe dele. Ela não pode mais subir pra cá. Porra, qual é a sua? Eu realmente tento entender você. Mas cada vez fica mais difícil. Cara, a gente começou agora e já ta sendo difícil. Se vai ser assim sempre, eu não sei se quero continuar.
Polegar: Porra se quiser pode ir. Não faço questão mesmo. Tudo vc briga comigo. Que num sei o que.
Ana: Polegar, você não me conta nada. A Laís tem razão, eu só to aqui pra você me comer e me descartar. E ficar aguentando suas palhaçadas. Eu não sou seu saco de pancada.
Polegar: E você vai ficar ligando pras coisas que ela te diz?
Ana: Porque é verdade. –Chorei-. Eu não sei mesmo o que fazer. Você gosta mesmo de mim? O que significa mesmo esse anel?
Polegar: Que você é minha fiel.
Ana: E as da rua são as amantes. Bom saber disso.
Polegar: Não tem nada a ver isso. Ta misturando as coisas.
Ana: Quando você vai me dizer toda a verdade?
Polegar: Essa é a verdade.
Ana: Pelo amor de Deus Polegar. Me dê um motivo, para eu não sair por aquela porta e não voltar mais?
Polegar: Ana... Para.
Ana: Polegar eu te amo. Mas você, o problema é você. Enquanto você não se livrar dessas coisas dentro de você. Eu não vou pode continuar com você. –Abri a porta do quarto, sai dali. Desci às escadas.
Polegar: Volta aqui minha loirinha. –Ele me abraçou por trás-. Eu só não posso te contar.
Ana: Por quê?
Polegar: Você vai me deixar de todos os jeitos.
Ana: Não vou.
Polegar: Vamos lá pra cima.
Ana: Coloca o Pedro na cama.
Polegar: Onde ele vai dormir?
Ana: Ele não tem quarto?
Polegar: Ter até tem. Mas não abro ele há muito tempo.
Ana: Coloca ele na cama onde eu dormia ou lá no nosso quarto.
Polegar: Nosso quarto não. Vou colocar ele no quarto da Dani. –Ele pegou o Pedro no colo.
Pedro: Pai, o que foi?
Polegar: Vamos dormir ta caindo ai de sono. –Ele colocou ele na cama.
Pedro: Pai me dá a minha Pêta.
Polegar: Que porra é essa?
Dani: É a chupeta dele.
Polegar: Isso não é coisa de homem.
Pedro: Eu “telo” ela.
Polegar: Pega lá nas coisas dele Ana. –Fui no quarto, abri a bolsa dele. Achei a chupeta. Lavei e levei no quarto. Ele pegou a chupeta. E dormiu. Eu e o Polegar fomos pro quarto.
Ana: Amor, eu vou tomar um banho.
Ana: Polegar, você não me conta nada. A Laís tem razão, eu só to aqui pra você me comer e me descartar. E ficar aguentando suas palhaçadas. Eu não sou seu saco de pancada.
Polegar: E você vai ficar ligando pras coisas que ela te diz?
Ana: Porque é verdade. –Chorei-. Eu não sei mesmo o que fazer. Você gosta mesmo de mim? O que significa mesmo esse anel?
Polegar: Que você é minha fiel.
Ana: E as da rua são as amantes. Bom saber disso.
Polegar: Não tem nada a ver isso. Ta misturando as coisas.
Ana: Quando você vai me dizer toda a verdade?
Polegar: Essa é a verdade.
Ana: Pelo amor de Deus Polegar. Me dê um motivo, para eu não sair por aquela porta e não voltar mais?
Polegar: Ana... Para.
Ana: Polegar eu te amo. Mas você, o problema é você. Enquanto você não se livrar dessas coisas dentro de você. Eu não vou pode continuar com você. –Abri a porta do quarto, sai dali. Desci às escadas.
Polegar: Volta aqui minha loirinha. –Ele me abraçou por trás-. Eu só não posso te contar.
Ana: Por quê?
Polegar: Você vai me deixar de todos os jeitos.
Ana: Não vou.
Polegar: Vamos lá pra cima.
Ana: Coloca o Pedro na cama.
Polegar: Onde ele vai dormir?
Ana: Ele não tem quarto?
Polegar: Ter até tem. Mas não abro ele há muito tempo.
Ana: Coloca ele na cama onde eu dormia ou lá no nosso quarto.
