quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

capitulo 23

Ana: Nossa que lindo. Achou aonde?
Alice: No shopping.
Ana: De onde vem esse tem mais?
Alice: Um irmão gêmeo e um primo. Que é um Deus grego.
Ana: Ai meu Deus.
Alice: Tava os três juntos no dia do shopping.
Dani: A gente entrou na loja. E eles ficaram nos olhando. O Renato tava experimentando uma roupa e o Leandro e o Ricardo. Tavam esperando ele sentados. –O pedido chegou e começamos a beber.
Ana: Tavam comprando roupas pra quem?
Luísa: Era aniversário do Ph e a gente foi comprar um presente pra ele.
Ana: Quem é Leandro e Ricardo?
Alice: Leandro é o primo e o Ricardo o irmão.
Luísa: Mas eles olhavam muito. Demais.
Dani: Até eu tava ficando incomodada. E vocês sabem que eu nem gosto que me olhem. –Rimos.
Alice: Ai o Renato saiu da cabine, ele tava experimentando um terno.
Ana: Por quê?
Alice: Ele ia começar a trabalhar.
Ana: Como ele chegou em você?
Alice: A gente tava indo embora. Pegando o carro pra poder ir embora. E ele sozinho se aproximou da gente. E pediu pra ficar comigo, que queria me conhecer, que me achou muito linda. E se as meninas não queriam ficar com o primo e o irmão dele.
Dani: É até pecado pensar neles.
Ana: Eles são tão lindos assim?
Luísa: Muito. O Ricardo é que é moreno. Pintou pra diferenciar ele do Renato.
Alice: É muito parecido.

Ana: E vocês disseram não né?!
Dani: Claro né?! Menos a Alice.
Alice: Eu tava solteira e nada me impedia de ficar com ele.
Luísa: A gente foi embora e ela ficou com ele.
Alice: A gente conversou, ficamos, ele perguntou onde eu morava, pediu o meu número. Ai fomos embora. Ai no sábado, a gente encontrou eles no baile do aniversário do Ph.
Ana: Você convidou? –Pedimos mais uma rodada do mesmo drink.
Alice: Não, eles só foram.
Luísa: Caralho o Ph e o Menor ficaram pra morrer naquele dia.
Dani: Se estressaram desnecessariamente.
Ana: Por quê?
Alice: Porque a gente ficou conversando com eles e tal, dançando normal. Só eu que tava ficando com o Renato. E os meninos pensaram merda.
Dani: Ai o Caíque chegou e ficou com a gente com a Fabi. Porra senão fosse eles, ia sair porrada ali.
Luísa: O Ph chegou e não queria me soltar mais, ficou grudado em mim que nem chiclete. Ai eu virei pra ele e falei: Por acaso eu fiquei em cima de você quando você tava falando com aquelas putas. Rapidinho ele sossegou e saiu com o Menor e o Polegar, pra num sei aonde.
Ana: Você gosta dele Alice?
Alice: Pior que sim. –Ela disse rindo.
Dani: Ela ta apaixonada por ele.
Alice: Para gente. –Ela ficou vermelha.
Xxxx: Oi amor. –Se aproximou um garoto loiro lindo, é o Renato. Ele abraçou a Alice de lado.
Alice: Oi amor. –Eles deram um selinho.
Renato: Oi meninas. –Ele mandou um tchauzinho e sorriu.
Alice: Essa é a minha amiga Ana, aquela que eu te falei.
Renato: Oi prazer, Renato.
Ana: Prazer. –Demos dois beijinhos no rosto.

Alice: Ta aqui com quem?
Renato: Eu e os meninos.
Alice: Se juntem a gente. Tudo bem pra vocês meninas?
Luísa: Beleza. –Os meninos se juntaram a gente. Conheci o Leandro e o Ricardo lindos e tesões. Ficamos conversando, bebendo e se descontraindo. Eles são bem legais e o Renato é muito fofo com a Alice. Com quem eu mais conversei assim foi o Leandro, que é bem legal. E divertido. Na verdade eles três são divertidos,
Leandro: Você é solteira, namora ou é casada, viúva? –Ri.
Ana: Não sei.
Leandro: Como assim?
Ana: Ah, sei lá. Eu fico com um cara.
Leandro: Quase namorada.
Ana: Nem sei.
Leandro: Por quê?
Ana: Não vai querer saber e você?
Leandro: Livre como um passarinho.
Ana: Boa essa época.
Leandro: Mas eu quero algo sério agora, dá aquela descansada sabe.
Ana: Levar a vida na brincadeira nem sempre é saudável.
Leandro: É. Faz o que da vida?
Ana: Bom, antes de eu vir pra cá. Eu ia começar a faculdade e trabalhar, mas ai eu tive que voltar.
Leandro: Tava morando aonde?
Ana: Londres.
Leandro: Uma londrina.
Ana: Sou carioca da gema.
Leandro: Então não preciso gastar meu inglês. Vai de português mesmo. Vamos dá uma volta comigo?
Ana: Hum... Não sei.
Leandro: Por quê?
Ana: Acho que não é uma boa idéia.
Leandro: Ta com medo de mim? Eu não mordo. Só se você quiser.

Ana: Não seu bobo. –Dei um tapinha no braço dele-. É que, eu não sei se devo ou não.
Leandro: Seu quase namorado?
Ana: Não sei se ele vai ser um namorado. A gente fica somente.
Leandro: E o que te impede?
Ana: Não posso te dizer.
Leandro: Então ta.
Alice: Vão ficar ai? –Eles estavam em pé.
Ana: Vão pra onde?
Dani: Pro baile.
Leandro: Vamos?
Ana: Claro. –Levantamos. Pagamos a conta, os meninos foram no carro deles e a gente foi no nosso. Entramos no carro, a Luísa ligou o rádio e deu partida. Estava tocando Dia da Farra e do Beijo - Claudia Leitte. Começamos a cantar.
Alice: Hoje a Ana arranja um namorado.
Ana: Ai gente nada a ver.
Dani: Ana e Leandro. –Ana e Polegar, meu amor.
Ana: Parem. –Logo chegamos ao baile e saímos do carro. A sonzeira invadia o morro inteiro e tocava: Posso falar qual é da treta - Mc Magrinho. Entramos no baile junto com os meninos e fomos pro camarote e começamos a beber e dançar. O Caíque, o Menor, o Ph e nem o Polegar estavam lá.
Ana: O que aconteceu com o Caíque, Menor... Onde estão?
Dani: Devem ta por aí. Depois aparecem. –Estava dançando juntinha com o Leandro. Ele dança muito bem, ele segurou na minha cintura e fomos até o chão juntos. Ele me puxou pela cintura.
Leandro: Me dá um beijo? –Ele disse no meu ouvido. Ele mordeu a pontinha da minha orelha. Arrepiei.
Ana: Não faz isso, eu arrepio.
Leandro: É. Então é porque gostou e quer mais. –Ele beijou a minha orelha e ele começou a beijar o meu pescoço.
Ana: Não faz isso Leandro.
Leandro: Poxa, um beijo vai te arrancar pedaço? –Ele veio pra me beijar, o afastei de mim. Olhei pro lado, o Polegar estava olhando a cena de nós dois. Ele me olhou e encarou bem o Leandro e saiu.
Ana: Eu já volto.
Leandro: Vai aonde amor?

