sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

capitulo 31

pra começar. Porra Rodrigo, a minha vida ta mudando agora. To recomeçando do zero, ontem, hoje estão sendo o dia mais feliz da minha vida. Não estraga isso, por favor. Não me faça chorar por quem não vale a pena.
Rodrigo: Não to estragando.
Brunna: Ta sim. Porra você sabia que eu não queria por que continuou? E viu o que você falou pra mim? Essas coisas magoam, mesmo que você não seja nada pra mim.
Rodrigo: Sou nada pra você?
Brunna: Você entendeu. A gente se conheceu ontem e... –Ele não me deixou terminar.
Rodrigo: Deixa eu valer a pena então? Deixa eu completar sua vida. –Ele me beijou. Não queria me entregar ao beijo. Ele tava fazendo carinho na minha nuca e acabei deixando o beijo rolar.
Ele beijava muito bem e o beijo dele era quente e delicioso. Sua língua percorria toda a minha boca e nossas línguas se tocavam levemente.
Paramos o beijo com selinhos. Sorri pra baixo-. Você ta vermelha.
Brunna: Eu sou tímida.
Rodrigo: Precisa ficar não. Tava vindo da onde há essa hora?
Brunna: Da casa da minha tia.
Rodrigo: Perigoso uma mina linda dessas andando na rua sozinha há essa hora.
Brunna: Ah é porque eu pensei que não ia demorar.
Rodrigo: Ata.
Brunna: E você ta indo aonde? Atrapalhei seus planos né?
Rodrigo: Eu num tava indo a lugar algum.
Brunna: Ah ta bom você desceu o morro só de sacanagem.
Rodrigo: É.
Brunna: Você não me engana. Senhor Digo.
Rodrigo: Fiz nada. –Ventou um vento frio. Me arrepiei dos pés a cabeça.
Brunna: To com frio.
Rodrigo: Toma ai. –Ele tirou o casaco.
Brunna: Você vai ficar com frio?
Rodrigo: To de boa. Bora subir, vou te deixar em casa.
Brunna: Ta. –Sorri. Fomos até a moto dele. Uma Hayabusa linda. Subi na moto e ele foi pilotando. Tava com frio ainda e ele ia voado. Ele passou a mão na minha perna e viu que eu tava toda arrepiada.
Rodrigo: Pode me abraçar se quiser. –Ele riu torto. O abracei e coloquei a mão por dentro da sua blusa. Ele tem um tanquinho definidinho. Ah tive que tirar uma casquinha né?!
Chegamos à minha casa rapidinha. Descemos da moto.
Brunna: Tchau.
Rodrigo: Fica mais.
Brunna: Amanhã eu tenho aula.
Rodrigo: Só mais um pouquinho.
Brunna: Ta. Mas os meus pais tão em casa. –O carro do meu pai tava na garagem.
Rodrigo: Só mais um pouco,
Brunna: Ta.
Rodrigo: Eu tava na praça te olhando.
Brunna: Tava lá?
Rodrigo: Um pouco atrás de você. E notei uma coisa você tem uma tatuagem à cima da bunda.
Brunna: Como viu isso? –Era segredo essa tatuagem só que já me viu de biquíni sabia. Só era segredo pra minha vó.
Rodrigo: Essa sua blusa nem é curta né. Dava pra vê só uma pedacinho. O short tava tampando. É o que ein?
Brunna: É uma fada, a Sininho.
Rodrigo: Ui mostra essa fadinha.
Brunna: Essa música é muito idiota. –Ele riu.
Rodrigo: Né nada.
Brunna: É safado.
Rodrigo: Nem sou. –Demos um beijo.
Brunna: É sim.
Rodrigo: Deixa eu ver.
Brunna: Não.
Rodrigo: Mostra essa fadinha pra mim vai.
Brunna: Não. –Ri. Minha mãe apareceu no portão.
Ana: Ah ta ai. Pensei que você não tivesse chegado, já ia te ligar.
Brunna: Ata. Tchau Rodrigo.
Ana: Depois você entra Brunna e tranca a porta ta?
Brunna: Ta.
Ana: Boa noite Rodrigo.
Rodrigo: Boa noite tia. –Minha mãe entrou em casa.
Brunna: Hum.
Rodrigo: Vai fazer o que amanhã?
Brunna: Num sei, to sem planos ainda.
Rodrigo: Me encontra na praça então?
Brunna: Pensar no seu caso.
Rodrigo: É assim?
Brunna: É sim.
Rodrigo: É sério.
Brunna: To falando sério. Vou pensar no seu caso.
Rodrigo: Ta bom. –Ele deu um sorriso torto. Demos um beijo.
Brunna: Tenho que ir a amanhã eu tenho colégio.
Rodrigo: Ta bom. Nos vemos amanhã.
Brunna: Convencido né?
Rodrigo: Nem sou ta?
Brunna: Ta bom. –Ele me puxou pela cintura, colou nossos corpos e me deu aquele beijo. Que delícia de beijo. Fiquei com as pernas bambas. Ele apertava meu corpo contra o dele, beijava o meu pescoço e me deixava toda arrepiada. Oh homem bom. O beijo durou até perdermos o ar. Ele me deu uns selinhos-. Boa noite.
Rodrigo: À noite ta ótima. –Ele me deu outro beijo.
Brunna: Como ta! Ei a gente ta em frente a minha casa. Sossega.
Rodrigo: To sossegado. –Nos beijamos-. Tenho que ir, tchau.
Brunna: Tchau. –Demos vários selinhos. Ele subiu na moto e entrei em casa. Tranquei a porta. Sorri. Mordi os lábios. Ele é tão cheiroso. Cheirei o casaco dele é tão cheiroso.
Ana: Olha amor a Brunna ta apaixonada.
Brunna: Ah mentira. Eu... –Eu nem tinha visto eles na sala.
Ana: Ta apaixonada pelo Rodrigo.
Brunna: To não. Ele só é legal. Me livrou de uma.
Polegar: O que aconteceu?
Brunna: Uns caras vinham pra me pegar ai ele chegou.
Ana: Mas ta tudo bem?
Brunna: Ta sim.
Polegar: É perigoso andar por aí sozinha Brunna.
Brunna: É, agora eu sei. Eu vou dormir ta? Boa noite.
Ana: Boa noite. –Fui pro meu quarto. Tomei um banho, coloquei meu baby doll e o casaco do Rodrigo. Era quentinho. Deitei na cama e dormi.
Acordei eram 6 horas com o meu cel despertando. Tava morrendo de sono. Levantei da cama, tomei um banho, fiz minhas higiênes.
Coloquei um short jeans, um body branco com uns detalhes dourados, uma rasteirinha. Fiz um make bem fraquinho. Deixei o cabelo solto e coloquei umas pulseiras. Peguei minha mochila. Desci às escadas fui até a cozinha. O café tava na mesa. Meu pai e minha mãe tavam comendo.
Brunna: Bom dia.
Ana e Polegar: Bom dia.
Brunna: Cadê a Yasmin e a Karina? Não vão ir pro colégio hoje?
Ana: Tão descendo.
Brunna: Ata. –As meninas logo vieram. Tomamos café da manhã. O meu pai ia levar a gente no colégio. Passamos na casa da Juh pra pegar ela.
