terça-feira, 3 de dezembro de 2013

capitulo 19

Ana: Quem tem que achar alguma coisa aqui é eu e não ele.
Luísa: A gente precisa conversar.
Ana: Com certeza.
Luísa: Amanhã então.
Ana: Dorme aqui.
Luísa: Ta.
Ana: Ok. –Fomos dançar. Dancei muito com as minhas amigas e com as pessoas da festa.
A festa já estava no fim. Era 6:30 da manhã quando terminamos de desarrumar tudo. O Ph, a Dani, o Menor, a Alice e o Diogo foram embora. As meninas não quiseram dormir aqui, só a Luísa que ficou. Estava acabada, tomei um banho e cai que nem pedra pra dormir.
Acordei era 18 horas da tarde. Caralho nunca dormi tanto assim. Levantei da cama, estava numa ressaca da porra. Fui tomar um banho, fiz minhas higiênes. Desci às escadas. A Luísa estava vendo TV, sentei do lado dela.

Luísa: Como dorme ein?
Ana: Eu tava cansada.
Luísa: Também.
Ana: Miga espera um pouco que eu já volto. –Fui ao meu quarto peguei a caixinha que o Diogo me deu. Fui a cozinha, esquentei 4 pedaços de lasanha que tinha na geladeira e sentei no sofá com a Luísa-. Vai querer?
Luísa: Claro. –Começamos a comer-. Quem deu?
Ana: O Diogo.
Luísa: O que é?
Ana: Vou descobrir agora. –Abri a caixinha, lá dentro tinha uma caixinha de veludo. Abri a caixinha e tinha uma aliança dentro.
Luísa: Não acredito.
Ana: Que linda.
Luísa: Muito. E aí o que ta esperando pra ligar pro Diogo?
Ana: Eu amar ele.
Luísa: Você ainda gosta do Polegar?
Ana: Demais. Eu não consigo esquecer ele. Eu faço tudo. Mas não dá. O Diogo é um fofo, lindo, carinhoso, me trata muito bem, e eu sei que ele gosta de mim. Eu gosto dele, mas eu não sinto nada por ele. Digamos assim de amor, ele é legal, engraçado. Mas eu só o vejo como amigo.
Luísa: E o que vai fazer agora?
Ana: Dizer a verdade.

Luísa: Vai lá agora?
Ana: Acho que sim.
Luísa: Mas por que não da uma chance pra ele?
Ana: Eu não quero machucar ele. Eu gosto dele demais, ele não merece isso da minha parte.
Luísa: Vendo desse lado.
Ana: Poisé.
Luísa: Ontem o Polegar não parava de te olhar.
Ana: Nem reparei. –Ri.
Luísa: Você também não tirava o olho dele.
Ana: Ai ele tava uma delícia.
Luísa: Ele nem anda com a Rose né?!
Ana: Eu disse pra ele trazer ela.
Luísa: Caralho você é muito cara de pau.
Ana: Nada a ver eu não chamar ele, chamei todo mundo menos ele. Ai eu disse pra ele trazer ela também.
Luísa: Ata que ele ia trazer ela.
Ana: E se ele trouxesse?
Luísa: Ele não é idiota.
Ana: Ele ta com muita raiva da gente.
Luísa: Também ficaria.
Ana: Ele disse que eu era mais falsa de todos vocês.
Luísa: Na lata?
Ana: Disse e repetiu.
Luísa: Porra e o que você disse?
Ana: Nada, ele ta na razão dele cara. Eu ficaria puta se acontecesse isso comigo.
Luísa: Mas o que a gente podia fazer cara?
Ana: Ele tem que entender que a gente não teve culpa. O que a gente podia fazer?
Luísa: Porra pior pros meninos, que são amigos desde pequenos.
Ana: Porra. Acho que o pior ta sendo pro Polegar é a Dani. Ele me disse uma vez. Que não quer ver a Dani sofrendo com o Menor. Mas o Menor é todo sei lá, aquele garoto mosca às vezes.
Luísa: Poisé, ele não se estressa com nada, viu sábado, ele tava calmo.
Ana: Pelo menos isso. O Polegar disse pra mim que ela é a única pessoa que ele tem e se ele perder ela. É porque ele não cumpriu o papel de responsável com ela.