Ana: Eu já volto. –Fui atrás do Polegar. Cacei ele com os olhos, o vi conversando com uma morena e ele beijou ela.
Caíque: Ana!
Ana: Oi. –Meus olhos se encheram de lágrimas.
Caíque: Vem. –Fomos lá pra fora, o carro dele tava estacionado em uma rua que tava sem movimento. Encostei no carro dele-. Você ta ficando com o Polegar?
Ana: Não.
Caíque: Para de negar, que eu vi bem o que aconteceu agora e eu não sou cego.
Ana: Eu não to com ele.
Caíque: Ana você ta quase chorando ai cara. –Olhei pro céu. As lágrimas caíram.
Ana: Eu to bem ta?
Caíque: Você ficou com ele?
Ana: Fiquei com ele. Eu tava ficando com ele.
Caíque: Por isso que você tava com o carro dele? –Contei o que aconteceu ontem e hoje pra ele-. Nossa Ana, eu não acredito que você caiu nesse papo furado dele.
Nossa é a história mais antiga do mundo. Ana se toca, para pra pensar. Ele não vai terminar com a Rose por causa de você.
Ana: Vai sim.
Caíque: Ana para de ser boba. Ele não vai. Ele quer é ficar com as duas.
Ana: Mas...
Caíque: Ana, para e pensa cara. Ele só ta te dando falsas esperanças.
Ana: Ele disse que gosta de mim.
Caíque: Ana, para de ser ingênua.
Ana: Eu gosto dele Caíque.
Caíque: Ta Ana faz o que você quiser da sua vida. É por isso que ela é sua. Mas ele ta te iludindo e você ta caindo direitinho no papo furado dele. Ele não é santo. Ele é esperto e gosta de se dar bem.
Ana: Você fez o mesmo com a Fabi e agora ta com ela.
Caíque: Eu gosto da Fabi, olha diferença. E tenho um filho com ela e me orgulho disso. Agora se você aparece grávida. Você acha que ele vai ligar? Ele vai te tratar que nem trata a Rose. É porque você não conhece ele, como eu conheço.
Ana: Caíque, eu não sei o que faço. –O Polegar passou de moto junto com a morena. Abracei o Caíque.
Caíque: Você é nova, tem toda a vida pela frente. Vai curtir a sua vida. Vai viver ela, porra tem um cara lá doido pra ficar contigo. Garoto gente boa abeça e tu vai ficar ligando para o Polegar? Que caga e anda pra você? Toma no cu.

Ana: Se você fosse mulher não ia prestar nem um pouco.
Caíque: Por isso que eu sou homem. –Dei um abraço nele.
Ana: Mas não faz a menor diferença. Você não presta. Eu te amo.
Caíque: Ok.
Ana: Mas o Polegar vai continuar me enchendo.
Caíque: Fica lá em casa o dia inteiro.
Ana: Por quê?
Caíque: Só fica. Fica lá em casa, com as meninas, mas não fica sozinha.
Ana: Por quê?
Caíque: Ele ta com raiva de você e sabe muito bem que acontece quando ele ta com raiva. Ele vai atrás de você.
Ana: Mas eu não quero ficar com ele.
Caíque: Como se importasse alguma coisa pra ele. E que o Leandro não dê as caras por aqui por um bom tempo.
Ana: Ai não que eu fui me meter.
Caíque: Faz o seguinte. Volta pro baile e segue o conselho do seu irmão. Eu sei do que eu to falando. Me ouve que nada te acontece. Fica com o Leandro, esquece o Polegar.
Ana: Ok. –Voltei pro baile, ele foi pra outro lugar.
Alice: Foi aonde? –Ela tava saindo do camarote com o Renato.
Ana: Tava conversando com o Caíque.
Alice: Você vai ficar com o Leandro? –Disse no meu ouvido.
Ana: Não sei. –Ri.
Alice: Safada. –Ela me deu um tapa na bunda. Peguei uma bebida e fui até onde eles estavam. A Luísa não estava lá e nem a Dani. Só tava o Leandro e o Renato.
Leandro: Sumiu hein?
Ana: Tava conversando com o meu irmão.
Leandro: Ata.
Ana: Cadê a Luísa e a Dani?
Renato: Elas foram embora.
Ana: Já?
Leandro: O namorado da Dani levou ela embora e o da Luísa também.
Ana: Ata. –O Renato saiu e tava conversando com uma garota.

Leandro: Seu irmão é o Caíque né?!
Ana: É sim. Ele é o meu conselheiro.
Leandro: Como assim?
Ana: Sempre que acontece algo, ele me diz o que fazer.
Leandro: E da certo?
Ana: Eu nunca ouço ele e me ferro total.
Leandro: E o que ele disse dessa vez.
Ana: Não vai querer saber.
Leandro: Vai fala ai. –Ele segurou na minha mão. Ele se encostou na parede e ficou fazendo carinho na minha mão.
Ana: Você vai rir.
Leandro: Não vou não. –Ele me puxou pela cintura.
Ana: Ele disse que, era para eu esquecer o Polegar e ficar contigo.
Leandro: Hum... To começando a gostar do seu irmão.
Ana: Não da idéia para o que ele diz. Ele bebeu.
Leandro: Mas ele ta com razão. Esquece o Polegar e fica comigo.
Ana: Mas você nem conhece o Polegar.
Leandro: Ah, eu conheço e ele não é uma pessoa muito simpática.
Ana: Depende do momento né?!
Leandro: E esse momento aqui pede beijo.
Ana: Você não desiste né?!
Leandro: Foi o conselho do seu irmão.
Ana: Eu sei. –Sorrimos. Ele me pegou pela cintura e me beijou. Esqueci do Polegar em dois segundos. Me derreti naquele beijo do Leandro. O homem bom meu deus. Deu até calor. E ele beija muito bem.
Leandro: Te matou?
Ana: O que?
Leandro: O beijo.
Ana: Nenhum pouquinho.
Leandro: Então eu quero mais um.
Ana: Um só?
Leandro: Quantos que você quiser me dá.
Ana: Hum... –Nos beijamos. Ficamos a noite inteira e foi bom.

Fui pra casa, ele me deixou lá. Era umas 3 horas.
Leandro: Quando a gente se vê novamente?
Ana: Não sei. Me liga e a gente marca de se vê.
Leandro: Tudo bem.
Dani: MENOR VOLTA AQUI!
Leandro: É a Dani?
Ana: É sim. –Saímos do carro. Ela tava chorando.
Dani: Não vai embora, por favor. Não me deixa.
Menor: E dá pra confiar em você? –Ele tinha entrado no carro dele.
Dani: Eu não fiz nada, poxa. –Ela chorava demais-. Eu nunca faria nada com você. –Ele ligou o carro-. Menor! Não vai. Eu to grávida!
Menor: Grávida?
Dani: É.
Menor: Impossível ser meu. Esse filho não é meu. –Ele saiu de carro.
Dani: Não faz isso comigo. –Ela sentou na calçada e começou a chorar.
Ana: Meu Deus. –Corri até ela.
Dani: Não faz isso comigo. –A abracei.
Ana: Calma Dani, calma. Só foi um mal entendido.
Dani: Ele não vai voltar.
Ana: Vai sim. Ele só ta de cabeça quente.
Dani: Ele disse que o filho não é dele.
Ana: Eu sei. Não vamos pensar nisso agora. Amanhã de manhã ele volta.
Dani: Ele não vai voltar.
Ana: Vai sim.
Leandro: Eu posso ajudar em alguma coisa?
Ana: Vai pra casa, ok? A gente se fala.
Leandro: Ta, tchau. –Ele me deu um beijo. Ele entrou no carro e foi embora.
Ana: Vem vamos entrar em casa.
Dani: Eu não vou voltar pra lá.

Ana: Então vamos pra minha casa.
Dani: Não. Me deixa aqui. Eu quero ficar sozinha.
Ana: Você não vai ficar na rua. Vamos Dani.
Dani: Me deixa Ana. Me deixa. Vai pra casa.
Ana: Eu não posso dormir sabendo que você ta aqui.
Dani: Eu vou pra casa.
Ana: Então vamos. –Ela entrou em casa, tomou um banho e deitou na cama-. Vai ficar bem?
Dani: Vou sim. Eu só preciso descansar um pouco.
Ana: Amanhã vocês dois conversam com calma. Os dois estavam alterados, não da pra conversar assim.
Dani: Eu não preciso dele para ter o meu filho. Se ele não quer eu não posso fazer nada. Eu só quero o meu filho e que ele cresça bem.
Ana: É o que temos que esperar agora. –Ela dormiu. Fui pra minha casa. O Menor tava chegando em casa.
Menor: Ela ta dormindo?
Ana: Está. O que você fez com ela foi horrível.
Menor: E o que ela fez comigo não foi?
Ana: Ela nunca te traiu. Ela só tava insegura de te contar sobre o filho.
Menor: E eu agora sou adivinha que ela ta grávida. Ela tava me evitando, ai eu chego ao baile e vejo-a dançando com um cara. Você quer que eu pense o que?
Ana: Confia nela. Porra ela agiu errado em não te contar antes.
Menor: Há quanto tempo que ela ta grávida?
Ana: Dois meses.
Menor: Porra! Bem que naquele dia que ela me perguntou o que eu achava de ter um filho.
Ana: Que ela te ligou de madrugada. É, até eu ia responder sei lá.
Menor: Ela não me deixou terminar de responder. Ela desligou na minha cara.
Ana: Ela ficou muito mal.
Menor: Tenho que me acertar com ela. Fiz a maior burrada.
Ana: Você errou feio com ela. Mas voltou atrás, isso é bom.
Menor: É.
Ana: Parabéns papai.
Menor: Obrigado. –Ele sorriu-. Nossa não to acreditando que eu vou ser pai.