Sai do carro e fui tocar a campainha. O Rodrigo tava saindo de casa. Ele morava duas casas depois da Juh. Nos olhamos, sorrimos. Ele tava sem camisa, com aquele tanquinho delícia, ele tava com cara de sono e com o cabelo despenteado. Mas tava com aquela cara de safado que só ele tem.
Rodrigo: Bom dia.
Brunna: Bom dia. –Ele piscou, sorriu torto e entrou em casa. A Juh logo veio. Entramos no carro e fomos pro colégio. Mandei uma mensagem pro Rodrigo: “Adorei a piscadinha”. Ele me respondeu: “Pra você. To deitado na minha cama no quentinho só falta você”. Ficamos conversando por um tempão até ele ter que sair. Meu pai deixou a gente no colégio. Entramos no colégio. A Yasmin sumiu.
Juliane: Menina conta tudo, o que foi aquilo entre você e o Rodrigo ontem?
Brunna: Como você sabe?
Juliane: Tenho meus informantes. Beijinhos e beijões na entrada do morro, ele te levou em casa, tava com o casaco dele. Beijos quente na entrada de casa.
Brunna: Quem te falou isso?
Karina: É verdade?
Brunna: Mentira não é né?
Juliane: Ah safada, perdoou ele?
Brunna: Um pouquinho.
Karina: Sei. –Rimos. Encontramos o Guto.
Brunna: Oi amor da minha vida, razão do meu dia e do meu viver. –Dei um beijo no rosto dele.
Guto: Que bicho te mordeu ein Brunna? Bom dia amor. Oi Juh. –Eles deram um selinho.
Juliane: Oi amor. Ela ta apaixonada pelo Rodrigo. Ontem ficaram juntos passeando pelo morro que nem dois namorados.
Brunna: Mentira dela.
Guto: Que isso ein Brunninha.
Juliane: Ah Guto essa é a nossa prima Karina. –Ela tava viajando em outro mundo-. Karina!
Karina: Ai eu to aqui. Relaxa eu não morri ainda.
Juliane: Esse é o Guto.
Guto: Oi. –Eles deram dois beijos no rosto.
Karina: Prazer.
Guto: Prazer.
Karina: Então foi você que roubou ela de mim ontem né?
Brunna: Foi ele mesmo.
Guto: Eu nada.
Brunna: Você sim.
Juliane: Tadinho. –O sinal tocou e fomos pra sala. A aula correu bem, logo teve o intervalo. A Karina já tava se enturmando. O professor liberou pro intervalo. Ia saindo da sala o Victor me puxou pelo braço.
Victor: Ta sumida ein.
Brunna: To nada.
Victor: Num veio ontem. Ta ocupada assim que se esqueceu de mim?
Brunna: Que nada.
Victor: Saudades de você. –Ele veio me puxando pela cintura.
Brunna: Porra Victor sabe que eu num gosto de ficar assim. Você tem namorada. Ou você termina com ela ou você não vai ficar comigo.
Victor: Mas Brunna, porra sabe como é. Ela me chifra pra caralho.
Brunna: Então termina. Se quiser uma amante procura outra ta entendendo? Ta bom então. –Sai andando. Sentei na mesa do lado do Guto-. Que saco.
Karina: Eita que foi.
Brunna: O Victor.
Guto: Eu já te disse pra não ficar com ele.
Brunna: Eu num to ficando com ele.
João: Mas você ficou com ele naquele dia que ele te trouxe pra casa no dia que tava geral na casa do Guto.
Brunna: Ficamos. Mas eu não quero mais. Ta chato ele.
Juliane: Porque ela quer o Rodrigo.
Brunna: Quero nada ta.
Karina: Ta bom.
Caio: Caraca já me trocou por outro? –Ele chegou à mesa e colocou o refri dele em cima da mesa-. Porra assim fica difícil. –O Caio sempre foi muito bonitinho. A gente nunca ficou nem nada. Ele que diz que é meu namorado.
Brunna: Mentira. Eu não sou nada sua.
Guto: Hum jogou na cara.
Caio: Não?
Brunna: Não. –O sinal para o fim do intervalo tocou. Voltamos pra sala. Dormi o resto das aulas. Acordei com várias bolinhas tacadas em mim.
Levantei o rosto-. Que porra! –A Karina, a Juliane e o Guto se rachavam de ri.
Brunna: Tão fudido na minha mão.
Guto: Tadinho dela. –A professora já tinha liberado a turma. Eles saíram na minha frente e nem me esperaram. Guardei meu material e sai da sala. Fui andando até o portão do colégio. Senti me abraçaram por trás e darem um beijo no meu rosto.
Victor: Fala Brunna! –Ele sorriu.
Brunna: Ai Victor eu to doida pra ir embora ta?
Victor: Poxa tem nem tempo pra um beijinho? –Sai do colégio.
Brunna: Nem meio beijinho. –Ele puxou pelo braço. Me encostou na parede-. Me solta Victor, eu tenho que ir embora. Que saco você tem namorada.
Victor: Eu terminei com ela. Quero ficar com você.
Brunna: Eu não quero ficar com você, será que você não entende? –Bati no braço dele.
Victor: Não me bate Brunninha.
Brunna: Brunninha é o caralho.
Victor: Passa lá em casa mais tarde? Pra gente conversar a sós. Meus pais não vão estar lá. –Ele passou a mão no meu corpo.
Brunna: Nunca. Tira a mão de mim. –Bati nele.
Victor: Para de me bater caralho. –Ele apertou a minha bunda e veio pra me beijar. Virei o rosto. Dei vários tapas nele. Ele apertou meu pulso.
Xxxx: Que palhaçada é essa aqui? –Olhei era o Rodrigo.
Victor: Ih vaza mlq to se resolvendo com a minha namorada aqui.
Brunna: É mentira Rodrigo. Manda ele me soltar.
Rodrigo: Solta ela mermão. –O Rodrigo me puxou.
Victor: Ih vaza. A mina é minha num se mete não.
Brunna: Rodrigo, manda ele me soltar. Ele ta me machucando. –O Victor tava apertando o meu pulso.
Rodrigo: Vai soltar não?
Victor: Não.
Rodrigo: Então ta. –O Rodrigo foi pra cima dele e o encheu de porrada. A namorada do Victor apareceu e começou a gritar pro Rodrigo parar. Eu também. O Rodrigo se levantou, e saiu, ele passou pela rodinha de gente que se formou ali. O Victor ficou estirado no chão. Caralho o Rodrigo acabou com ele. Fui atrás do Rodrigo. O puxei pela mão.
Brunna: Rodrigo...
Rodrigo: Me solta caralho. Some da minha frente porra –Ele tirou a mão e entrou no carro dele. E saiu. O Guto me puxou pela mão.
Guto: Vem Brunna.
Brunna: Mas que droga Guto.
Guto: Vou levar você e as meninas em casa.
Brunna: Tudo bem. –Fomos até o carro dele. A Yasmin já tinha ido com as amigas. A Karina e a Juliane tavam esperando no carro.
Juliane: Ei Brunna. –Elas duas me abraçaram. Entramos no carro. Fomos em silêncio pra casa. De vez em quando a Karina dizia umas coisas que me fazia rir. Mas era raro. Cheguei em casa.
Brunna: Tchau Guto.
Guto: Tchau meus amores.
