segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

capitulo 36

O Galo gritando com a madeira na mão que nem um doido. Minha mãe e as minhas tias saíram da cozinha pra ver o que tava acontecendo.
Luísa: Ai meu filho. Não bate no meu bebê.
Douglas: Me protege mãe. –Ele foi para trás da mãe dele.
Ana: Vocês só tem tamanho né?
Galo: Relaxa Douglas. A volta vai ser triste.
Fabi: Vai fazer com ele o mesmo que ele fez contigo? Faz pior Galo.
Galo: Valeu tia. –Ele riu-. Te espero em seus piores pesadelos. –Ele colocou a madeira no ombro e saiu da sala.
Luísa: Vai colocar uma roupa menino.
Douglas: Já vou. –Eu subi para o meu quarto para me trocar. Ele veio atrás. Entrei no meu quarto. Me sequei e troquei de roupa. Sai do quarto. O Douglas tava saindo do quarto que ele tava-. E ai!
Brunna: Oi.
Douglas: Você é amiga da Yasmin?
Brunna: Irmã.
Douglas: Sério mew? Não sabia que tio Polegar tinha outra filha fora.
Brunna: Nem é. Sou filha da Ana e do Polegar.
Douglas: Ah eu não sabia. Você tava viajando sei lá?
Brunna: Longa história.
Douglas: Tenho tempo. –Ele sorriu.
Brunna: Outra hora flw? –Pisquei e desci às escadas. Já tinha chegado mais gente ali. Tava geral curtindo lá. Tinha umas crianças na piscina. O Douglas pegou uma cerveja. O pessoal (Galo, TL, Juliane, Karina e Yasmin) estavam sentados numa rodinha.
Douglas: Bora lá falar com eles. –Fomos até eles puxamos uma cadeira e sentamos. Ficamos conversando-. Ei mas vocês não disseram que a Ary tinha voltado?
Juliane: E volto.
Douglas: Veio não?
Karina: Ela teve que resolver uns problemas. –Ela ficou meio sem graça. É sério mesmo isso que eu to ouvindo? Elas ajudaram a Aryane ficar com o Digo? Logo elas que me deram tanta força pra ficar com eles? Aquelas que eu dizia que eram minhas amigas? As pessoas são muitos falsas. Não acredito. Me levantei e sai. Fui para o meu quarto segurando o choro. Cheguei lá cai na cama e desabei em chorar. Peguei meu cel para poder ligar para o Guto. Tinha duas chamadas perdias e três mensagens do Digo. Abri as mensagens. Ele me chamava de amor. Dizia que me amava. Queria que eu retornasse pra ele. Que ele tava com saudade. Como pode ser tão cara de pau? Meu coração doeu tanto. Liguei para o Guto. Deu três chamadas e ele atendeu.
Começo da Ligação
Guto: Oi amor.
Brunna: Guto... –Voz de choro.
Guto: Brunna? Brunna o que aconteceu. Você ta chorando? –Preocupado.
Brunna: Eu preciso de você Guto. Eu não aguento mais isso.
Guto: Brunna eu to indo para ai.
Brunna: Não Guto. Deixa. Eu to indo para ai. Posso dormir ai?
Guto: Nem precisa pedir. Vem que eu to te esperando.
Brunna: Tudo bem.
Fim da Ligação
Gritei no travesseiro abafando o som. Mas gritei forte mesmo. Peguei minha mochila. Coloquei umas roupas e meu material de segunda feira do colégio. Sequei meu rosto. Ajeitei o make. Fui até a minha mãe.
Brunna: Mãe to indo pra casa do Guto ta?
Ana: Ta, mas porque você não fica mais ou chama o Guto pra cá?
Brunna: Ele não quer.
Ana: Aconteceu alguma coisa Brunna?
Brunna: Não mãe.
Ana: Ta com uma carinha você.
Brunna: Não é nada.
Ana: Vai dormir lá?
Brunna: Aham. Eu vou para o colégio amanhã com ele.
Luísa: Guto é o namorado dela?
Brunna: Meu melhor amigo. Ele fica com a Juliane.
Luísa: Ata.
Fabi: É porque ela namora o Rodrigo. To de olho em vocês dois. –Sorri para disfarçar.
Brunna: É. To indo lá. –Me despedi do meu pai. E fui para casa do Guto.
Eu não queria sair espalhando para ninguém sabe. Porque eu e o Digo ainda nem conversamos. Isso se vai haver conversa depois de tudo aquilo. Logo todo mundo vai ficar sabendo e a fofoca vai ta feita. Eu vou ser a corna da vez. Respirei fundo. Peguei um táxi e ele me deixou em frente a casa do Guto. Entrei na casa dele e fui subindo para o quarto dele. Já sou de casa qual foi? Rs
Bati na porta dele.
Guto: ENTRA! –Entrei no quarto dele. Ele estava mexendo no pc.
Brunna: Oi Guto. –O abracei por trás.
Guto: Oi Brunna. O que aconteceu amor? Você tava chorando? –Sentei na cama e ele sentou do meu lado.
Brunna: Me abraça Guto?
Guto: Claro amor. –Ele me deu um abraço forte e apertado-. O que houve Brunna. Você e o Digo brigaram?
Brunna: Pior. –Comecei a chorar.
Guto: O que Brunna. Me diz. Você ta grávida. Num sei. Fala porra!
Brunna: O Rodrigo me traiu Guto. Me traiu com a PUTA DA ARYANE. –Coloquei a cabeça no colo dele e chorei.
Guto: Como assim Brunna? Ele num tava numa missão.
Brunna: Só se for missão vou comer uma puta escondido da minha mulher e fazer ela de otária. Eu sabia Guto, ele ainda gosta dela. Eu sabia. E pior aquela hora que ele bateu nela foi tudo ceninha. Eu não acredito. Como ele me iludiu tanto assim.
Guto: Vocês já conversaram?
Brunna: Não.
Guto: Liga pra ele Brunna.
Brunna: Como Guto? Como Gustavo? Você não tem noção do que eu to sentindo. Humilhada. Pisada. Minhas amigas. Quer dizer cobras que andavam comigo. Ajudaram nisso tudo. –As lágrimas rolaram no meu rosto. As sequei. Minha garganta estava fechada-. Como elas puderam fazer isso comigo Guto? Por quê... –Fiquei sem voz. Olhei pra baixo deixei que as lágrimas só caíssem. Ele colocou a mão no meu pescoço e fez carinho em mim. Beijou a minha testa.
Guto: Eu não sei o que falar pra você. Nem eu esperava uma atitude assim da Karina, ou até mesmo da Juliane. –Ele fez uma cara triste. Até ele se surpreendeu com isso-. Mas vai passar ta. –Ele me deu um abraço reconfortante. As nossas maiores dores são as que mais nos fazem aprender e são elas que nos fazem crescer. As dores não são para sempre linda. –Ele sorriu e eu tentei fazer o mesmo. Sem sucesso. Ele levantou minha cabeça-. Cabeça sempre erguida. Você é Brunna é forte o suficiente pra passar por isso. Tem a vida toda. Amores sempre vão haver.
Brunna: Você fala como se já tivesse vivido isso tudo.
Guto: Quem sabe eu não vivi.
Brunna: Já amou alguém Guto?
Guto: Já.
Brunna: Por que nunca me disse?
Guto: Porque sim.
Brunna: Quem é? Eu conheço ela?
Guto: É passado Brunna. Não vem ao caso.
Brunna: Claro que vem.
Guto: Eu já até gosto de outra. Mas ela me decepcionou de novo né?
Brunna: Não deixe o meu problema abalar o seu relacionamento com a Juliane.
Guto: Brunna você é minha melhor amiga, a Juliane é a Juliane. E também, depois disso não sei se da pra confiar nela. Porra ela dizia que era sua amiga. Você foi a primeira pessoa a estender a mão pra falar com ela no colégio e olha só o que aconteceu? Vocês são primas.
Brunna: Acho que ela esqueceu disso. Mas a Aryane é a melhor delas né? Sempre foi.
Guto: Porra Brunna não justifica. Se eu arranjo outra amiga ai. Ai você é ex do atual dela. Eu nunca ia fazer isso com ela. Não ia mesmo.
Brunna: A diferença é que você tem dignidade e elas não. Vamos mudar de assunto amor?
Guto: Vamos.
Brunna: O que vamos fazer?
Guto: GTA com doritos e copão de coca?
Brunna: Já é. –Ele foi buscar as comidas. E eu fui colocando o GTA San Andreas. Amo esse. Coloquei lá e já pus pra dois. Ele voltou com um sacão de doritos mais coca. Ele me deu a coca. Pegamos a manetes demos play no jogo e fomos jogando. Passaram-se horas e horas ali na frente jogando. Foda mano. Por esse momento eu me esqueci do Digo. Mas as vezes lembrava um pouquinho por o cara ser bandido e levar a vida loka. Mas esqueci quando entrei no carro começou a tocar uma música loka lá e sai atropelando geral kkk
Paramos de jogar quando a mãe do Guto entrou no quarto.
Diana: Oi filho, oi Brunna. –Ela sorriu-. Ta sumida daqui ein.
Brunna: Ah muitas coisas acontecendo tia. –Sorri.
Guto: Isso mesmo mãe briga com ela porque ela abandonou a gente.
Brunna: Mentira.
Guto: Verdade.
Diana: Tadinha dela Guto. Eu entendo amor. Mas ai eu fiz lasanha. Vão querer jantar agora?
Brunna: Claro tia. Quanto tempo que não como sua lasanha.
Guto: Trabalho bem ein mãe. –Fomos saindo do quarto do Guto. Abracei a tia de lado.
Diana: Para de ser besta menino. Pelo menos alguém tem que fazer algo nessa casa né.
Brunna: O tio Ruan ta ai tia?
Diana: Ta sim. Ele só foi tomar um banho.
Brunna: Tempos que não vejo ele e nem você tia.
Guto: Só vir mais vezes aqui. –Ele assoviou. Descemos as escadas. Sentamos na sala de jantar. A mesa já estava posta. O tio Ruan chegou.
Ruan: Oh Brunna sumida.
Brunna: Oi tio. –Demos dois beijos na bochecha. Ele se juntou a gente. Nós jantamos e ficamos conversando durante um tempão ali. Depois o tio e a tia foram dormir.
Guto: Vamos sair Brunna?
Brunna: Sem saco pra sair.
Guto: Tomar um sorvete. Andar na praia.
Brunna: Só nós dois?
Guto: Aham?
Brunna: Então eu topo. Só vou tomar um banho.
Guto: É eu também. –Fomos para o quarto dele-. Pode tomar banho aqui no meu quarto que eu tomo em outro banheiro. –Ele me deu a toalha. Entrei no banho. Só o Guto pra me fazer bem assim. Sorri. Tomei meu banho. Sai do banheiro. Me sequei e me arrumei.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/012/set?id=59206471
Fiz um make leve. O Guto já tava pronto. Saímos de casa e fomos andando. Ficamos caminhando pela orla da praia. Bebemos água de coco. Tomamos sorvete. Relembramos dos velhos tempos. Foi bom aquele momento com o meu nego. Voltamos pra casa. Chegamos lá já era bem tarde. Meu celular começou a tocar. Olhei pra ver quem era. Digo!
Brunna: E agora Guto? Atendo ou não?
Guto: Você que decide Brunna.
Brunna: Melhor não. –Ignorei a chamada-. Eu não vou conseguir falar com ele como se nada tivesse acontecido. –Desliguei meu celular. Sentei na cama. Coloquei minhas mãos na cabeça.
Guto: Vai ficar tudo bem. A terra continua a girar, dias ruins virão também e o céu não vai desabar. –Ele disse um trecho de uma música do Capital Inicial. Abracei ele.
Brunna: Te amo Guto. Eu te amo muito mesmo. Você sempre vai ser meu melhor amigo. Que sempre vai estar do meu lado em todas as horas. Que sempre vai estar do meu lado.
Guto: E se você cair no buraco, pequena Brunna, eu vou estar lá para segurar sua mão e te ajudar a levantar. –Ele sorriu. Dei um beijo na bochecha dele.
Brunna: Te amo meu nego. –Cai em cima dele.
Guto: Sai de cima de mim sua macaca. –Sai de cima dele. Fui trocar de roupa pra dormir. Deitei na cama-. Vai tomar banho não sua porca?
Brunna: Eu não. Nem suei.
Guto: Nem eu. –Rimos. Ele tirou a camisa e deitou do meu lado. Ele me abraçou de lado e ficamos quietos. Fiquei acordada lembrando do Digo. Sei que não vale a pena lembrar daquele traste. Mas é o traste que eu amo. É o traste que fez parte da minha vida. Uma lágrima caiu do meu olho. O Guto secou. Mas ele não tava dormindo? Foi o que eu pensei né.
Guto: Ei gatinha, toda lágrima que cair eu sempre vou ta aqui pra secar. Eu sei que não to o tempo todo com você. Mas o máximo de tempo que tiver pode ter certeza que eu vou fazer o possível pra te ver feliz. –Ele me deu um beijo na bochecha e me abraçou apertado. Acabei dormindo.
Acordei com o despertador dele tocando. Desliguei. Fui ao banheiro. Tomei um banho, fiz minhas higiênes. Me arrumei coloquei uma calça clara com a farda do colégio e um vans preto e rosa. Acordei o Guto e ele foi se arrumar. Fiz um make normal. Prendi o cabelo em um nó. Arrumei minha mochila. Desci às escadas e fui a cozinha. A mãe do Guto tava ajudando a empregada a arrumar a mesa do café da manhã.
Brunna: Bom dia. –Coloquei minha mochila no pé da cadeira e me sentei pra tomar café. Logo o Guto desceu e fez o mesmo. Tomamos café da manhã e fomos para o colégio. Chegamos lá. Sentamos em uma mesa. Ai veio o João e uns amigos nosso. Juntos com o Antony e a Thayná. A Juliane chegou do meu lado e se aproximou de mim. Ela encostou em mim.
Juliane: Brunna será que a gente pode conversar?
Brunna: Primeiro desencosta de mim. –AFF que cara de pau mew.
Juliane: Mas por quê?
Brunna: Tenho nojo de piranha vagabunda. –Falei com ódio. Os meninos ficaram vaiando lá.
Juliane: O que eu te fiz garota?
Brunna: Ah você ainda pergunta o que você fez? Bom né. Eu vou te dizer o que você fez. Você é falsa. Idiota. Escrota. Piranha. –Parei na frente dela-. E além do mais como você tem coragem de olhar ainda na minha cara depois de tudo o que você me fez.
Juliane: Pode parando. Eu não te fiz nada Brunna. Eu só vim pedir desculpas pelo lance da Yasmin. Que foi infantilidade minha e da Karina. E que eu não queria parar de falar com você e você vem falando essas coisas pra mim? Você pirou foi?
Brunna: Como pode cara?
Juliane: Pode o que?
Brunna: Ser tão falsa. –O sinal tocou. O Guto me puxou pra sala-. Me deixa Guto. –Corri para o banheiro. Entrei na última cabine. Abaixei a tampa do vaso e sentei. Comecei a chorar ali. Mas que ódio dela. Como pode ser tão cara de pau. Por que as pessoas são assim? Falsas. O que custa ser verdadeira. E além do mais como teve coragem de olhar na minha cara?