Luísa: Vai que o que ele ta dizendo é verdade?
Ana: Bom ele se preocupa muito com a Dani, ela é tudo pra ele. Mas eu não sei tem algo nele, que ele não me diz. Ele ta me escondendo alguma coisa.
Luísa: Como assim?
Ana: A gente tava conversando um dia. Eu fiquei enchendo o saco dele pra ele me contar a história da Laís. Ele me contou. Mas tem algo que não se encaixa e ele ta me escondendo alguma coisa, ele não quis me contar.
Luísa: É uma coisa que ele quer guardar pra ele.
Ana: É bem sério. Pelas coisas que ele disse.
Luísa: Eita!
Ana: Poisé.
Luísa: O Ph vai da bem uma festa na casa dele hoje.
Ana: Na segunda?
Luísa: Poisé! Doido ele. O Caíque disse que era enterro dos ossos.
Ana: Que horas?
Luísa: Ah, umas 23 horas.
Ana: Vai?
Luísa: Claro. Sobrou bebida abeça de ontem, eles vão comprar mais e vão dar à festa.
Ana: Eles são doido.
Luísa: Amiga, eu vou pra casa. Da uma ajeitada lá, porque o outro lá deve ter deixado tudo bagunçado.
Ana: Vou andando contigo. Vou passar no Diogo.
Luísa: Vai falar com ele?
Ana: Eu tenho. –Peguei a caixinha de veludo com o anel. Saímos de casa. Ela foi pra casa e eu fui pra casa do Diogo.

Cheguei lá, chamei pelo nome dele. Ele abriu o portão.
Diogo: Oi amor. –Ele tava com uma cara de sono. Com o cabelo bagunçado.
Ana: Tava dormindo.
Diogo: Tava.
Ana: Então eu volto outra hora.
Diogo: Não, fica ai. Entra. –Entrei na casa dele. Fomos pro quarto dele. Ele deitou na cama, deitei do lado dele. Ele me abraçou-. E ai abriu a caixinha?
Ana: Abri.
Diogo: Gostou? –Ele fez carinho na minha cabeça, e abriu um sorriso.
Ana: Estaria mentindo se dissesse não.
Diogo: E?
Ana: E que eu não posso fazer isso com você.
Diogo: Como assim?
Ana: Di, eu gosto muito de você.
Diogo: Ta terminando comigo?
Ana: Desculpa.
Diogo: Eu sei que você ainda ama o Polegar.
Ana: E tudo bem pra você?
Diogo: Na boa mesmo? Eu gosto muito de você, mas se você não gosta de mim eu vou fazer o que? Se eu gosto mesmo de você eu vou deixar você ir.
Ana: Sem ressentimentos?
Diogo: Nenhum.

Ana: Pensei que você não iria entender.
Diogo: Pelo menos eu tentei. Desde quando começamos a ficar eu sabia que tinha essa possibilidade de isso acontecer, então eu tentei não me iludir muito.
Ana: Podemos ser amigos?
Diogo: Claro.
Ana: – Sorri. –Amigos.
Diogo: Você vai à festa do Ph?
Ana: Vou e você vai?
Diogo: Talvez eu passe por lá.
Ana: Mas você vai mesmo?
Diogo: Eu vou ver.
Ana: Ok, vou te esperar.
Diogo: Ta bom.
Ana: Vou pra casa ta?
Diogo: Ta. –Me levantei da cama. Ele me levou até a porta.
Ana: Toma. –Abri a mão dele, coloquei a caixinha com o anel na mão dele-. Você é um amor Di.
Diogo: Foi bom o tempo que estivemos juntos.
Ana: Foi ótimo. Tchau.
Diogo: Tchau Ana. –Dei um beijo no rosto dele e fui para minha casa.