Karina: Tchau Guto, até daqui a pouco Juh. –Dei um tchau pra Juh. Entrei em casa. Fui direto pro meu quarto. Tomei um banho e sentei na minha cama. Fiquei lá olhando pro nada. Poxa será que ele não entende que eu não tive culpa de nada? O Victor que me agarrou. Porra que saco. Nossa o Victor ta diferente, ele não era assim. Ele era doce, gentil e nunca me tratou daquele jeito. Tava me sentindo um lixo por ele ter feito aquilo comigo, o Victor nunca me tratou assim.
Tem algo de errado com ele só pode. E Rodrigo também, será que ele não entendeu o que tava acontecendo ali? Eu num sei por quem eu fiquei mais chateada. Fiquei brisando no meu quarto e olhando pro nada. Bateram na porta.
Brunna: Entra. –Abriram a porta era o meu pai.
Polegar: Td bem?
Brunna: É, indo. E você?
Polegar: To bem. Aconteceu alguma coisa?
Brunna: Mais ou menos.
Polegar: Vai comer nada não?
Brunna: To sem fome.
Polegar: Problema com o namorado?
Brunna: Não tenho namorado. –Puxei ele pra sentar na cama comigo. O abracei.
Polegar: Ta com essa cara por quê? E o Rodrigo é o que?
Brunna: Ele num é nada.
Polegar: Não foi o que pareceu ontem.
Brunna: Num pareceu nada.
Polegar: Gosta dele?
Brunna: Gosto de ficar com ele.
Polegar: Então gosta.
Brunna: Nada a ver. É muito diferente.
Polegar: Vai me falar o que houve?
Brunna: Ah pai. –Contei o que aconteceu no colégio. Ele disse que iria matar o Victor se encostasse em mim de novo-. Foi isso.
Polegar: Depois ele liga.
Brunna: Acho bom.
Polegar: Mulheres.
Brunna: Né nada ta ? Eu num fiz nada pra ele. E o pior de tudo é que ele bateu no Victor e depois saiu todo puto e não quis nem falar comigo. To com ódio dele. Ele que me apareça aqui vai ouvir e muito.
Polegar: Você nem é namorada dele.
Brunna: Não interessa.
Polegar: Só rindo. –
Ele riu.
Brunna: Não tem graça. To chateada com ele.
Polegar: Eu vou sair e depois eu volto. Vai lá embaixo comer algo anda.
Brunna: Quero não. Eu vou fazer uns deveres do colégio.
Polegar: Ta bom e depois vai comer.
Brunna: Pode deixar. –Ele saiu do quarto, peguei os deveres pra fazer. Fiz todos logo e depois fui comer algo. Sentei na sala do lado da Yasmin. Ela bufou e saiu.
Yasmin: Que saco. –Ela saiu de casa. Nossa! Ela não gosta mesmo de mim.
Fiquei vendo TV. Ouvi meu celular tocar. Cacei ele por um monte de lugar. Achei de baixo da almofada. Atendi. Era o Rodrigo.
Começo da Ligação
Brunna: Oi Digo.
Rodrigo: Oi Brunna. Ai vai lá mais tarde?
Brunna: Na praça?
Rodrigo: É.
Brunna: Vou sim. Que horas?
Rodrigo: Pode ser umas 19 horas?
Brunna: Ta bom.
Rodrigo: Então ta bom. Ta marcado.
Brunna: Pensei que não ia ligar. Me deu uma esnobada foda lá depois de tudo o que aconteceu.
Rodrigo: Tava irritado.
Brunna: Ta de boa agora?
Rodrigo: To sim.
Brunna: Que bom. Nossa ta aonde ta a maior barulheira.
Rodrigo: To na rua.
Brunna: Nossa!
Rodrigo: Tchau.
Brunna: Tchau, beijo.
Fim da Ligação
Voltei a prestar atenção na televisão. A Karina entrou em casa.
Karina: Fala tu.
Brunna: Fala aê.
Karina: E ai to indo lá pra casa da Juliane bora?
Brunna: Bora. –Fomos pra casa da Juliane. Ela tava na rua sentada na calçada. Sentamos do lado dela.
Juliane: Fala ai.
Brunna: E aí.
Karina: Bora sair hoje a noite.
Juliane: Pra onde?
Karina: Sei lá, da um volta.
Brunna: Hum, acho que não vai rolar pra mim não.
Juliane: Por quê?
Brunna: Vou encontrar o Rodrigo hoje.
Karina: Ah não cara, vê ele amanhã. Bora sair com a gente.
Brunna: Pow cara.
Juliane: É Brunna ele vai entender.
Brunna: Não cara, eu preciso falar com ele.
Karina: Pow eu dispensei o Thiago hoje pra sair.
Brunna: O Rodrigo tava me enchendo saco ontem.
Juliane: Cadê o Rodrigo. Ele passou aqui agora. CAMILE CHAMA O RODRIGO FAZENDO UM FAVOR AI.
Xxxx: Ta. –A garota entrou em um bar. O Rodrigo apareceu na porta. Ele sorriu, sorri pra ele.
Karina: Oh besta num é pra ficar sorrindo ai não é pra vir aqui.
Rodrigo: Ih espera. –Ele colocou o boné pra trás. Atravessou a rua na maior lerdeza.
Juliane: É pra hoje cacete.
Rodrigo: Abusada. Oi Brunna. –Ele me deu um selinho.
Brunna: Oi.
Karina: Pronto já se viram.
Rodrigo: Queria me ver? –Ele sentou do meu lado.
Brunna: Não, é que...
Rodrigo: Nossa joga mesmo na minha cara.
Brunna: Não é isso.
Juliane: Digo é que a gente quer sair e você ta atrapalhando. Porque você chamou ela pra sair.
Rodrigo: Nossa.
Brunna: Eu disse pra elas que iria sair com você primeiro. Mas elas num me ouvem.
Rodrigo: Você quer ir com elas?
Brunna: Não. Marquei com você primeiro.
Rodrigo: Ouviram né? Ela me prefere.
Juliane: Aé assim sua vaca?
Karina: Depois de tudo que fizemos por você? Te demos casa, água, roupa lavada, pusermos comida todo dia na sua mesa e é assim que dispensa a gente?
Brunna: Que água, roupa lavada é essa?
Juliane: É mesmo.
Rodrigo: Qual é o problema de vocês?
Brunna: Né?
Karina: Bora amiga com a gente. Ele vai ta ai todos os dias, a hora que você quiser.
Rodrigo: E vocês não? Vocês vão morar juntas.
Juliane: Não agora.
Rodrigo: Ta né.
Brunna: Gente, ele me chamou primeiro.
Karina: Ah não, protesto.
Rodrigo: E a Karina se fudeu. HAHA’ Ela vai sair comigo.
Juliane: Chato.
Karina: O que vocês vão fazer que é melhor do que sair com a gente?
Brunna: A gente vai ficar por aqui né?
Rodrigo: Eu pensei da gente sair pra outro lugar né.
Brunna: Mas você me chamou pra ir à praça.
Rodrigo: Não quero ficar na praça.
Juliane: É para de ser mendigo.
Rodrigo: E o que eu vou fazer? Mendigo é tu garota.
Karina: Ata.
Brunna: Vamos aonde?
Rodrigo: Onde você quiser.
Juliane: Hum que isso ein.
Brunna: Ah e como eu vou saber o que usar? –Ele riu. E deitou a cabeça no meu colo.
Karina: Caralho é muito mente poluída. –A Karina riu.