Fiquei ali pensando. Bateram na porta da cabine que eu estava.
Brunna: Ta ocupado. –Bateram de novo-. Porra não ta ouvindo que ta ocupado?
Xxxx: Eu sei que está chateada comigo. –Reconheci a voz. Juliane. -E você tem razão. Agora eu sei o motivo. Só queria te dizer que eu não tenho nada a ver com isso. Eu nem sei o que aconteceu direito. Só sei aquilo que o Guto me contou agora. Brunna. Acredita em mim, por favor. Porra eu não sabia da Aryane e do Digo. E também não acredito que o Digo tenha feito isso com você.
Brunna: Pois fez, você, a Karina, o Digo e a Aryane. Porra Juliane e a nossa amizade? Cadê a lealdade? Porra eu não acredito que vocês fizeram isso. O Digo por que ele não me mandou logo a real? Ia sofrer bem menos.
Juliane: Como você sabe que foi eu e a Karina? Como você pode ter tanta certeza disso. Uma coisa que eu não sou Brunna é falsa. Eu sei que errei pra caralho com você por ter falado aquelas coisas de você com a Yasmin e ter ficado muito com a Aryane e esquecido de você. Mas eu nunca Brunna faria isso com você.
Brunna: A Karina, ontem falou de um jeito que ficou claro que ela sabia. A forma que ela ficou. Nossa!
Juliane: E eu? O que te fez ter certeza que eu tava envolvida nisso tudo?
Brunna: Ah... –Pensei-. Você é amiga da Karina e da Aryane. Se ela te pedisse pra você ajudar pra ter o Digo de volta. Eu tenho certeza que você ajudaria. Ela é sua melhor amiga.
Juliane: Independente de ela ser ou não Brunna. Eu nunca faria isso com ninguém. Depois de tudo que a gente passou juntas. –Ficamos quietos-. Não preciso que você volte a ser minha amiga. Porque eu sei que essas coisas são difíceis. Eu também ficaria com um pé atrás. Mas eu só quero que acredite em mim. E em questão da Karina. Eu não tenho certeza que ela fez parte disso tudo. Vou conversar com ela. É... Era só isso. –Ela foi saindo. Sai da cabine.
Brunna: Juliane? –Chamei. Ela já tinha saído do banheiro mas voltou.
Juliane: Oi. –A make dela tava meio borrada. Parecia que tinha chorado.
Brunna: É sério que não ta brincando comigo?
Juliane: Claro que não Brunna. Poxa porque eu faria isso com você? Não tem motivos poxa.
Brunna: Me dá um abraço.
Juliane: Claro. –Nos abraçamos forte.
Brunna: Desculpa por ter te chamado de piranha, de vagabunda ter falado aquelas coisas.
Juliane: Eu entendo. Eu faria o mesmo também.
Brunna: Nossa me dá um alívio saber que uma amiga não me traiu desse jeito.
Juliane: Brunna não é atoa que eu nem sabia disso tudo.
Brunna: Ta no perfil do Digo.
Juliane: O que?
Brunna: As fotos.
Juliane: Que fotos?
Brunna: Da Aryane e do Rodrigo se beijando.
Juliane: Mas ele não foi em uma missão?
Brunna: Eu pensava nisso também né. Até eu ver as fotos.
Juliane: Viu quando?
Brunna: Ontem.
Juliane: Por isso saiu da festa? Vi você com a mochila nas costas e saindo.
Brunna: Sai da festa porque eu percebi que a Karina e você tinha algo envolvido nisso.
Juliane: Eu uma ova ta?
Brunna: Eu sei.
Juliane: Bem que eu achei o sumiço da Aryane estranho.
Brunna: É. Aquilo tudo foi ceninha pra mim acredita? No dia que ele foi para lá. Ele pediu para eu buscar a mochila para ele. Ai eu fui lá em cima enquanto ele tava lá embaixo na rua com a Aryane. Ai eu olhei da janela os dois estavam discutindo e ele bateu nela.
Juliane: Disso eu sei. Só se ela fez cena para todo mundo né? Porque ela tava com o olho roxo e com o nariz sangrando quando ela chegou lá em casa. Ou foi verdade ou ela fingi muito bem.
Brunna: Gente é falsa é assim mesmo.
Juliane: Ele te ligou? Vocês conversaram?
Brunna: Ele me mandou sms e me ligou algumas vezes. Só que eu não respondi as sms e nem retornei e atendi as ligações dele.
Juliane: Safado cara de pau. E o que eu não consigo acreditar é que o Digo nunca foi disso mew? Ele sempre foi tão claro sabe. Quando ele não queria mais ficar com alguém ia lá conversava direito com a menina.
Brunna: Mas é a pirulitona dele né? –Revirei os olhos.
Juliane: A gente vai resolver isso ok? Quando ele volta?
Brunna: Não sei. Ele disse que logo.
Juliane: Ok então. Vamos mudar de assunto né?
Brunna: É melhor.
Juliane: Vamos voltar pra sala?
Brunna: Vamos. –Fomos pra sala correndo com medo do inspetor pegar a gente. Entramos na sala. Pedi licença e o professor deixou. Sentamos no nosso lugar e ele prosseguiu com aula. Fiquei prestando atenção na aula e ainda copiei os deveres. Tocou a hora do intervalo. Sai da sala.
Sentei na mesa com o Antony, a Thayná e o João. O Guto e a Juliane foram conversar.
Antony: Me explica o que foi aquilo com a Juliane?
Brunna: Nada. Foram só problemas que já estão resolvidos.
João: De segredo pra gente agora?
Brunna: Nem é. Confio em vocês. Só que é parada nossa.
Antony: Ta né.
Thayná: Eu pensei que ia rolar briga ali na hora.
João: Eu também. Se lembra da briga com aquela garota?
Antony: Que briga? Ah a gente perdeu a briga amor.
Brunna: Vocês não moravam aqui bobo.
Antony: Por isso.
João: Deixa eu mostra aqui para vocês o vídeo. Tatuo nocaute na cara dela. –Ele tinha o vídeo. Nem eu tinha o vídeo. Ele mostro aos dois. Eles só riram.
Thayná: Mas por que você fez isso?
João: E quem é ela?
Brunna: É uma puta que mora lá perto de casa. É que eu pegava o namorado dela.
Antony: Você não era assim.
Brunna: Valeu nem a pena. Mas a porrada que eu dei nela valeu.
João: Foi aquele menino que sento a porrada no Victor naquela vez?
Brunna: Aham.
João: Pensei que estavam namorando. O Guto que disse.
Brunna: Acabou.
Antony: É o mesmo que você me disse?
Brunna: É sim.
Antony: E acabou assim do nada?
Brunna: Teve seus motivos.
Thayná: Traição? –Ela tocou logo na ferida. Fiquei quieta. Sentaram do meu lado. Era o Victor.
Victor: Oi.
Brunna: Oi. –Ele sorriu para mim. Ficamos ali conversando. Tocou o sinal para o final do intervalo e fomos para a sala. O tempo era livre então fomos para a quadra. Tinha uns meninos jogando futebol. Fiquei sentada ouvindo música no cel sozinha com o fone de ouvido claro.
Tava lá brisando quando um imbecil tira meu fone. Aff que raiva.
Brunna: TNC’ quem fez isso? –Olhei pra trás ninguém. A pessoa já tinha sentado do meu lado. Olhei era o Victor-. Ai Victor porque faz isso?
Victor: Gosto de te encher.
Brunna: Percebe-se. –Disse guardando o fone e revirando os olhos.
Victor: Gosta mais da minha companhia não? Há alguns tempos atrás você adorava quando eu fazia isso.
Brunna: Falou certo. Há alguns tempos atrás eu adorava.
Victor: Não gosta mais?
Brunna: Não é isso. É que você tem namorada.
Victor: E você não.
Brunna: Érr... Como você sabe disso?
Victor: Fontes seguras me disseram.
Brunna: Quem?
Victor: Não posso revelar minhas fontes né gata.
Brunna: Enjoado.
Victor: Mas ai, você mudou muito comigo.
Brunna: As pessoas mudam Victor, devia saber disso. –Me levantei e fui descendo a arquibancada da quadra.
Victor: É sério. –Ele me puxou pela cintura, grudou nossos corpos. Ficamos cara a cara. Boca a boca. Olho a olho. Ele passava mão na minha cintura. Ele tava se aproximando pra me beijar.
Brunna: Victor não... –Coloquei a mão no seu peito. Brinquei com o seu cordão-. Quando eu te amava. Você não me amava. Brincou comigo. Lembra? As coisas mudam. O mundo dá voltas. Não sou mais a mesma de 2 anos atrás. Vai atrás de quem realmente vai te merecer. Eu não sou essa garota nesse momento. Devia ter me dado valor quando eu te dava. –Me virei e sai dali. Pedi ao inspetor que estava ali se podia ir ao banheiro. Entrei me olhei uns instantes para o espelho.
O mundo dá voltas... Eu sei, eu sei, eu sei. E ele sempre faz uma parte de milhão do mundo cair nessas voltas que ele dá.
Fui beber água e depois voltei pra quadra. Sentei junto com o pessoal.
Guto: Que isso ein? Arrasando o coração do novinho Victinho.
Brunna: Para Guto. –Sentei ao lado do Yan e o abracei. O resto das aulas correram normais, logo fomos dispensados. Fui direto pra casa com a Juliane. Cheguei lá. O Douglas tava todo esparramado no sofá só de cueca preta todo delícia. Que isso filhinho, assim você mata a mamãe. Ele tava com uma cara de quem acabou de acordar, com o cabelo todo bagunçado. Que delícia.
Douglas: Oi. –Ele deu um sorriso.
Brunna: Oi. Cadê meus pais?
Douglas: Saíram com os meus pais foram vê as coisas da casa. Disseram que voltam tarde.
Brunna: Ata. –Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Tava muito calor. Coloquei um short jeans curtinho, um top rosa e minhas havaianas.
Deixei o cabelo solto. Desci às escadas. O Douglas não estava mais lá. Fui até a cozinha vê o que tinha de bom né. Nada pronto. Fui preparando o almoço. Fiz um strogonoff de frango. Fui até a padoka comprei batata palha e uma coca. Voltei pra casa. Tava lavando a louça que tinha sujado. Senti umas mãos quentes na minha cintura, um encoxamento e uma respiração quente e ofegante no meu pescoço. Senti aquele perfume estonteante de 212 Men. OMG! Que isso mano. Até me arrepiei.
Douglas: Alguém já te disse o quanto gostosa você fica desse jeito?
Brunna: Não faz isso Douglas. –Me virei pra ele.
Douglas: Isso o que?
Brunna: Isso ai. –Senti o pau dele crescer ali. Pra você ver o quanto ele tava encostadinho em mim.
Douglas: Hm, nossa ein olha como você me deixa gostosa.
Brunna: Douglas você mal me conhece.
Douglas: Assim que é bom. –Ele passou a mão no meu corpo. Beijou meu pescoço
Brunna: Eu não posso. –Parei com isso na hora-. A comida vai esfriar-. Escapei dele. –Coloquei minha comida e fui comendo. Ele fez o mesmo. Sentou de frente pra mim. Começamos a comer. De vez em quando ele passava a perna na minha. Eu o olhava e ele tava com aquele sorriso sínico no rosto. Terminei de comer. Coloquei meu prato na pia.
Brunna: Você lava a louça. –Fui subindo as escadas rebolando bastante. Cheguei ao meu quarto me abanando. Deitei na cama e acabei dormindo. Acordei já eram 18 horas. Porra tipo apaguei na cama. Olhei meu cel. Tinha umas mensagens. Duas do Digo, uma do Guto e outra da Juliane. Dei uma lida rápida e nem respondi. As do Digo ignorei. Nem li mesmo. Entrei no banheiro. Tomei um banho e coloquei uma roupa fresquinha. Sai do quarto e fui a cozinha. Tava limpinha. O Douglas dormia no sofá. Como dorme esse ser gente. Aproveitei e passei lá na boca dos meninos. Cheguei lá o Galo tava sozinho com os soldados dele.
Galo: Qual foi Brunna.
Brunna: E ai mano. –Sentei em uma cadeira de frente pra ele-. Mãe e o pai não apareceram hoje não?
Galo: Não. –Ele tava fazendo uns saquinhos de maconha.
Brunna: Ata.
Galo: De noite a gente vai conversar falow? Vai lá em casa.
Brunna: Porra manda o papo logo Galo.
Galo: Não cara.
Brunna: Então vou meter o pé.
Galo: Flw!
Brunna: Fui. –Desci a escadaria e cheguei até a minha casa. O Douglas já tinha acordado. Sentei do lado dele no sofá.
Fiquei prestando atenção na televisão. Tava passando um filme loko lá. Senti a mão do Douglas percorrer a minha perna.
Douglas: Que injustiça você ter me deixado daquele jeito naquela hora. –Ele falou com aquela voz rouca no meu ouvido. Que isso mano. Que homem é esse. Me deixou excitada só com essa passada de mão. Ele foi subindo a mão pela minha xana.
Brunna: Não foi nada.
Douglas: Claro que sim. –Ele ficou passando a mão nela. Me sentia toda molhadinha. Ele veio beijando meu pescoço. Roçando aquela barba sexy dele no meu pescoço. Ele roçou os lábios nos meus. Mordi os lábios dele. Puxei e o beijei intensamente. Ele me puxou pra sentar no colo dele. Sentei de frente pra ele. Ele passava a mão no meu corpo e apertava. Beijava meu pescoço. Me deixando arrepiada. Rebolava em cima do pau dele que já estava durinho. Que isso Douglas. Se o Digo pode eu também posso. Peguei a aliança do meu dedo. Joguei pra longe. Ele tirou minha blusa junto com o meu sutiã e começou a mamar meus seios ferozmente. Eles estavam durinhos de tesão. Ele tirou meu short. Minha calcinha já estava toda melada. Ele me jogou no sofá. Ele arrancou minha calcinha. Rasgo ela com uma facilidade. Ele caiu de boca na minha buceta me deixando maluquinha. Ele me chupava com vontade. Minha buceta pulsava. Eu gemia quicado. Puxava o seu cabelo com força e cravava minhas unhas na sua costa. Ele metia a língua lá dentro da minha bct e a chupava inteira. Ele dava linguadinhas e mordidas no meu clitóris. Eu tava muito excitava. Queria sentir aquele pauzão me fudendo inteira. Tirei a bermuda dele e a cueca. Fizemos um 69 no sofá. Chupava a cabecinha do seu pão. Nossa como ele era cabeçudo. Adoro. Ele chupava minha xana e eu gemia. Engoli o pau dele inteiro. Chupava suas bolas. Paguei um boquete gostosinho pra ele. Ele gozou na minha cara. Que delícia. Ele deitou na cama. Fiquei de costas pra ele. Sentei naquela pica dura com vontade. Dando a minha buceta pra ele com força. Quicava e fazia quadradinho na pica dele. Ele dava tapas na minha bunda e eu quicava mais ainda. Ele tirou aquela pica gostosa de dentro de mim e passava pela minha xana e pelo meu cu. Virei pra ele e cai de boca no pau dele. Chupava com vontade. Levantei do sofá. Coloquei minha mão na mesinha de centro e empinei bastante meu cu. Ele veio por trás e coloco aquele cacete grosso e enorme. No meu cu. Ele começou a fazer um vai e vem rápido. Bombando muito meu cu. Gemia que nem uma cachorra no cio. Ele me levava ao céu até o inferno em dois segundos. Que pau gostoso. Gemi quicado. Ele foi dando bombadas no meu cu. Me arrebentando. Cheguei ao ápice minha goza saiu quentinha espalhando na minha perna. Ele chupou ela todinha. Ele gozou na minha cara tocando uma punheta. Que delícia. Estávamos gozados e suados largados no chão da sala.
