sábado, 28 de dezembro de 2013

capitulo 35

Me virei pra ele. Passei a mão pelo seu peitoral. Fui descendo a mão. Cheguei no seu pau e acariciei. Tirei sua bermuda junto com a cueca. O pau dele chega tava pulando pra fora de tão duro. Me abaixei e cai de boca no seu pau. Comecei chupando só a cabecinha e depois engoli tudo. Dava lambidinhas no seu saco. Ele deu uns gemidos enquanto eu chupava. Ele me colocou em cima da cômoda e veio me beijando. Ele passava a mão pelo meu corpo todo e beijava o meus pescoço. Minha calcinha estava molhadinha. Ele colocou a minha calcinha de lado e meteu dois dedos e ficou fazendo vai & vem. Gemia baixinho no seu ouvido. Ele ia rápido e meteu mais dois dedos e ficava girando lá dentro. Gozei nos dedos dele, ele chupou. Abaixei a calça dele e a sua cueca, desci da cômoda me abaixei e comecei a chupar seu amiguinho que crescia dentro da minha boca. Chupei sua cabecinha e engoli tudo, enquanto com as mãos brincava com suas bolas, ele segurou no meu cabelo e fui rápida no vai e vem. Ele gozou muito na minha boca. Nos beijamos.
Fomos tomar um banho juntos, não rolou nada de mais, estávamos
exaustos. Caímos na cama e dormimos.
Acordei com um barulho de alguma coisa caindo. Abri os olhos
rápido.
Digo: Desculpa. Não foi a intenção te acordar. –Ele
tava enfiando um monte de roupa dentro de uma mochila.
Brunna: Onde você vai? –Disse sentando na cama.
Digo: Tenho uma missão.
Brunna: Aonde?
Digo: Em Minas.
Brunna: Como assim você vai pra Minas Gerais sem me
avisar?
Digo: Foi de emergência, recebi um chamado agora.
Brunna: Você ia sem se despedir?
Digo: Claro que não.
Brunna: Você não ia me acordar Digo. Te conheço.
Digo: Não mesmo.
Brunna: AFF --‘ volta quando?
Digo: Logo.
Brunna: Logo quando?
Digo: Não sei. –Levantei da cama e fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes. Sai do banheiro ele tava com a mochila nas costas.
Digo: Já to indo.
Brunna: Tudo bem então.
Digo: Se cuida ein pequena.
Brunna: Ta bom e você também. Me liga todo dia que der ta?
Digo: Ligo sim.
Brunna: Te levo até a porta.
Digo: Ta. Vem cá amor. –Ele me abraçou por trás e beijou meu pescoço- Você vai ver logo eu vou voltar.
Brunna: Eu sei Digo.
Digo: O que foi então que ta com essa carinha?
Brunna: Ah não sei.
Digo: Fala amor.
Brunna: Sei lá, você ta distante de mim.
Digo: To não amor. Só fiquei grilado com aquela parada lá na sua casa.
Brunna: A gente conversa outra hora.
Digo: É quando eu voltar a gente conversa. Mas me ouve, não dá ideia para o que a Aryane diz. A minha história com ela já acabou a muito tempo. Eu amo você minha pequena. Entende? Eu não tenho mas nada a ver com ela. É eu e você agora e mais ninguém. –Ele me beijou com aquele beijo quentinho, doce, com aquela pegada que só ele tem. Ele beijava o meu pescoço e apertava minha cintura. Ele me beijava intensamente e mordia meus lábios e puxava, tornando a me beijar. Ele passava a mão no meu corpo e apertava. Coloquei a mão por dentro da blusa dele e arranhei sua barriga. Ele jogou a mochila dele no sofá.
Brunna: Você tem que ir.
Digo: Eu vou ficar sem minha mulher durante dias tem que aproveitar mais um pouco. Aliás eles podem esperar.
Brunna: Hum... bom saber disso. –Sorri e tornei a beijar ele. Ele me pegou no colo e fomos para o nosso quarto. Ele fechou a porta com o pé e me colocou contra a porta. Doeu um pouco mas foi bom deu prazer naquilo. Ele chupava o meu pescoço. Ele dava leves chupões. Ele apertou os meus seios e tirou minha blusa. Ele os chupava forte e dava apertões. Gemi no seu ouvido. Ele me jogou na cama e veio pra cima de mim. Ele foi passando a mão no meu corpo. Eu já tava ficando excitada. Ele passou a mão na minha bct, ela já tava pingando de tão molhada. Ele arrancou a minha calcinha. Sorriu safado, mordi os lábios e virei os olhos. Ele foi descendo beijando o meu corpo, chegou na minha bct que tava pingando. Ele passou os dedos. Ele lambeu a minha bct e começou a chupar com vontade. Ele metia a língua lá dentro e fazia movimentos circulares. Eu rebolava em cima dele. Aquilo me deixava louca de tesão. Ele sabia que eu gostava daquilo e ficava me provocando. Ele parava e depois continuava. Ele riu. Ele chupava e eu gemia que nem uma louca. Agarrava no lençol da cama. Suspirei virando os olhos. Gozei e ele me chupou todinha. Ele subiu me beijando. Nos beijamos.
Troquei de posição com ele. Tirei a Box dele. Mordi a coxa dele. O pau dele tava muito duro. Comecei a acaricia-lo e ele crescia na minha mão. Ele gemeu. Cai de boca no pau dele e comecei a chupar com vontade. Brincava com as suas bolas enquanto engolia o seu pau inteirinho. Arranhei a barriga dele e fiz um vai e vem gostosinho pra ele. Ele gozou quentinho na minha boca. Engoli toda sua porra. Ele gozou em mim e fiquei toda melecada. Isso me excitou mais. Sentei em cima da sua pica e comecei a quicar e gemer que nem uma cachorra. Ele bateu na minha bunda e eu quiquei. Ele apertava os meu seios. Joguei a cabeça pra trás. Fui quicando devagarzinho. Sai de cima dele. Fiquei de 4, ele veio por trás. Ele começou a bombar no meu cu. Gemia que nem uma puta louca. Ele batia na minha bunda, era bom demais. Sorri. Ele gozou, chupei toda sua porra. Deitei na cama, ele deitou em cima e me beijou. Ele apertava os meus seios e nos beijávamos. Ele brincava com a minha língua. Paramos o beijo com selinhos. Tomamos um banho juntos. E fizemos uma rapidinha. Nos arrumamos. Coloquei um short jeans e um body preto. Coloquei uma sandália gladiadora rasteira trançada até o joelho. Ele se arrumou com uma bermuda, uma camisa polo preta e um tênis da Nike. Tava um gato. Abracei ele por trás.
Brunna: Hum acho que não vou deixar você ir não.