Polegar: Nosso quarto não. Vou colocar ele no quarto da Dani. –Ele pegou o Pedro no colo.
Pedro: Pai, o que foi?
Polegar: Vamos dormir ta caindo ai de sono. –Ele colocou ele na cama.
Pedro: Pai me dá a minha Pêta.
Polegar: Que porra é essa?
Dani: É a chupeta dele.
Polegar: Isso não é coisa de homem.
Pedro: Eu “telo” ela.
Polegar: Pega lá nas coisas dele Ana. –Fui no quarto, abri a bolsa dele. Achei a chupeta. Lavei e levei no quarto. Ele pegou a chupeta. E dormiu. Eu e o Polegar fomos pro quarto.
Ana: Amor, eu vou tomar um banho.
Polegar: Ta. –Tomei um banho, coloquei uma lingerie bem sexy rosa. Sai do banheiro-. Nossa esse mulherão todo pra mim. Eu passo até mal.
Ana: Para de ser bobo. –Deitei sobre o peitoril dele-. Eu ainda não esqueci.
Polegar: Que tal deixarmos isso pra depois. –Ele me deu um beijo-. E conversarmos de outra forma. –Ele disse malicioso.
Ana: Sério Polegar. Pode me contar.
Polegar: Sabe que o meus pais morreram e pá, a Dani foi morar em Angra. Eu não sabia cuidar dela. E tipo os meus tios cuidaram dela. Até eu me ajeitar melhor. Essas coisas. Eles quiseram me levar pra lá. Mas antes do meu pai morrer, ele me ensinou tudo que eu sei sobre isso aqui. Ele me mostrou tudo mesmo. Desde como a atirar, como negociar, como lidar com os policiais. Tudo mesmo. Dois dias depois eles morreram. Eu, o Menor, o Ph e o Caíque sempre estivemos juntos. O Caíque apareceu depois, digamos uns anos antes. Ai a gente entrou nessas coisas. E tipo foi tudo que muito rápido. Eu tive que crescer. Nossa, se tu tivesse uma noção eu levava tudo na brincadeira mesmo. Tudo eu fazia piada. Ai depois disso, eu virei o dono do morro. Ai eu assumi mesmo a identidade de Polegar. Eu odiava que me chamava de Polegar. Bom, ai. Essas coisas que você sabe, eu venho fazendo. No aniversário do Ph, ele fez 20 anos. Eu conheci a Laís. Tipo, ela era muito nojentinha, nariz em pé. Ainda é. Ela tava passando uns dias na casa da prima. Ela odiava gente pobre, negras.
Ana: Mas se ela não gosta, por que estava aqui?
Polegar: Os pais mandaram ela pra cá. Para ela tomar um choque de realidade. Foi que a gente ficou. Ela não sabia que eu era daqui. Ai tipo, ela quando a prima contou quem eu era pra ela. A Laís ficou toda coisa. Mas eu já tava me envolvendo com ela. Ai depois de um mês assim, ela me deixou de lado. Ai eu falei porra, essa patricinha, ta me tirando que num sei o que. Deixei de lado. Ai ela me procurou e veio falar comigo. Ela me parou na rua. Ai ela começou a falar um monte ai eu disse pra ela. Se ela não gostava daqui que era pra ela vazar. Porque se ela não me aceita pelo o que eu sou. Era problema dela. Porque isso aqui é a minha família. Isso aqui é o que eu sou e nada vai me mudar. Ai a gente discutiu. Um monte lá. E ela foi embora. Eu tirei ela do morro. E depois de um ano, quase no fim do ano. A Dani veio morar comigo. E ela voltou. Ai a gente discutiu de novo.
Ana: O seu discutir é um discutir diferente.
Polegar: Você entendeu. Ai a gente ficou de novo e começamos nessa coisa. Ela dormia aqui em casa e tal. Ai ela começou a morar comigo. E ficamos juntos de vez. Ela se mudou pra cá e ela virou a minha fiel. Ela ficou grávida. Só que eu não sabia se era mesmo o meu filho.
Ana: Por quê?
Polegar: Ela aprontava muito comigo
Ana: Você não ficava atrás.
Ana: Para de ser bobo. –Deitei sobre o peitoril dele-. Eu ainda não esqueci.
Polegar: Que tal deixarmos isso pra depois. –Ele me deu um beijo-. E conversarmos de outra forma. –Ele disse malicioso.
Ana: Sério Polegar. Pode me contar.