Ouvimos barulho de carro e as vozes da minha mãe e da mãe dele.
Douglas: Fudeu. –Catei minhas coisas e corri pelada mesmo queria nem saber para o meu quarto e ele idem. E a sala tava toda bagunçada. Foda-se. O que importa é eles não verem porra em lugar nenhum ali. Entrei no banho suspirando e com as pernas bambas. Mano que homem é esse. Tomei banho pensando nessa foda com o Douglas. Que isso mew. Vem que vem quero de novo. Terminei de tomar meu banho. Me arrumei. Fiz um make leve.
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/snips/211088.634796848864921214
Liguei para o Galo.
Começo da Ligação
Galo: Eu.
Brunna: To indo pra sua casa.
Galo: Espera um pouquinho daqui a pouco. –Ouvi uns gemidos altos de mulher.
Brunna: Que horror Galo! Tchau mano.
Galo: Tchau.
Fim da Ligação
Cara de pau esse menino. Atendeu comendo a menina lá pow. Peguei meu celular e sai de casa. Pelo menos tava tudo apresentável a sala. Ri lembrando da situação. Fui para a rua. Sentei na calçada. Fiquei mexendo no meu cel. Tinha uma foto minha e do Digo se beijando como papel de parede. Balancei a cabeça. Tirei aquela foto e pus uma foto minha. Apaguei todas as fotos dele e nossas do meu celular. Não quero nada que me lembre do Rodrigo aqui.
Fiquei olhando o pessoal subir e descer o morro. Desceu um CB 300 rápida pra caralho. Era um homem. Ela parou na esquina e depois voltou devagar. Parou do outro lado da rua. O cara tirou o capacete. Era o Galo.
Brunna: Fala tu.
Galo: Fala porra. –Ele se aproximo.
Brunna: Beleza?
Galo: Aham.
Brunna: Senta ai. –Ele sentou do meu lado-. Manda o papo ai.
Galo: Tipo Brunna mandar o papo logo, tem aquela parada que te disse da Aryane ontem e tal. Do jogo dela.
Brunna: Galo eu já sei.
Galo: Sabe do que?
Brunna: O Rodrigo me traiu com a Aryane.
Galo: Era isso.
Brunna: Eu vi as fotos dos dois no face dele ontem.
Galo: Eu não vi as fotos, mas eu sei porque ela me contou que ia atrás dele em Minas.
Brunna: É.
Galo: Ele foi mesmo para missão Brunna. Ele não mentiu nessa parte pra você.
Brunna: Mas mentiu pra mim sobre a Aryane. Mentiu pra mim dizendo que me amava. Isso foi a pior mentira de todas. Por que mew? Porque ele não disse que ainda gostava da Aryane quando eu perguntei pra ele?
Galo: Eu achava que ele gostava de você.
Brunna: É eu também achava. –Disse olhando para o céu que estava todo estrelado.
Galo: E o que vai fazer?
Brunna: Seguir a minha vida como antes.
Galo: Ele te ligou?
Brunna: Várias vezes. Mandou sms.
Galo: E você?
Brunna: Não atendi, não retornei e muito menos respondi os sms.
Galo: Às vezes ele quer te desculpar.
Brunna: Não tem desculpa. As fotos estavam bem claras ali. Ele queria.
Galo: Você quem sabe Brunna. Não discordo. Nem posso me meter é meu amigo de anos e você é minha irmã.
Brunna: Ta bom. Quem era a garota que você tava aquela hora?
Galo: Segredo.
Brunna: Fala logo porra.
Galo: Nem conhece.
Brunna: Nome então.
Galo: Raissa.
Brunna: Puta.
Galo: Puta da buceta apertadinha.
Brunna: Não fala essas coisas comigo. Não sou os seus amigos.
Galo: Até parece que você nunca fez nada disso.
Brunna: Cala essa boca Galo.
Galo: Brunna, Brunna te conheço neguinha.
Brunna: Não conhece.
Galo: E o Douglas?
Brunna: O que tem o Douglas?
Galo: Ele quer ficar contigo.
Brunna: Ele é amigo do Digo?
Galo: Nunca. Esses dois se odeiam.
Brunna: Por quê?
Galo: Longa história.
Brunna: Ele sabia que eu era mulher do Digo?
Galo: Não.
Brunna: Ata.

Galo: Já pegou né Brunna? –Ele me olhou rindo.
Brunna: Não. –Ri.
Galo: Fala a verdade.
Brunna: To falando.
Galo: Mentira.
Brunna: Seu chato.
Galo: Olha ta toda vermelhinha. Ai diz logo Brunna.
Brunna: O que você acha?
Galo: Eu não acho nada.
Brunna: Então fica ai achando nada. –Me levantei do calçada e entrei em casa. Ele veio atrás de mim.
Galo: Isso é feio.
Brunna: Eu não acho.
Galo: Você não era assim.
Brunna: Você quem pensa. –Senti um cheiro bom vindo da cozinha. Entrei lá tava minha mãe, a tia Luísa e o Douglas cozinhando. Ele tava picando umas salsinhas e tal. Ele sabe cozinhar? Hm que delícia.
Galo: E ai tia Luísa, oi tia Ana. Fala aê cara.
Douglas: E aê.
Brunna: Oi tia. –O Douglas me deu um sorriso de canto de boca. Ui delirei.
Ana: Vai ficar pra comer Galo?
Galo: Já que insiste tanto né tia. –Ele abraçou a minha mãe.
Luísa: Ele nem gosta né?
Brunna: Nem tia.
Galo: Vou lá em casa tomar um banho e já volto.
Brunna: Vai mesmo ta precisando.
Galo: Cala a boca Brunna. –Ele apertou a minha boca.
Brunna: Tira essa mão de Raissa de mim.
Douglas: Ai credo a Raissa.
Galo: Num é essa não seu trombadinha.
Douglas: A Raissa é muito feia.
Brunna: Galo só pega troço mesmo.
Galo: Vão se fuder. –Ele saiu.
Ana: Não é essa. Já até sei quem é. É a Raissa sobrinha da Alice.
Douglas: Não conheço.
Brunna: To com fome. –Sentei na bancada. O Douglas ficou no meio das minhas pernas. Ele tava sem camisa. Só via as marcas das minhas unhas ali nas costas dele. Ele já tinha acabado de picar as coisas.
Ana: Brunna falou com o Digo esses dias?
Brunna: Falei fazer o que.
Ana: Brigaram?
Brunna: Depois a gente conversa.
Luísa: Você é namorada do Rodrigo?
Brunna: Ex. - O Douglas me olhou. Apertei o braço dele. Nossa que músculos. Afastei o Douglas de mim e fui para o meu quarto. Fiquei deitada na cama pensando na minha vida e acabei pegando no sono. Perdi a fome.
Acordei com o barulho do meu cel. Era mensagem. Abri e olhei. Número desconhecido.
Tava assim:
“Vem aqui no deck”.
Respondi: “Quem é?”.
Em seguida mandaram de volta:
“Douglas. Vem cá”.
Respondi:
“Pra quê?”
Ele mandou:
“Faz silêncio que os velhos tão dormindo. Vem logo que não vai se arrepender”.
Respondi:
“Ai só você né Douglas. Espera ai”.
Ai meu Deus. Esse garoto é doido. Já até sei o que ele quer. Sorri. É o que eu quero também. Entrei no banho. Fiz minhas higiênes e tal. Coloquei uma lingerie bem sexy. Coloquei um vestido solto preto. Deixei o cabelo solto. Fiz um make bem marcante. Me perfumei toda.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=60435266&.locale=pt-br
Desci às escadas. Fui até o deck. À noite tava muito linda. Olhei pra lua. Senti uns braços fortes me envolverem. Aqueles lábios carnudos com aquela barba por fazer roçar o meu pescoço.
Douglas: Demorou ein. Agora vejo o motivo. –Ele passou a mão na minha coxa e subiu pra dentro do meu vestido.
Brunna: Não faz isso. –Ele beijava o meu pescoço intensamente. Me arrepiando toda-. Alguém pode chegar e vê a gente aqui.
Douglas: Os velhos já estão dormindo.
Brunna: Mas pode fazer barulho.
Douglas: Pode não. Vai fazer barulho. –Ele mordeu a pontinha da minha orelha.
Brunna: Você é louco... Eu gosto. –Passei a mão no pau dele. Já tava durinho-. Vem cá-. Puxei ele para a parte de trás do quintal. Era afastado da casa. Ele me jogou contra o muro e veio pra cima de mim me beijando com volúpia. Tirei sua blusa e ele tirou meu vestido. Ele mordia os meus lábios. Coloquei a mão no pau dele e fiquei passando a mão. Ele puxava o meu cabelo enquanto beijava o meu pescoço. Soltei um suspiro. Tirei a bermuda dele junto com a cueca e cai de boca no pau dele. Chupava ele inteiro. Dava linguadinhas na suas bolas.
Passei a mão no pau dele e engoli inteiro. Tirei minha calcinha passando bastante meu cu no pau duro dele.
Ele se abaixou e começou a chupar minha buceta com vontade. Gemia com a mão na minha boca abafando o som. Ele dava mordidinhas no meu grelo. Ele metia a língua lá dentro. Fiquei arranhando as costas dele. A cada chupada forte que ele me dava eu cravava minhas unhas nas costas dele e gemia alto. Ele tirou meu sutiã e começou a mamar um dos meus seios com vontade, enquanto o outro ele apertava com a mão. Gemi. Ele veio por trás de mim. Empinei um pouco minha bunda e ele veio por trás me pegando, me enrabando de jeito. Nossa que homem. Ele tirava e colocava só a cabecinha. Gemi pedindo mais.
Douglas: É mais que você quer?
Brunna: É sim. –Ele meteu tudo com força no meu cu.
Douglas: É assim que você gosta? –Ele sussurrou no meu ouvido. Ele tirou tudo e meteu tudo de novo com força.
Brunna: É assim que eu quero. –Ele começou a bombar rápido e forte no meu cu. Empinei mais minha bunda. Gemia quicado. Ele segurava na minha cintura e fazia um vai e vem delicioso. Coloquei a mão na minha buceta que tava toda melada e fiquei me masturbando enquanto ele metia no meu cu. Minha buceta piscava freneticamente. Queria ele ali dentro dela. Ele tirou seu pau do meu cu. Fiquei de joelhos e comecei a chupar o pau dele. Nossa que pauzão delicioso. Ele tava todo arrepiado. Ele me colocou deitado na grama. Ele abriu as minhas pernas me deixando toda arreganhada e veio por cima metendo na minha buceta. Gemi alto e forte. Ele me fudia inteira. Me deixando excitada. Gemia mais ainda sentindo aquele pauzão grosso entrando e saindo da minha buceta. Delirava ali. Trocamos de posição. Comecei a quicar no pau dando queda de perna aberta. Ele soltava uns gemidos junto comigo. Quiquei com vontade. O beijava enquanto quicava no pau dele. Deitei na grama, ele desceu um pouco e começou a chupar minha buceta melada. Gozei na boca dele e ele me chupou todinha. Se escapar uma gota de goza. Ele colocou aquele pau dele no meio dos meus peitos e veio fazendo uma espanhola. Apertei meus seios contra seu pau. Ele acabou gozando quentinho na minha cara. Caímos exaustos um do lado do outro. Ficamos quietos. Respirando ofegantes. Essa foda foi ótima.
Percebi que já estava quase amanhecendo.
Brunna: Colégio! Puta que pariu.
Douglas: Esquece o colégio. –Ele me beijou.
Brunna: Aham engraçadinho. –Acabei rindo da cena de nós dois ali. Pelados e amanhecendo. Nos vestimos e entramos em casa. Ele me levou até a porta do meu quarto-. Até daqui a pouco.
Douglas: Até. –Ele sorriu safado e me deu um selinho. Entrei no quarto. Cai na cama maravilhada com aquele homem. Que homem Deus.
Ai hoje eu não vou para o colégio não. Estou cansada. Resolvi tomar um banho rapidinho. Coloquei meu baby doll e dormi. Acordei sentindo algo estranho lá em baixo. Acordei sorrindo e despertando rápido.
Brunna: Que isso Deus. –Ri. Tirei o cobertor. Deus! Era o tarado do Douglas me chupando. Que isso!
Douglas: Só assim pra me acordar.
Brunna: Tava dormindo tão pesado assim?
Douglas: Imagina. –Olhei a hora. Já era 10 horas.
Brunna: E meus pais?
Douglas: Saíram. Foram lá na minha casa. Ajudar os meus pais com as coisas.
Brunna: Hm ta. –Fui até o banheiro. Fiz minhas higiênes e voltei pro quarto. Fui procurando uma roupa no meu guarda-roupa. Ele me abraçou por trás e me puxou fazendo olhar para ele. Nos beijamos.
Me afastei um pouco forçando ele a me olhar e quando isso aconteceu o beijei novamente foi bem mais quente. Subiu a mão levantando minha blusinha junto e tirou jogando-a no chão.
Eu parei o beijo e escorreguei a boca pelo seu rosto até chegar ao pescoço onde dei uns beijos de leve para provocar, ele suspirou alto e me prensou contra o guarda-roupa não deixando nenhum espaço entre nossos corpos percebi sua excitação e isso me deixou com mais desejo, ainda com a boca passeando pelo seu pescoço, enfiei as mãos por dentro da sua camiseta e assim como ele já puxei para cima e tirei.
Nos afastamos um pouco e deixei ele me puxar até a cama, ele girou o corpo e me derrubou caindo por cima de mim.
Trocamos um beijo lento, enquanto ele percorria meu corpo com a mão, eu passei as unhas pela sua barriga, ele se contraiu com o arrepio e começou a descer beijando meu pescoço, seios e barriga até chegar ao cós do meu short que ele abriu e puxou tirando. Depois voltou se encaixando entre minhas pernas e abriu meu sutiã fazendo uma cara de safado eu mesma acabei de tirar e ele passou a beijar e chupar meus seios, ao mesmo tempo enfiou a mão por dentro da minha calçinha colocando um dedo em mim, gemi alto e abri seu short empurrando um pouco para baixo.