Digo: Nem eu to querendo ir. Quero ficar com você. Olha só como a minha namorada ta gostosa pra deixar ela dando sopa pra esses moleques ai. –Ele puxou as minhas pernas e pulei nas costas dele. Ele desceu as escadas comigo de cavalinho.
Brunna: Imagina eu. Você lá com aquelas meninas assanhadas. Te dando mole lá.
Digo: Mas ai eu sou só seu. Elas vão ver a minha aliança e vão ir embora.
Brunna: Ai que elas atacam tem piranha que gosta de sair com homem comprometido e você vai tirar a aliança.
Digo: Se eu tirar a minha aliança vai ficar a marca de sol.
Brunna: AFF nem discuto com você. Elas são abusadas e você sabe.
Digo: É eu sei. –Ele riu sacana. –Chegamos na rua. A Aryane tava descendo a rua e ela olhou pra nós dois.
Brunna: Então amor. Boa viagem e me liga quando chegar lá ta lindo? –Desci das costas dele e ele virou se olhando pra mim. Ele puxou minha cintura.
Digo: Ligo sim amor. Obrigado. –Ele me beijou e ficamos nos beijando. Ouvimos um pigarreio. Paramos o beijo.
Aryane: Bom dia pombinhos.
Brunna: Bom dia Ary. –Sorri mais falsa o possível.
Aryane: Ta de viagem Digo?
Digo: To sim Aryane.
Aryane: Ah poxa! Queria conversar com você a sós.
Digo: Tudo que você tem pra me dizer pode dizer na frente da minha mulher.
Aryane: Mas eu acho que isso não seria conveniente a ela.
Brunna: Seria sim. Porque tudo que acontece ele me conta. Somos um CASAL aberto. Não escondemos NADA um do outro.
Aryane: É isso que você acha né queridinha.
Digo: É isso que ela sabe. E eu sei também. Amor pode pegar minha mochila lá dentro pra mim, por favor.
Brunna: Ta amor. –Demos um selinho demorado e ele soltou minha cintura. HAHA’ a piranha tava com cara de tacho lá. Entrei em casa, fui até o nosso quarto e peguei a mochila dele. Antes de sair olhei pela janela e vi o Digo segurando a Aryane pelo braço forte. Ela tava vermelha quase chorando e ele tava com raiva quase batendo nela. Ri comigo mesma. AFF não dava pra ouvir nada lá de cima. Ela disse algo pra ele e tentou se soltou. Ele deu dois tapões na cara dela que caiu no chão que saiu correndo e chorando. Bem feito. Nada mais que merecido ú.ú Desci às escadas e voltei lá pra rua. Entreguei a mochila pro Digo.
Brunna: Aqui amor.
Digo: Pensei que ia ter que ir lá em cima pegar a mochila. Tava demorando. –Ele riu.
Brunna: E você nem gosta né. Lá no quarto. Só nós dois. –Passei o braço em volta do seu pescoço.
Digo: Imagina. –Ele riu.
Brunna: Se cuida ta?
Digo: Claro.
Brunna: Te amo.
Digo: Eu também te amo. –Nos beijamos. Ele entrou no carro e abaixou o vidro.
Brunna: Adorei ta.
Digo: O que?
Brunna: Botou a puta no lugar dela.
Digo: Só tenho uma mulher linda. –Demos um selinho-. Fui gostosa-. Ele bateu na minha bunda e deu partida. Entrei em casa. Arrumei a casa e resolvi ir em casa. Cheguei lá meu pai tava no sofá.
Brunna: Bom dia.
Polegar: Sua mãe ta na cozinha. –Ele disse sem ao menos olhar na minha cara. Fui até a cozinha minha mãe tava lá.
Brunna: Bom dia mãe.
Ana: Bom dia filha. Como ta?
Brunna: Bem, mais ou menos. O Digo saiu pra uma missão ai to preocupada caso aconteça algo.
Ana: Calma logo você se acostuma.
Brunna: Ai eu nem sei. Tenho medo. Esse mundo é tão doido.
Ana: É às vezes eu morro de medo sabe. Polegar é todo doido sabe.
Brunna: É. –Falei mexendo no paninho da mesa.
Ana: Ele ainda não voltou a falar com você né?
Brunna: Ah mãe, já pedi desculpas. Não sei pra quê de tanto.
Ana: Ele sempre foi assim. Leva um tempo sabe. Eu vou conversar com ele ta?
Brunna: Ta bom. Obrigado mãe. –O Galo desceu as escadas e veio até a cozinha. Tava com a maior cara de ressaca e de sono.
Galo: Bom dia.
Ana: Bom dia.
Brunna: Tem casa não?
Galo: Tenho.
Brunna: Só dorme aqui eu hein.
Galo: Nada a ver.
Brunna: Tudo a ver.
Ana: Sabe quem eu vi essa semana?
Galo: Quem? –Ele fez seu café da manhã e sentou com a gente na mesa.
Ana: Lorena.
Galo: AFF essa daí num quero nunca mais.
Brunna: Ah por quê?
Galo: –Ele deu aquele sorriso safado que ele tem que deixa ele mais lindo ainda-. Deixa baixo.
Ana: AFF seu idiota. Não fala essas coisas perto da minha filha.
Galo: Como se ela já não soubesse o que é.
Brunna: Não sei não.
Galo: Se bobear já até experimento.
Brunna: Não sei e nem experimentei.
Ana: Para de falar assim do meu anjinho.
Galo: Ta mais pra ninfetinha.
Brunna: Ai seu idiota sai daqui seu ridículo. Não fala mais comigo também. –Sai da cozinha e fui indo pro meu quarto.
Galo: Brunna foi brincadeira pow.
Brunna: Foda-se.
Galo: Ah então vai pro inferno então garota.
Brunna: Ótimo te vejo lá também. –Entrei no meu quarto e bati a porta. Liguei o PC e entrei no Facebook. Tinha uns comentários da minha foto com a Yasmin. Era da Juliane, uns de uns meninos lá, outro da Karina.
“Hum... tão amiguinhas agora né?” Juliane
“WTF?” Karina
Comentei lá: “Sim, muito amigas. Nos entendemos”. Tinha uma solicitação de amizade da Aryane no meu face. Aceitei. Fui olhar o Facebook dela. Tinha um álbum “Com você to completa” e uma descrição enorme. Fui olhar as fotos mais de 40 fotos dela e do Digo juntos. Quando eles eram um casal. Porque ele estava um pouquinho mais novo e ela também.
Brunna: Por quê essa vadia não apagou isso ainda? –Olhei a descrição e ela tinha postado ontem essas fotos. AFF que piranha. Já fez na intenção de me provocar. Mas duvido que eu vou ligar pra isso. Adorei que o Digo bateu nela. Recebi um sms do Guto: “Vem pra cá e traz biquíni”. Respondi “To indo nego”.
Coloquei meu Meu biquíni e Essa roupa por cima do biquíni. Terminei de me arrumar. Desci às escadas.