Juliane: Dois malucos e mente suja da nisso. Eles se entendem.
Brunna: Ah babaca. –Bati nele.
Rodrigo: Ai cacete. Isso dói caralho.
Brunna: Quem manda falar o que não deve.
Rodrigo: Eu não disse nada.
Brunna: Pensou.
Rodrigo: O que eu pensei?
Brunna: Ah num quero nem saber o que você pensou, sei que foi merda.
Rodrigo: Foi ela lá.
Karina: Eu não fiz nada.
Juliane: Ah Rodrigo lindo meu coração. Compra alguma coisa para gente comer.
Rodrigo: O que querem.
Karina: Ah eu quero coca e biscoito.
Juliane: Eu também.
Rodrigo: Quer algo?
Brunna: Não to de boa.
Rodrigo: Ta bom. –Ele foi até o bar. Comprou dois Doritos e as cocas. Ele voltou e deu para as meninas.
Juliane: Valeu! –As meninas tavam comendo lá. Ele me puxou pra junto dele e nos beijamos.
Karina: Ah não. Vão ficar se beijando aqui não. Separa.
Brunna: Não, deixa ele.
Rodrigo: Só porque ninguém te quer.
Karina: Muita gente me quer.
Rodrigo: Quem é o doido?
Karina: Se fode.
Brunna: Vou pra casa.
Rodrigo: Não, fica aqui. –Ele apertou minha coxa. Era bom quando ele faz isso.
Brunna: Nem avisei que ia sair.
Juliane: Tua mãe ta aqui em casa. Ela e o seu pai.
Brunna: Sério? Nem sabia.
Rodrigo: Fugiu de casa né dona Brunna.
Brunna: Fugi nada.
Rodrigo: Sei.
Karina: Porra ta vendo o carro do seu pai aqui não tua anta?
Brunna: Nem reparei gente.
Juliane: Mas amiga você ta me chamando pra sair vamos aonde?
Karina: Ah os meninas que tavam me chamando pra sair. O Breno, o Kaíque e o Flávio.
Rodrigo: Ata, mas a Brunna num ia mesmo.
Karina: Por que?
Rodrigo: Ta maluca Karina. Tu é meio tapada às vezes, mas num é burra.
Brunna: Mas o que tem?
Juliane: Amiga, eu to ficando com o Guto. Não vou sair com eles né?
Karina: Que saco.
Rodrigo: Na boa num vou nem falar nada.
Juliane: É mesmo Karina, já viu o rolo que aconteceu dá última vez. Nem rola.
Karina: Então vamos em outro lugar.
Juliane: Bora. Só nós duas num tem graça.
Karina: Alguém aqui furou né?
Brunna: Furei nada.
Rodrigo: Ah de novo não.
Brunna: É.
Rodrigo: Eu vou vazar gente.
Brunna: Vai aonde? Já são 18 horas ein Rodrigo. Vai furar comigo não ein.
Rodrigo: É rápido. –Ele subiu na moto e saiu que nem um doido subindo o morro.
Karina: Vamos Brunna?
Brunna: Bora.
Juliane: Tchau gente.
Karina: 20 horas eu passo aqui ta?
Juliane: Ta. –Fomos pra minha casa. Chegamos lá a Yasmin tava agarrada com um garoto na porta de casa. Eles estavam se beijando na maior safadeza. Ele passando a mão na bunda dela e geral vendo. Se meu pai chega e ver vai falar pra cacete. Entramos em casa.
Karina: Viu que delícia o garoto que ela tava pegando?
Brunna: Lindo né?
Karina: É. –Rimos. Ela foi pro quarto dela e eu fui para o meu quarto. Liguei uma música no meu notebook e fui tomar banho. Fiz minhas higiênes, tomei meu banho. Sai do banheiro, coloquei meu roupão. Sequei o cabelo e passei chapinha. Fiz um make bem bonito. Um carro buzinou na rua, fui olhar na janela. Era o Rodrigo. Ele tava tão lindo. Ele me olhou.
Rodrigo: Ta pronta?
Brunna: Quase. Entra aí.
Rodrigo: Ta. Vou te esperar aqui em baixo.
Brunna: Ta. –Fui terminar de me arrumar. Coloquei a roupa e o sapato. Tava pronta. Passei perfume, coloquei uns acessórios. Tava pronta.

Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/019/set?id=59930283

Terminei de me arrumar. Sai do quarto. Meu pai e o Galo tavam passando no corredor.
Brunna: Ei pai!
Polegar: Oi.
Brunna: Ta bom?
Polegar: O que ta bom?
Brunna: A minha roupa, meu cabelo. Ta legal?
Polegar: Ta linda. –Sorri.
Brunna: E o que achou Galo?
Galo: Nossa! Ta bem gostosa mesmo. Sorte do Rodrigo. –Meu pai deu uma porrada no Galo. –Ri.
Brunna: Vlw me deixa ir lá.
Polegar: Se cuida ein.
Brunna: Tudo bem. –Desci às escadas. O Rodrigo tava sentado no sofá. Ele me olhou e sorriu.
Rodrigo: Nossa! Você ta linda.
Brunna: Obrigado. –Sorri. Ele se aproximou e me deu um selinho.
Rodrigo: Vamos?
Brunna: Vamos. –Saímos de casa, entramos no carro dele-. Vamos pra onde?
Rodrigo: Vamos ao cinema e depois eu fiz reserva num restaurante.
Brunna: Hum que bom. –Sorri. Nos beijamos intensamente, ficamos uns minutos nos beijando. Paramos com selinhos.
Rodrigo: Você ta muito cheirosa.
Brunna: Você também. –Sorri, dando um beijo no pescoço dele. Ele deu um sorriso de lado. Ele deu partida no carro e fomos para o shopping. Chegamos lá, ele deixou o carro no estacionamento e entramos no shopping. Ele segurou a minha mão. Olhei. Sorri.
Rodrigo: É muito boba.
Brunna: Sou nada.
Rodrigo: Ta. –Ele riu.
Brunna: Eu que pensei que você num fosse de sair com as garotas que você fica.
Rodrigo: É.
Brunna: E por que me chamou pra sair?
Rodrigo: Você é legal Brunna.
Brunna: Hum sei.
Rodrigo: Sério.
Brunna: Pq você não queria que as meninas saíssem com aqueles garotos?
Rodrigo: Além de a Karina ser a mina do Thiago, aqueles moleques só fazem merda.
Brunna: Ixi! Ainda bem que vc disse alguma coisa.
Rodrigo: É sim. –Chegamos à parte do cinema.
Brunna: Vamos ver que filme?
Rodrigo: Ah escolhe ai.
Brunna: Vamos ver Jogos Vorazes?
Rodrigo: Pode ser. –Compramos os ingressos, a pipoca e os refrigerantes. A sessão já iria começar. Fomos pra entrada da sala. Fomos entrando no cine.
Brunna: Bora sentar lá em cima. –Fomos lá pra cima. Sentamos e ficamos esperando o filme começar. Ficamos conversando e logo o filme começou. As luzes se apagaram, assistimos o começo e logo ele começou a passar a mão na minha perna e apertar.
Ele beijou meu pescoço e nos beijamos. Passamos o filme inteiro nos pegando.
Ah o filme? Quem disse que vimos? As luzes se acenderam. Parei pra respirar.