Ana: Quando a Dani começar a passar a mal a ficha cai.
Menor: E ela já sabe o que é?
Ana: Não da pra ver ainda. Eu vou entrar ta?
Menor: Ta. Até daqui a pouco.
Ana: Até. –Entrei em casa. Tomei um banho e cai na cama e dormi.
Acordei cedo. Perdi o sono. Era 9 horas. Levantei da cama, tomei um banho, fiz minhas higiênes. Coloquei um short jeans e uma camiseta rosa. Desci às escadas, peguei dinheiro e fui no mercado. Comprei as coisas pra casa, não tinha nada. Fiz as compras, voltei pra casa. Ajeitei tudo no seu devido lugar. Tomei o café da manhã. O Caíque chegou lá em casa.
Ana: Fala pessoa que me ama muito.
Caíque: Vai pro pagode hoje?
Ana: Nem sabia que ia ter.
Caíque: Vai?
Ana: Claro pow.
Caíque: Então flw!
Ana: Você foi pra onde depois que a gente conversou?
Caíque: Eu? Fui pra casa.
Ana: Só se for pra casa das primas.
Caíque: Quer que eu ligue pra Fabi?
Ana: Não precisa. Eu acredito na sua confiável palavra.
Caíque: Tnc’ - Ele me deu dedo.
Ana: Ta abusadinho né?!

Caíque: Não desconfie da minha pessoa. O Thiago passou mal e a Fabi tava no hospital com ele e eu fui pra lá.
Ana: Ele ta bem?
Caíque: Ta melhor. Só ta enjoado.
Ana: Tadinho.
Caíque: Ele vai pra casa da tia da Fabi, ela vai cuidar dele.
Ana: A Fabi vai pro pagode né?!
Caíque: Vai.
Ana: Então sossega o facho hoje ein?
Caíque: Porra, eu nem faço nada quando ela não ta comigo.
Ana: Ata. As meninas passam com um cotoco de vestido e você olha bem mesmo pra bunda delas.
Caíque: Sou cego?
Ana: Mas não pode.
Caíque: Não me fode Ana.
Polegar: Posso falar com você? –Ele parou na porta da cozinha.
Ana: Como entrou aqui?
Polegar: A porta tava aberta.
Ana: Não toca campainha não?
Polegar: Sério Ana. Eu quero conversar com você.
Caíque: Porra cara, deixa a Ana em paz.
Polegar: Não, eu preciso saber por que ela fez aquilo comigo. –Ele tava calmo e parecia que não dormiu.
Ana: Caíque relaxa. Ele não vai fazer nada né?!
Polegar: Não. Eu só quero saber e depois eu vou embora. –O Caíque foi embora.

Ana: Vamos lá pra sala. –Sentamos no sofá.
Polegar: Vai ser rápido. Por que você ficou com aquele Leandro?
Ana: Você ficou com aquela rata lá.
Polegar: Mas eu fiquei com ela porque você ficou com ele primeiro. Porra Ana eu tava confiando em você cara. Porra, eu não fiquei com mais ninguém desde que a gente voltou a ficar. E eu chego no baile e vejo você dançando com o Leandro, ele sarrando em tu. E ainda me vem beijando o seu pescoço, mordendo sua orelha e você deixou cara.
Ana: Eu sei que eu agi errado.
Polegar: Agora você percebe isso?
Ana: Mas eu tava afastando ele.
Polegar: Não era que eu vi. Você tava gostando e não é a toa que depois ficou com ele a noite toda.
Ana: Claro você ficou com aquela garota.
Polegar: Eu só fiquei com ela, porque você me traiu com ele.
Ana: Você viu o que aconteceu. Eu tava dançando sim com ele e ele começou a fazer aquilo e eu tava afastando dele.
Polegar: Porra Ana se você tava comigo, não devia deixar ele ficar daquele jeito contigo. Quando ele pediu pra ficar com você devia ter se afastado dele.
Ana: Eu sei. Mas e você. Como acha que eu me sinto? Poxa Polegar, você quer ficar comigo e com a Rose cara. Porra você ta brincando comigo. Você não vai terminar com a Rose pra ficar comigo. Nossa doeu quando eu me toquei nisso e ainda mais quando eu te vi com aquela garota.
Polegar: Eu já terminei com a Rose.
Ana: Terminou mesmo?
Polegar: Eu ia te contar ontem depois do baile, mas ai né?!
Ana: Me desculpa, pelo Leandro? Eu devia ter evitado.

Polegar: Quantas vezes eu te magoei e você me perdoou todas às vezes. E eu fiz coisas piores com você. Eu te desculpo sim.
Ana: Mas o Caíque disse que era para eu esquecer de ficar contigo e seguir a minha vida.
Polegar: Vamos deixar que seja diferente agora. Vamos deixar durar. Agora é mais fácil, eu não to mais com a Rose.
Ana: Bem melhor. Caíque tava errado.
Polegar: Eu gosto de tu princesa.
Ana: Sério?
Polegar: Muito. –Ele me beijou.
Ana: Essa coisa de namorar escondido não da muito certo não.
Polegar: O Caíque já sabe. Daqui a pouco o morro inteiro sabe. Vale nem mais a pena.
Ana: Só o Menor e a Dani que conseguem mesmo.
Polegar: Geral sabia. Idiota da história era só eu. Dormi na Alice porra nenhuma.
Ana: Mas eu ia pra Alice. Ela ia pro Menor.
Polegar: Cara como eu cai nessa?
Ana: Até cego via que tinha algo entre os dois.
Polegar: Pra mim ela gostava dele e nada mais. Por isso nem me liguei.
Ana: Eles estavam juntos há 1 ano e pouco.
Polegar: Viu quer ficar dando pro cara cedo, agora ta grávida.
Ana: Você não sabe de nada. Ela perdeu a virgindade com ele foi no dia do aniversário do irmão da Alice. Quando eu disse que ia pra casa da Alice pá.
Polegar: Sério?
Ana: É sim.
Polegar: Não deixa de estar grávida.
Ana: Ela contou pro Menor.

Polegar: E o que aconteceu.
Ana: Eu tava chegando do baile e o Menor tava saindo de casa.
Polegar: KKK’ Sério?
Ana: Para ta? A Dani chorou muito. Nossa eu senti por ela. Eles estavam discutindo porque ela tava dançando com o Ricardo.
Polegar: Ih esses mlqs já tão me irritando.
Ana: Polegar para.
Polegar: Relaxa ai Ana.
Ana: O Renato é namorado da Alice, nem pensa.
Polegar: Eu não ia fazer nada. Mania que eles tem de ficar mexendo com a mulher dos outros.
Ana: Aiai.
Polegar: Mas ai o que aconteceu com a Dani?
Ana: O Menor tinha saído de casa. E ela gritou dizendo que tava grávida. E ele disse que o filho não era dele. Que ele não confiava mais nele. Ai ele foi embora. Eu levei ela pra casa, pra dormir, descansar. Eu tava saindo da casa dela e o Menor chegou. E a gente conversou. Eu disse que o filho era dele. Ele ficou meio assim e depois acreditou. Só que ele não tava acreditando que ia ser pai. Tipo a ficha não tinha caído.
Polegar: Que bom pra ele.
Ana: Ele gostou de saber que ia ser pai.