Brunna: Mãe to indo na casa do Guto ta?
Ana: Ta bom.
Brunna: Me empresta seu carro?
Ana: Sabe dirigir?
Brunna: Aham.
Ana: Cuidado ein Brunna. –Ela me deu as chaves. Fui até a garagem peguei o carro da minha mãe da garagem, era um Audi. Sai da garagem e rápido eu já estava na casa do Guto. A sou fera no volante né. Sai do carro e sai entrando na casa dele. Fui até seu quarto.
Brunna: Fala cu.
Guto: E ai.
Brunna: Você chamou eu vim.
Guto: Pensei que ia demorar um pouco mais. Os moleques ainda estão vindo.
Brunna: Ata.
Guto: Juliane ta puta com você.
Brunna: Por quê?
Guto: Por causa das fotos sua e da Yasmin no Facebook.
Brunna: AFF num sei porquê ela ta sendo uma boa amiga pra mim.
Guto: Mas ai vocês se acertaram?
Brunna: Totalmente e a Yasmin é muito legal.
Guto: Se você diz. Mas a gente já conversou antes e eu acho ela legal.
Brunna: As meninas deviam parar de reclamar e vê que falsa é a Aryane.
Guto: Ciúmes?
Xxxx: Desculpa ai nervosinha.
Brunna: Aff que saco. –Sorte que a minha água de coco não tinha derramado toda. –O menino pegou seu skate. Ele segurou na minha mão me ajudou a levantar. Ficamos nos encarando. Sabia que conhecia ele de algum lugar. Só não lembrava o nome.
Xxxx: Lembra de mim não é?
Brunna: E devia?
Xxxx: Claro. Colei de você nas provas de matemática durante dois anos inteiros.
Brunna: Antony? –Ele sorriu. Claro que era ele. Aquele nego safado. Me perturbava muito.
Antony: Até que enfim né. –Demos um abraço forte.
Brunna: Nossa você sumiu. Saiu da escola. Se mudou. Nem aviso nada, perdi o contato com você.
Antony: Poisé. Sentindo muito a minha falta o povo lá?
Brunna: Com certeza. Você fazia a diferença lá na sala. Você e o Guto eram os capetas dentro da sala.
Antony: E aquele moleque? Por onde anda?
Brunna: Ah o Guto. Ta ficando acho que sério com a minha prima.
Antony: Que prima?
Brunna: Você não conhece.
Antony: Ata. E você morando ainda com a velha da sua vó? Namorando?
Brunna: Que nada. To morando com os meus pais. To namorando sim.
Antony: Jura cabrita. –Ri quando ele me chamou de cabrita. Ele só me chamava assim-. Chega ai bora tomar um sorvete e você me conta mais. –Fomos até a lanchonete. Ele pediu um sorvete de chocolate e eu um de menta. Sentamos em uma mesinha que ficava no segundo andar.
Brunna: Eu conheci eles. Esse ano.
Antony: Sua avó deve ter pirado né.
Brunna: É, aquela velha ainda aprontou comigo.
Antony: O que?
Brunna: Deixa em off.
Antony: Foi grave assim.
Brunna: Nem imagina.
Antony: E como são seus pais? Seu namorado?
Brunna: São legais. Ótimos. Ganhei dois irmãos. O Galo que é mais velho e a Yasmin que é mais nova. Antes eu e ela não nos dávamos bem. Mas agora viramos amigas.
Antony: Ta morando aonde?
Brunna: Morro.
Antony: Sério vei?
Brunna: Sério. Lá é bom pra caralho.
Antony: To ligado. Me amarro em uns baile.
Brunna: Cola lá um dia desses.
Antony: Podexá Cabrita.
Brunna: AFF para de me chamar de cabrita seu bode. –Belisquei ele.
Antony: CABRITA.
Brunna: Chato. –Ri-. Deixa eu te falar do meu namorado. Ele é um fofo lindo. O nome dele é Digo. Ele é braço do meu irmão.
Antony: Seu irmão é dono do morro.
Brunna: É sim. –Ri-. Antes era o meu pai, agora é ele. Eu gosto muito do Digo. Agora ele ta em uma missão em minas. Mas depois volta.
Antony: Ata.
Brunna: E você? O que tem feito da vida?
Antony: Tava morando em Brasília. To praticamente casado.
Brunna: Sério seu vadio? Quem é a sortuda?
Antony: É a Thayná. A gente ta morando juntos em um prédio aqui perto.
Brunna: Ai depois tem que apresentar.
Antony: Claro.
Brunna: Ela é de Brasília?
Antony: É sim.
Brunna: Veio pra cá por quê?
Antony: Os pais dela tiraram ela de casa.
Brunna: Ah por quê?
Antony: Porque ela ficou grávida.
Brunna: Ficou?
Antony: Ela perdeu. O estresse foi tanto.
Brunna: Nossa! E você queria o filho? Ela também?
Antony: No início foi um choque pra nós dois sabe. Foi de repente. Ai depois a gente se acostumou com a ideia. Meus pais apoiaram a gente. Disse que ia ajudar e tudo. Só que ai os pais dela queriam que ela abortasse e tudo. Que eu era irresponsável e tal. Ai ela disse que não. E nem eu queria. Foi briga de cão feroz mesmo. Ai ela começou a sangrar e quando chegou no hospital não tinha mais jeito.
Brunna: Nossa Antony. Que pena. Mas vocês podem ter outros agora.
Antony: É sim. Mas não vai ser a mesma coisa né? A Thayná ficou muito mal e eu também.
Brunna: Faz muito tempo?
Antony: Tem nem um mês. Ela perdeu o nosso filho. Ela juntou as coisas dela. E a gente veio pra cá.
Brunna: E seus pais ficaram lá?
Antony: Ficaram por causa do negócio deles lá.
Brunna: Ata. –A gente ficou um tempão conversando. Tomamos vários sorvetes. Rimos muito. Ele pagou a conta. Chato não quis deixar eu pagar.
Antony: Hum então acho que a gente se vê no colégio amanhã.
Brunna: Olha ideia do gênio, num foi nenhum dia da semana e vai logo na sexta.
Antony: Sou esperto.
Brunna: Muito esperto.
Antony: Quer que eu te deixe em casa?
Brunna: Nem precisa se cansar. Sua casa já é perto. Chego lá rápido na minha também.
Antony: Flw então. Até amanhã. Você deve conhecer a Thayná.
Brunna: Ta bom.
Antony: Me passa seu número.
Brunna: Me passa o seu também. –Trocamos de número. Nos despedimos. Ele foi pra um lado e eu pro outro. Cheguei em casa ia dar já 23 horas. Fui direto pro meu quarto. Tomei um banho. Deitei e dormi.
Acordei no outro dia com o meu despertador gritando e o sol batendo na minha cara. Levantei da cama. Fui tomar um banho. Me arrumei e desci pra tomar café.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=59924065&.locale=pt-br
Meus pais e a Yasmin estavam tomando café.