Rodrigo: Que isso ein Brunnita. –Ele piscou e mordeu os lábios
Brunna: Vamos?
Rodrigo: Vamos. –Saímos dali e fomos para o estacionamento do shopping. Chegamos ao carro dele. Ele segurou na minha cintura e veio me beijando. Encostei no carro dele. Ele beijou meu pescoço. E foi descendo a mão pela minha perna.
Brunna: Para de ser safado Rodrigo. –Ele riu maroto.
Rodrigo: Você ainda não me escapa.
Brunna: Haha’ sonha bebê. Sonha. –Ele me abraçou por trás forte e colou nossos corpos.
Rodrigo: Gostosa. –Ele sussurrou no meu ouvido.
Brunna: Bobo. –Entrei no carro e ele logo entrou no carro. Ele deu partida e fomos para o restaurante. Era um restaurante que eu, meu avô e minha vó costumávamos vir. Não era muito longe da minha antiga casa. Saímos do carro, o carinha que trabalha lá levou o carro pra estacionar. Entramos no restaurante. Ele foi falar com o gerente de lá. Parecia que eles já se conheciam. O cara levou a gente até a nossa mesa. Que ficava no segundo andar. Sentamos. Ele pediu vinho. O garçom saiu.
Brunna: Num sabia que gostava dessas coisas.
Rodrigo: Nem curto muito.
Brunna: Então porque me trouxe aqui.
Rodrigo: Deu vontade.
Brunna: Ata. Já trouxe muitas garotas aqui?
Rodrigo: Não.
Brunna: Você não me engana Rodrigo.
Rodrigo: Quem disse que to te enganando? –Ele deu um sorriso meio debochado.
Brunna: Sei.
Rodrigo: Mas ai Brunna o que tem feito ultimamente?
Brunna: Nada de bom.
Rodrigo: Duvido.
Brunna: Sério.
Rodrigo: Que coisa.
Brunna: Mas ai senhor Rodrigo, o que anda aprontando por aí?
Rodrigo: Eu não apronto nada. –O nosso vinho chegou. O garçom colocou nas taças o vinho. Eu e o Rodrigo brindamos.
Brunna: Duvido que não. Mas ai tem filhos?
Rodrigo: Haha’ nem pensar.
Brunna: Nunca se sabe.
Rodrigo: Ah eu sei bem.
Brunna: Ta bom. Mas ai, você troca de carro que nem troca de roupa. Roupinha de marca. Você também é que nem meu pai, o Galo né?
Rodrigo: Bandido? É sou sim.
Brunna: Duvidei desde o princípio.
Rodrigo: Ah vai falar que não tinha sacado?
Brunna: Ah sei lá, acho que preferi me baseia na mentira.
Rodrigo: Só tu em patricinha.
Brunna: Sou nada.
Rodrigo: É sim. –Nos pedimos o jantar e tava uma delícia a comida. Passamos um tempo conversando e dando uns beijinhos.
Brunna: Vou ao banheiro e já volto ta?
Rodrigo: Ta bom. –Levantei da mesa e fui ao banheiro. Retoquei o make, passei mais um pouco do gloss. Uma senhora entrou no banheiro. Continuei o que tava fazendo. Olhei ela através do espelho. Tomei um susto era minha vó, meu coração se acelerou. Comecei a suar. Ela deu um sorrisinho sarcástico.
Sandra: Olá Brunna, como anda minha querida neta?
Brunna: Muito bem por sinal.
Sandra: Sumiu de casa, não deu explicação. Seu avô também foi embora. Me sinto tão só.
Brunna: As pessoas colhem aquilo que plantam.
Sandra: Não me tire a paciência garota. –Ela apertou o meu braço forte.
Brunna: Me solta.
Sandra: Você vem comigo.
Brunna: Eu não vou.
Sandra: Você deve ta doida em achar que eu vou deixar você morar com os seus pais.
Brunna: Se eu to ou não o problema é meu. –Ela cravou as unhas no meu braço-. Vó você ta me machucando, me solta.
Sandra: Silêncio. Você vai comigo pra casa, sem fazer barulho, vamos passar por todos com naturalidade.
Brunna: Mas e o Rodrigo? –Meus olhos se encheram de lágrimas.
Sandra: Se chorar vai ser pior. Vamos agora. –Saímos do banheiro. Fui atrás dela. Ela pegou sua bolsa e pagou a conta. Olhei o Rodrigo de longe.
Ele tava sentado na cadeira, olhando a vista pra cidade. Me deu um aperto no coração. Saímos do restaurante, o chofer do restaurante trouxe o carro dela. Entramos e fomos para casa. Por mais que doesse, meu coração estivesse apertado eu não choraria perto dela, não mesmo. Agora que eu tava feliz, agora que eu estava completa. Eu tinha pais, irmãos, amigos. Eu tinha finalmente uma família e ela vem e estraga tudo. Sempre ela sempre.
Logo, chegamos em casa. Sai do carro e entramos em casa.
Sandra: O que você quer da vida ein Brunna? Ser uma piranha da vida que nem a sua mãe é?
Brunna: Minha mãe não é piranha.
Sandra: Eu te dei tudo Brunna, tudo.
Brunna: Mas não foi o suficiente não foi o que eu queria. –Me alterei.
Sandra: Você é uma ingrata.
Brunna: Foda-se, eu não quero ficar com você. EU AMO MINHA MÃE, EU AMO MEU PAI. EU ODEIO VOCÊ. VOCÊ ACABOU COM A MINHA VIDA. EU TE ODEIO! –Ela me deu um tapa forte na cara. Coloquei a mão no rosto.
Sandra: Nunca mais repita isso, você não ama ninguém. Você mal os conhece.
Brunna: Eu sei que eu não te amo. –Ela me deu outro tapa-. Eu te odeio, odeio. –Ela começou a me bater me dando tapas no rosto, nas costas e no braço-. Para, me solta. –Eu tentava correr, ela me puxava e me batia. Eu cai na escada e bati a cabeça.
Sandra: Nunca mais abra a boca pra falar dos seus pais. Me entendeu? Nunca mais. Anda me dá o celular. Agora. –Peguei o meu cel e entreguei na mão dela.
Ela subiu as escadas e foi para seu antro. Deitei no sofá e chorei sem parar.
Doía tanto. Agora só deus saberia o que restava para mim. Eu precisava de alguém perto de mim, me abraçando. Me encolhi no sofá e chorei durante a noite inteira.
Acordei, eu tava morrendo de frio. Era de manhã. Fui a cozinha. Olhei a hora, eram 5 horas da manhã. A Rose tava preparando café da manhã e tomou um susto quando me viu.
Rose: Menina do céu. O que aconteceu contigo.
Brunna: Ai Rose. –Ela me abraçou.
Rose: Não faz barulho senão sua vó acorda.
Brunna: Eu nem sei o que dizer. Tava tudo tão perfeito sabe, ai ela aparece.
Rose: Toma esse suco de maracujá e se acalma. Eu escutei tudo do meu quarto ontem.
Brunna: Eu realmente não sei o que fazer.
Rose: Hoje é a minha noite de folga. Pode deixar que eu aviso seus pais.
Brunna: Faria isso por mim?
Rose: Com certeza.
Brunna: Ai obrigado. –Nos abraçamos forte. Bebi o suco. Ela me arranjou uma roupa minha que tinha ficado ai. Tomei um banho e fiquei o mais longe possível da velha. O meu mundo tava desabando sobre minha cabeça e eu não sabia o que fazer.