Cheguei em casa, sentei no sofá e fiquei vendo TV. O Caíque chegou em casa e sentou do meu lado.
Ana: Chegou cedo.
Caíque: É.
Ana: Aconteceu algo?
Caíque: Nada.
Ana: Tem algo pegando?
Caíque: Nada não pow.
Ana: Do jeito que você me conhece eu te conheço. Fala ai. Brigou com a Fabi?
Caíque: Ela foi embora.
Ana: Ata.
Caíque: Não, ela foi embora mesmo. Não vai mais voltar.
Ana: Ai Caíque, o que aconteceu?
Caíque: Ela disse que tava na hora dela encarar a vida com mais seriedade, que eu não a levava a sério, e que ela não é mais uma adolescente pra ficar brincando. Ela vai voltar pra faculdade, que se ela tivesse ouvido os pais dela ela não estaria precisando quebrar a cara agora. Entre umas coisas. Ela pegou as coisas dela e foi embora.
Ana: E você gosta dela. Você não a impediu por quê?
Caíque: Se ela quer ir pode ir. Eu é que não vou ficar correndo atrás. Tnc’ - Ele se levantou e foi lá pra cima.
Ana: Vai entender. –Recebi uma mensagem da Dani: “Vaca você vai pra casa do Ph?” Respondi: “Ata vacona. Claro que eu vou kkk’”. Fui para o meu quarto, liguei o PC e fiquei mexendo, até umas 22 horas. Coloquei uma músicas pra tocar. Entrei no banheiro e tomei um banho. Fiz um make lindo, me perfumei e deixei meu cabelo solto.
Roupa da Ana

Terminei de me arrumar, sai de casa. O Caíque estava saindo de casa.
Caíque: Vai?
Ana: Vou. –Entramos no carro dele e fomos para a casa do Ph. A festa já tava rolando. Chegamos lá e entramos. Fui ao encontro das meninas.
Alice: Ta poderosa hein?
Ana: Vlw!
Luísa: Falou com o Diogo?
Ana: Falei.
Dani: Falou o que?
Ana: A gente terminou.
Alice: Ele me disse.
Dani: Por quê? –Expliquei o porquê a elas. Fomos dançar tava tocando Batucada Boa – Samba pra Gente. Comecei a sambar com as meninas.
Luísa: Iuhul! Uma pessoa importante pra você chegou. –Ela cantarolou no meu ouvido. Ri. Olhei pra entrada do deck. O Polegar estava passando pela porta.
Ana: Ah boba. –Sorri. Olhei pra ele. Sorri por dentro e voltei a dançar.
Alice: Ana pega mais bebida pra gente.
Ana: Podexá. –Fui até a cozinha da casa, comecei a preparar uma caipirinha. O Polegar entrou na cozinha. Ele tava fazendo algum tipo de bebida com Campari.
Polegar: Vai?
Ana: To de boa.
Polegar: Flw!
Ana: Espreme os limões aqui pra mim. Não quero ficar com a mão fedendo a limão.
Polegar: Porra!
Ana: Espreme ai, se já ta no embalo.
Polegar: Peraí. –Ele terminou a bebida dele, espremeu os limões e fez à caipirinha.
Ana: Obrigado.
Polegar: Nada. –Ia saindo da cozinha. Ele me puxou pela cintura. Quase derramou as bebidas em cima de mim.
Ana: Porra Polegar. –Coloquei os copos em cima da mesa.
Polegar: Sem querer. –Ele me segurou na minha cintura.
Ana: Que foi Polegar?
Polegar: Dá um beijo?
Ana: Não.
Polegar: Por quê?
Ana: Você tem mulher.
Polegar: E você namorado.
Ana: Mas acontece que o tesão manda na gente (8) –Ri -. Devíamos ser comediantes-. Peguei os copos e sai da cozinha. Fui até as meninas.
Luísa: Foi fabricar o Smirnoff?
Ana: Nada. –Elas pegaram a bebida. Dei uma golada na minha. Ri. Fui da uma volta com a Alice. O Menor e o Ph foram pra lá e a gente não ia ficar de vela.
Alice: Tava pegando quem?
Ana: Peguei ninguém não.
Alice: Acredito.
Ana: Sério porra.
Alice: Tava você e o Polegar na cozinha.
Ana: Como sabe?
Alice: Eu fui lá ver. Se você queria ajuda. Ai eu vi vocês dois, ele segurando na tua cintura e vocês com o corpo colado.
Ana: Ele me pediu um beijo. Ai eu peguei e disse pra ele que ele tinha mulher e ele disse que eu tenho namorado. Acho que ele não sabe ainda que eu o Diogo não tamo juntos. Ai eu virei pra ele e cantei um pedaço da música fora da lei “Mas acontece que o tesão manda na gente”. Eu ri e disse que nós dois devíamos ser comediantes e sai.