Polegar: Sabe que o meus pais morreram e pá, a Dani foi morar em Angra. Eu não sabia cuidar dela. E tipo os meus tios cuidaram dela. Até eu me ajeitar melhor. Essas coisas. Eles quiseram me levar pra lá. Mas antes do meu pai morrer, ele me ensinou tudo que eu sei sobre isso aqui. Ele me mostrou tudo mesmo. Desde como a atirar, como negociar, como lidar com os policiais. Tudo mesmo. Dois dias depois eles morreram. Eu, o Menor, o Ph e o Caíque sempre estivemos juntos. O Caíque apareceu depois, digamos uns anos antes. Ai a gente entrou nessas coisas. E tipo foi tudo que muito rápido. Eu tive que crescer. Nossa, se tu tivesse uma noção eu levava tudo na brincadeira mesmo. Tudo eu fazia piada. Ai depois disso, eu virei o dono do morro. Ai eu assumi mesmo a identidade de Polegar. Eu odiava que me chamava de Polegar. Bom, ai. Essas coisas que você sabe, eu venho fazendo. No aniversário do Ph, ele fez 20 anos. Eu conheci a Laís. Tipo, ela era muito nojentinha, nariz em pé. Ainda é. Ela tava passando uns dias na casa da prima. Ela odiava gente pobre, negras.
Ana: Mas se ela não gosta, por que estava aqui?
Polegar: Os pais mandaram ela pra cá. Para ela tomar um choque de realidade. Foi que a gente ficou. Ela não sabia que eu era daqui. Ai tipo, ela quando a prima contou quem eu era pra ela. A Laís ficou toda coisa. Mas eu já tava me envolvendo com ela. Ai depois de um mês assim, ela me deixou de lado. Ai eu falei porra, essa patricinha, ta me tirando que num sei o que. Deixei de lado. Ai ela me procurou e veio falar comigo. Ela me parou na rua. Ai ela começou a falar um monte ai eu disse pra ela. Se ela não gostava daqui que era pra ela vazar. Porque se ela não me aceita pelo o que eu sou. Era problema dela. Porque isso aqui é a minha família. Isso aqui é o que eu sou e nada vai me mudar. Ai a gente discutiu. Um monte lá. E ela foi embora. Eu tirei ela do morro. E depois de um ano, quase no fim do ano. A Dani veio morar comigo. E ela voltou. Ai a gente discutiu de novo.
Ana: O seu discutir é um discutir diferente.
Polegar: Você entendeu. Ai a gente ficou de novo e começamos nessa coisa. Ela dormia aqui em casa e tal. Ai ela começou a morar comigo. E ficamos juntos de vez. Ela se mudou pra cá e ela virou a minha fiel. Ela ficou grávida. Só que eu não sabia se era mesmo o meu filho.
Ana: Por quê?
Polegar: Ela aprontava muito comigo
Ana: Você não ficava atrás.
Polegar: Vou fazer o que? –Ele riu torto-. A Dani infernizava a vida da Laís. Elas não se davam de jeito nenhum. Ai ela tava dançando com um cara no pagode que teve. Ela quando me viu já começou a chorar. Eu peguei ela pelo cabelo e arrastei até em casa no asfalto quente.
Ana: Você arrastou a cara dela no asfalto?
Polegar: Pra ela aprender que eu não era como os mlks que ela ficava quando não tava comigo.
Ana: Ela tava grávida?
Polegar: Tava. Ai a gente já não se dava mais bem. Eu tinha tirado ela de casa várias vezes e ela sempre voltava. Ele teve o Pedro. E os pais dela tiraram ela daqui. Eu disse graças a Deus. Mas ela me infernizava. Não me deixava em paz. Ai logo eu conheci você.
Ana: Mas eu não conhecia você.
Polegar: Eu era amigo do seu irmão. Então você sempre tava por perto. Nossa você era muito mandona. A gente ria.
Ana: Mas eu nunca notei você.
Polegar: O Bernardo sempre tava do seu lado. Não desgrudava impossível você me notar.
Ana: Mas quando você me seqüestrou...