Polegar: Agora ele vai parar de me zoar que tem vezes que eu fico em casa com o Pedro.
Ana: Mas você é sozinho Polegar.
Polegar: Não faz a menor diferença. O Pedro ta grande já, mas não dá pra deixar ele sozinho em casa direto.
Ana: É. Falar nele, cadê?
Polegar: Ta na rua soltando pipa.
Ana: Eu acho pipa tão perigoso.
Polegar: Para de graça Ana.
Ana: Não, é por causa do cerol. Porque um garoto que estudava comigo morreu porque a linha da pipa cortou o pescoço dele.
Polegar: Eu não morri.
Ana: Vazo ruim não quebra.
Polegar: Ta me chamando de ruim?
Ana: To.
Polegar: Vou te mostrar o ruim. –Ele me pegou pela cintura e me beijou. Deitei no sofá e fui subindo até encostar a cabeça. Ele veio beijando o meu corpo e acariciando com a mão. Tiramos a nossa roupa e voltamos a nos beijar. Ele tirou o meu sutiã e começou a massagear os meus seios. Ele beijava o meu pescoço. Joguei a minha cabeça pra trás. Ele desceu a mão e passou na minha bct e ficou massageando. Minha bct estava piscando e já tava molhadinha, Ele meteu dois dedos e ficou fazendo vai e vem. Ele enfiou mais dois dedos e massageava os meus seios com a outra mão. Tirei a cueca dele. O pau dele já tava duro. Comecei a pagar um bqt pra ele. Chupava seu pau inteirinho, e brincava com as suas bolas com a mão. E lambia o saco dele. Ele se arrepiou todinho e gozou. O chupei. Lambi toda extensão. Ele veio pra cima de mim. Ele encaixou na minha entradinha e meteu. Soltei um gemido, joguei a cabeça pra trás. Ele começou a bombar fazendo vai e vem. Rápido. Acabamos caindo no chão. Começamos a rir.
Ana: Ai machucou. –Ele caiu por cima de mim.
Polegar: Aé?! Vou fazer passar e a dor se tornar prazer. -Ele tirava e colocava gostoso. Trocamos de posição, comecei a quicar e rebolar em cima do seu pau. Ele colocou a mão na minha bunda e apertou. Ele segurou na minha cintura enquanto eu quicava e rebolava. Gozei e ele gozou em seguida. Ficamos deitados no chão. Nos beijando.

Polegar: Vamos pro pagode hoje?
Ana: O Caíque me chamou.
Polegar: Vai?
Ana: Claro. As meninas vão?
Polegar: Elas devem ir sim. –Meu celular começou a tocar.
Ana: É o Caíque quer apostar quanto?
Polegar: Eu nada. Vou perder.
Ana: Pega ai pra mim. –Ele me deu meu celular-. O próprio. –Atendi.
Começo da Ligação
Ana: Fala amor da minha vida. To viva ainda flw. Eu to me lembrando de respirar.
Caíque: Ah, sem graça.
Ana: Você ta marcando em cima ein? Nem quando eu tava do outro lado do oceano, você me ligava tanto.
Caíque: Ih cara, só me preocupei com você.
Ana: Eu to bem.
Caíque: Ta fazendo o que?
Ana: Quer mesmo saber?
Caíque: Depende.
Ana: Eu tava trans...
Caíque: Ah, eu não quero saber.
Ana: Então não pergunta.
Caíque: Então ta. Tchau.
Ana: Tchau.
Fim da Ligação
Ana: Caíque ta pegando a mesma doença sua.
Polegar: Qual?
Ana: Possessão pelas irmãs.
Polegar: Nada a ver.
Ana: E não adiantou de nada proteger a Dani tanto assim.
Polegar: Poisé. Caraca olha à hora.
Ana: Por quê?
Polegar: O Pedro vai passar um tempo na casa dos avôs.
Ana: Ok.
Polegar: Vamos lá comigo.
Ana: Onde?
Polegar: Levar o Pedro.
Ana: Ah vamos.
Polegar: De lá a gente vai direto pro pagode.
Ana: Ta. Eu vou me arrumar.
Polegar: Eu vou pra casa então, pegar o Pedro. –Ele levantou, nos vestimos.
Ana: Até daqui a pouco.
Polegar: Tchau. Passo aqui 14 horas. –Ele me deu um beijo e saiu. Fui para o meu quarto e tomei um banho. Lavei o cabelo. Sai do banho, me enrolei na toalha. Sequei meu cabelo e passei chapinha. Fiz um make e escolhi a minha roupa. Me perfumei toda e fiquei bem linda pro Polegar.
Roupa da Ana

Terminei de me arrumar. Tava pronta. O Polegar logo chegou e buzinou. Sai de casa. Entrei no carro.
Ana: Oi Pedro.
Pedro: Oi tia Ana. –O Polegar deu partida e fomos pra casa dos avôs do Pedro. Era uns 20 minutos do morro até lá. O Polegar e o Pedro saíram do carro.
Polegar: Vamos lá dentro com a gente.
Ana: Acho melhor não. Nada a ver.
Pedro: Vem logo tia Ana. Minha avó ta doida pra conhecer você.
Ana: Hum...
Polegar: Anda logo, eles são gente boa abeça. –Sai do carro. Tocamos a campainha, abriram o portão e entramos na casa. Eram um casarão lindo.
Xxxx: Oi meu anjo. –A senhora estendeu os braços e o Pedro foi correndo abraçá-la.
Pedro: Oi vó.
Polegar: Oi dona Elena.
Elena: Oi Felipe. –Eles dois se abraçaram.
Polegar: E o seu Rogério?
Elena: Já está vindo. E quem é essa moça linda?
Polegar: Essa é a Ana, minha namorada.
Ana: Prazer. –Demos dois beijinhos no rosto.
Elena: Prazer. Bem que você disse Pedro, ela é linda mesmo.
Pedro: Eu disse.
Ana: Obrigado. –Sorri.
Elena: Aceitam um suco, um refrigerante, água. Alguma coisa?
Polegar: Não, não. Então, a gente tem que ir?

Elena: Tudo bem. –Ela levou a gente até o portão.
Polegar: Eu volto pra buscar o Pedro depois do carnaval.
Elena: A gente vai se divertir bastante.
Pedro: Tchau pai. Tchau tia Ana. –Ele deu um beijo em nós dois.
Ana: Tchau Pedro.
Polegar: Se comporta ein mlk.
Pedro: Ta, tchau.
Polegar: Tchau dona Elena.
Ana: Tchau dona Elena, foi um prazer conhecer a senhora. –Entramos no carro e o Polegar deu partida.
Polegar: Aquela velha vai me perturbar o carnaval inteiro.
Ana: Polegar!
Polegar: Espera só. –Voltamos para o morro e fomos para o pagode. Chegamos lá, já estava cheio de gente. Entramos, encontramos a Dani e a Alice-. Eu vou falar com o pessoal depois eu venho ta?
Ana: Ta. –Ele me deu um beijo e saiu.
Alice: Eu não fico mais espantada. Porque isso iria acontecer mais cedo ou mais tarde.
Dani: Ai chega ta ficando desgastante.
Ana: E aí gravidinha conversou com o Menor?
Dani: Conversei. Ele me perturbou até eu dizer chega.
Ana: É o primeiro filho dele, ele ta feliz ué.
Dani: Eu cheia de sono, tava amanhecendo já. Tenho paciência com isso não.
Alice: Tadinha dessa criança.
Dani: Eu vou tratar ele muito bem.
Ana: Muito bem. –Ironia.
Dani: Vacas. Minha irmã vai bem voltar pra cá.
Ana: Irmã?
Dani: É.
Ana: De sangue mesmo ou de brincadeira?
Dani: De sangue mesmo.
Ana: Não sabia que você tinha mais uma irmã.