Douglas: Ai Loira, quero você logo. –Ele riu e se abaixou tirando minha calçinha. Eu sorri maliciosa e me sentei tirando seu short e a cueca, ele pegou a carteira e tirou uma camisinha, peguei da sua mão e eu mesma coloquei me sentando no seu colo de frente -Põe. –Ele pediu apertando minha bunda.
Sentei no seu pau devagar ele gemeu baixo e eu comecei a me movimentar devagar enquanto passava a mão pelo seu cabelo puxando um pouco ele pressionava meu quadril com força. Aos poucos aumentei o ritmo rebolando um pouco, passei um bom tempo nisso.
Depois ele empurrou minhas coxas para que eu levantasse, saímos da posição.
Deitei de lado respondendo a pergunta enquanto sorria para ele. Ele se deitou por trás levantando uma perna minha e penetrou com força me fazendo gemer alto agora. Ele colocava e tirava bem forte.
Brunna: Ai Dou... -Eu reclamei com manha.
Ele aumentou o ritmo e começou a me masturbar ao mesmo tempo, não demorou muito e gozei e ele também respectivamente.
Deitei olhando para o teto enquanto descansava e ele ficou de lado me olhando, não falei nada por uns dez minutos.
Brunna: Para de me olhar. –Pedi me virando para ele.
Douglas: Por quê? –Ele perguntou rindo.
Brunna: Nossa que vergonha. –Falei tapando o rosto.
Douglas: Agora? –Ele brincou. –Tinha que ter vergonha antes.
Eu dei risada.
Brunna: Vamos tomar banho comigo.
Douglas: Hm. –Ele deu um sorriso malicioso. Fomos tomar banho juntos. Mas sem malícia. Ele foi para o quarto dele. Coloquei um short jeans e uma blusa caída. Passei um creme hidratante e um perfume. Tinha acabado de receber um sms da Juliane dizendo que ia passar aqui para gente ir almoçar na casa da mãe dela. Que ela queria conversar comigo e tal. Fiz um make. Coloquei uns acessórios e minha melissa. Desci às escadas. O Douglas tava sentado no sofá. Sentei no colo dele.
Douglas: Vai aonde linda e gostosa desse jeito?
Brunna: Vou ir almoçar na casa da tia Dani.
Douglas: E eu?
Brunna: E você fica com fome. Ta gordo mesmo.
Douglas: Eu gordo? –Ele riu sacana-. Não é atoa que gamou no gordinho né. –Ele piscou.
Brunna: Gamei nada. –Demos um selinho.
Douglas: Me diz ai. Que parada é essa de você ser mulher do Digo?
Brunna: Ex-mulher do Rodrigo.
Douglas: Terminaram por quê?
Brunna: Ele me traiu com a Aryane. Bom não é oficial nosso termino. Porque ele ainda não voltou de viagem.
Douglas: Ele te traiu lá. E como ficou sabendo?
Brunna: Umas fotos dele e dela se beijando no face dele.
Douglas: Nossa. –Ele ficou me olhando-. Não consigo entender uma coisa.
Brunna: O que?
Douglas: Como ele pode ter te trocado pela Aryane?
Brunna: Eu também não consigo entender.
Douglas: Perfeitinha como você. Sorriso lindo. Corpo perfeito. Simpática.
Brunna: Relaxa ai que eu não sou isso tudo. –Ri.
Douglas: Não é mesmo não.
Brunna: Falou aquilo antes por quê?
Douglas: Porque sim.
Brunna: Vocês homens adoram iludir.
Douglas: Mentira.
Brunna: Aham sei. –A campainha tocou. Fui atender. Era a Juh.
Juliane: E ai ta pronta?
Brunna: Aham.
Juliane: Cadê o Douglas?
Douglas: Opa! Presente. –Ele sorriu.
Juliane: Bora almoçar lá em casa?
Douglas: Claro.
Juliane: Ta bom. Amiga pega biquíni.
Douglas: Hm agora mesmo que eu vou. Duvido que eu perco duas gostosas de biquíni.
Brunna: Vai te catar Douglas. –Bati no braço dele-. Espera ai que eu já volto então. –Fui até o meu quarto. Peguei meu biquíni. Coloquei. Depois coloquei minha roupa por cima.
Biquíni da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/555555-2275816
Desci as escadas.
Douglas: Porra demora. Pensei que ia ter que ir até lá em cima te ajudar colocar o biquíni. –Até que não seria má ideia hihi’
Brunna: Fica quieto.
Juliane: Que isso hein.
Brunna: Aff Douglas.
Douglas: Bora que eu to morrendo de fome. –Saímos da minha casa e fomos pra casa dos pais da Juh.
Juliane Narrando
Eu e a Brunna nos acertamos. Ainda bem. Porra nada a ver ela ter me julgado sem saber de nada. Eu nem sabia de foto nenhuma. Nem sabia que a Aryane tinha viajado pra Minas. Ainda mais com o Digo. Ela disse que a Karina tinha um suposto envolvimento. Fiquei com um pé atrás da orelha. A Karina e a Aryane andaram esses tempos com muitos segredinhos para o meu gosto. Eu tinha que chegar na Karina e seria hoje mesmo. Fomos para o colégio e normal. Na hora de voltar pra casa resolvi puxar assunto. Ela tava distraída mandando sms pra um cara lá que ela mal conhece.
Juliane: E aí sabe se a Ary já voltou?
Karina: Não. Ela ainda não me ligou. Disse que tava aproveitando o momento dela com o homem dela. –BINGO! Eu sempre enganava a Karina.
Juliane: Como assim com o homem dela?
Karina: Ai amiga vou te contar. Mas a Ary pediu segredo. Já que não vai ter problema a Brunna já ta com a outra amiguinha dela mesmo.
Juliane: Fala logo Karina.
Karina: A Ary pediu pra eu ajudar ela a ficar com o Digo. Ai eu fiquei sabendo que o Galo ia mandar o Digo pra uma missão em Minas e eu disse pra ela ir atrás dele.
Juliane: Como assim Karina? Você pirou foi? A Brunna é mulher do Digo.
Karina: Cá entre nós né Juliane. O Digo não ia ficar muito tempo com ele. Ela é bem chatinha né e também eu sei que ele sente algo forte com a Ary. Viu as fotos dos dois. Eles se beijaram. Porra deu certo. Temos que comemorar. –Olhei pra ela incrédula.
Juliane: Karina! Vê se cresce um pouco. Olha a merda que você se meteu? Você não se dizia tão amiga da Brunna e apunhalou ela assim pelas costas. Isso é falsidade Karina. Eu sempre soube que você era falsa. Mas não de atingir uma própria amiga.
Karina: Atingir própria amiga uma ova. Ela trocou a gente pela Yasmin. Ela fez a cabeça do TL pra ficar com a Yasmin.
Juliane: Ninguém fez a cabeça do TL não sua idiota. Ele desistiu de você. Por você ficar com outros. E vejo que ele fez certo né? –A olhei com desgosto e sai andando rápido na frente. Mandei um sms pra Brunna pedindo pra ela se arrumar que a gente ia comer na casa da minha mãe.
To tão decepcionada com a Karina. Ela sempre foi a minha melhor amiga. Bom que eu saiba ela nunca aprontou comigo. Bem aprontou meio né. Que quase me meteu numa confusão que eu nem sabia.
Passei em casa. Tomei um banho. Me arrumei. E fui até a casa da Brunna. Ela logo se aprontou e fomos pra casa do meu papis e mamis. O Douglas veio junto com a gente. Chegamos na casa. E fomos direto pra cozinha.
Juliane: Vim almoçar mãe.
Dani: Tem casa não filha?
Juliane: Tenho. Ainda tenho duas. Que sorte que eu tenho né? –Abracei a minha mãe.
Douglas: Oi tia. –Ele deu um beijo nela. A Brunna fez o mesmo.
Dani: Tão com fome?
Douglas: Porra desde a hora que eu acordei.
Juliane: Novidade né filho. Passa fome você né.
Brunna: Ai eu também to com fome. Nem deu tempo de tomar café hoje.
Juliane: Por que não quis.
Brunna: Não deu tempo. Você logo chegou.
Douglas: É lerda pra se arrumar.
Brunna: Sou lerda né Douglas? –Ela olhou para o Douglas com sarcasmo. Hmmm, ai tem nesses dois. A gente almoçou e depois a gente foi para a piscina.
Douglas: Porra liga para os moleques ai e manda eles trazerem umas bebidas.
Juliane: Boa Douglas.
Brunna: Até que ele serve pra alguma coisa. –A Brunna riu.
Douglas: Chama a Karina ai.
Juliane: Karina partiu pra outro lado.
Douglas: Ela morreu?
Brunna: É uma puta falsa. –Ela disse com bico. Liguei para o Galo e ele disse que ele e o TL já estavam vindo.
Dani: Filha, eu to saindo. Indo lá no salão da Alice. De noite to ai.
Juliane: Flw mãe.
Dani: Se seu pai chegar antes de mim. Que é mentira. Manda ele me buscar.
Juliane: Ta bom. –Fui lá dentro coloquei meu celular pra tocar no rádio só no play de funk. Ouvi uns barulhos de vozes vindo lá de fora do portão quando olhei era o Galo e o TL-. Tem campainha nessa porra não mermão?
TL: Se tem eu não vi. –Eles riram.
Juliane: Oi amores. –Dei um beijo no rosto do Galo e do TL.
O Galo foi colocar as bebidas pra gelar.
TL: Quem ta ai?
Juliane: Chega ai. Ta o Douglas e a Brunna. Voltamos para o deck e tava o Douglas e a Brunna na maior pegação na piscina. Nos aproximamos de fininho e ficamos olhando os dois. Era uma língua e outra língua se entrelaçando. Ele com a língua lá dentro da boca dele. Ela tava encostada na borda piscina com as pernas entrelaçadas na cintura do Douglas. Ela arranhava as costas dele. Ta explicado essas marcas de unha. O Galo chegou e olhou. Nos olhamos e começamos a rir que nem uns doidos. A Brunna e o Douglas se assustaram.
Douglas: Porra mano. –Ele riu passando a mão no cabelo.
TL: Que isso ein Douglas já caiu matando pra cima da novinha.
Galo: Beijão ein? Quem te viu quem te vê em Brunna.
Juliane: Ta certa tem que aproveitar a vida.
Douglas: Enquanto um não quer tem quem queira né.
Brunna: Faço de suas palavras as minhas. –Ela saiu da piscina e sentou do meu lado.
Douglas: Ai trouxe alguma coisa de bebida boa ai?
TL: Só esperando lá você preparar um Campari com suco de laranja pra gente lá.
Douglas: Flw! –Ele saiu da piscina e foi lá.
Juliane: Vai lá ajudar ele Brunna. –Olhei maliciosa pra ela.
Brunna: Eu não.
Galo: Vai logo Brunna.
Brunna: Não gente para.
TL: Vai logo. Vou te pegar no colo e te levar até lá.
Brunna: Não gente para com isso.
Juliane: Anda logo. –Puxei ela até a porta da cozinha. E ela tava relutando e depois ela entrou. Voltei pra lá.
TL: É a primeira vez que eles ficam?
Galo: Eles ficaram ontem também.
Juliane: Ele vai fazer bem a ela.
TL: É. Maior vacilo do Digo né? Trocou a Brunna pela a Aryane.
Galo: Porra mais a Aryane tem o maior corpão. Gostosinha. Você manda o papo e ela vem na hora. Nem faz cu doce.
TL: Porra mas nem se compara a Brunna. Olha o corpão que a Brunna tem. A bunda que ela tem. Maior peitão.
Juliane: Ei gente, eu ainda to aqui. –Disse rindo. Os dois demoravam muito. Entramos na piscina e tudo. E nada deles. Depois o Galo foi lá dentro e trouxe três latinhas de cerveja pra gente e ficamos lá bebendo. Conversando e tal.
Galo: A treta deles ta boa lá ein.
Juliane: Oh né.
TL: Bem que podia ficar melhor pra gente né Juliane.
Juliane: A minha cara pra você TL. To nem te dando confiança. Hoje é dia de preto tenho trabalho posso nem beber muito.
Galo: Parou?
Juliane: Aham. –Dei a última golada na minha cerveja pra acabar com ela. Depois de um tempo a Brunna e o Douglas voltaram.
TL: Poxa vida ein. To esperando até agora o meu Campari. –O Douglas riu.
Brunna: A gente já ta indo embora.
Juliane: Hm seu safadinhos.
Douglas: Nem é. Minha mãe que ligou.
Galo: Ah flw então vei. Vai na fé.
Douglas: Flw.
Juliane: Tchau Brunna.
Brunna: Depois a gente conversa amiga. Te ligo a noite.
Juliane: Vou trabalhar hoje amor.
Brunna: Te ligo 19 horas então.
Juliane: Flw então.
Aryane Narrando
É to de volta na área e não to gostando nada dessa história do Digo ta comprometido com a paty. E que porra de garota essa? Chegou agora e já quer sentar na janelinha do busão lotado? Vai ter que ralar muito. Piranha não chega chegando assim na minha quebrada não. E to aqui pra mostrar que eu sempre venço e que não perco pra pirralha.
Fiquei sabendo que o Digo ia pra Minas numa missão. Ótimo. Era a minha chance e a Karina ia me ajudar. A Juliane não porque eu vi que ela é bem amiguinha da Brunna. E a Karina parece não gostar muito dela. Pelo menos foi o que ela me disse no dia em que o TL quis pegar a Yasmin. AFF nada a ver ele trocar a Karina toda gostosa pela arrombada da Yasmin.
Assim que vi o Digo saindo de casa, fui até o casalzinho né. Aff e o idiota ainda me bateu por causa daquela vadia. Mas deixa. Ele ainda vai ser meu. Tenho minhas cartas de baixo da manga. Eu tava morando na casa junto com as meninas. Estava no meu quarto arrumando as coisas quando a Karina entra.
Karina: Já ta partindo?
Aryane: Claro. Não posso perder meu homem.
Karina: Isso ai amiga. Não da mole pra songa monga da Brunna.
Aryane: Claro amiga. Me deseje sorte. –Nos abraçamos. Peguei minha mala. A P4 ia me deixar no aeroporto. Cheguei ao aeroporto. Fiz o check-in no passaporte. Esperei a chamada do meu voo. Logo a vozinha daquela puta chamando o meu voo. Entrei no avião. Fiquei esperando decolar. Adormeci. Em 1 hora mais ou menos já estava em solo mineiro. Sai do aeroporto e peguei um táxi. Até o morro. Cheguei lá tava na paz. Um silêncio. Deviam estar de luto. Tava em guerra né. Fui direto pra casa de uma amiga minha. Cheguei lá sai entrando. Eu morei um tempo aqui depois que sai do RJ. Cheguei lá e fui até a cozinha a minha amiga, o nome dela é Thaís. Ela estava fazendo o almoço.
Thaís: Quanto tempo ein Aryane. –Ela me olhou com aquele olhar repreensão dela.
Aryane: Ai nem começa Thaís.
Thaís: Nem começa você. Você sabe muito bem que eu não tenho condições de cuidar de uma criança. Ainda mais que ela nem é minha. E sabendo que a mãe dela ta ai se divertindo pelo mundo.
Aryane: Relaxa cadê ela?