Polegar: Quem te seqüestrou foi o Menor. Tipo, a gente não vigia a garota e seqüestra, vai na hora. A gente vê os horários de boate. Assim sempre tem uma que vai embora sozinha depois da festa, numa rua escura. Foi que o Menor viu vocês duas. Eu deixei você e a Luísa não irem para a casa das putas, porque você era irmã do Caíque. Ai substituímos por duas meninas, do mesmo perfil que vocês. Mas ai, você me ignorava. Você era muito marrenta. Mas ficava toda mole, quando eu beijava a sua nuca. –Ele beijou a minha nuca-. Apertava sua cintura-. Ele apertou a minha cintura.
Ana: Você sabe que é meu ponto fraco. –Dei um beijo nele.
Polegar: Bom é isso.
Ana: Mas a Alice disse.
Polegar: Eu sabia que essa sua desconfiança tinha dedo da Alice.
Ana: Ela me contou da Laís e do Pedro.
Polegar: Ela te contou aquilo que eu contei a ela. A gente era o casal perfeito pra todos. Mas o que acontecia aqui dentro morreu junto com o passado.
Ana: Ah não Polegar, vai ter que me contar.
Polegar: Ana, não quero te envolver nisso.
Ana: Eu quero me envolver. Eu quero saber.
Polegar: A curiosidade matou um gato.
Ana: Eu não sou um gato.
Polegar: Eu não quero ter que te matar.
Ana: Por quê?
Polegar: Você ia saber demais. Nem tudo você precisa saber. Você vai se sentir melhor se não souber. Você vai desejar nunca ter descoberto. –Ele sentou na cama. Deitei no ombro dele por trás. Passei os braços pele peitoril dele.
Ana: Vai ser um sentimento que eu vou levar pra minha vida.
Ana: Você arrastou a cara dela no asfalto?
Polegar: Pra ela aprender que eu não era como os mlks que ela ficava quando não tava comigo.
Ana: Ela tava grávida?
Polegar: Tava. Ai a gente já não se dava mais bem. Eu tinha tirado ela de casa várias vezes e ela sempre voltava. Ele teve o Pedro. E os pais dela tiraram ela daqui. Eu disse graças a Deus. Mas ela me infernizava. Não me deixava em paz. Ai logo eu conheci você.
Ana: Mas eu não conhecia você.
Polegar: Eu era amigo do seu irmão. Então você sempre tava por perto. Nossa você era muito mandona. A gente ria.
Ana: Mas eu nunca notei você.
Polegar: O Bernardo sempre tava do seu lado. Não desgrudava impossível você me notar.
Ana: Mas quando você me seqüestrou...
Polegar: Quem te seqüestrou foi o Menor. Tipo, a gente não vigia a garota e seqüestra, vai na hora. A gente vê os horários de boate. Assim sempre tem uma que vai embora sozinha depois da festa, numa rua escura. Foi que o Menor viu vocês duas. Eu deixei você e a Luísa não irem para a casa das putas, porque você era irmã do Caíque. Ai substituímos por duas meninas, do mesmo perfil que vocês. Mas ai, você me ignorava. Você era muito marrenta. Mas ficava toda mole, quando eu beijava a sua nuca. –Ele beijou a minha nuca-. Apertava sua cintura-. Ele apertou a minha cintura.
Ana: Você sabe que é meu ponto fraco. –Dei um beijo nele.
Polegar: Bom é isso.
Ana: Mas a Alice disse.
Polegar: Eu sabia que essa sua desconfiança tinha dedo da Alice.
Ana: Ela me contou da Laís e do Pedro.
Polegar: Ela te contou aquilo que eu contei a ela. A gente era o casal perfeito pra todos. Mas o que acontecia aqui dentro morreu junto com o passado.
Ana: Ah não Polegar, vai ter que me contar.
Polegar: Ana, não quero te envolver nisso.
Ana: Eu quero me envolver. Eu quero saber.
Polegar: A curiosidade matou um gato.
Ana: Eu não sou um gato.
Polegar: Eu não quero ter que te matar.
Ana: Por quê?
Polegar: Você ia saber demais. Nem tudo você precisa saber. Você vai se sentir melhor se não souber. Você vai desejar nunca ter descoberto. –Ele sentou na cama. Deitei no ombro dele por trás. Passei os braços pele peitoril dele.
Ana: Vai ser um sentimento que eu vou levar pra minha vida.
Polegar: Você vai querer contar pra Dani e pra Luísa. Elas não podem saber.
Ana: Você confia em mim?
Polegar: Confio.
Ana: Então me conta.