Brunna: Bom dia.
Yasmin: Bom dia.
Ana: Bom dia meu amor. –Meu pai ficou quieto lendo jornal. Minha mãe deu um cutucão forte nele.
Polegar: Bom dia. –Seco.
Brunna: Se for pra dar bom dia de má vontade não preciso. Seu bom dia não vai influenciar em meu dia. –Sentei na mesa pra tomar café.
Polegar: Por isso mesmo. Se eu não der bom dia a você também não irá influenciar no meu.
Brunna: Nada que você faça vai me atingir. Só mostra que você é infantil e só tem tamanho.
Polegar: Legal. Não pedi sua opinião pra nada.
Yasmin: Ai meu Deus...
Ana: São idênticos... Vão tomar café da manhã em paz vocês dois ein. Parecem crianças eu hein. E você Polegar toma postura também. –Sorri. Terminei de tomar café.
Brunna: Bora Yasmin.
Yasmin: Bora. Só vou pegar minha mochila. –Sai de casa. Fiquei esperando ela no portão. As meninas saíram de casa.
Juliane: Bom dia amor. –Elas vieram até a mim.
Karina: Bom dia.
Brunna: A Yasmin já ta vindo.
Juliane: Ficaram amiguinhas ein.
Brunna: É, as pessoas mudam.
Karina: Não ela.
Brunna: Não vamos conversar isso agora. Depois. –A Juliane revirou os olhos-. Ta reclamando de que? Pelo menos elas não me abandonou quando vocês me deixaram pra poder ficar com a Ary. Grande amizade essas que na primeira pessoa que chega já nos afasta.
Karina: Se afastamos? A beleza. Você que ta toda amiguinha ai da Yasmin.
Brunna: Não vem me culpar. Vocês me deixaram primeiro. Agora é culpa minha absurdo isso.
Juliane: Absurdo é você ser amiga da Yasmin.
Yasmin: O que tem ela ser minha amiga?
Brunna: Deixa Yasmin. Vambora. Antes que eu me estresse. –Puxei a Yasmin e fomos somente nós duas pro colégio. Chegamos lá rápido. Não era muito longe. Cheguei no colégio. Fui abraçar o Guto.
Brunna: Bom dia amor.
Guto: Bom dia. E ai Yasmin.
Yasmin: E aí. Vou lá falar com as minhas amigas. –Ela saiu mandando beijos pra gente. Rimos.
Guto: Dormiu bem?
Brunna: Dormi sim e você?
Guto: Ótimo. –A Juliane e a Karina passou pela gente direto-. Eita o que aconteceu?
Brunna: A gente discutiu hoje antes de vir pro colégio. Depois te conto. Viu o Antony por ai.
Guto: Antony? Que Antony?
Brunna: Antony que estudou com a gente. Se lembra não?
Guto: Me lembro sim. To ligado. Ele voltou pra cá.
Brunna: Voltou sim.
Guto: Ah então ele deve chegar daqui a pouco. –O sinal tocou e fomos pra sala. Sentei no meu lugar, na frente da Juliane :S O Guto passou por ela e deu um beijo no rosto dela e sentou no lugar dele. Fiquei assistindo a aula. Do nada entra uma pessoinha nem um pouco escandalosa na sala.
Antony: FALA POVO MEU!
Professora: Ai meu deus esse moleque de novo não. –Ela falou baixinho. Geral conhecia o Antony. A gente riu-. Senta no seu lugar logo Antony.
Antony: Já é professora. Pra quem não conhece Antony. –Ele falou com o Guto e tal. Ele colocou a cadeira do meu lado e sentou.
Professora: Por que sentou ai Antony?
Antony: Tenho livro não professora. Vou juntar com ela.
Brunna: Eu deixei?
Antony: Não pedi sua permissão.
Professora: Logo a Brunna que não faz nada? Ta né.
Brunna: Ai que injustiça professora. –Eu e ele rimos. A professora voltou a sua aula.
Antony: Eu pensei que ela já tinha morrido. –Ele falou baixo claro.
Brunna: kkk credo. Ainda não. E a sua namorada vai estudar aqui não?
Antony: Ela é do primeiro ano.
Brunna: Seu pedófilo. –Belisquei ele.
Antony: Ai assim machuca. Nem é. Ela tem 16 já.
Brunna: Pedofilia.
Antony: Nem. Ela já tem maior corpão já. Nem parece que tem 16.
Brunna: Já deve ter sentado pra caralho já.
Antony: Você também né?
Brunna: Nada a ver.
Antony: Então para de falar da minha namorada.
Brunna: Quero conhecer ela ein.
Antony: Na hora do intervalo.
Brunna: Falow. –Ficamos conversando a aula inteira. Saímos para o intervalo.
Guto: Qualé vei. Sumiu ai. –Ele disse chegando até a gente.
Antony: Porra vei foi mesmo. Mas to de volta.
Brunna: E esse maluco ta namorando uma menina de 16 anos.
Antony: Mas num é que a música diz, as novinha que faz gostoso.
Guto: Com certeza cara.
Brunna: Ele é apaixonado por ela.
Antony: Não sei quem disse isso.
Brunna: Eu to dizendo. Cadê ela? Quero conhecer.
Guto: Também pow. –Fomos andando os três. O trio ternura ta de volta hehe’ Fui no meio dos dois.
Brunna: Vai atrás da sua namorada não Guto?
Guto: A gente discutiu.
Brunna: Em que momento.
Guto: Na aula.
Antony: Hm, mentira que eu não vi nada.
Brunna: Por sms?
Guto: Foi.
Antony: Que namorada?
Guto: Ela não é minha namorada. Eu hein.
Antony: É o que então?
Guto: Só pego ela.
Brunna: E ama ela muito.
Guto: Amo nada.
Brunna: Ele admitiu pra mim ontem na casa dele.
Antony: Eu to apaixonado eu to contando tudo e não to nem ligando pro que vão dizer. Amar não é pecado (8) –Ele cantou fazendo uma dançinha toda louca lá. Ri muito.
Guto: Menos Antony.
Brunna: Ai seu doido.
Antony: Ali ela. –Ele apontou para uma menina super linda. Saindo do banheiro.
Guto: De onde vem dessa tem mais?
Antony: Tem sim. Só que a minha é mais linda. –Nos aproximamos da menina. Ela e o Antony se abraçaram-. Oi amor.
Thayná: Oi amor. Foi boa a aula?
Antony: Foi tédio. Ai fiquei conversando com a Brunna. E a sua?
Thayná: Ela é a Brunna? Foi normal. –Ela era tão meiga. Toda carinhosa com o Antony. Eles dois se olhavam como se estivessem muito apaixonados. Pela primeira vez vejo ele assim.