Thaís: Na creche.
Aryane: Ela sai que horas?
Thaís: Tenho que buscar ela lá 17 horas da tarde. Você quem vai.
Aryane: Eu? Mas por que eu?
Thaís: Porque você é a mãe dela Aryane.
Aryane: E como eu vou achar ela?

Thaís-24 anos

sábado, 28 de dezembro de 2013

capitulo 35

Me virei pra ele. Passei a mão pelo seu peitoral. Fui descendo a mão. Cheguei no seu pau e acariciei. Tirei sua bermuda junto com a cueca. O pau dele chega tava pulando pra fora de tão duro. Me abaixei e cai de boca no seu pau. Comecei chupando só a cabecinha e depois engoli tudo. Dava lambidinhas no seu saco. Ele deu uns gemidos enquanto eu chupava. Ele me colocou em cima da cômoda e veio me beijando. Ele passava a mão pelo meu corpo todo e beijava o meus pescoço. Minha calcinha estava molhadinha. Ele colocou a minha calcinha de lado e meteu dois dedos e ficou fazendo vai & vem. Gemia baixinho no seu ouvido. Ele ia rápido e meteu mais dois dedos e ficava girando lá dentro. Gozei nos dedos dele, ele chupou. Abaixei a calça dele e a sua cueca, desci da cômoda me abaixei e comecei a chupar seu amiguinho que crescia dentro da minha boca. Chupei sua cabecinha e engoli tudo, enquanto com as mãos brincava com suas bolas, ele segurou no meu cabelo e fui rápida no vai e vem. Ele gozou muito na minha boca. Nos beijamos.
Fomos tomar um banho juntos, não rolou nada de mais, estávamos
exaustos. Caímos na cama e dormimos.
Acordei com um barulho de alguma coisa caindo. Abri os olhos
rápido.
Digo: Desculpa. Não foi a intenção te acordar. –Ele
tava enfiando um monte de roupa dentro de uma mochila.
Brunna: Onde você vai? –Disse sentando na cama.
Digo: Tenho uma missão.
Brunna: Aonde?
Digo: Em Minas.
Brunna: Como assim você vai pra Minas Gerais sem me
avisar?
Digo: Foi de emergência, recebi um chamado agora.
Brunna: Você ia sem se despedir?
Digo: Claro que não.
Brunna: Você não ia me acordar Digo. Te conheço.
Digo: Não mesmo.
Brunna: AFF --‘ volta quando?
Digo: Logo.
Brunna: Logo quando?
Digo: Não sei. –Levantei da cama e fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes. Sai do banheiro ele tava com a mochila nas costas.
Digo: Já to indo.
Brunna: Tudo bem então.
Digo: Se cuida ein pequena.
Brunna: Ta bom e você também. Me liga todo dia que der ta?
Digo: Ligo sim.
Brunna: Te levo até a porta.
Digo: Ta. Vem cá amor. –Ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço- Você vai ver logo eu vou voltar.
Brunna: Eu sei Digo.
Digo: O que foi então que ta com essa carinha?
Brunna: Ah não sei.
Digo: Fala amor.
Brunna: Sei lá, você ta distante de mim.
Digo: To não amor. Só fiquei grilado com aquela parada lá na sua casa.
Brunna: A gente conversa outra hora.
Digo: É quando eu voltar a gente conversa. Mas me ouve, não dá ideia para o que a Aryane diz. A minha história com ela já acabou a muito tempo. Eu amo você minha pequena. Entende? Eu não tenho mas nada a ver com ela. É eu e você agora e mais ninguém. –Ele me beijou com aquele beijo quentinho, doce, com aquela pegada que só ele tem. Ele beijava o meu pescoço e apertava minha cintura. Ele me beijava intensamente e mordia meus lábios e puxava, tornando a me beijar. Ele passava a mão no meu corpo e apertava. Coloquei a mão por dentro da blusa dele e arranhei sua barriga. Ele jogou a mochila dele no sofá.
Brunna: Você tem que ir.
Digo: Eu vou ficar sem minha mulher durante dias tem que aproveitar mais um pouco. Aliás eles podem esperar.
Brunna: Hum... bom saber disso. –Sorri e tornei a beijar ele. Ele me pegou no colo e fomos para o nosso quarto. Ele fechou a porta com o pé e me colocou contra a porta. Doeu um pouco mas foi bom deu prazer naquilo. Ele chupava o meu pescoço. Ele dava leves chupões. Ele apertou os meus seios e tirou minha blusa. Ele os chupava forte e dava apertões. Gemi no seu ouvido. Ele me jogou na cama e veio pra cima de mim. Ele foi passando a mão no meu corpo. Eu já tava ficando excitada. Ele passou a mão na minha bct, ela já tava pingando de tão molhada. Ele arrancou a minha calcinha. Sorriu safado, mordi os lábios e virei os olhos. Ele foi descendo beijando o meu corpo, chegou na minha bct que tava pingando. Ele passou os dedos. Ele lambeu a minha bct e começou a chupar com vontade. Ele metia a língua lá dentro e fazia movimentos circulares. Eu rebolava em cima dele. Aquilo me deixava louca de tesão. Ele sabia que eu gostava daquilo e ficava me provocando. Ele parava e depois continuava. Ele riu. Ele chupava e eu gemia que nem uma louca. Agarrava no lençol da cama. Suspirei virando os olhos. Gozei e ele me chupou todinha. Ele subiu me beijando. Nos beijamos.
Troquei de posição com ele. Tirei a Box dele. Mordi a coxa dele. O pau dele tava muito duro. Comecei a acaricia-lo e ele crescia na minha mão. Ele gemeu. Cai de boca no pau dele e comecei a chupar com vontade. Brincava com as suas bolas enquanto engolia o seu pau inteirinho. Arranhei a barriga dele e fiz um vai e vem gostosinho pra ele. Ele gozou quentinho na minha boca. Engoli toda sua porra. Ele gozou em mim e fiquei toda melecada. Isso me excitou mais. Sentei em cima da sua pica e comecei a quicar e gemer que nem uma cachorra. Ele bateu na minha bunda e eu quiquei. Ele apertava os meu seios. Joguei a cabeça pra trás. Fui quicando devagarzinho. Sai de cima dele. Fiquei de 4, ele veio por trás. Ele começou a bombar no meu cu. Gemia que nem uma puta louca. Ele batia na minha bunda, era bom demais. Sorri. Ele gozou, chupei toda sua porra. Deitei na cama, ele deitou em cima e me beijou. Ele apertava os meus seios e nos beijávamos. Ele brincava com a minha língua. Paramos o beijo com selinhos. Tomamos um banho juntos. E fizemos uma rapidinha. Nos arrumamos. Coloquei um short jeans e um body preto. Coloquei uma sandália gladiadora rasteira trançada até o joelho. Ele se arrumou com uma bermuda, uma camisa polo preta e um tênis da Nike. Tava um gato. Abracei ele por trás.
Brunna: Hum acho que não vou deixar você ir não.
Digo: Nem eu to querendo ir. Quero ficar com você. Olha só como a minha namorada ta gostosa pra deixar ela dando sopa pra esses moleques ai. –Ele puxou as minhas pernas e pulei nas costas dele. Ele desceu as escadas comigo de cavalinho.
Brunna: Imagina eu. Você lá com aquelas meninas assanhadas. Te dando mole lá.
Digo: Mas ai eu sou só seu. Elas vão ver a minha aliança e vão ir embora.
Brunna: Ai que elas atacam tem piranha que gosta de sair com homem comprometido e você vai tirar a aliança.
Digo: Se eu tirar a minha aliança vai ficar a marca de sol.
Brunna: AFF nem discuto com você. Elas são abusadas e você sabe.
Digo: É eu sei. –Ele riu sacana. –Chegamos na rua. A Aryane tava descendo a rua e ela olhou pra nós dois.
Brunna: Então amor. Boa viagem e me liga quando chegar lá ta lindo? –Desci das costas dele e ele virou se olhando pra mim. Ele puxou minha cintura.
Digo: Ligo sim amor. Obrigado. –Ele me beijou e ficamos nos beijando. Ouvimos um pigarreio. Paramos o beijo.
Aryane: Bom dia pombinhos.
Brunna: Bom dia Ary. –Sorri mais falsa o possível.
Aryane: Ta de viagem Digo?
Digo: To sim Aryane.
Aryane: Ah poxa! Queria conversar com você a sós.
Digo: Tudo que você tem pra me dizer pode dizer na frente da minha mulher.
Aryane: Mas eu acho que isso não seria conveniente a ela.
Brunna: Seria sim. Porque tudo que acontece ele me conta. Somos um CASAL aberto. Não escondemos NADA um do outro.
Aryane: É isso que você acha né queridinha.
Digo: É isso que ela sabe. E eu sei também. Amor pode pegar minha mochila lá dentro pra mim, por favor.
Brunna: Ta amor. –Demos um selinho demorado e ele soltou minha cintura. HAHA’ a piranha tava com cara de tacho lá. Entrei em casa, fui até o nosso quarto e peguei a mochila dele. Antes de sair olhei pela janela e vi o Digo segurando a Aryane pelo braço forte. Ela tava vermelha quase chorando e ele tava com raiva quase batendo nela. Ri comigo mesma. AFF não dava pra ouvir nada lá de cima. Ela disse algo pra ele e tentou se soltou. Ele deu dois tapões na cara dela que caiu no chão que saiu correndo e chorando. Bem feito. Nada mais que merecido ú.ú Desci às escadas e voltei lá pra rua. Entreguei a mochila pro Digo.
Brunna: Aqui amor.
Digo: Pensei que ia ter que ir lá em cima pegar a mochila. Tava demorando. –Ele riu.
Brunna: E você nem gosta né. Lá no quarto. Só nós dois. –Passei o braço em volta do seu pescoço.
Digo: Imagina. –Ele riu.
Brunna: Se cuida ta?
Digo: Claro.
Brunna: Te amo.
Digo: Eu também te amo. –Nos beijamos. Ele entrou no carro e abaixou o vidro.
Brunna: Adorei ta.
Digo: O que?
Brunna: Botou a puta no lugar dela.
Digo: Só tenho uma mulher linda. –Demos um selinho-. Fui gostosa-. Ele bateu na minha bunda e deu partida. Entrei em casa. Arrumei a casa e resolvi ir em casa. Cheguei lá meu pai tava no sofá.
Brunna: Bom dia.
Polegar: Sua mãe ta na cozinha. –Ele disse sem ao menos olhar na minha cara. Fui até a cozinha minha mãe tava lá.
Brunna: Bom dia mãe.
Ana: Bom dia filha. Como ta?
Brunna: Bem, mais ou menos. O Digo saiu pra uma missão ai to preocupada caso aconteça algo.
Ana: Calma logo você se acostuma.
Brunna: Ai eu nem sei. Tenho medo. Esse mundo é tão doido.
Ana: É às vezes eu morro de medo sabe. Polegar é todo doido sabe.
Brunna: É. –Falei mexendo no paninho da mesa.
Ana: Ele ainda não voltou a falar com você né?
Brunna: Ah mãe, já pedi desculpas. Não sei pra quê de tanto.
Ana: Ele sempre foi assim. Leva um tempo sabe. Eu vou conversar com ele ta?
Brunna: Ta bom. Obrigado mãe. –O Galo desceu as escadas e veio até a cozinha. Tava com a maior cara de ressaca e de sono.
Galo: Bom dia.
Ana: Bom dia.
Brunna: Tem casa não?
Galo: Tenho.
Brunna: Só dorme aqui eu hein.
Galo: Nada a ver.
Brunna: Tudo a ver.
Ana: Sabe quem eu vi essa semana?
Galo: Quem? –Ele fez seu café da manhã e sentou com a gente na mesa.
Ana: Lorena.
Galo: AFF essa daí num quero nunca mais.
Brunna: Ah por quê?
Galo: –Ele deu aquele sorriso safado que ele tem que deixa ele mais lindo ainda-. Deixa baixo.
Ana: AFF seu idiota. Não fala essas coisas perto da minha filha.
Galo: Como se ela já não soubesse o que é.
Brunna: Não sei não.
Galo: Se bobear já até experimento.
Brunna: Não sei e nem experimentei.
Ana: Para de falar assim do meu anjinho.
Galo: Ta mais pra ninfetinha.
Brunna: Ai seu idiota sai daqui seu ridículo. Não fala mais comigo também. –Sai da cozinha e fui indo pro meu quarto.
Galo: Brunna foi brincadeira pow.
Brunna: Foda-se.
Galo: Ah então vai pro inferno então garota.
Brunna: Ótimo te vejo lá também. –Entrei no meu quarto e bati a porta. Liguei o PC e entrei no Facebook. Tinha uns comentários da minha foto com a Yasmin. Era da Juliane, uns de uns meninos lá, outro da Karina.
“Hum... tão amiguinhas agora né?” Juliane
“WTF?” Karina
Comentei lá: “Sim, muito amigas. Nos entendemos”. Tinha uma solicitação de amizade da Aryane no meu face. Aceitei. Fui olhar o Facebook dela. Tinha um álbum “Com você to completa” e uma descrição enorme. Fui olhar as fotos mais de 40 fotos dela e do Digo juntos. Quando eles eram um casal. Porque ele estava um pouquinho mais novo e ela também.
Brunna: Por quê essa vadia não apagou isso ainda? –Olhei a descrição e ela tinha postado ontem essas fotos. AFF que piranha. Já fez na intenção de me provocar. Mas duvido que eu vou ligar pra isso. Adorei que o Digo bateu nela. Recebi um sms do Guto: “Vem pra cá e traz biquíni”. Respondi “To indo nego”.
Coloquei meu Meu biquíni e Essa roupa por cima do biquíni. Terminei de me arrumar. Desci às escadas.
Brunna: Mãe to indo na casa do Guto ta?
Ana: Ta bom.
Brunna: Me empresta seu carro?
Ana: Sabe dirigir?
Brunna: Aham.
Ana: Cuidado ein Brunna. –Ela me deu as chaves. Fui até a garagem peguei o carro da minha mãe da garagem, era um Audi. Sai da garagem e rápido eu já estava na casa do Guto. A sou fera no volante né. Sai do carro e sai entrando na casa dele. Fui até seu quarto.
Brunna: Fala cu.
Guto: E ai.
Brunna: Você chamou eu vim.
Guto: Pensei que ia demorar um pouco mais. Os moleques ainda estão vindo.
Brunna: Ata.
Guto: Juliane ta puta com você.
Brunna: Por quê?
Guto: Por causa das fotos sua e da Yasmin no Facebook.
Brunna: AFF num sei porquê ela ta sendo uma boa amiga pra mim.
Guto: Mas ai vocês se acertaram?
Brunna: Totalmente e a Yasmin é muito legal.
Guto: Se você diz. Mas a gente já conversou antes e eu acho ela legal.
Brunna: As meninas deviam parar de reclamar e vê que falsa é a Aryane.
Guto: Ciúmes?
Xxxx: Desculpa ai nervosinha.