Alice: Você é muito doida.
Ana: Eu nada. –Fui até o Caíque, o abracei.
Caíque: Que foi?
Ana: Não posso abraçar meu irmão?
Caíque: Pode.
Ana: Então. –Ele tava conversando com o Polegar.
Caíque: Por que você não vai abraçar o seu namorado?
Ana: Eu não tenho namorado.
Polegar: Não? –Olhei pro Polegar.
Caíque: Eu que te pergunto não. Que coisa fica trocando de namorado o tempo todo. Ta com quem agora?
Ana: Ninguém. Né amiga?
Alice: Hãn o que?
Ana: Ta em que mundo?
Alice: Nenhum to pensando. Diga meu bem.
Ana: A gente não ta solteira?
Alice: Tamo. Carnaval ta chegando.
Ana: Poisé, fecha aqui. –Demos um toque de mão e rimos.
Caíque: Onde vamos parar desse jeito?
Ana: Para de ser velho Caíque.
Caíque: Na sua idade eu não era assim.
Ana: Na minha idade você era pior, era bandido. –Ele me deu dedo-. Vou fazer você engolir esse dedo.
Caíque: Ta marrenta hein?!
Alice: Miga eu vou da uma volta daqui a pouco à gente se encontra.
Ana: Entendi flw miga. –Ela saiu.
Caíque: Porra velho, você vai ficar de cara com o Menor, mas sabe que vocês fazem as paradas juntos.
Polegar: Nem que eu faça sozinho. Eu não vou ficar perto daquele traira fdp.
Caíque: Porra vai deixar aqla parada afetar os negócios?
Polegar: Porra tem um monte de puta aqui pra ele chegar e veio logo em cima da minha irmã caralho. Cara eu não quero a minha irmã nisso cacete. A Dani é muito idiota cara.
Ana: Polegar antes de você falar da Dani e do Menor, você procura saber da história deles e você sabe muito bem que o Menor nunca encostou um dedo na Dani e sabe que ele nunca fará nada de errado com ela. A Dani não é idiota, desde quando ela começou a namorar com o Menor ela sabia de tudo que podia acontecer. Mas eles resolveram arriscar ficar escondido por sua causa, porque você com certeza ia fazer toda essa gracinha. Ela sabe se cuidar e ele vai saber cuidar dela melhor do que você até. Ele não é mlq e ela não é mais criança. E você sabe disso. Era ele que sempre quis contar pra você e ela não deixava. Se fosse fogo de palha vc até poderia dizer algo, mas a gente aqui que você chama de falso somos a prova que eles. –Apontei pra Dani e o Menor num canto, ele estava a abraçando por trás e beijando o seu rosto-. Se amam de verdade e o relacionamento é mais confiável do que de qualquer um aqui que é casado. –Falei tudo pra ele e sai andando. Sai da casa do Ph e fui para rua. Estava frio, mas lá não. A rua tava vazia só tinha vários carros. Fui andando.