Antony: É sim. E esse é o Guto. Eles são meus amigos.
Thayná: Oi, prazer. Sou a Thayná. –Ela sorriu e deu dois beijos no meu rosto e no do Guto.
Antony: Já comeu?
Thayná: To sem fome amor.
Antony: Ah eu to.
Thayná: Novidade.
Brunna: É mesmo. –Nós duas rimos. Ele e o Guto saíram pra comprar lanche. Nós duas sentamos-. E aí curtindo aqui?
Thayná: É bem legal aqui sabe. Diferente de onde eu morava.
Brunna: Lá é chato?
Thayná: É sim. Ninguém falava comigo.
Brunna: Por quê?
Thayná: Ah porque eu sou tímida sabe. E as meninas não gostavam de mim porque eu namorava com o Antony.
Brunna: É chato mesmo.
Thayná: Poisé. –O Antony voltou sozinho.
Brunna: Ué cadê o Digo?
Antony: Ta com a namorada dele. –Ele apontou pra ele e a Juliane se beijando. Nossa já se acertaram.
Brunna: Ata. –Ele e a Thayná ficaram lá agarradinhos. Fiquei de vela lá. Sai e fui encontrar com a Yasmin. Fiquei conversando com ela e as amigas dela. O resto das aulas correram normal. Fui pra casa sozinha. Porque a Yasmin tinha passado mal e foi embora antes. Cheguei em casa. Fui para o meu quarto. Tomei um banho fresquinho. Coloquei um biquíni e um short jeans. Desci as escadas. Fui a cozinha. Minha mãe tava terminando o almoço.
Ana: Oie.
Brunna: Quer ajuda?
Ana: Pega os pratos e os copos e coloca na mesa. Enquanto eu chamo seu pai.
Brunna: Ata.
Ana: Sem discussões na mesa ein?
Brunna: Ele que começa.
Ana: Crianças... –Ela revirou os olhos e saiu. Fiz o que ela pediu. E fui me servindo. Logo meu pai e a minha mãe vieram. Os dois estavam abraçados. Um sorrindo para o outro e meu pai deu um selinho nela.
Eles se amam tanto. Quero que eu e o Digo também dure assim.
Ana: Nem espera né?
Brunna: To com fome. E a Yasmin?
Ana: Deitada.
Polegar: Vai comer não?
Ana: Nem vai. –Terminei de comer. Lavei meu prato. Fui para o meu quarto. Peguei meu cel. Tinha uma chamada perdida do Digo. Retornei pra ele. Logo atendeu.
Começo da Ligação
Digo: Amor relaxa ai que daqui a pouco falo com você. –Tava uma barulheira danada lá de tiro num sei. Meu coração foi a mil.
Brunna: Amor se cui...
Fim da Ligação
Ai meu Deus que perigo. Desci as escadas correndo.
Ana: Calma menina.
Brunna: Ai mãe to com medo do Digo se machucar lá.
Ana: Calma flor. Isso não vai acontecer. Confia em mim. –Ela me abraçou forte. Me acalmei. Meu pai saiu de casa. Fui para a área da piscina. Fiquei tomando sol e ouvindo música. Vê se distraia minha mente. Tava quase escurecendo. Entrei em casa. Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Coloquei um short e uma blusinha fina. Desci às escadas. A Yasmin tava deitada no sofá vendo TV. Sentei do lado dela e coloquei os pés dela em cima do meu colo.
Brunna: Vai pro baile hoje?
Yasmin: Nem vou. Morrendo de dor de estômago.
Brunna: Hm, então nem vou.
Yasmin: Por que?
Brunna: É chato né? Não tem o Digo, nem as meninas.
Yasmin: E o Galo e o TL?
Brunna: Eles sempre somem atrás de mulher e pra resolver as treta do morro.
Yasmin: Duvido. Claro que você vai. E vai arrasando como sempre. Não vai dar esse gostinho pra Ary. Esquece eu vou. Quero nem saber.
Brunna: Mas não to com dor.
Yasmin: Na hora esquece a dor.
Brunna: Você é doida.
Yasmin: Nem sou. Só não vou dar o ar da graça pra Aryranha.
Brunna: Então fechou. –Batemos as mãos e rimos.
Yasmin: Bota um vestido todo trabalhado no brilho.
Brunna: Vai piriguete.
Yasmin: Tem que arrumar um namorado filha. Da pra ficar solteira não.
Brunna: É mesmo. -Nessa hora o Galo entrou em casa e sentou no outro sofá-. E aê vagabundo quer nada ein.
Galo: Quero mesmo não. Vão para o baile?
Brunna: Com certeza.
Galo: Depois quero ter um papo com você Brunna.
Brunna: Ta bom. –Ficamos os três conversando ali. Quando deu 23 horas era a hora. Fui me arrumar pra ficar bem gostosa essa noite. Tomei um banho demorado. Me enrolei na toalha. Sequei o cabelo. Passei chapinha. Fiz um make bem foda pra noite. Deixei o cabelo solto mesmo. Prendi a franja deixando ela fofinha. Coloquei meu vestido e o salto. Coloquei meus acessórios. O celular no meio dos peitos. Tava gostosa. A Yasmin entrou no meu quarto toda linda. Nos olhamos no espelho. Ela tava subindo os peitos no vestido.
Yasmin: Vou arrumar um negão hoje. –Ela mordeu os lábios e pisco pra ela mesma no espelho. Ri.
Brunna: Ta doida menina?
Yasmin: Uma tinha nossa que fala essas coisas.
Brunna: Qual tia?
Yasmin: Nome dela é Carol. Nem deve conhecer.
Brunna: Conheço mesmo não. –Terminamos de nos arrumar. O Galo parou na porta nos olhando.
Galo: Poxa vida ein.
Brunna: Uol! –Rimos.
Galo: Vamos?
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/gg-1994987
Roupa do Yasmin: http://fashion.me/j3ulia/looks/vbbbbbbbb-2272077 Brunna: Bora novinho. –Saímos de casa. Entramos no Veloster do Galo e subimos para o baile. Chegamos lá tava lotadão. Eu e a Yasmin demos uma rodada pela área.
Yasmin: Bora pegar uma bebida. –Chegamos até o bar. Pegamos duas tequilas e viramos-. Agora vou achar o meu negão. –Ri.
Brunna: Boba.
Yasmin: Bora lá no camarote falar com os negos. –Pegamos duas caipirinhas e subimos para o camarote. Chegamos lá, tava a Juliane e a Karina. Elas estavam conversando com os meninos.
Brunna: Oi TL.
TL: Oi Bruh. –Ele me deu um beijo na bochecha. Retribui-. Oi Yasmin. –Ele olhou ela de cima a baixo e fez uma cara de safado-. Ta linda hoje ein.
Yasmin: Tem que ta né amor. –Ele a puxou pela cintura e deu um abraço forte nela e um beijo quente no pescoço.