Brunna: Aff que saco. –Sorte que a minha água de coco não tinha derramado toda. –O menino pegou seu skate. Ele segurou na minha mão me ajudou a levantar. Ficamos nos encarando. Sabia que conhecia ele de algum lugar. Só não lembrava o nome.
Xxxx: Lembra de mim não é?
Brunna: E devia?
Xxxx: Claro. Colei de você nas provas de matemática durante dois anos inteiros.
Brunna: Antony? –Ele sorriu. Claro que era ele. Aquele nego safado. Me perturbava muito.
Antony: Até que enfim né. –Demos um abraço forte.
Brunna: Nossa você sumiu. Saiu da escola. Se mudou. Nem aviso nada, perdi o contato com você.
Antony: Poisé. Sentindo muito a minha falta o povo lá?
Brunna: Com certeza. Você fazia a diferença lá na sala. Você e o Guto eram os capetas dentro da sala.
Antony: E aquele moleque? Por onde anda?
Brunna: Ah o Guto. Ta ficando acho que sério com a minha prima.
Antony: Que prima?
Brunna: Você não conhece.
Antony: Ata. E você morando ainda com a velha da sua vó? Namorando?
Brunna: Que nada. To morando com os meus pais. To namorando sim.
Antony: Jura cabrita. –Ri quando ele me chamou de cabrita. Ele só me chamava assim-. Chega ai bora tomar um sorvete e você me conta mais. –Fomos até a lanchonete. Ele pediu um sorvete de chocolate e eu um de menta. Sentamos em uma mesinha que ficava no segundo andar.
Brunna: Eu conheci eles. Esse ano.
Antony: Sua avó deve ter pirado né.
Brunna: É, aquela velha ainda aprontou comigo.
Antony: O que?
Brunna: Deixa em off.
Antony: Foi grave assim.
Brunna: Nem imagina.
Antony: E como são seus pais? Seu namorado?
Brunna: São legais. Ótimos. Ganhei dois irmãos. O Galo que é mais velho e a Yasmin que é mais nova. Antes eu e ela não nos dávamos bem. Mas agora viramos amigas.
Antony: Ta morando aonde?
Brunna: Morro.
Antony: Sério vei?
Brunna: Sério. Lá é bom pra caralho.
Antony: To ligado. Me amarro em uns baile.
Brunna: Cola lá um dia desses.
Antony: Podexá Cabrita.
Brunna: AFF para de me chamar de cabrita seu bode. –Belisquei ele.
Antony: CABRITA.
Brunna: Chato. –Ri-. Deixa eu te falar do meu namorado. Ele é um fofo lindo. O nome dele é Digo. Ele é braço do meu irmão.
Antony: Seu irmão é dono do morro.
Brunna: É sim. –Ri-. Antes era o meu pai, agora é ele. Eu gosto muito do Digo. Agora ele ta em uma missão em minas. Mas depois volta.
Antony: Ata.
Brunna: E você? O que tem feito da vida?
Antony: Tava morando em Brasília. To praticamente casado.
Brunna: Sério seu vadio? Quem é a sortuda?
Antony: É a Thayná. A gente ta morando juntos em um prédio aqui perto.
Brunna: Ai depois tem que apresentar.
Antony: Claro.
Brunna: Ela é de Brasília?
Antony: É sim.
Brunna: Veio pra cá por quê?
Antony: Os pais dela tiraram ela de casa.
Brunna: Ah por quê?
Antony: Porque ela ficou grávida.
Brunna: Ficou?
Antony: Ela perdeu. O estresse foi tanto.
Brunna: Nossa! E você queria o filho? Ela também?
Antony: No início foi um choque pra nós dois sabe. Foi de repente. Ai depois a gente se acostumou com a ideia. Meus pais apoiaram a gente. Disse que ia ajudar e tudo. Só que ai os pais dela queriam que ela abortasse e tudo. Que eu era irresponsável e tal. Ai ela disse que não. E nem eu queria. Foi briga de cão feroz mesmo. Ai ela começou a sangrar e quando chegou no hospital não tinha mais jeito.
Brunna: Nossa Antony. Que pena. Mas vocês podem ter outros agora.
Antony: É sim. Mas não vai ser a mesma coisa né? A Thayná ficou muito mal e eu também.
Brunna: Faz muito tempo?
Antony: Tem nem um mês. Ela perdeu o nosso filho. Ela juntou as coisas dela. E a gente veio pra cá.
Brunna: E seus pais ficaram lá?
Antony: Ficaram por causa do negócio deles lá.
Brunna: Ata. –A gente ficou um tempão conversando. Tomamos vários sorvetes. Rimos muito. Ele pagou a conta. Chato não quis deixar eu pagar.
Antony: Hum então acho que a gente se vê no colégio amanhã.
Brunna: Olha ideia do gênio, num foi nenhum dia da semana e vai logo na sexta.
Antony: Sou esperto.
Brunna: Muito esperto.
Antony: Quer que eu te deixe em casa?
Brunna: Nem precisa se cansar. Sua casa já é perto. Chego lá rápido na minha também.
Antony: Flw então. Até amanhã. Você deve conhecer a Thayná.
Brunna: Ta bom.
Antony: Me passa seu número.
Brunna: Me passa o seu também. –Trocamos de número. Nos despedimos. Ele foi pra um lado e eu pro outro. Cheguei em casa ia dar já 23 horas. Fui direto pro meu quarto. Tomei um banho. Deitei e dormi.
Acordei no outro dia com o meu despertador gritando e o sol batendo na minha cara. Levantei da cama. Fui tomar um banho. Me arrumei e desci pra tomar café.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=59924065&.locale=pt-br
Meus pais e a Yasmin estavam tomando café.
Brunna: Bom dia.
Yasmin: Bom dia.
Ana: Bom dia meu amor. –Meu pai ficou quieto lendo jornal. Minha mãe deu um cutucão forte nele.
Polegar: Bom dia. –Seco.
Brunna: Se for pra dar bom dia de má vontade não preciso. Seu bom dia não vai influenciar em meu dia. –Sentei na mesa pra tomar café.
Polegar: Por isso mesmo. Se eu não der bom dia a você também não irá influenciar no meu.
Brunna: Nada que você faça vai me atingir. Só mostra que você é infantil e só tem tamanho.
Polegar: Legal. Não pedi sua opinião pra nada.
Yasmin: Ai meu Deus...
Ana: São idênticos... Vão tomar café da manhã em paz vocês dois ein. Parecem crianças eu hein. E você Polegar toma postura também. –Sorri. Terminei de tomar café.
Brunna: Bora Yasmin.
Yasmin: Bora. Só vou pegar minha mochila. –Sai de casa. Fiquei esperando ela no portão. As meninas saíram de casa.
Juliane: Bom dia amor. –Elas vieram até a mim.
Karina: Bom dia.
Brunna: A Yasmin já ta vindo.
Juliane: Ficaram amiguinhas ein.
Brunna: É, as pessoas mudam.
Karina: Não ela.
Brunna: Não vamos conversar isso agora. Depois. –A Juliane revirou os olhos-. Ta reclamando de que? Pelo menos elas não me abandonou quando vocês me deixaram pra poder ficar com a Ary. Grande amizade essas que na primeira pessoa que chega já nos afasta.
Karina: Se afastamos? A beleza. Você que ta toda amiguinha ai da Yasmin.
Brunna: Não vem me culpar. Vocês me deixaram primeiro. Agora é culpa minha absurdo isso.
Juliane: Absurdo é você ser amiga da Yasmin.
Yasmin: O que tem ela ser minha amiga?
Brunna: Deixa Yasmin. Vambora. Antes que eu me estresse. –Puxei a Yasmin e fomos somente nós duas pro colégio. Chegamos lá rápido. Não era muito longe. Cheguei no colégio. Fui abraçar o Guto.
Brunna: Bom dia amor.
Guto: Bom dia. E ai Yasmin.
Yasmin: E aí. Vou lá falar com as minhas amigas. –Ela saiu mandando beijos pra gente. Rimos.
Guto: Dormiu bem?
Brunna: Dormi sim e você?
Guto: Ótimo. –A Juliane e a Karina passou pela gente direto-. Eita o que aconteceu?
Brunna: A gente discutiu hoje antes de vir pro colégio. Depois te conto. Viu o Antony por ai.
Guto: Antony? Que Antony?
Brunna: Antony que estudou com a gente. Se lembra não?
Guto: Me lembro sim. To ligado. Ele voltou pra cá.
Brunna: Voltou sim.
Guto: Ah então ele deve chegar daqui a pouco. –O sinal tocou e fomos pra sala. Sentei no meu lugar, na frente da Juliane :S O Guto passou por ela e deu um beijo no rosto dela e sentou no lugar dele. Fiquei assistindo a aula. Do nada entra uma pessoinha nem um pouco escandalosa na sala.
Antony: FALA POVO MEU!
Professora: Ai meu deus esse moleque de novo não. –Ela falou baixinho. Geral conhecia o Antony. A gente riu-. Senta no seu lugar logo Antony.
Antony: Já é professora. Pra quem não conhece Antony. –Ele falou com o Guto e tal. Ele colocou a cadeira do meu lado e sentou.
Professora: Por que sentou ai Antony?
Antony: Tenho livro não professora. Vou juntar com ela.
Brunna: Eu deixei?
Antony: Não pedi sua permissão.
Professora: Logo a Brunna que não faz nada? Ta né.
Brunna: Ai que injustiça professora. –Eu e ele rimos. A professora voltou a sua aula.
Antony: Eu pensei que ela já tinha morrido. –Ele falou baixo claro.
Brunna: kkk credo. Ainda não. E a sua namorada vai estudar aqui não?
Antony: Ela é do primeiro ano.
Brunna: Seu pedófilo. –Belisquei ele.
Antony: Ai assim machuca. Nem é. Ela tem 16 já.
Brunna: Pedofilia.
Antony: Nem. Ela já tem maior corpão já. Nem parece que tem 16.
Brunna: Já deve ter sentado pra caralho já.
Antony: Você também né?
Brunna: Nada a ver.
Antony: Então para de falar da minha namorada.
Brunna: Quero conhecer ela ein.
Antony: Na hora do intervalo.
Brunna: Falow. –Ficamos conversando a aula inteira. Saímos para o intervalo.
Guto: Qualé vei. Sumiu ai. –Ele disse chegando até a gente.
Antony: Porra vei foi mesmo. Mas to de volta.
Brunna: E esse maluco ta namorando uma menina de 16 anos.
Antony: Mas num é que a música diz, as novinha que faz gostoso.
Guto: Com certeza cara.
Brunna: Ele é apaixonado por ela.
Antony: Não sei quem disse isso.
Brunna: Eu to dizendo. Cadê ela? Quero conhecer.
Guto: Também pow. –Fomos andando os três. O trio ternura ta de volta hehe’ Fui no meio dos dois.
Brunna: Vai atrás da sua namorada não Guto?
Guto: A gente discutiu.
Brunna: Em que momento.
Guto: Na aula.
Antony: Hm, mentira que eu não vi nada.
Brunna: Por sms?
Guto: Foi.
Antony: Que namorada?
Guto: Ela não é minha namorada. Eu hein.
Antony: É o que então?
Guto: Só pego ela.
Brunna: E ama ela muito.
Guto: Amo nada.
Brunna: Ele admitiu pra mim ontem na casa dele.
Antony: Eu to apaixonado eu to contando tudo e não to nem ligando pro que vão dizer. Amar não é pecado (8) –Ele cantou fazendo uma dançinha toda louca lá. Ri muito.
Guto: Menos Antony.
Brunna: Ai seu doido.
Antony: Ali ela. –Ele apontou para uma menina super linda. Saindo do banheiro.
Guto: De onde vem dessa tem mais?
Antony: Tem sim. Só que a minha é mais linda. –Nos aproximamos da menina. Ela e o Antony se abraçaram-. Oi amor.
Thayná: Oi amor. Foi boa a aula?
Antony: Foi tédio. Ai fiquei conversando com a Brunna. E a sua?
Thayná: Ela é a Brunna? Foi normal. –Ela era tão meiga. Toda carinhosa com o Antony. Eles dois se olhavam como se estivessem muito apaixonados. Pela primeira vez vejo ele assim.
Antony: É sim. E esse é o Guto. Eles são meus amigos.
Thayná: Oi, prazer. Sou a Thayná. –Ela sorriu e deu dois beijos no meu rosto e no do Guto.
Antony: Já comeu?
Thayná: To sem fome amor.
Antony: Ah eu to.
Thayná: Novidade.
Brunna: É mesmo. –Nós duas rimos. Ele e o Guto saíram pra comprar lanche. Nós duas sentamos-. E aí curtindo aqui?
Thayná: É bem legal aqui sabe. Diferente de onde eu morava.
Brunna: Lá é chato?
Thayná: É sim. Ninguém falava comigo.
Brunna: Por quê?
Thayná: Ah porque eu sou tímida sabe. E as meninas não gostavam de mim porque eu namorava com o Antony.
Brunna: É chato mesmo.
Thayná: Poisé. –O Antony voltou sozinho.
Brunna: Ué cadê o Digo?
Antony: Ta com a namorada dele. –Ele apontou pra ele e a Juliane se beijando. Nossa já se acertaram.
Brunna: Ata. –Ele e a Thayná ficaram lá agarradinhos. Fiquei de vela lá. Sai e fui encontrar com a Yasmin. Fiquei conversando com ela e as amigas dela. O resto das aulas correram normal. Fui pra casa sozinha. Porque a Yasmin tinha passado mal e foi embora antes. Cheguei em casa. Fui para o meu quarto. Tomei um banho fresquinho. Coloquei um biquíni e um short jeans. Desci as escadas. Fui a cozinha. Minha mãe tava terminando o almoço.
Ana: Oie.
Brunna: Quer ajuda?
Ana: Pega os pratos e os copos e coloca na mesa. Enquanto eu chamo seu pai.
Brunna: Ata.
Ana: Sem discussões na mesa ein?
Brunna: Ele que começa.
Ana: Crianças... –Ela revirou os olhos e saiu. Fiz o que ela pediu. E fui me servindo. Logo meu pai e a minha mãe vieram. Os dois estavam abraçados. Um sorrindo para o outro e meu pai deu um selinho nela.
Eles se amam tanto. Quero que eu e o Digo também dure assim.
Ana: Nem espera né?
Brunna: To com fome. E a Yasmin?
Ana: Deitada.
Polegar: Vai comer não?
Ana: Nem vai. –Terminei de comer. Lavei meu prato. Fui para o meu quarto. Peguei meu cel. Tinha uma chamada perdida do Digo. Retornei pra ele. Logo atendeu.
Começo da Ligação
Digo: Amor relaxa ai que daqui a pouco falo com você. –Tava uma barulheira danada lá de tiro num sei. Meu coração foi a mil.
Brunna: Amor se cui...
Fim da Ligação
Ai meu Deus que perigo. Desci as escadas correndo.
Ana: Calma menina.
Brunna: Ai mãe to com medo do Digo se machucar lá.