Polegar: Ana! Espera. –Ele segurou no meu braço.
Ana: Tira a porra da mão de mim. –Soltei meu braço do dele.
Polegar: Ei relaxa.
Ana: Relaxar é o caralho. Porra você não mede o tamanho das consequências das coisas que você faz. Eu fico puta com gente que nem você. Que só julga, mas não sabe de nada. Não sabe de nada que ta acontecendo. Então antes de você abrir essa sua boca pra falar algo procura saber o que aconteceu. –Me virei e sai.
Polegar: Volta aqui.
Ana: Me solta. –Ele me pegou pela cintura, colou nossos corpos e apertou a minha cintura.
Polegar: Delícia. –Ele deu um cheiro no meu pescoço.
Ana: Para Polegar. –Ele começou a dar beijinhos no meu pescoço-. Eu não quero você. –O empurrei.
Polegar: Qual foi? Cê ta tão gostosa hoje. Não da pra evitar? –Ele deu um sorriso malicioso. O empurrei pra longe novamente. O olhei quieta. Meus olhos se encheram de lágrimas. Ele só me vê como um objeto.
Ana: Idiota. –As lágrimas caíram como pedra. Sai correndo. Não tão rápido, pelo salto. Mas apressada. Logo cheguei em casa. Me joguei no sofá. Me agarrei a almofada e deixei as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Um flash com os momentos com ele, os sorrisos. Quando ele me abraça, quando ele me pega de jeito-. Eu não agüento mais isso. –Tirei os sapatos e me encolhi no sofá. Sabe qual a pior parte de amar uma pessoa, é não ser correspondido e a pessoa ainda te tratar feito um objeto.

Peguei o telefone. Disquei o número.

Começo da Ligação

Fábio: Alô?
Ana: Pai... Eu te acordei?
Fábio: Ana? Você ta chorando?
Ana: Pai...
Fábio: Filha o que aconteceu?
Ana: Eu não agüento mais morar aqui.
Fábio: O que? Ana você ta me preocupando.
Ana: Pai. –Soluços-. Eu não agüento mais isso.
Fábio: Isso o quê?
Ana: Aqui pai, ta um inferno.
Fábio: Me conta o que aconteceu. Respira e me diz.
Ana: Pai, eu quero ir morar com vocês.
Fábio: Morar aqui em Londres?
Ana: É.
Fábio: Mas você foi a primeira que disse que não iria vir morar aqui e deixar os seus amigos.
Ana: Pai eu quero esquecer tudo. Eu quero respirar. Eu quero sair daqui.
Fábio: Bom filha, amanhã eu converso com o seu irmão.
Ana: Não pai não tem essa de me pedir para ficar aqui. Eu não vou.
Fábio: Ok Ana, eu converso com seu irmão. Ele te coloca no avião pra cá. É isso que você quer?
Ana: É o que eu mais quero.
Fábio: A gente se fala amanhã.
Ana: Ok.
Fim da Ligação
Meus créditos já tinham ido pras cucuias. Joguei de lado o celular. Adormeci por ali mesmo.

Acordei, estava no meu quarto. Levantei da cama. Caíque Estava também de roupa de dormir. Fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes, desci às escadas. Preparei um Nescau e coloquei no microondas pra ficar quente. Fiz um misto quente e coloquei no forno. O Nescau ficou pronto. Tirei o pão do forno. O queijo tava do jeito que eu gosto, derretido. Terminei de comer, lavei a pequena louça que estava na pia. Sentei no sofá e fiquei mofando em frente ao sofá.