Polegar: Não posso. Isso não me envolve. Isso tem muita gente nessa porra. E muita gente morreu, eu vi gente que eu amava cair. E não conseguir levantar. Eu queria ta lá pra ajudar e não pude. Vi gente morrer tive que matar gente. Tudo pra proteger os meus.
Ana: Seus?
Polegar: Meus.
Ana: Polegar...
Polegar: Ana. Você é importante pra mim, então nem insiste. –Ele apagou a luz e deitou na cama. Dei um beijo no pé da orelha dele.
Ana: Você é importante pra mim. – O abracei e dormimos.
Acordei, o Polegar estava saindo do banheiro.
Polegar: Bom dia. –Ele me deu um selinho. Ele abriu a cortina.
Ana: Você faz isso pra me irritar né?! Porra eu odeio que façam isso.
Polegar: Ta um dia lindo.
Ana: #Tnc. –Dei dedo pra ele.
Polegar: Faz de novo que eu quebro esse seu dedo. –Enfiei a cara no travesseiro. Levantei, fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes e voltei a deitar. Ele bateu na minha bunda-. Levanta pra cuspi porra.
Ana: Nossa que humor o seu.
Polegar: Vai voltar a dormir?
Ana: Vou. Só um pouquinho. –Ele deitou do meu lado-. Vai dormir comigo?
Polegar: Não. –Nos beijamos. Ele levantou, e foi terminar de se arrumar. O Pedro entrou no quarto.
Pedro: Pai.
Polegar: Oi.
Pedro: Você vai brincar comigo hoje?
Polegar: Pow, Pedro o pai tem que ir. –O Pedro deitou na cama do meu lado.
Pedro: Ta.
Polegar: Tchau. –Ele bagunçou o cabelo do Pedro. E me deu um beijo. O Pedro riu.
Ana: É safado que nem o pai né?! –Rimos.
Polegar: Tinha que ser meu filho pow. –O Polegar riu.
Pedro: A tia é muito linda.
Polegar: Só eu acho ela linda. Ela é minha, saco? –Ele deu um tapa na cabeça da Pedro.
Ana: Tadinho Polegar. –Dei um beijo no rosto do Pedro-. Eu te acho mais lindo que seu pai.
Ana: Você confia em mim?
Polegar: Confio.
Ana: Então me conta.
Polegar: Não posso. Isso não me envolve. Isso tem muita gente nessa porra. E muita gente morreu, eu vi gente que eu amava cair. E não conseguir levantar. Eu queria ta lá pra ajudar e não pude. Vi gente morrer tive que matar gente. Tudo pra proteger os meus.
Ana: Seus?
Polegar: Meus.
Ana: Polegar...
Polegar: Ana. Você é importante pra mim, então nem insiste. –Ele apagou a luz e deitou na cama. Dei um beijo no pé da orelha dele.
Ana: Você é importante pra mim. – O abracei e dormimos.
Acordei, o Polegar estava saindo do banheiro.
Polegar: Bom dia. –Ele me deu um selinho. Ele abriu a cortina.
Ana: Você faz isso pra me irritar né?! Porra eu odeio que façam isso.
Polegar: Ta um dia lindo.
Ana: #Tnc. –Dei dedo pra ele.
Polegar: Faz de novo que eu quebro esse seu dedo. –Enfiei a cara no travesseiro. Levantei, fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes e voltei a deitar. Ele bateu na minha bunda-. Levanta pra cuspi porra.
Ana: Nossa que humor o seu.
Polegar: Vai voltar a dormir?
Ana: Vou. Só um pouquinho. –Ele deitou do meu lado-. Vai dormir comigo?
Polegar: Não. –Nos beijamos. Ele levantou, e foi terminar de se arrumar. O Pedro entrou no quarto.
Pedro: Pai.
Polegar: Oi.
Pedro: Você vai brincar comigo hoje?
Polegar: Pow, Pedro o pai tem que ir. –O Pedro deitou na cama do meu lado.
Pedro: Ta.
Polegar: Tchau. –Ele bagunçou o cabelo do Pedro. E me deu um beijo. O Pedro riu.
Ana: É safado que nem o pai né?! –Rimos.
Polegar: Tinha que ser meu filho pow. –O Polegar riu.
Pedro: A tia é muito linda.
Polegar: Só eu acho ela linda. Ela é minha, saco? –Ele deu um tapa na cabeça da Pedro.
Ana: Tadinho Polegar. –Dei um beijo no rosto do Pedro-. Eu te acho mais lindo que seu pai.
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