Ana: Calma flor. Isso não vai acontecer. Confia em mim. –Ela me abraçou forte. Me acalmei. Meu pai saiu de casa. Fui para a área da piscina. Fiquei tomando sol e ouvindo música. Vê se distraia minha mente. Tava quase escurecendo. Entrei em casa. Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Coloquei um short e uma blusinha fina. Desci às escadas. A Yasmin tava deitada no sofá vendo TV. Sentei do lado dela e coloquei os pés dela em cima do meu colo.
Brunna: Vai pro baile hoje?
Yasmin: Nem vou. Morrendo de dor de estômago.
Brunna: Hm, então nem vou.
Yasmin: Por que?
Brunna: É chato né? Não tem o Digo, nem as meninas.
Yasmin: E o Galo e o TL?
Brunna: Eles sempre somem atrás de mulher e pra resolver as treta do morro.
Yasmin: Duvido. Claro que você vai. E vai arrasando como sempre. Não vai dar esse gostinho pra Ary. Esquece eu vou. Quero nem saber.
Brunna: Mas não to com dor.
Yasmin: Na hora esquece a dor.
Brunna: Você é doida.
Yasmin: Nem sou. Só não vou dar o ar da graça pra Aryranha.
Brunna: Então fechou. –Batemos as mãos e rimos.
Yasmin: Bota um vestido todo trabalhado no brilho.
Brunna: Vai piriguete.
Yasmin: Tem que arrumar um namorado filha. Da pra ficar solteira não.
Brunna: É mesmo. -Nessa hora o Galo entrou em casa e sentou no outro sofá-. E aê vagabundo quer nada ein.
Galo: Quero mesmo não. Vão para o baile?
Brunna: Com certeza.
Galo: Depois quero ter um papo com você Brunna.
Brunna: Ta bom. –Ficamos os três conversando ali. Quando deu 23 horas era a hora. Fui me arrumar pra ficar bem gostosa essa noite. Tomei um banho demorado. Me enrolei na toalha. Sequei o cabelo. Passei chapinha. Fiz um make bem foda pra noite. Deixei o cabelo solto mesmo. Prendi a franja deixando ela fofinha. Coloquei meu vestido e o salto. Coloquei meus acessórios. O celular no meio dos peitos. Tava gostosa. A Yasmin entrou no meu quarto toda linda. Nos olhamos no espelho. Ela tava subindo os peitos no vestido.
Yasmin: Vou arrumar um negão hoje. –Ela mordeu os lábios e pisco pra ela mesma no espelho. Ri.
Brunna: Ta doida menina?
Yasmin: Uma tinha nossa que fala essas coisas.
Brunna: Qual tia?
Yasmin: Nome dela é Carol. Nem deve conhecer.
Brunna: Conheço mesmo não. –Terminamos de nos arrumar. O Galo parou na porta nos olhando.
Galo: Poxa vida ein.
Brunna: Uol! –Rimos.
Galo: Vamos?
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/gg-1994987
Roupa do Yasmin: http://fashion.me/j3ulia/looks/vbbbbbbbb-2272077 Brunna: Bora novinho. –Saímos de casa. Entramos no Veloster do Galo e subimos para o baile. Chegamos lá tava lotadão. Eu e a Yasmin demos uma rodada pela área.
Yasmin: Bora pegar uma bebida. –Chegamos até o bar. Pegamos duas tequilas e viramos-. Agora vou achar o meu negão. –Ri.
Brunna: Boba.
Yasmin: Bora lá no camarote falar com os negos. –Pegamos duas caipirinhas e subimos para o camarote. Chegamos lá, tava a Juliane e a Karina. Elas estavam conversando com os meninos.
Brunna: Oi TL.
TL: Oi Bruh. –Ele me deu um beijo na bochecha. Retribui-. Oi Yasmin. –Ele olhou ela de cima a baixo e fez uma cara de safado-. Ta linda hoje ein.
Yasmin: Tem que ta né amor. –Ele a puxou pela cintura e deu um abraço forte nela e um beijo quente no pescoço.
Galo: Que isso ein.
Brunna: Né. –Ri.
Yasmin: Chega né TL.
Brunna: Oi meninas. –Dei um sorrisinho forçado e elas também. Virei de costas. Puxei o Galo para dançar. Ficamos dançando. Sai e fiquei dançando com a Yasmin. Fiquei bebendo lá com ela. Depois ela encontrou com um garoto lá e ficou com ele. Achei o Galo novamente. Ele tava chapadão. Fomos dançar. Nossa ele dançava tão bem. Fomos lá pra baixo dançar. Chega fiquei excitada com ele me sarrando. Ele me abraçou por trás e senti o volume e o tamanho do amiguinho dele. Que isso ein maninho.
Galo: Eita mina gostosa. –Ele beijou meu pescoço-. Olha só como me deixa. –Ele passava aquele troço no meio da minha bunda.
Brunna: Para Galo, nada a ver isso mew.
Galo: Que foi? Eu sei que gosta. É safadinha que eu sei. –Ele me puxou pra ele-. Quero saber como é a minha maninha rebolando em cima do meu cacete.
Brunna: Para de falar essas coisas mew. –O empurrei e sai andando. Ele me puxou pela cintura-. Porra que saco Galo você ta bêbado. Vai acabar complicado pra mim e pra você. Eu sei que tem várias piranhas nesse baile doida pra ter o Digo que faria de tudo pra ter ele de novo e iria envenenar a cabeça dele. Ainda mais a Rayane e a Aryranha. A Aryane eu nem vi direito no baile. Mas ta de boa. Nem queria ver a cara daquela quenga mesmo.
Galo: De boa Brunna. Tava só brincando. –Ele riu maroto.
Brunna: Acho bom. –Eu ele fomos beber e ficamos entornando o resto da noite toda. Fomos embora muito ruim.
E o doido ainda queria dirigir.
Ele ia que nem um loko pela rua. Chegamos em casa. A Yasmin tava reclamando pra caralho.
Yasmin: Aff porra seus loucos. Eu hein. –Ela saiu do carro reclamando e batendo a porta do carro. Eu e ele só sabíamos rir. Sai do carro. O Galo ia pra casa dele. Ele é muito loko. Entrei em casa. Tirei o salto, o vestido e cai na cama pra dormir.
Acordei tava numa ressaca foda. Levantei da cama me arrastando. Me olhei no espelho faltou ele quebrar. Make toda borrada. Cabelo todo emaranhado. Entrei no banheiro. Tomei um banho demorado. E tava limpinha. Sai do banheiro. Me arrumei. Olhei a hora. Era 9 horas ainda ;9
Desci às escadas e fui para a sala. Fiquei vendo desenho deitada no sofá.
Polegar Narrando
Eu estava muito feliz de ter reencontrado minha filha de volta. Muito mesmo. Nesses últimos tempos eu vi que nada disso de morro, de carrões, de dinheiro importava quando você não tem uma família, uma mulher e filhos que te amam e cuidam de verdade. Bom, agora eu tenho mais tempo pra minha Ana. Galo assumiu o morro. É o meu moleque aprendeu direitinho. É foda que nem o pai.
Tem a Yasmin que só apronta né? Mas eu amo ela demais. Minha cria pow. Puxou a mãe ú.ú
E agora a Brunna né, minha princesinha né. Sempre foi. Agora mais ainda. Menina de atitude mesmo. Chega chegando. Não tem medo. Falo o que quer na hora que acha certo. Não abaixa a cabeça mesmo. A Ana vive dizendo que a gente é muito parecidos. Eu não acho não. Porque eu não sou irresponsável. Porque o que ela fez com o Digo de ter matado aula e nem avisado a gente foi irresponsabilidade. Porra sabe o que é pra um pai não saber da filha durante 17 anos? São 17 anos e não 17 dias. Sabe o quanto eu procurei por ela? Ninguém sabe o quanto eu e a Ana sofremos com isso. Depois de uns dias com a gente a menina some de novo. Avó prendeu ela dentro de casa em péssima situação. Ela ficou mal. Não comia nada. Ficou desnutrida. A gente aqui morrendo pra dá um jeito de tirar ela de lá. E eu só não matei aquela velha porque a Ana não deixou. Porque a arma já tava na mira pra estourar o cérebro daquela vagabunda. Ai isso agora. Porra a qualquer momento a gente sabe que aquela piranha da mãe da Ana pode aparecer pra causar o caralho a 4 de inferno nas nossas vidas de novo. E eu realmente me preocupei. Só que eu fico às vezes chateado das nossas brigas. Porra eu sei que nada a ver. É infantilidade. Só quem já viveu o que eu vivi pode dar opinião.
Acordei cedo, o Ph e a Luísa iriam voltar para o Morro. Tava na hora né. Ia ter um churrasco aqui em casa. Pra receber eles né. Eu não gosto muito da filha deles não. Ela é muito idiota né?
Ou ela é assim mesmo ou ela gosta de se fazer de idiota. E eu odeio mulher assim. Diz que não é piranha, mas da pra Deus e o Mundo. Falo mesmo.
Levantei da cama, a Ana ainda tava dormindo. Dei um beijo no rosto dela. Ela se mexeu um pouquinho, mas nem acordou. Fui ao banheiro. Tomei um banho. Me vesti. Sai do quarto e desci às escadas. A Brunna tava sentada na cama vendo desenho. Ela parece uma criança vendo desenho. Ela tava com um dedo no umbigo e com o outro dedo na boca. Quando eu era mais novo eu tinha essa mania de fazer isso também :$
Polegar: Já tomou café? –Ela tomou um susto e quase caiu do sofá.
Brunna: Não.
Polegar: Eu vou lá na padaria então. –Sai de casa. Comprei as coisas para o café da manhã e tal. Voltei pra casa. Fui na cozinha. Minha mulher tava passando o café. Cheguei por trás dela e dei um beijo no pescoço dela.
Ana: Para com isso amor. –Ela sorriu.
Polegar: Te amo.
Ana: Eu te amo muito. –Ela me deu um beijo e um selinho. A Brunna entrou na cozinha.
Brunna: Uh desculpa atrapalhar os pombinhos. –Ela riu e foi saindo.
Ana: Volta aqui menina. Vem cá.
Brunna: Ah então eu fico. –É muito boba. Ela sentou na mesa. Pegou meu jornal e ficou lendo.
Polegar: Dá licença senhorita? –Puxei o jornal-. Você vai bagunçar meu jornal.
Brunna: Vou nada.
Polegar: Deixa eu ler primeiro então.
Brunna: Não. Eu peguei primeiro.
Polegar: Eu que comprei.
Brunna: Mas deixou aqui dando sopa. –Tentei puxar o jornal e ela segurou-. Eu vou te beliscar. Oh mãe!
Ana: Deixa ela ler Polegar. Implicante você também ein. –Que raiva da Ana mew.
Polegar: Lê a revista.
Brunna: Não tem nada de bom. –Ela terminou de ler o jornal e pegou a parte esportes. Eu também gostava de ler a parte de esportes por último.
Polegar: Ah porra essa garota ta de k.o com a minha cara.
Brunna: Lê essa parte que eu vou ler os esportes.
Polegar: Nem sabe o que é futebol garota.
Brunna: Claro que sei. Sou flamenguista.
Polegar: Oh nossa!
Brunna: Torce pra qual?
Polegar: Flamengo porra.
Brunna: É nós Queiróz. –Ela riu. Ficamos falando de futebol. Até que ela sacava da parada. A Ana ficava rindo enquanto tomava café e a gente conversava.
Polegar: Ta rindo do que?
Ana: De vocês.
Brunna: Ah por quê?
Ana: Fizeram as pazes por causa do jornal e pelo futebol.
Polegar: Rum’
Brunna: Rum’.
Ana: Sério que vão ficar nessa palhaçada?
Brunna: Ele que continua. Eu já cansei de pedir desculpas pelo o que eu fiz e que não irá se repetir.
Ana: Aé Polegar? Bom saber disso. –Ana me lançou um olhar maligno. Conheço bem esse olhar. Aff sem sexo que porra.
Polegar: Não Ana. Faz isso comigo não porra.
Ana: Ah não? Me aguarde.
Brunna: Ta né. Boiei. –Ela fez cara de confusa. A Ana saiu da cozinha e foi da uma arrumada na casa.
Polegar: Oh Brunna não foi por isso que fiquei bolado com você. Foi porque você sumiu sem avisar. Eu pensei que tivesse acontecido algo de grave com você. Eu me preocupei demais. Você não pode ter sentido esses 17 anos sem a gente. Porque você não conhecia a gente. Mas você é a minha primeira filha com a Ana. Prova do nosso amor. Por isso fiquei chateado.
Brunna: Own! *--* pai que lindo. –Ela me abraçou forte-. Desculpa ta? Não foi por querer. E quem disse que eu não senti a falta de vocês. Meu sonho sempre foi conhecer vocês. E ele ta se realizando cada vez melhor.
Polegar: Eu sei. Eu vou comprar bebida pra festa. Bora lá comigo.
Brunna: Nem rola. Vou ficar aqui com a minha mãe ajudar ela arrumar as coisas aqui. Vai ter festa aqui né?
Polegar: Vai sim.
Brunna: Então.
Polegar: Fui então. –Sai de casa, passei na casa do Menor e a gente foi comprar as bebidas.
Brunna Narrando
Foi bom me acertar com o meu pai. Eu amo ele. Minha mãe é mil de ter dado um forçinha né e também. O nosso gosto por futebol. Fui ajudar minha mãe com as coisas. Limpei a varanda e lavei a louça do café. Fui mexer no Not pra ver as fotos do baile de ontem. O TL disse que ia postar cedo. Entrei no Facebook. Tinhas atualizações no meu feed de notícias. Eram as fotos que eu estava marcada. Nossa eu tava muito ruim ontem. Cara de bêbada pra caralho.
Senti vontade de ligar para o Digo. Mas ele devia ta dormindo essa hora né? Aposto que ele foi para o baile ontem. Até parece que não conheço ele. Entrei no Facebook dele. Tinha umas fotos postadas na linha do tempo dele. Era dele da Aryane. E não eram velhas e sim recentes. Fui olhando as fotos e meu coração tava acelerado. Minhas mãos geladas. Meu rosto estava vermelho. A última foto foi o fim para mim. Eles estavam se beijando. E nem tem como negar que foi beijo que ela roubou não. O que ela tava fazendo lá? Ajuda para o outro morro né? É o caralho. Ele tava é com ela. Aquilo tudo lá foi cena pra eu o ver batendo nela. Não acredito nisso. Como pode? Como ele teve coragem. E tinha mais fotos. Ridículas. Fechei meu not me poupando de me magoar mais. Algumas lágrimas caíram dos meus olhos. As sequei. Não irei derramar minhas lágrimas por quem não merece. Ta doendo tanto. Poxa eu confiava no Digo. Ele foi meu primeiro namorado, meu primeiro homem sabe que eu me entreguei completamente. E isso que ele me dá em troca? Eu sabia que isso iria acontecer. E ele me engano. E a babaca aqui acredito. Sai do quarto. Minha mãe me olhou.
Ana: Tudo bem Brunna?
Brunna: Ta sim.
Ana: Você ta vermelha. –Minha mãe ficou me olhando. Meus olhos se encheram de lágrima. Olhei pra cima. As lágrimas caíram-. Brunna o que ta acontecendo? –Ela me abraçou forte.