Rodrigo Narrando
À noite com a Brunna tava ficando boa e se continuasse assim quem sabe num rolaria um pente gostosinho a madrugada inteira. Eu falava umas besteirinhas no ouvido dela enquanto nos beijávamos e ela só ria. Tava boa. Fomos jantar num restaurante que ela provavelmente gostaria e pra fechar a noite só partir pra treta de luxo. Ela foi ao banheiro e fiquei a esperando.
Passou um tempo e ela não veio, nossa eu sabia que mulher demorava no banheiro, mas tanto assim?
Já passava meia-hora que ela estava lá dentro e caiu a ficha mesmo. Ela foi embora. Piranha né? Me deixou na mão. Era bem óbvio que aquela patricinha não gostava dos caras do morro, muito metida. Pedi a conta, paguei e fui pra casa. Chegando lá, peguei o cel e liguei pra Rayane.

Começo da Ligação
Rayane: Fala gatinho.
Rodrigo: Ta sozinha?
Rayane: To.
Rodrigo: Vem pra cá.
Rayane: Ué cansou da paty?
Rodrigo: Muito complicada pro meu gosto. Vai vir?
Rayane: Vou.
Rodrigo: Então tu vem.
Rayane: Vou agora. –Ela disse manhosa.
Fim da Ligação
Num deu 5 minutos a Rayane tava batendo na minha porta. Atendi.
Rayane: Oi amor.
Rodrigo: E ai gostosa. –Ela veio me abraçar e me deu um beijo.
Rayane: Sabia que num ia demorar muito pra você largar aquela paty e volta pra mim.
Rodrigo: É, cansei dessas minas difíceis.
Rayane: Ta me chamando de fácil é?
Rodrigo: Que isso! Nunca. Mas eu gosto desse seu jeito safadinha. –Passei a mão na bunda. Ela sorriu e fez cara de safada.
Rayane: Gosta é?
Rodrigo: Gosto muito pra caralho. –Ela me jogou no sofá e começou a dançar sensualmente tirando a roupa dela. Ela tirou o vestido e sentou no meu colo. Começou a rebolar em cima do meu pau e ele tava ficando duro. Ela tinha o maior rabão gostoso de fuder. Ela rebolava e ele ia ficando dura mais ainda. Ela tirou a minha blusa e mordeu a pontinha da minha orelha, Passei a mão na bct dela por cima da calcinha dela e tava bem molhadinha. Fiquei massageando. Enquanto ela me beijava e ia tirando a minha roupa. Deitei ela no sofá, arranquei sua calcinha e cai de boca na sua bct gulosa. Meti a língua lá dentro e fiquei chupando sua bct. Ela gemia que nem uma cachorra. Ela é uma cachorra haha’. Fiquei em pé. Tirei minha cueca e ela caiu de boca no meu pau.
Ela chupava a cabeçinha. Agarrei no seu cabelo e fiz ela engolir a minha pica. Ele chupava gostosinho. Ela terminou de mamar. Virei ela de costas. Ela empinou a bunda. Meti a minha pica na bunda dela. Fazia um movimento de vai e vem rápido. Ela gemia alto. Ela adora levar por trás. Sentei no sofá, ela sentou em cima do meu pau e começou a quicar. Ela jogou a cabeça pra trás. Segurei na sua cintura e ela começou a sentar com raiva. Ela gemia quicado. Arranhou as minhas costas e gozou. Senti que ia gozar. Ela saiu de cima do meu pau. Colocou a boca no meu pau e começou a fazer um bqt. Gozei na boca dela. Ela engoliu minha porra toda. Gozei na sua cara e a cachorra lambeu tudo.
Ela sentou no meu colo.
Rodrigo: Cada dia mais gostosa ein?
Rayane: É amor, fazer o que tem que ta a altura.
Rodrigo: Continua assim que ta uma delícia.
Rayane: É que bom. –Nos beijamos-. Sempre que uma garota te dá um pé na bunda você sempre vem correndo.
Rodrigo: Que nada. Sabe que elas só são o resto mesmo.
Rayane: Eu sei.
Rodrigo: Vai passar a noite aqui?
Rayane: Se você quiser.
Rodrigo: Opa claro que eu quero.
Rayane: Só pensa em safadeza.
Rodrigo: E eu não te conheço, sei que tu adora.
Rayane: Claro. Com você então.
Rodrigo: E tem outro porra? –Dei um tapa na bunda dela.
Rayane: Não. Só você.
Rodrigo: Acho bom Rayane. Fica esperta ein.
Rayane: To ligada. Tirei ela de cima de mim. Coloquei a minha cueca-. Ei!
Rodrigo: Que foi?
Rayane: Nada. –Peguei um uísque e bebi. Ela se vestiu. Ela pegou o meu copo e bebeu dele. Ela me abraçou. Fomos para o meu quarto.
Ela deitou em cima de mim na cama e começou a me beijar. Fizemos uma rapidinha e depois dormimos.
Acordei com o barulho do meu rádio tocando. Atendi. Olhei a hora 9 horas.

Começo da Ligação
Rodrigo: Quem me incomoda?
Galo: Eu! Cadê a Brunna porra?
Rodrigo: Não sei, me diga você cadê ela.
Galo: Ela não dormiu ai?
Rodrigo: Não. A porra daquela garota me largo no restaurante ontem. Sumiu.
Galo: Tu veio embora e nem procurou?
Rodrigo: Viado ela foi embora. Eu não. Só perdi meu tempo com aquela mina cheia de nóia.
Galo: Caralho. Cadê a Brunna?
Rodrigo: Liga para o celular dela. E os pais dela?
Galo: Minha mãe ta louca chorando aqui. Meu pai ta tentando acalmar ela.
Rodrigo: A mano eu não sei de nada.
Galo: Se eu descobrir que você fez alguma coisa com ela. O bagulho vai escaldar para o teu lado. Te prepara e se considere um homem morto. Te caço até no inferno.
Rodrigo: Vei eu não tenho nada a ver com isso. Ela foi no banheiro e não voltou. Se quiser provas pergunta o cara do restaurante.
Galo: Ta Rodrigo. Mas só mudo a minha opinião até que me provem do contrário.
Rodrigo: De boa.
Fim da Ligação
Que novinha fdp. Levantei da cama.
Rodrigo: Oh. –Cutuquei a Rayane.
Rayane: Oi.
Rodrigo: Levanta. Bora!
Rayane: Por quê?
Rodrigo: Porque eu to mandando bora porra!
Rayane: Calma grosso. –Ela levantou cato sua roupa e foi embora. Tomei um banho. Me vesti. Fui pra boca. Cheguei lá tava o Polegar e o Galo. O Polegar veio pra cima de mim. Me jogou contra a parede e meteu a arma na minha cara.
Polegar: Cadê minha filha porra!
Rodrigo: Não sei dela.
Polegar: Fala logo caralho.
Rodrigo: Aquela patricinha dos infernos. Me fez de bobo e me deixou com a maior cara de tacho lá. Vazou e não disse nada.
Galo: Pai, relaxa ai. E se foi a avó dela?
Polegar: Fica esperto ein Digo. Se eu descobri que tem dedo teu nisso tu vai parar no inferno mais cedo que tu pensava. –Ele bateu com a arma na minha cabeça.