Alice: Ta sabendo agora.
Ana: Ela é mais velha que você?
Dani: Ela tem quase a mesma idade do Polegar.
Ana: Ele nunca me disse sobre ela.
Dani: Ele nem toca no nome dela.
Ana: Por quê?
Dani: Não sei. Eu mal me lembro dela, não sei como ela ta. Uma menina é amiga dela e me contou hoje. Ela foi embora eu era muito nova.
Ana: Vocês não se falam não?
Dani: Ela nem deve saber que eu ainda existo.
Alice: Esses irmãos é um amor imenso que mal cabe no peito deles.
Dani: Não fode Alice.
Ana: Por que ela foi embora?
Dani: Não sei. Polegar nunca me contou nada sobre ela. Onde ela ta. Se estava viva ou morta. Desde que ela foi eu não vejo mais ela.
Alice: Que Deus abençoe esses irmãos.
Ana: A Alice sabe de alguma coisa.
Alice: Eu não sei de nada.
Dani: É mesmo né?! Você era muito amiga do Polegar e da Carol.
Alice: Só por isso? Eu não sei de nada. Eu sei que ela foi embora depois que seus pais morreram e nada mais. Naquele dia foi à maior confusão aqui no morro.
Ana: Vocês nunca sabem nada.
Polegar: Tão falando do que?
Dani: Da Carol?
Polegar: Que Carol?
Ana: Sua irmã.
Polegar: Ata. –Ele ficou estranho, fez uma cara estranha.
Alice: Ela vai voltar pra cá, sabia?
Polegar: Não eu não sabia. Me avisa quando ela for embora. –Ele saiu.
Ana: Eles não se gostam?
Alice: É um amor que não cabe no peito deles.
Ana: Mas por quê.
Dani: Você é a namorada dele. Pergunta a ele.
Ana: Ele não vai querer contar.
Alice: Você arranca qualquer coisa dele.
Dani: Ai depois você me conta.
Ana: Ok. Vou tentar essa noite. –Fomos dançar. A Luísa e a Fabi depois chegaram e se juntaram a gente. Fizemos uma rodinha e ficamos sambando. E depois umas meninas se juntaram a gente e ficamos dançando.

Fui embora era 19 horas. Eu tava cansada. E já tava acabando mesmo. O Polegar também ia pra casa. Ele me deixou em casa.
Ana: Passa aqui depois?
Polegar: Passo sim.
Ana: Ta, vou ficar te esperando. Não precisa tocar a campainha, entra logo.
Polegar: Ta. Beijo.
Ana: Beijo. –Ele me deu um beijo. Sai do carro e ele foi pra casa dele. Entrei em casa, tomei um banho. Coloquei uma roupa. E fiquei assistindo uns programas na televisão. Eu vejo tudo, menos Faustão. Eu acho um saco. Fiz um miojo e comi. Preguiça de fazer comida.
O Polegar chegou lá em casa, eram umas 21 horas.
Polegar: Ta vendo o que?
Ana: O que me interessar na televisão. Nada de bom ta passando.
Polegar: Domingo é um saco. –Desliguei a televisão e coloquei as pernas em cima das pernas deles.
Ana: Poisé. Amor por que você ficou daquele jeito quando a gente falou da Carol?
Polegar: Eu só não falo com ela pow.
Ana: Por que você não me conta o que aconteceu pra ela ir embora e por que você não me disse que tinha mais uma irmã.
Polegar: Porque eu achei que não tinha importância.
Ana: Nossa.
Polegar: O que?
Ana: Você é muito frio.
Polegar: Ué Ana. Eu não to te entendendo.
Ana: Eu é que não entendo você. Você nunca me conta as coisas. Eu sempre descubro aos poucos e assim quando estoura.
Polegar: Porque eu não gosto de falar das coisas que aconteceu no meu passado. O que é passado ficou pra trás.
Ana: Tem a ver com aquele seu segredo que você não queria me contar.
Polegar: Tem, mas eu não vou te contar.
Ana: Por favor.

Polegar: Eu tenho vergonha disso.
Ana: O que você fez?
Polegar: Eu nada.
Ana: Me conta, por favor. Eu não vou contar a ninguém.
Polegar: Não importa cara. Eu não vou dizer. –A campainha tocou-. Ta esperando alguém?
Ana: Não. Quem deve ser? –Levantei do sofá e fui atender a porta. Tinha uma loira parada na porta, bonita.
Xxxx: Eu posso falar com o Polegar? –Mais uma mulher Polegar? Porra! Pelo menos essa não ta com criança. Ta ficando difícil.
Ana: E você é?
Xxxx: Prazer, Carol. E se eu não me engano você é a Ana.
Ana: É sim. Prazer. –Será que essa é a irmã do Polegar e da Dani? Não parece com eles.
Carol: Ele ta por aí. É que me disseram que ele estaria aqui.
Ana: Ta sim. Entra ai. –Ela entrou-. Polegar ela quer falar com você.
Carol: Há quanto tempo não? –O Polegar se levantou-. Você mudou desde a última vez que nos vimos.
Polegar: Posso dizer o mesmo a você. Ta mais bonita.
Carol: Não tenta me agradar. Eu ainda não me esqueci do que aconteceu.
Polegar: Você ainda se lembra?
Carol: Como se fosse ontem.
Polegar: As lembranças ficam mais fortes aqui. Devia da meia volta e voltar de onde veio. –Sentei no sofá, observava os dois.
Carol: Não agora.
Polegar: O que você quer hein?
Carol: Nada. Só fiquei com saudade dos meus irmãos queridos. E a Dani ein? Ela deve ta grande. Ainda ta morando em Angra.
Polegar: Não. Ela veio morar comigo há uns anos.
Carol: Passei em casa e não tinha ninguém.
Polegar: Ela não mora mais lá. Ela ta morando com o Menor.
Carol: Esperta ela. Pegou o mais bonito do nosso grupo. Ela não é muito nova pra ele?
Polegar: Nem discute.
Carol: Ele gosta de novinha.
Polegar: Ela ta com 18 anos.
Carol: Ual!
Polegar: Não vai encher os ouvidos dela de merda. Ela não sabe de nada e nem tem que se meter. Ela não pode se estressar com isso.
Carol: Ela é da família, ela é nossa irmã. Merece saber.
Polegar: Não enquanto eu estiver vivo.
Carol: Aconteceu comigo.
Polegar: Mas quem mais sofreu foi eu.

Carol: Coitadinho dele. É digno de pena. Porra nenhuma. Você estragou tudo, sempre. Você atrapalhou tudo. A minha vida era perfeita, antes de você fazer aquela merda toda.
Polegar: Só a sua vida era perfeita. Sempre foi. Não é mesmo, tudo sempre tratou de você.
Carol: Mamãe sempre fez tudo por você. O papai também.
Polegar: E você acha que eu não sofro com isso tudo. Você não é a única.
Carol: Aquela pirralha estragou tudo. Como sempre. Ela não devia ter se metido naquilo.
Polegar: Ela era pequena demais. Não sabia que estava fazendo. Ela não entendeu.
Carol: Ela não é retardada pra não entender uma situação.
Polegar: Às vezes eu desconfio que você gostava de tudo aquilo.
Carol: Eu fui embora porque não agüentava mais aquilo.
Polegar: Então porque nunca contou a ninguém o que estava acontecendo.
Carol: Pra você não fazer o que fez. Eu tinha tudo sobre controle. Ele iria parar. Eu ia morar fora.
Polegar: Ele nunca nem permitiu que você saísse direito. Quem dirá ir embora.
Carol: Eu ia fugir. Já estava tudo pronto.
Polegar: Você queria o que? Que eu visse a cena acontecesse e simplesmente fechar a porta e fingir que nada estivesse acontecendo? Você quase morreu Carol.
Carol: Mas não morri.
Polegar: Você veio pra cá. Só pra infernizar a minha vida só pode. Eu sei de tudo que aconteceu naquela noite, ninguém precisa se envolver nisso. Vai embora antes que a Dani te veja.
Carol: Eu quero ver bem a cara dela.
Polegar: Não você não vai.
Carol: Eu vou sim.
Polegar: Eu te dou o dinheiro que for. E você some daqui e nunca mais volta.
Carol: Eu não quero dinheiro nenhum. Eu quero da um ponto final nessa história agora. Eu vou contar pra Dani sim e ela precisa saber.
Ana: Peraí gente. Alguém pode me explicar o que ta acontecendo?
Carol: Você não contou a ela? Pois bem, Ana. Esse cara ai que você com certeza deve amar. É um... –O Polegar tapou a boca dela, antes que ela terminasse de falar a frase.