Galo: Que isso ein.
Brunna: Né. –Ri.
Yasmin: Chega né TL.
Brunna: Oi meninas. –Dei um sorrisinho forçado e elas também. Virei de costas. Puxei o Galo para dançar. Ficamos dançando. Sai e fiquei dançando com a Yasmin. Fiquei bebendo lá com ela. Depois ela encontrou com um garoto lá e ficou com ele. Achei o Galo novamente. Ele tava chapadão. Fomos dançar. Nossa ele dançava tão bem. Fomos lá pra baixo dançar. Chega fiquei excitada com ele me sarrando. Ele me abraçou por trás e senti o volume e o tamanho do amiguinho dele. Que isso ein maninho.
Galo: Eita mina gostosa. –Ele beijou meu pescoço-. Olha só como me deixa. –Ele passava aquele troço no meio da minha bunda.
Brunna: Para Galo, nada a ver isso mew.
Galo: Que foi? Eu sei que gosta. É safadinha que eu sei. –Ele me puxou pra ele-. Quero saber como é a minha maninha rebolando em cima do meu cacete.
Brunna: Para de falar essas coisas mew. –O empurrei e sai andando. Ele me puxou pela cintura-. Porra que saco Galo você ta bêbado. Vai acabar complicado pra mim e pra você. Eu sei que tem várias piranhas nesse baile doida pra ter o Digo que faria de tudo pra ter ele de novo e iria envenenar a cabeça dele. Ainda mais a Rayane e a Aryranha. A Aryane eu nem vi direito no baile. Mas ta de boa. Nem queria ver a cara daquela quenga mesmo.
Galo: De boa Brunna. Tava só brincando. –Ele riu maroto.
Brunna: Acho bom. –Eu ele fomos beber e ficamos entornando o resto da noite toda. Fomos embora muito ruim.
E o doido ainda queria dirigir.
Ele ia que nem um loko pela rua. Chegamos em casa. A Yasmin tava reclamando pra caralho.
Yasmin: Aff porra seus loucos. Eu hein. –Ela saiu do carro reclamando e batendo a porta do carro. Eu e ele só sabíamos rir. Sai do carro. O Galo ia pra casa dele. Ele é muito loko. Entrei em casa. Tirei o salto, o vestido e cai na cama pra dormir.
Acordei tava numa ressaca foda. Levantei da cama me arrastando. Me olhei no espelho faltou ele quebrar. Make toda borrada. Cabelo todo emaranhado. Entrei no banheiro. Tomei um banho demorado. E tava limpinha. Sai do banheiro. Me arrumei. Olhei a hora. Era 9 horas ainda ;9
Desci às escadas e fui para a sala. Fiquei vendo desenho deitada no sofá.
Polegar Narrando
Eu estava muito feliz de ter reencontrado minha filha de volta. Muito mesmo. Nesses últimos tempos eu vi que nada disso de morro, de carrões, de dinheiro importava quando você não tem uma família, uma mulher e filhos que te amam e cuidam de verdade. Bom, agora eu tenho mais tempo pra minha Ana. Galo assumiu o morro. É o meu moleque aprendeu direitinho. É foda que nem o pai.
Tem a Yasmin que só apronta né? Mas eu amo ela demais. Minha cria pow. Puxou a mãe ú.ú
E agora a Brunna né, minha princesinha né. Sempre foi. Agora mais ainda. Menina de atitude mesmo. Chega chegando. Não tem medo. Falo o que quer na hora que acha certo. Não abaixa a cabeça mesmo. A Ana vive dizendo que a gente é muito parecidos. Eu não acho não. Porque eu não sou irresponsável. Porque o que ela fez com o Digo de ter matado aula e nem avisado a gente foi irresponsabilidade. Porra sabe o que é pra um pai não saber da filha durante 17 anos? São 17 anos e não 17 dias. Sabe o quanto eu procurei por ela? Ninguém sabe o quanto eu e a Ana sofremos com isso. Depois de uns dias com a gente a menina some de novo. Avó prendeu ela dentro de casa em péssima situação. Ela ficou mal. Não comia nada. Ficou desnutrida. A gente aqui morrendo pra dá um jeito de tirar ela de lá. E eu só não matei aquela velha porque a Ana não deixou. Porque a arma já tava na mira pra estourar o cérebro daquela vagabunda. Ai isso agora. Porra a qualquer momento a gente sabe que aquela piranha da mãe da Ana pode aparecer pra causar o caralho a 4 de inferno nas nossas vidas de novo. E eu realmente me preocupei. Só que eu fico às vezes chateado das nossas brigas. Porra eu sei que nada a ver. É infantilidade. Só quem já viveu o que eu vivi pode dar opinião.
Acordei cedo, o Ph e a Luísa iriam voltar para o Morro. Tava na hora né. Ia ter um churrasco aqui em casa. Pra receber eles né. Eu não gosto muito da filha deles não. Ela é muito idiota né?
Ou ela é assim mesmo ou ela gosta de se fazer de idiota. E eu odeio mulher assim. Diz que não é piranha, mas da pra Deus e o Mundo. Falo mesmo.
Levantei da cama, a Ana ainda tava dormindo. Dei um beijo no rosto dela. Ela se mexeu um pouquinho, mas nem acordou. Fui ao banheiro. Tomei um banho. Me vesti. Sai do quarto e desci às escadas. A Brunna tava sentada na cama vendo desenho. Ela parece uma criança vendo desenho. Ela tava com um dedo no umbigo e com o outro dedo na boca. Quando eu era mais novo eu tinha essa mania de fazer isso também :$
Polegar: Já tomou café? –Ela tomou um susto e quase caiu do sofá.
Brunna: Não.
Polegar: Eu vou lá na padaria então. –Sai de casa. Comprei as coisas para o café da manhã e tal. Voltei pra casa. Fui na cozinha. Minha mulher tava passando o café. Cheguei por trás dela e dei um beijo no pescoço dela.
Ana: Para com isso amor. –Ela sorriu.
Polegar: Te amo.
Ana: Eu te amo muito. –Ela me deu um beijo e um selinho. A Brunna entrou na cozinha.
Brunna: Uh desculpa atrapalhar os pombinhos. –Ela riu e foi saindo.
Ana: Volta aqui menina. Vem cá.
Brunna: Ah então eu fico. –É muito boba. Ela sentou na mesa. Pegou meu jornal e ficou lendo.
Polegar: Dá licença senhorita? –Puxei o jornal-. Você vai bagunçar meu jornal.
Brunna: Vou nada.
Polegar: Deixa eu ler primeiro então.
Brunna: Não. Eu peguei primeiro.
Polegar: Eu que comprei.
Brunna: Mas deixou aqui dando sopa. –Tentei puxar o jornal e ela segurou-. Eu vou te beliscar. Oh mãe!