Rodrigo: De boa. –O Polegar saiu da boca me fuzilando com os olhos.
Galo: Segura as pontas ai com o Thiago que daqui a pouco eu broto aqui flw?
Rodrigo: Flw. –Sentei na mesa. O Thiago começou a rir-. Ta rindo de que filha da puta?
Thiago: Levou toco da mina.
Rodrigo: Me fode porra.
Thiago: Foi tu mesmo não?
Rodrigo: Não viado. A mina sumiu depois que foi no banheiro. –Ele riu.
Thiago: Vai um fininho pra relaxar?
Rodrigo: Manda. –Ele me passou o fininho já pronto. Acendi e dei um tragada profunda. Fiquei o dia todo ali com o TL (Thiago) na boca. Fomos embora já era tarde já da madrugada. Fui pra casa. Desci da moto. A Juliane e a Karina estavam sentadas na calçada conversando-. E aí meninas.
Juliane: E ai.
Karina: Chega aqui Digo.
Rodrigo: Peraí. –Fui em casa, tomei um banho. Coloquei uma bermuda e uma camisa do Polo Play e um tênis da Adidas. Sai na rua e fui até as meninas.
Juliane: E ai que rolou lá ontem?
Rodrigo: Porra viado, nem sei.
Karina: Como não, você tava lá.
Rodrigo: Porra tava tudo de boa e ai ela foi no banheiro e não voltou. Fiquei um tempão esperando ela lá no restaurante.
Juliane: Não perguntou ninguém se viu ela nem nada?
Rodrigo: Eu não. Tava puto da vida com ela.
Karina: De boa.
Juliane: Você não disse nada que a deixou chateada não?
Rodrigo: Não cara. A gente tava numa boa.
Karina: Isso ta muito estranho. Ainda mais cara, se ele tivesse falado alguma coisa ela ia voltar pra casa. Nem o celular dela ta atendendo.
Rodrigo: Ou...
Juliane: Ou o que?
Rodrigo: Viado eu já volto.
Karina: Vai aonde?
Rodrigo: Resolver uns problemas.
Juliane: A gente vai contigo.
Rodrigo: Fica as duas. –Peguei a minha moto e fui até a casa do Botijão. Sai arrombando a porta. Tava eles e os amigos dele. Tinha dois comendo uma loirinha peitudinha. E os outros estavam observando e o Botijão gravando.
Por um momento pensei que fosse a Brunna mais depois vi que ela era feia e os olhos não era azuis iguais aos delas. A loira gemia pra caralho.
Botijão: Meu caro Digão. Quer participar do vídeo?
Rodrigo: Dispenso. Vim aqui pra outra coisa.
Botijão: Ta broxa ou virou viado?
Rodrigo: Suas ironias é uma merda iguais aos seus vídeos.
Botijão: Que isso? –Dei um tapa na filmadora e ela quebrou no chão-. Você vai pagar por isso.
Rodrigo: Foda-se. Quero saber cadê a Brunna.
Botijão: Que Brunna?
Rodrigo: A menina que tu tava querendo pegar. É cadê ela? –Dei um soco na cara dele e apontei a arma na cara dele.
Botijão: Num sei dela não porra. Eu num sei.
Rodrigo: Sabe sim. Cadê ela caralho.
Botijão: Eu não sei porra. –Dei outro soco nele.
Rodrigo: Cadê?
Botijão: Ah a sua namoradinha do bunda gostosa. Sei sim onde ela ta.
Rodrigo: Me diz onde?
Botijão: E se eu não disser? –Mirei a arma pro lado. Ainda encarando o Botijão. Dei dois tiros na atriz pornô feia dele.
Rodrigo: E se num disser morre tu e geral nessa porra. Ta me entendendo caralho? –Eu sabia que ele num sabia dela já. Ele gosta de testar a paciência das pessoas.
Botijão: É mesmo é?
Rodrigo: É sim.
Botijão: Dei ela para o Marreta. Ganhei uma bela grana pra ele. Ainda mais que a putinha da xota apertadinha era virgem.
Rodrigo: Filho da Puta. –Cansei dele. Peguei a outra arma na minha cintura. Sai atirando em geral. Matei primeiro o Botijão. Só traz problema para o morro. E seus amiguinhos. Haha’ eles já estavam prometidos há muito tempo. Sai de lá e passei na casa do Marreta só pra garantir que a Brunna não estava lá.
Marreta: Ih vei ta aqui não. Sei nem quem é essa.
Rodrigo: De boa. –Fui pra casa. Tava todo respingado de sangue. Tomei um banho e deitei na cama. Liguei pra Juliane e disse o que tinha acontecido. Fui dormir.
Quer saber se ela num apareceu até agora é porque num quer ser encontrada e outra, essa garota apareceu do nada. Eu é que num vou ficar sujando as minhas mãos por causa de uma patricinha. Eu hein.

Brunna Narrando
Não tinha como conviver no mesmo teto daquela velha. E agora ela ta me infernizando mais. E uma novidade pra vocês. Estou vivendo no porão da casa e estou presa. Morrendo de fome. E tem uns ratos e baratas nojentas passeando por aqui. Estou sentada num colchão velho e todo ruim. A velha realmente pirou de vez. A velha trouxe o almoço pra mim. Era nojento. Um macarrão sem molho com feijão e arroz.
Sandra: E sinta-se satisfeita. –Ela jogou o prato de comida no chão. Ela saiu do porão. Nem garfo tinha nisso e parecia que tava fria a comida. Chutei a comida para um canto. Juntei as minhas pernas e comecei a chorar compulsivamente. Por quê ela ta fazendo isso comigo?
Os dias foram passando e eu me sentia fraca. Cansada. E eu sabia que estava ali já fazia meses. E os meus pais? E aqueles que diziam que eram meus amigos? E o Guto? Será que ninguém sentiu a minha falta? Será que eles me abandonaram lá com aquela velha? Não sei, e essa demora me deixava mais em duvida pra saber se eles estavam mesmo a minha procura. E a Rose? Não disse que ia comunicar aos meus pais?
Eu estava passando muito mal. Ela por eu não comer aquela gororoba azeda. Ela agora só me da um pão velho e um copo de água. E às vezes ela me batia muito com a bengala. Eu tinha roxos por todo corpo. E tinha semanas que eu não comia nada.
Os dias, as noites pareciam uma eternidade. E eu vomitava só água.
Estava de noite e tava fazendo muito frio. Os ratos hoje estavam fazendo a festa de tanto barulho.
Eu realmente estava pensando em desistir. Não havia como escapar da li. Já tentei várias vezes. E eu não tenho forças nem pra levantar do colchão velho. Eu não aguentava mais chorar. Não adianta nada. Me encolhi em um canto. Tava muito frio e escuro ali. Eu tava só com um short e uma camiseta. E eu não tava banho fazia dias. Desde o tempo que estive aqui só tomei banho dois dias. Encostei a cabeça na parede. Vi meu corpo se desvencilhar e vi tudo preto.
Acordei estava dormindo em uma poça de vomito. Eu vomitei. Levantei. Limpei meu rosto. Estava escuro ainda. Eu estava tremendo de tanto frio. Eu sentia como se o meus estomago estive dando nós e a minha cabeça explodindo.