Caíque Narrando
Cheguei em casa da festa do Ph, a festa foi produtiva (6). Entrei em casa, vi a Ana dormindo no sofá. Ela havia ido embora depois que ela se estressou com o Polegar. Me aproximei dela, ela havia chorado. Essa porra com o Polegar vai ter que acabar. Esses dois tão se machucando cada vez mais, ainda mais a Ana. A peguei no colo e a levei pro seu quarto. Tirei a roupa que ela tava e coloquei um baby doll nela. Ela se virou e dormiu.
Fui para o meu quarto. Tomei um banho e cai na cama. Vi uma foto minha e da Fabi no visor do meu celular.
Caíque: A parte boa do meu passado e do meu presente é você. Espero que no nosso futuro seja assim. No toque de seus lábios pude realizar o maior dos meus sonhos, ser realmente feliz. Sonha comigo. –Ela repetia sempre isso pra mim quando íamos dormir. Ela faz o que quer da vida eu é que não vou ficar correndo atrás. Eu não pedi pra ela ficar-. Garota chata. –Me virei e dormi.
Acordei, era onze e meia. Levantei, fui ao banheiro. Tomei um banho. Coloquei uma roupa. Desci às escadas, fui à padaria e voltei pra casa. Deixei as coisas na cozinha e comecei a comer. Recebi uma mensagem. Era da Fabi, li “Preciso falar com você, é muito sério. Por favor, me retorna”. Ata que eu vou retornar. Meteu o pé, me esculachou, agora vai ficar correndo atrás. Tnc’
Sai de casa, subi na moto e sai empinando pela rua. As novinhas passam mal. Cheguei na boca, os mlqs já tavam lá. Entrei na sala.
Caíque: Fala aê.
Polegar: E aê.

Menor: A Fabi veio aqui atrás de você.
Caíque: A Fabi?
Ph: É estranho, ela nunca veio aqui.
Caíque: Agora?
Ph: Não, umas 8 horas por aí.
Caíque: Ata. Agora a parada ficou séria.
Polegar: Que?
Caíque: Nada. –Acendi um cigarro e comecei a ensacar a maconha. O Ph e o Menor vazaram pro asfalto pra fazer um assalto. Meu celular começou a tocar. Atendi.
Começo da Ligação
Caíque: Alô?
Fábio: Caíque.
Caíque: Oi pai.
Fábio: Preciso falar da sua irmã.
Caíque: Qual delas?
Fábio: Ana.
Caíque: Ela ta em casa, deve ta dormindo ainda.
Fábio: Ta onde?
Caíque: Na rua.
Fábio: Sua irmã que vir morar aqui em Londres.
Caíque: Londres? Como assim?
Fábio: Ela me ligou ontem de madrugada, chorando e perguntando se podia vir morar aqui comigo e a sua mãe.
Caíque: Mas ela disse o motivo?
Fábio: Ela disse algo como não ta mais aguentando ai. Umas coisas assim. Não deu pra entender muito. Mas ela tava bem decidida.
Caíque: Pai eu vou falar com ela. É isso que quer?
Fábio: Se ela quiser vir tudo bem. Mas só to dizendo que achei estranho, foi a primeira a falar que não ia morar em Londres.
Caíque: Ok, podexá.
Fábio: Mas se ela quiser vir, me avisa que eu peço pra buscarem ela no aeroporto.
Caíque: Flw!
Fim da Ligação

Caíque: Vou ter que da uma saída.
Polegar: Pow mais agora mlk?
Caíque: Cê faz as merdas e eu tenho que concertar.
Polegar: Que eu fiz?
Caíque: Vazei. –Sai da boca e fui varado pra casa, cheguei lá. A Ana tava deitada no sofá, passando os canais-. Como assim você vai pra Londres?
Ana: Ai que susto garoto. –Ela deu um pulo do sofá-. Nossa não faça mais essas coisas.
Caíque: Anda Ana, me explica. O velho ligou agora dizendo que era para eu ajeitar as coisas do seu vôo que você vai pra Londres.
Ana: É eu decidi que vou pra lá. Se eu quero esquecer mesmo o Polegar. Não posso ficar num lugar onde envolve ele e especialmente onde eu sempre vou estar o vendo.
Caíque: E você tem certeza disso?
Ana: Eu tenho.
Caíque: E as suas amigas?
Ana: Elas vão ter que entender.
Caíque: Ok Ana. Eu vou comprar vê as coisas do seu vôo.
Ana: Obrigado.
Caíque: Não vai voltar atrás.
Ana: Ok. Faça isso o mais rápido possível.

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