Ana: Deixa ela ler Polegar. Implicante você também ein. –Que raiva da Ana mew.
Polegar: Lê a revista.
Brunna: Não tem nada de bom. –Ela terminou de ler o jornal e pegou a parte esportes. Eu também gostava de ler a parte de esportes por último.
Polegar: Ah porra essa garota ta de k.o com a minha cara.
Brunna: Lê essa parte que eu vou ler os esportes.
Polegar: Nem sabe o que é futebol garota.
Brunna: Claro que sei. Sou flamenguista.
Polegar: Oh nossa!
Brunna: Torce pra qual?
Polegar: Flamengo porra.
Brunna: É nós Queiróz. –Ela riu. Ficamos falando de futebol. Até que ela sacava da parada. A Ana ficava rindo enquanto tomava café e a gente conversava.
Polegar: Ta rindo do que?
Ana: De vocês.
Brunna: Ah por quê?
Ana: Fizeram as pazes por causa do jornal e pelo futebol.
Polegar: Rum’
Brunna: Rum’.
Ana: Sério que vão ficar nessa palhaçada?
Brunna: Ele que continua. Eu já cansei de pedir desculpas pelo o que eu fiz e que não irá se repetir.
Ana: Aé Polegar? Bom saber disso. –Ana me lançou um olhar maligno. Conheço bem esse olhar. Aff sem sexo que porra.
Polegar: Não Ana. Faz isso comigo não porra.
Ana: Ah não? Me aguarde.
Brunna: Ta né. Boiei. –Ela fez cara de confusa. A Ana saiu da cozinha e foi da uma arrumada na casa.
Polegar: Oh Brunna não foi por isso que fiquei bolado com você. Foi porque você sumiu sem avisar. Eu pensei que tivesse acontecido algo de grave com você. Eu me preocupei demais. Você não pode ter sentido esses 17 anos sem a gente. Porque você não conhecia a gente. Mas você é a minha primeira filha com a Ana. Prova do nosso amor. Por isso fiquei chateado.
Brunna: Own! *--* pai que lindo. –Ela me abraçou forte-. Desculpa ta? Não foi por querer. E quem disse que eu não senti a falta de vocês. Meu sonho sempre foi conhecer vocês. E ele ta se realizando cada vez melhor.
Polegar: Eu sei. Eu vou comprar bebida pra festa. Bora lá comigo.
Brunna: Nem rola. Vou ficar aqui com a minha mãe ajudar ela arrumar as coisas aqui. Vai ter festa aqui né?
Polegar: Vai sim.
Brunna: Então.
Polegar: Fui então. –Sai de casa, passei na casa do Menor e a gente foi comprar as bebidas.
Brunna Narrando
Foi bom me acertar com o meu pai. Eu amo ele. Minha mãe é mil de ter dado um forçinha né e também. O nosso gosto por futebol. Fui ajudar minha mãe com as coisas. Limpei a varanda e lavei a louça do café. Fui mexer no Not pra ver as fotos do baile de ontem. O TL disse que ia postar cedo. Entrei no Facebook. Tinhas atualizações no meu feed de notícias. Eram as fotos que eu estava marcada. Nossa eu tava muito ruim ontem. Cara de bêbada pra caralho.
Senti vontade de ligar para o Digo. Mas ele devia ta dormindo essa hora né? Aposto que ele foi para o baile ontem. Até parece que não conheço ele. Entrei no Facebook dele. Tinha umas fotos postadas na linha do tempo dele. Era dele da Aryane. E não eram velhas e sim recentes. Fui olhando as fotos e meu coração tava acelerado. Minhas mãos geladas. Meu rosto estava vermelho. A última foto foi o fim para mim. Eles estavam se beijando. E nem tem como negar que foi beijo que ela roubou não. O que ela tava fazendo lá? Ajuda para o outro morro né? É o caralho. Ele tava é com ela. Aquilo tudo lá foi cena pra eu o ver batendo nela. Não acredito nisso. Como pode? Como ele teve coragem. E tinha mais fotos. Ridículas. Fechei meu not me poupando de me magoar mais. Algumas lágrimas caíram dos meus olhos. As sequei. Não irei derramar minhas lágrimas por quem não merece. Ta doendo tanto. Poxa eu confiava no Digo. Ele foi meu primeiro namorado, meu primeiro homem sabe que eu me entreguei completamente. E isso que ele me dá em troca? Eu sabia que isso iria acontecer. E ele me engano. E a babaca aqui acredito. Sai do quarto. Minha mãe me olhou.
Ana: Tudo bem Brunna?
Brunna: Ta sim.
Ana: Você ta vermelha. –Minha mãe ficou me olhando. Meus olhos se encheram de lágrima. Olhei pra cima. As lágrimas caíram-. Brunna o que ta acontecendo? –Ela me abraçou forte.
Brunna: Nada mãe. Eu to bem. –Sequei as lágrimas-. Eu to bem. –Sai dali.
Ana: Brunna vem cá. –Foi em vão. Já tinha descido as escadas. Vi meu pai e o tio Menor chegando com as bebidas.
Brunna: Quer ajuda?
Menor: Nem precisa. Já acabou já. Eles colocaram as bebidas pra gelar. Sentei no sofá e fiquei pensando. No Digo. Isso não saia da minha cabeça. As imagens. A minha imaginação dos dois na cama fazendo loucuras de amor. Como ele teve coragem? Depois de tudo o que ele me disse? Depois de tudo que a gente viveu juntos. Foi rápido. Mas porra eu amo ele e muito. Eu não conseguia parar de pensar nisso. Me perdi em meus pensamentos. Senti uma mão quente no meu pescoço. Olhei. Era o Menor.
Brunna: Oi tio.
Menor: Ta assim por quê?
Brunna: Problemas.
Menor: Quer conversar?
Brunna: Nem quero. –Sorri-. Obrigado. Vou me arrumar.
Menor: Ta vai lá. –Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Já tinha um cheirinho bom de churrasco. Ouvi umas conversas lá em baixo e o som já tava ligado. Nem tava animada pra isso. Mas fazer o que né? Fui até o banheiro. Me despi. Liguei a ducha e entrei. Deixei com que a água caísse sobre mim. Fechei os olhos e um flash de todo os meus momentos com o Digo, quando a gente se conheceu, dos nossos beijos, das nossas brigas, de tudo eu me lembrava. Da gente na cachoeira. E agora? Não passam de lembranças. Tirei minha aliança. Senti uma pontada no coração e comecei a chorar. Deixei que as lágrimas caíssem. Não ia aguentar segurar mais. Doía tanto. Sentei no chão do banheiro. Encostei a cabeça na parede. Deixei que a água caísse sobre e se misturasse junto com as minhas lágrimas. Por mais forte que eu tentasse ser eu não conseguia. Minhas forças se resumiram a zero. E o meu coração. Estraçalhado. Como cacos de vidros. Como que eu queria que aquilo fosse mentira.