Ana: Polegar deixa ela falar.
Polegar: Vai embora daqui agora.
Carol: Eu vou. Mas a gente tem assuntos pendentes. –Ela saiu da minha casa.
Ana: Dá pra me explicar que porra é essa que acabou de acontecer?
Polegar: Ana... Eu não gosto de falar nisso. A cada dia que passa é como se fosse uma facada no meu coração. Eu tenho um sabia? Poisé. Então não me peça pra falar sobre isso agora.
Ana: Ok. Vem, vamos pro meu quarto. Por hoje deu né?!
Polegar: Deu. –Fomos pro meu quarto. Tirei a blusa e a bermuda dele. Fiquei só de calcinha e sutiã. Deitamos na cama, ele me abraçou-. Boa noite.
Ana: Dorme bem ta?
Polegar: Ta. –Custamos a dormir. Ele achava que eu tava dormindo. Mas eu vi que ele não dormiu essa noite também. Aquela história. Nada se encaixava, tudo estava confuso na minha cabeça. O Polegar me soltou do abraço e levantou da cama. Me virei pra ele.
Ana: Vai aonde?
Polegar: Eu vou dar uma volta.
Ana: Tava esperando eu dormir pra sair?
Polegar: Não. Eu sabia que você tava acordada. –Ele começou a se vestir.
Ana: Posso ir com você?
Polegar: Vamos. –Me levantei da cama. Me arrumei. Coloquei um short jeans, um body tomara que caia preto. Ajeitei o cabelo. Passei perfume e saímos de casa. Fomos andando, ele entrelaçou os seus dedos nos meus e fomos.
Ana: Que horas são?
Polegar: Vai dá 23 horas.
Ana: Nossa ainda? –Encontramos o Caíque sentado na calçada olhando o Thiago andando em frente a casa dele-. Tadinho Caíque ele deve ta com frio e com sono.
Caíque: Se ele tivesse já tinha ido dormir. To aqui com ele desde 20 horas. Fogo na bunda do cacete.
Ana: Ele é uma gracinha. –Ele parou na minha frente e ficou me olhando-. Oi bebê. –Sorri. Ele me mandou um beijo. Mandei outro pra ele.

Polegar: Porra até o Thiago da em cima da Ana.
Caíque: Ele é homem pow. Não resiste a uma mulher.
Ana: Liga pra eles não.
Thiago: É.
Caíque: Porra depois a Fabi decide ir dormir e eu vou ficar na mão por causa desse mlk.
Polegar: KKK’.
Caíque: Ri mesmo Polegar, nunca se sabe o dia de amanhã.
Ana: Ai vira essa boca pra lá.
Polegar: Você ta grávida loirinha? –Ele sorriu.
Ana: Não. –Ele fez careta. O Thiago foi até o Caíque e se enfiou nos meios das pernas dele e ficou coçando os olhos.
Caíque: Vamos dormir? –O Caíque pegou o Thiago no colo e ele se levantou-. Vamos ver se a sua mamãe ainda ta acordada.
Ana: Ai que coisa horrível Caíque.
Caíque: Ih só pensa besteira. Nem é isso.
Polegar: Ata bom. –Eles riram. O Caíque se despediu e entrou em casa. Eu e o Polegar sentamos em um banco da pracinha. A rua tava vazia. Estranho né. Mas as pessoas deviam estar no baile.
Ana: Que foi em amor. –Ele tava quieto, pensativo. Ele não é assim.
Polegar: Nada.
Ana: Por que não me conta?
Polegar: Porque eu não quero te envolver.
Ana: E a Dani, seja lá o que for essa richa entre você e a Carol. Não merece saber?
Polegar: A Carol não pode culpar a Dani por nada. Eu não vou deixar ela encostar um dedo na Dani. Ainda mais ela grávida.
Ana: Amor. –Fixei os olhos do Polegar nos meus-. Fala comigo, Polegar. Poxa, pelo menos comigo que sou sua namorada. Nossa, a garota chega à minha casa. Fala aquele monte de coisa, o que eu vou pensar? Pensa na Dani também. Ela vai querer saber. E a qualquer momento ela pode saber, estando grávida ou não.

Polegar: Enquanto eu não fechar os meus olhos, ela não vai saber.
Ana: Você nunca me conta nada. Nunca me diz nada. E eu sou obriga a empurrar isso com a barriga e agir como se nada estivesse acontecendo.
Polegar: É.
Ana: Só pra você isso é normal.
Polegar: Não é? –Ele tentou me beijar. Me afastei dele.
Ana: Para Polegar. –Cruzei os braços e fiquei olhando a rua. Ele passou os braços a minha cintura-. Me deixa ta?
Polegar: Fica assim não princesa. –Ele colocou meu cabelo atrás da orelha. Fiz biquinho-. Ele deu um selinho.
Ana: Fico sim. O que é de tão ruim assim que você não pode me contar? Polegar eu sei algumas coisas sobre você e não posso saber isso? Não, algumas coisas sobre você, não. Eu não sei nada sobre você. Você nunca me diz nada. Eu sempre descubro assim por alto e sempre acaba afetando a gente. Você não percebe?
Polegar: Eu me toquei há um tempo.
Ana: Então... –Ele me olhou.
Polegar: Eu não sei como contar pra você. Eu já quis, mas não sei como.
Contar. Menos como começar.
Ana: Só me conta.
Polegar: Mas aqui?
Ana: Vamos voltar pra casa.
Polegar: Só me promete uma coisa?
Ana: O que?
Polegar: Que não vai me abandonar.
Ana: Só se você quiser. –Voltamos pra minha casa. Fomos para o meu quarto. Tomamos um banho juntinho. Mas sem malícia, só uns beijos. Coloquei uma lingerie bem sexy pra ele. Sempre funciona pra ele me contar tudo. Ele deitou na cama e ficou me olhando. Deitei na cama e coloquei a mão em cima do peitoral dele e arranhei com a unha de leve-. Acho que você devia começar do começo. Tipo, da parte em que você não gosta da Carol.
Polegar: Pensei que você tivesse esquecido. Você ficou toda linda e cheirosa ai pra mim. –Ele me deu um beijo.
Ana: Pode falando o porquê dessa coisa entre você e a Carol?
Polegar: Ah, claro ela foi embora e a gente parou de se falar.
Ana: Vocês não se gostam por isso? É sério Polegar.

Polegar: Ta, sério. –Ele ficou pensativo-. Há um tempo.
Ana: Tinha quantos anos?
Polegar: 17. Há um tempo, era assim: Eu, Menor, Ph, Alice e Carol. O Caíque não andava muito com a gente, mas nesse dia ele tava.
Ana: A Alice sabe dessa história?
Polegar: Sabe. Ela sabia tudo sobre mim, a gente era amigo abeça. Naquela noite, a gente tinha voltado de viagem, o Caíque viajou também com a gente. E nesse dia a gente resolveu não ir pro baile. Tava geral cansado. Mas ai a Carol começou a botar pilha, pra gente ir e tal. A foi que a gente resolveu ir. Era de manhã quando a gente chegou só descansar e depois ir. Era aniversário do meu pai. A primeira coisa que eu fiz foi ir dormir. Eu acordei com a Dani me acordando. Ela era pequena. E ela tava chorando. Eu perguntei o que era e ela só chorava. Eu a tirei do meu quarto e levei ela pra sala pra vê televisão. Eu fui me arrumar pra ir pro baile. A Dani chegou ao meu quarto, ficou me olhando com os olhos inchados e eu perguntei o que era. Ela fez que não com a cabeça. Eu deixei pra lá. Levei ela pra casa da madrinha dela, onde a minha mãe estava. E eu fui pro baile, cheguei lá. Encontrei os meninos, a Alice. Menos a Carol. Que disse que já voltava. A Carol custou a chegar, a gente ligava pro celular dela e ela não atendia. Ninguém sabia dele. Fomos atrás dela. A Dani tava voltando pra casa. Era perto da minha casa e da madrinha dela, então não tinha problema. Ela chegou pra mim e disse que... –Ele parou.
Ana: E disse que...?
Polegar: Melhor não.
Ana: Fala Polegar.
Polegar: E disse que viu o meu pai na cama com a Carol. –Olhei pra ele chocada. Ele desviou o olhar.
Ana: A Carol e o seu pai?
Polegar: É. Eu não devia ter te contado.