Brunna: Nada mãe. Eu to bem. –Sequei as lágrimas-. Eu to bem. –Sai dali.
Ana: Brunna vem cá. –Foi em vão. Já tinha descido as escadas. Vi meu pai e o tio Menor chegando com as bebidas.
Brunna: Quer ajuda?
Menor: Nem precisa. Já acabou já. Eles colocaram as bebidas pra gelar. Sentei no sofá e fiquei pensando. No Digo. Isso não saia da minha cabeça. As imagens. A minha imaginação dos dois na cama fazendo loucuras de amor. Como ele teve coragem? Depois de tudo o que ele me disse? Depois de tudo que a gente viveu juntos. Foi rápido. Mas porra eu amo ele e muito. Eu não conseguia parar de pensar nisso. Me perdi em meus pensamentos. Senti uma mão quente no meu pescoço. Olhei. Era o Menor.
Brunna: Oi tio.
Menor: Ta assim por quê?
Brunna: Problemas.
Menor: Quer conversar?
Brunna: Nem quero. –Sorri-. Obrigado. Vou me arrumar.
Menor: Ta vai lá. –Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Já tinha um cheirinho bom de churrasco. Ouvi umas conversas lá em baixo e o som já tava ligado. Nem tava animada pra isso. Mas fazer o que né? Fui até o banheiro. Me despi. Liguei a ducha e entrei. Deixei com que a água caísse sobre mim. Fechei os olhos e um flash de todo os meus momentos com o Digo, quando a gente se conheceu, dos nossos beijos, das nossas brigas, de tudo eu me lembrava. Da gente na cachoeira. E agora? Não passam de lembranças. Tirei minha aliança. Senti uma pontada no coração e comecei a chorar. Deixei que as lágrimas caíssem. Não ia aguentar segurar mais. Doía tanto. Sentei no chão do banheiro. Encostei a cabeça na parede. Deixei que a água caísse sobre e se misturasse junto com as minhas lágrimas. Por mais forte que eu tentasse ser eu não conseguia. Minhas forças se resumiram a zero. E o meu coração. Estraçalhado. Como cacos de vidros. Como que eu queria que aquilo fosse mentira.
Dizem que a água lava as mágoas. Mas isso não ta lavando nada. A minha mágoa continua grande.
Termino o banho. Pode não valer chorar por ele. Mas quando uma pessoa diz que te ama, você tem uma história com a pessoa, te dá um anel de compromisso, diz que quer ficar com você. Você acredita e se apaixona. E essa pessoa me enganou. Mentiu pra mim. E ta lá com a outra. Sai do banho. Me sequei. Fui procurar uma roupa pra me vestir. Meu rosto estava inchado de tanto chorar. Vou ter que caprichar na maquiagem e no sorriso forçado. Porque eu não to com um pingo de ânimo pra isso. Mas eu tenho que conhecer os amigos dos meus pais. Que é pai da Karina. Que quer dizer que a Karina vai estar aqui e junto com a Juliane que é claro. Mas também vai ter o Galo e o TL.
Me arrumei. Fiz um make. Tava bom. Me perfumei. Coloquei uns acessórios. O Digo gostava desse perfume. Dizia que me deixava mais bonita ainda quando usava esse. Bobo. Como eu fui me iludir tanto assim. Terminei de me arrumar.
Coloquei o meu melhor sorriso no rosto e sai do meu quarto. Fui descendo as escadas.
Fui até o deck. Meu pai tava com os meus tios e um cara que eu não conhecia.
Polegar: PH essa aqui é a Brunna.
PH: Sério mesmo?
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/jj-2273442 Menor: Não ele só ta tirando uma com a sua cara. –Ri.
Brunna: Oi.
Ph: Oi prazer. –Demos dois beijos no rosto-. Ph.
Brunna: Brunna. –Fiquei conversando mais um pouco ali com eles-. Pai, onde ta a minha mãe?
Polegar: Ela tava na cozinha.
Brunna: Ata. Eu vou lá. –Fui até a cozinha. Minha mãe estava preparando umas comidas lá pra festa né com uma moça. Elas riam e conversavam.
Ana: Olha ela ai. –Minha mãe me olhou sorrindo. Sorri.
Luísa: Nossa como ela cresceu. Nem parece a Brunninha aquela coisa pequena. –Ela me abraçou apertado. Retribui né-. Ai prazer sou a Luísa. Eu e a sua mãe somos amigas desde tipo sempre.
Brunna: Nossa. Ah e eu sou a Brunna né. –Ri.
Luísa: Você é a cara da Ana.
Brunna: É eu sei.
Ana: Aiai pelo menos isso né filha.
Brunna: Ah por quê mãe?
Ana: É chata que nem o Polegar. –A Luísa riu.
Brunna: Sou chata mãe? Chateada.
Luísa: Não é chata. Não liga pra sua mãe porque ela tem ciúmes. E a Karina cadê?
Ana: Aposto que ta dormindo.
Luísa: Ela deve ter ido para o baile ontem com você né.
Brunna: Ela tava com a Juliane. –Sentei na bancada. Fiz cara de mais ou menos.
Ana: Brigaram as três é?
Brunna: Por ai.
Luísa: Por quê?
Brunna: Ah por causa de umas coisas ai.
Luísa: Ah agora conta.
Brunna: Foi por bobeira sabe. É que a Ary chegou, elas meio que me deixaram de lado. Ai eu e a Yasmin começamos a nos dar bem e a Juh e a Karina não gostaram. Ai a gente discutiu na sexta.
Ana: Ah por bobeira. A Aryane é tão legal.
Luísa: Não gosto dela.
Brunna: Duas tia.
Ana: Ah vocês não gostam de ninguém.
Brunna: Eu gosto de todo mundo até a passou vacilar comigo.
Luísa: O que aquela cobra fez com a minha sobrinha? Ai vou bater nela.
Brunna: Nada de mais. –Tudo de mais.
Ana: Ata.
Yasmin: Oi. –Ela chegou na cozinha-. Tia Luísa. –Ela correu pra abraçar a tia.
Luísa: Oi minha linda. –As duas se abraçaram.
Yasmin: Tio Ph também ta ai? E o Douglas também veio?
Luísa: Ta sim. O Ph ta lá no deck e o Douglas ta lá em cima dormindo.
Yasmin: Ata. Vou lá falar com o meu tio e acordar aquele macaco.
Ana: Tadinho. –Ela saiu da cozinha. Depois chegou a Tia Fabi, tia Dani e a Alice.
Alice: Ai vocês tem notícias da Carol?
Luísa: Ta linda em Miami com o homem dela.
Brunna: Essa eu não conheço.
Dani: É sua tia também. Minha irmã e do seu pai.
Brunna: Ata. –Senti uma pessoa me abraçar por trás. Olhei era o Galo.
Galo: Oi gente. Oi Brunna. Oi tia Ana. –Ele me deu um beijo na bochecha. Ele falou com a tia Luísa também.
Brunna: Fala vadio.
Galo: Vadio nada. Porra eu acordei hoje dormindo no chão mew.
Dani: Bebeu tanto assim?
Galo: Essa garota aqui.
Brunna: Eu nada. Você que bebe e bota a culpa em mim.
Yasmin: Os dois né. Ainda me trouxeram pra casa que nem dois loucos correndo na rua. –Ela entrou na cozinha.
Galo: Trouxe nada ta.
Ana: Aff vou deixar você levar mais minhas bebês pro baile não eu hein.
Galo: Elas que vão sozinhas. Eu só dou uma carona. –A gente riu. Ele saiu e foi me puxando junto.
Brunna: Pra quê?
Galo: Quero falar com você.
Brunna: Tem que ser agora?
Galo: Tem que.
Brunna: Bora. –Fomos lá pra fora. Sentamos perto da piscina-. Manda o papo.
Galo: Eu queria te pedir desculpa pela rata que eu dei naquele dia que a Aryane chegou.
Brunna: Nossa que tempo isso Galo, nem liguei mais.
Galo: Tipo depois de muito tempo que me liguei no joguinho dela.
Brunna: Ah...
Galo: Ah o que?
Brunna: Nada não. –Abaixei a cabeça.
Galo: Aconteceu alguma coisa?
Brunna: Nada.
Galo: E você e as meninas ein? A Karina me disse que...
Brunna: Ela te disse o que ela acha. O que não me importa. Vou te dizer o que eu acho. Uma puta falta de sacanagem foi elas terem me largado pra poder ficar com a Ary. Porra tudo bem elas são amigas e tal. Eu não ligo. Não são ciúmes. É que elas me largaram mesmo. Ai eu fiquei amiga da Yasmin e elas acharam ruim. Ai a gente brigou e agora a gente não se fala. E eu quero minhas amigas de volta.
Galo: É eu também percebi isso. Eu não concordei muito com a Karina porque desde que elas me disseram que a Aryane ia voltar eu já sabia que isso acontecer. Porque eu conheço elas.
Brunna: É pois é.
TL: Oi gente. –Ele chegou e sentou do meu lado. Ele me deu um abraço de lado e um beijo na bochecha.
Brunna: Oi TL.
Galo: Que assanhamento é esse com a minha irmã posso saber?
Brunna: Que assanhamento?
Galo: Abraço de lado. Beijo na bochecha. Ta querendo ein Brunna abre o olho. Esse peste eu conheço.
TL: Ih nada disso não oh otário.
Galo: Zoando. Eu vou pegar uma cerveja. Quer TL?
TL: Quero.
Galo: Quer Brunna?
Brunna: Nem. –Ele se levantou e foi lá.
TL: E ai Brunna tudo bem? –Ele ficou mexendo na borda da bermuda dele.
Brunna: Tudo sim e você?
TL: Tudo mesmo? To mais ou menos. Pregado numas coisas ai.
Brunna: Que coisas?
TL: Uns rolos de um mano mew.
Brunna: Ata. E a Karina se resolveu com ela?
TL: E eu lá quero saber de Karina.
Brunna: Que isso. Ela gosta de você.
TL: Se gostasse não saia pegando o morro inteiro.
Brunna: Assim é chato né.
TL: Infidelidade é foda.
Brunna: Eu que o diga.
TL: Poisé.
Brunna: Era fiel a ela?
TL: Fiel não. Porque ela nunca quis nada sério. Mas quando a gente tinha. Eu era. Menos ela.
Brunna: Que merda. Se for pra trair pra que diz que ama né?
TL: Acho que dá prazer nas pessoas em iludir. –Fiquei quieta-. Você também viu?
Brunna: O que?
TL: As fotos... do Digo.
Brunna: Vi sim.
TL: E ai?
Brunna: O que você acha? –O olhei.
TL: Eu e o Galo não sabíamos deles dois. –O Galo chegou. Deu a cerveja para o TL e bebeu da dele.
Galo: Eu não sabia do que?
Brunna: Nada né TL?
TL: É nada.
Galo: Ta bom.
TL: E ai o Douglas veio?
Galo: Não sei. Acho que não.
Brunna: Ah veio sim eu acho. Bom, a Yasmin disse que ia acordar ele.
TL: Oh tererê. A volta vai ser triste.
Galo: Partiu viado. –Eles saíram correndo pra área de serviço. Fui atrás né-. Vou lá pegar a madeira. –Ele saiu.
TL: Brunna pede sua mãe o detergente lá dentro.
Brunna: Ta. –Fui lá na cozinha-. Mãe o TL pediu detergente.
Ana: Pra quê?
Brunna: Não sei.
Ana: Hm sei. Ai se vocês vão fazer alguma bagunça vocês limpem depois beleza?
Brunna: Ta mãe a Yasmin limpa depois.
Yasmin: Eu por quê eu? Eu não fiz nada. –Ela tava comendo biscoito até parou. Ri-. Ih já até sei. To dentro. –Ela foi junto comigo lá pra área de serviço. O TL tinha enchido três baldes com água.
TL: Coloca detergente nos três baldes.
Brunna: É pra quê?
TL: Acordar o Douglas. Aquele fdp brincou assim com a gente perdeu o mané agora.
Brunna: Ah mas ele não fez nada contra mim.
Yasmin: Mas vai. Ta dentro?
Brunna: Claro pow. –Coloquei bastante detergente nos três baldes. O Galo voltou com a madeira.
Yasmin: Pra quê a madeira?
Galo: Você vai ver. –Entramos na casa. Subimos as escadas. Entramos em um quarto ao lado do meu. Tinha um gostoso do tanquinho definido. Só de bermuda dormindo na cama. Todo gostoso. Oh delícia. Fizemos sinal de silêncio ele nem percebeu nossa presença.
O Galo ficou do lado de fora. Parado na porta. Ele Bateu forte com a madeira na entrada da porta. Parecia tiro. O menino acordou todo assustado. E eu, o TL e a Yasmin tacamos a água nele. Começamos a rir muito.
Douglas: SEUS FDP. TNC SEUS BANDO DE CARALHO ARROMBADO. TEM O QUE FAZER FICA PERTURBANDO OS OUTROS. –Começamos a rir mais ainda-. CARALHO MEU OLHO BUCETA. –Ele correu para o banho para lavar o olho. Ele demorou um tempinho lá.
Brunna: Tadinho dele.
Yasmin: Tadinho é o caralho. A gente tinha ido pra um clube o viado deixou a gente lá no maior frio. Sem roupa. Sem nada. A pé. E era longe pra cacete.
Douglas: Porra essa água tem sabão? –Ele fez cara de nojo. Quase vomitando. Acho que entrou sabão na boca dele.
Galo: A volta é triste né Douglas?
Douglas: Porra que caralho vocês ein. Podia ter morrido. –Ele veio andando e escorreu na água com sabão. Ele quasei caiu. Mas segurou na minha mão. Eu fui ao chão e ele caiu todo esparramado em cima de mim.
Brunna: Ai. Sai de cima. –O pessoal se rachou de rir.
Douglas: Ta vendo me fizeram pagar mico na frente da garota que eu nem conheço. –Ele saiu de cima de mim-. Machucou? –Ele me ajudou a levantar.
Brunna: Não. Só me molhou só né.
Douglas: Sou o Douglas. Como vi não é minha amiga. Porque ajudou eles no plano contra minha pessoa linda.
Brunna: Ah poxa! Viu gente eu disse que não era pra fazer isso com ele.
TL: Mentirosa essa tal de Brunna né?
Brunna: Nem sou. Prazer Brunna. –Demos dois beijinhos no rosto.
Douglas: Prazer todo meu. –Ele me olhou de cima a baixo. Fiquei vermelha.
Galo: Seja bem-vinda Douglas. –Ele disse batendo com a madeira na mão. O olhando com cara de malícia.
Douglas: Olha a brincadeira boba Galo.
Galo: Se lembra daquele dia Douglas? Eu me lembro. Lembro muito bem. Lembro mais ainda da dor que eu senti.
Douglas: Ai seu fdp. –Ele saiu correndo pra fora do quarto. De cueca mesmo todo molhado. A cueca nem tava transparente. Aparecendo aquela bundinha sexy dele. O Galo foi atrás dele e a gente foi junto. Eles correram a casa inteira. 
Douglas
22 anos, filho adotivo da Luísa e do Ph