Tentei levantar, mas cai de novo. Eu não tinha forças para isso. Ouvi a porta sendo destrancada. Devia ser a velha. Mas acordando tão cedo?
Xxx: Brunna? Brunna! –Era a Rose. Ela veio correndo até a mim-. Não temos muito tempo. Vamos menina levante.
Brunna: Rose? Rose! Me ajuda, me tira daqui. –Senti meu rosto queimar. Meus olhos se encheram de lágrimas.
Rose: Não fale alto. Venha! –Ela me puxou pela mão-. Ah meu deus! O que ela fez com você?
Brunna: Mas como?
Rose: Não importa vamos. –Ela me arrastou pra fora do sótão. Recuei.
Brunna: Não Rose. Seu emprego. E os seus filhos?
Rose: Não importa. Isso não é vida. Não vou deixar isso acontecer. Vamos. Anda. –Ela me carregou até a cozinha-. Você deve ta morrendo de fome. Ah meus deus.
Brunna: Eu aguento.
Rose: Vamos. –Saímos da casa pelos fundos. Na encolha. Tinha vários seguranças ali. Passamos pela saída de trás.
Tinha dois seguranças ali. Eles assentiram com a cabeça. Tinha um táxi parado ali na frente e entramos. O táxi deu partida.
Brunna: Obrigado Rose. Eu te amo muito. –Chorei em seu colo.
Rose: Não foi nada meu anjo. O que ela fez com você foi desumano. –O taxista parou o carro em frente a uma casa. Era pequena. Mas era jeitosa. Tinha a cara da Rose. Só podia ser a casa dela. Saímos do táxi. A Rose pagou. Entramos na casa-. Eu vou preparar algo pra você comer. Você não deve comer a dias. Tem umas roupas da minha filha que deve caber em você. Vou te levar ao banheiro.
Brunna: Muito obrigado Rose. –Ela me levou até um banheiro. Entrei e fechei a porta. Me olhei no espelho. Era abominável o jeito que eu estava. Magrela. Desnutrida. Minhas unhas quebradas. Meu cabelo totalmente sem vida e sujo. Eu estava fedendo e suja. Meus ossos estavas se destacando facilmente. Tirei aquela roupa e entrei no banheiro. Era tão bom tomar banho. Era bom saber que alguém ainda se lembra de mim. Quando todos aqueles que diziam que me amavam me abandonaram ali pra morrer.
Acabei com o banho. Agora eu tava cheirosinha. Sai e me sequei. Sequei meu cabelo com a toalha. Achei um pente ali e penteei o cabelo.
Rose: Brunna aqui a roupa. –Abri a porta e peguei a roupa. Coloquei a roupa. Era um short jeans e uma blusa regata. Sai do banheiro. Vi a Rose na cozinha. E o cheiro que vinha dali era muito bom. Ela preparou dois sanduiche pra mim com um copo de suco de laranja. Comi com vontade. Nossa parecia que eu não comia há séculos.
Brunna: Ai Rose que delícia.
Rose: Eu até prepararia uma comida pra você. Mas ta cedo ainda.
Brunna: Nossa Rose isso ta ótimo. Nem sei como te agradecer por isso. Nem sei como vou poder retribuir.
Rose: Não precisa. Eu fiz aquilo porque você sofreu tanto com ela.
Brunna: Obrigado. Você foi uma mãe pra mim.
Rose: Seus pais estão morrendo de saudade. Seus amigos.
Brunna: Mentira, se eles estivessem iriam me buscar.
Rose: Mas eles ajudaram e como ajudaram ein.
Brunna: Eu não via a hora de sair de lá.
Rose: Agora ta tudo bem.
Brunna: Mas e a minha vó? Ela vai vir atrás de mim.
Rose: Não mais meu anjo.
Brunna: Sério?
Rose: Sério. –Terminei de comer e estava mais do que satisfeita-. Você deve ta cansada né? Vem vou te arrumar um lugar pra dormir.
Brunna: Seria bom. –Sorri. Ela me levou até um quarto.
Rose: Só tenho esse quarto pra te oferecer. Peraí que eu vou tirar o folgado do Rodrigo da cama.
Brunna: Não faz isso com ele tadinho. Deixa ele dormir. Eu deito em qualquer outro lugar.
Rose: Que isso não. Ele dorme na sala.
Brunna: Eu não me importo de deitar na sala.
Rose: Não Brunna. Fica.
Brunna: Não tira ele da cama, por favor. Ele vai ficar chateado. Eu posso deitar no canto sem problemas.
Rose: Se ele fizer algo me avisa ein?
Brunna: Claro. –Deitei no canto da cama. Era de casal. Ela me deu um edredom e eu dormi feito pedra.
Acordei com alguém me chamando e me balançando.
Brunna: Ai calma eu já acordei. –Abri os olhos.
Xxx: Viado se a minha mãe descobre que eu trouxe mulher pra cá. Caralho! –Me levantei e olhei para o garoto. Meu queixo caiu quando eu vi que era o Rodrigo.
Rodrigo: Brunna? –Ele tava lindo. Todo forte, musculoso e gostoso. Tava sem camisa e de cueca Box.
Brunna: Rodrigo?
Rodrigo: Caralho! Como você veio parar aqui?
Brunna: A Rose é sua mãe?
Rodrigo: É. E o que ta fazendo aqui?
Brunna: Eu to aqui porque ela me tirou daquela casa lá.
Rodrigo: Você sumiu desde aquele dia.
Brunna: Olha Rodrigo mil desculpas. Eu não sei como te pedi perdão por aquele dia.
Rodrigo: Olha Brunna não vou voltar para aquele dia. Se não queria sair comigo de boa vei eu ia entender. Só não precisava ter me largado lá te esperando.
Brunna: Eu não te larguei lá. A minha vó me levou de lá.
Rodrigo: E eu acredito nisso?
Brunna: Acredite ou não eu não me importo.
Rodrigo: O que houve com você? –Ele se aproximou de mim e tocou no meu braço.
Brunna: Me deixa.
Rodrigo: Brunna olha você cara?
Brunna: Eu sei como eu to. Não precisa me lembrar.
Rodrigo: Quem fez isso com você?
Brunna: Minha vó. –Virei o rosto.
Rodrigo: É impossível acreditar nisso.
Brunna: Rodrigo você não conhece ela. Ela acabou comigo. Eu estive a beira da morte. Se não fosse a sua mãe eu nem sei o que seria de mim.
Rodrigo: Seus pais estão loucos atrás de vocês.
Brunna: Eu sei. Ta morando com a sua mãe?
Rodrigo: Não. É que as vezes eu venho pra cá. Briguei com a mulher.
Brunna: Ta casado?
Rodrigo: Juntado. To morando com a Rayane. Ta grávida.
Brunna: Ah. –Era de se esperar né? Tola fui eu em achar que o Rodrigo ia parar a vida dele procurando por mim.
Rodrigo: Eu tenho que te levar para o morro.
Brunna: Ta.
Rodrigo: Aconteceu muito esse tempo. Você sumiu por dois meses. Fiquei jurado de morte.
Brunna: Por quem?
Rodrigo: Teu pai. Ele achou que eu tava envolvido em toda aquela armação. Se num fosse um tal de Fábio lá nem sei vei.
Brunna: Meu avô?
Rodrigo: Sei lá. Só sei que vi teu apertando o gatilho.
Brunna: Ele atirou em você.

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