Ana: Termina Polegar.
Polegar: Eu já fui longe demais.
Ana: Não para agora.
Polegar: Você não vai querer saber o resto. Você vai me detestar depois disso.
Ana: O que você fez Polegar?
Polegar: Você me prometeu.
Ana: Eu sei o que prometi. E não vou me arrepender. Agora me diz, pelo amor de Deus.
Polegar: Eu não acreditei. Mas tipo, a Dani era muito ingênua e eu não via nenhum pingo de maldade nas coisas que ela falava. E ela nunca mentiu. Eu pedi pra ela me explicar o que tava acontecendo entre os dois e ela disse. Que já viu outras vezes.
Ana: Caramba! Mas... Eu to confusa.
Polegar: A Carol é minha irmã só por parte de mãe e o meu pai estrupava ela. E ninguém sabia o que acontecia. Eu mandei a Dani voltar pra minha madrinha e eu entrei em casa. Fui ao quarto da Carol e ela tava chorando no chão, toda ensangüenta. E eu pedi pra ela me contar e ela negava. Até que ela me contou tudo. E ela estava grávida.
Ana: Ela tava grávida do seu pai?
Polegar: Ela tinha perdido o filho. Eu não sabia o que tava acontecendo. Foi que o pessoal entrou no quarto, a Alice e o Ph levaram ela para o hospital e eu fui atrás do meu pai. Ele tava entrando em casa. E eu fui pra cima dele. E eu bati nele. –O vi cerrando os punhos.
Ana: Calma Polegar. –Dei um beijo no rosto dele-. Não precisa continuar.
Polegar: Os meninos tentavam me tirar de cima dele, mas eu bati mais e mais. E ele me jogou contra a parede. E pegou a arma pra atirar em mim. O Caíque tentou tirar a arma da mão dele e acabou levando um tiro na perna.

Ana: Por isso que ele sumiu durante um bom tempo.
Polegar: O tempo de cicatrizar o tiro. E por impulso, por tentar amenizar a dor de tudo que aconteceu, o que ele fez comigo durante os anos, o que ele fazia com a minha mãe, pelo que ele fez com a Carol e pelo que ele fez com o Caíque eu tirei a arma da cintura e dei dois tiros em direção a ele.
Ana: Polegar... –Eu perdi a voz. Meus olhos se encheram de lágrimas-. Mas e sua mãe?
Polegar: Morreu de desgosto. –Ele fitou o teto.
Ana: Ta tudo bem ta Polegar. Desculpa por ter feito você falar. Me desculpa. –O abracei.
Polegar: Tudo bem Ana, acho que já tava na hora de encarar os fatos da minha realidade.
Ana: Mas... Eu não entendo.
Polegar: Meu pai batia na gente todo dia que chegava bêbado em casa. Só na Dani que não, porque eu a trancava no porão do banheiro.
Ana: E ela foi morar em Angra e voltou um tempo depois.
Polegar: Isso.
Ana: Vocês guardam isso há tanto tempo. Acho que já está na hora de contar a Dani toda a verdade. Ela perguntou se eu sabia. E eu vou ficar sem jeito e a Alice fica meio sem jeito quando toca no assunto da Carol.
Polegar: Ta Ana.
Ana: Você vai falar com ela?
Polegar: Eu vou ligar pra Carol depois.
Ana: Acho que vocês podem até serem amigos novamente. Os três. A Dani precisa de vocês unidos nessa nova fase da vida dela.
Polegar: É. –Dei um beijo nele-. Mas agora vem cá. Você sabe toda a vez que você quer que eu te conte algo você coloca essas lingeries sexy e nunca faz nada. É só pra eu contar né?!

Ana: É sim. –Faço cara de safada.
Polegar: Agora que eu já contei... –Ele me beijou-. Vamos matar o tempo perdido. –Ele piscou e sorriu malicioso.
Ana: Ai! Eu não resisto. –Nos beijamos. Ele passava a mão pelo o meu corpo e apertava. Nossas línguas se tocavam em sintonia perfeita. Arranhava suas costas e beijava o seu pescoço. Segurei no cabelo dele. Ele desceu beijando o meu corpo tirou a minha calcinha e começou a me chupar. Gemi. Ele meteu a língua lá dentro e ficou fazendo movimentos circulares. Adoro quando ele faz isso. Fui ao céu e voltei. Comecei a rebolar em cima. Tirei a cueca dele, o pau dele já estava duro. Ele encaixou e deu uma estocada profundo. Gemi alto. Ele foi fazendo vai e vem, comecei a gemer quicado. Ele segurou no meu cabelo e meteu me olhando. Sorri. Trocamos de posição, comecei a rebolar em cima do seu pau. Senti crescendo dentro de mim. Ele segurou nos meus seios e foi massageando.
Senti que ele ia gozar, desci até seu pau. Comecei a chupar ele, rodava a língua na cabeçinha e engolia tudo. Brincava com as suas bolas. Ele gozou. Chupei tudo e lambi suas bolas. Deitei na cama, ele chupava os meus seios como um bebê esfomeado e mordiscava o bico. Ele meteu dois dedos na minha boceta e ficou fazendo vai e vem. Ele meteu mais dois dedos e ficou rodando lá dentro. Gozei nos dedos dele, os chupei provando do meu gostinho. Ele me deu um selinho. Fomos tomar um banho juntos. Coloquei qualquer roupa. Deitei do lado. Totalmente satisfeita com aquele homem ao meu lado. Dei um beijo no peitoril dele. Ele me abraçou de lado.
O celular dele começou a tocar. Olhei pra ele.
Ana: Quem é? –Ele pegou o celular.
Polegar: É a Laís.
Ana: Há essa hora?
Polegar: É.
Ana: Atende. Deve ser importante.
Polegar: Vindo dela é melhor atender.

Começo da Ligação Polegar: Alô?!
Laís: Que demora pra atender ein? Ta com qual puta dessa vez.
Polegar: Olha só se você me ligou pra encher a porra do meu saco. Nem começa que eu não quero saber.
Laís: Ih, escuta. Que história é essa deu chegar em casa e vê que o Pedro ta aqui? Cansou de brincar de paizão?
Polegar: Não. O seu Rogério chamou ele pra ir passar os dias ai e eu deixei. Algum problema?
Laís: Nenhum. Agora que eu to com o meu filho de volta. Eu vou levar ele pra morar comigo na França. Só pra avisar.
Polegar: Você não vai.
Laís: Vou sim.
Polegar: Tira a mão do meu filho agora. Ele não vai e ponto. Eu sou o pai dele e se eu disser que ele não vai. Ele não vai e ponto.
Laís: Vai sim.
Polegar: Vamos ver Laís. E os seus pais concordaram com isso?
Laís: Quem sabe sou eu e não eles.

Fim da Ligação Ana: O que houve Polegar? Aconteceu algo com o Pedro.
Polegar: A Laís não vai levar o meu filho pra França porra nenhuma. –Ele levantou rapidamente da cama. Abriu o guarda roupa e foi colocando uma roupa-. Vem comigo?
Ana: Ta, eu vou.
Polegar: Se veste rápido então. Te espero lá embaixo. –Ele saiu do quarto. Me arrumei rapidamente.

Desci às escadas. O Polegar me esperava no carro. Fechei a porta de casa. E entrei no carro. Ele deu partida e saiu cantando pneu.
Ana: Polegar calma.
Polegar: Calma é o caralho.
Ana: Ela só fez isso pra te provocar.
Polegar: Ela não vai levar o Pedro pra porra de lugar nenhum. –Ele dirigia rápido abeça pelas ruas.
Ana: Polegar... E se o Pedro quiser ir? Ficar com a mãe dele? Você vai tirar o direito de escolha dele?
Polegar: Isso eu tenho que ouvir dele. –Logo chegamos a casa dos avôs do Pedro. Tinha uns seguranças parado do outro lado da rua. Guardando um carro. O Polegar apertou a campainha, um senhor atendeu.
Xxxx: Que bom que você chegou meu filho. Laís chegou com o namorado e ta virando a casa de cabeça pra baixo e disse que vai levar o Pedro com ela.
Polegar: Meio difícil, seu Rogério. Eu não vou deixar. –Entramos na casa deles. E era linda ainda mais por dentro-. E cadê eles? O Pedro? Dona Elena?
Rogério: Pedro se trancou no banheiro chorando e não quer abrir e a mulher ta tentando fazer que ele abra a porta. A Laís ta arrumando as coisas do Pedro e o namorado dela. –Subimos as escadas. A dona Elena estava parada em uma porta batendo
Polegar: Ana, conversa com o Pedro, faz ele abrir a porta. –O Polegar entrou no quarto onde tava a Laís e o namorada dela. Eu e o seu Rogério fomos até a porta do banheiro.
Elena: Minha filha convence a ele abrir a porta. –Dona Elena chorava sem parar.
Ana: Dona Elena se acalma.
Elena: Minha filha não toma juízo mesmo.
Ana: Toma uma água. Senta. Se acalma. Pode deixar que o Pedro vai abrir a porta e tudo vai se resolver. –O seu Rogério e a dona Elena desceram as escadas. Sentei no chão-. Oi Pedro. É a tia Ana que ta aqui.
Pedro: Tia Ana? –Ele disse em soluços.
Ana: É sim. Ta chorando por quê?
Pedro: Porque a minha mãe que me levar embora. –Ele falou tudo embolado e mal deu pra entender.
Ana: Se acalma bebê. Vai ficar tudo bem. Seu pai ta conversando com a sua mãe. A gente vai te levar pra casa.
Pedro: Mas eu ainda quero ficar uns dias com os meus avôs.
Ana: Ta. Então se você quer ficar com os seus avôs você tem que sair.
Pedro: Mas a minha mãe vai me pegar e me levar embora. Eu quero ficar com você e o meu pai. Meu vovô e a minha vovó.
Ana: Abre a porta pra tia Ana vai?
Pedro: Ta bem. –Ele abriu a porta. E me abraçou.
Ana: Ta tudo bem meu anjinho. –Apertei o abraço. Ele tava com o rostinho inchado. Me levantei do chão e o peguei no colo. Ele tava assustado com tudo aquilo. Descemos as escadas, o seu Rogério e a dona Elena estavam sentados no sofá. Sentei com ele.
Pedro: Eu quero o meu pai.
Elena: Ele já vem.
Pedro: Minha mãe já foi?
Ana: Não.
Pedro: Eu não quero ir com ela.
Laís: Tira agora a mão do meu filho sua piranha. –Ela desceu as escadas correndo e puxou o Pedro pelo braço. O tal namorado dela veio atrás. E o Polegar.
Pedro: Me solta mãe.
Polegar: Solta ele. –O Polegar tirou a mão da Laís do braço do Pedro. Me levantei.

Laís: Ele é meu filho e eu não admito que essa piranha. Entre na minha casa, e ainda coloque a mão no meu filho.
Elena: Essa garota, pode não ser a mãe dele e tem mais juízo e responsabilidade com ele do que você tem . –Falando desse jeito até me sinto.
Laís: Mãe! –Dona Elena subiu. Ele tem problema na pressão.
Rogério: Laís você não vai levar o Pedro. –O Pedro se escondeu atrás do Polegar.
Laís: Filho você quer ir morar com a mamãe. Passear com ela no parque. Brincar com o Jean Charles. –O namorado dela me comia com os olhos. Eu já estava incomodada. E o Polegar percebeu.
Pedro: Não! Eu vou ficar com o meu pai, com a tia Ana e com o vovô e a vovó.
Polegar: Ele não vai. E me faz um favor retira-se dessa casa, por favor?
Laís: A casa é minha.
Rogério: A casa é minha e eu quero que você saia agora junto com o seu namorado.
Jean Charles: Ele vem com a gente pra França. Onde ele vai ser educado e não vai ser esse moleque rebelde e mal-educado.
Polegar: Olha só você ta falando do meu filho. E mexeu com o meu filho, mexeu comigo. E pode tirando o olho da Ana que ela é minha. E se não sair agora. A porra vai ficar séria.
Jean Charles: E você vai fazer o que? –O Polegar levantou uma das sobrancelhas. Fui para o lado do Polegar e segurei no braço dele.
Ana: Não Polegar. Aqui não.
Jean Charles: To esperando. Vai fazer o que?
Polegar: Ti mandar o papo. Você ta no Brasil e não no seu país de num sei o que. E quem manda aqui nessa porra sou eu. Só não faço nada aqui por causa do Pedro e dos avôs deles. Senão já tinha feito. Você não sabe com quem se meteu.
Jean Charles: Ah não?
Polegar: Não! Ana vai com o Pedro.
Ana: Pra onde?
Polegar: O Gasolina ta esperando lá na rua. Seu Rogério vai ficar com a sua mulher.
Ana: Mas Polegar...

Pedro: Eu quero ficar com os meus avôs.
Polegar: Então sobe porra! –O Pedro e o seu Rogério subiram.
Ana: Eu não vou ir. Só quando você for.
Polegar: Então não me abre a boca pra chorar.
Jean Charles: O velho e a criança já subiram e eu continuo esperando.
Polegar: Chamou seu pessoal né. Mas é pouco ainda. Pra você um exército. Pra mim pouco coisa. Você acha que eu não percebi?
Laís: Eu disse.
Jean Charles: Cala a boca Laís!
Polegar: Cala a boca é o caralho. E eu não quero saber de neguin fazendo bagunça nessa porra!
Jean Charles: Você é o que ein, Felipe?
Laís: Fica quieto, Jean e vamos embora?
Jean Charles: Mandei você ficar quieta. –Ele deu um soco na cara da Laís e ela caiu no chão e bateu a cabeça na mesinha de centro.
Polegar: Ainda não sabe. Essa porra é mercenária maluco. –O Polegar deu um chute na Laís-. Ela vai te extorquir e vai meter o pé.
Laís: Cala a boca Polegar. Você não sabe de nada. Eu amo ele. Amo!
Polegar: Do mesmo jeito que amou todo mundo no morro né sua puta.
Laís: Você não sabe de nada.
Polegar: A gente tem um filho juntos esqueceu. Moramos juntos. Eu sei de muita coisa que você acha que eu não sei. Eu sempre soube o que você era. O que você fazia comigo.
Jean Charles: Meus homens cuidarão muito bem de você e essa sua gangue. Ou qualquer coisa que você chama isso aqui.
Caíque: Elenco Fabuloso. É o certo. –Ele entrou pela janela. Um em cada janela da sala. Junto com o Menor e o Ph.
Jean Charles: Sério só isso?
Menor: Missão comprida. Ta devendo uma a gente.
Ph: Vai pagar a cerveja hoje flw?
Polegar: Podexá.
Ana: Ta eu não entendi.
Jean Charles: Loirinha burrinha você ein?
Polegar: Você chamou a minha mulher de que?
Jean Charles: Burra!
Polegar: Agora quem vai morrer é você.
Ph: Deixamos o melhor pra você. –O Polegar deu aquele sorriso torto do mal dele. Aquele sorriso me dá calafrios.
Polegar: Morre caralho. –O Polegar sacou a arma com o silenciador e deu dois tiros na cabeça do Jean Charles. A cabeça do Jean estourou. Coloquei a mão na boca e fui pra cozinha. A Laís começou a gritar e chorar e veio atrás de mim chorando.
 Como Eu Prometi Postei Dois Capitulos Hoje ....

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