Dizem que a água lava as mágoas. Mas isso não ta lavando nada. A minha mágoa continua grande.
Termino o banho. Pode não valer chorar por ele. Mas quando uma pessoa diz que te ama, você tem uma história com a pessoa, te dá um anel de compromisso, diz que quer ficar com você. Você acredita e se apaixona. E essa pessoa me enganou. Mentiu pra mim. E ta lá com a outra. Sai do banho. Me sequei. Fui procurar uma roupa pra me vestir. Meu rosto estava inchado de tanto chorar. Vou ter que caprichar na maquiagem e no sorriso forçado. Porque eu não to com um pingo de ânimo pra isso. Mas eu tenho que conhecer os amigos dos meus pais. Que é pai da Karina. Que quer dizer que a Karina vai estar aqui e junto com a Juliane que é claro. Mas também vai ter o Galo e o TL.
Me arrumei. Fiz um make. Tava bom. Me perfumei. Coloquei uns acessórios. O Digo gostava desse perfume. Dizia que me deixava mais bonita ainda quando usava esse. Bobo. Como eu fui me iludir tanto assim. Terminei de me arrumar.
Coloquei o meu melhor sorriso no rosto e sai do meu quarto. Fui descendo as escadas.
Fui até o deck. Meu pai tava com os meus tios e um cara que eu não conhecia.
Polegar: PH essa aqui é a Brunna.
PH: Sério mesmo?
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/jj-2273442 Menor: Não ele só ta tirando uma com a sua cara. –Ri.
Brunna: Oi.
Ph: Oi prazer. –Demos dois beijos no rosto-. Ph.
Brunna: Brunna. –Fiquei conversando mais um pouco ali com eles-. Pai, onde ta a minha mãe?
Polegar: Ela tava na cozinha.
Brunna: Ata. Eu vou lá. –Fui até a cozinha. Minha mãe estava preparando umas comidas lá pra festa né com uma moça. Elas riam e conversavam.
Ana: Olha ela ai. –Minha mãe me olhou sorrindo. Sorri.
Luísa: Nossa como ela cresceu. Nem parece a Brunninha aquela coisa pequena. –Ela me abraçou apertado. Retribui né-. Ai prazer sou a Luísa. Eu e a sua mãe somos amigas desde tipo sempre.
Brunna: Nossa. Ah e eu sou a Brunna né. –Ri.
Luísa: Você é a cara da Ana.
Brunna: É eu sei.
Ana: Aiai pelo menos isso né filha.
Brunna: Ah por quê mãe?
Ana: É chata que nem o Polegar. –A Luísa riu.
Brunna: Sou chata mãe? Chateada.
Luísa: Não é chata. Não liga pra sua mãe porque ela tem ciúmes. E a Karina cadê?
Ana: Aposto que ta dormindo.
Luísa: Ela deve ter ido para o baile ontem com você né.
Brunna: Ela tava com a Juliane. –Sentei na bancada. Fiz cara de mais ou menos.
Ana: Brigaram as três é?
Brunna: Por ai.
Luísa: Por quê?
Brunna: Ah por causa de umas coisas ai.
Luísa: Ah agora conta.
Brunna: Foi por bobeira sabe. É que a Ary chegou, elas meio que me deixaram de lado. Ai eu e a Yasmin começamos a nos dar bem e a Juh e a Karina não gostaram. Ai a gente discutiu na sexta.
Ana: Ah por bobeira. A Aryane é tão legal.
Luísa: Não gosto dela.
Brunna: Duas tia.
Ana: Ah vocês não gostam de ninguém.
Brunna: Eu gosto de todo mundo até a passou vacilar comigo.
Luísa: O que aquela cobra fez com a minha sobrinha? Ai vou bater nela.
Brunna: Nada de mais. –Tudo de mais.
Ana: Ata.
Yasmin: Oi. –Ela chegou na cozinha-. Tia Luísa. –Ela correu pra abraçar a tia.
Luísa: Oi minha linda. –As duas se abraçaram.
Yasmin: Tio Ph também ta ai? E o Douglas também veio?
Luísa: Ta sim. O Ph ta lá no deck e o Douglas ta lá em cima dormindo.
Yasmin: Ata. Vou lá falar com o meu tio e acordar aquele macaco.
Ana: Tadinho. –Ela saiu da cozinha. Depois chegou a Tia Fabi, tia Dani e a Alice.
Alice: Ai vocês tem notícias da Carol?
Luísa: Ta linda em Miami com o homem dela.
Brunna: Essa eu não conheço.
Dani: É sua tia também. Minha irmã e do seu pai.
Brunna: Ata. –Senti uma pessoa me abraçar por trás. Olhei era o Galo.
Galo: Oi gente. Oi Brunna. Oi tia Ana. –Ele me deu um beijo na bochecha. Ele falou com a tia Luísa também.
Brunna: Fala vadio.
Galo: Vadio nada. Porra eu acordei hoje dormindo no chão mew.
Dani: Bebeu tanto assim?
Galo: Essa garota aqui.
Brunna: Eu nada. Você que bebe e bota a culpa em mim.
Yasmin: Os dois né. Ainda me trouxeram pra casa que nem dois loucos correndo na rua. –Ela entrou na cozinha.
Galo: Trouxe nada ta.
Ana: Aff vou deixar você levar mais minhas bebês pro baile não eu hein.
Galo: Elas que vão sozinhas. Eu só dou uma carona. –A gente riu. Ele saiu e foi me puxando junto.
Brunna: Pra quê?
Galo: Quero falar com você.
Brunna: Tem que ser agora?
Galo: Tem que.
Brunna: Bora. –Fomos lá pra fora. Sentamos perto da piscina-. Manda o papo.
Galo: Eu queria te pedir desculpa pela rata que eu dei naquele dia que a Aryane chegou.
Brunna: Nossa que tempo isso Galo, nem liguei mais.
Galo: Tipo depois de muito tempo que me liguei no joguinho dela.
Brunna: Ah...
Galo: Ah o que?
Brunna: Nada não. –Abaixei a cabeça.
Galo: Aconteceu alguma coisa?
Brunna: Nada.
Galo: E você e as meninas ein? A Karina me disse que...
Brunna: Ela te disse o que ela acha. O que não me importa. Vou te dizer o que eu acho. Uma puta falta de sacanagem foi elas terem me largado pra poder ficar com a Ary. Porra tudo bem elas são amigas e tal. Eu não ligo. Não são ciúmes. É que elas me largaram mesmo. Ai eu fiquei amiga da Yasmin e elas acharam ruim. Ai a gente brigou e agora a gente não se fala. E eu quero minhas amigas de volta.
Galo: É eu também percebi isso. Eu não concordei muito com a Karina porque desde que elas me disseram que a Aryane ia voltar eu já sabia que isso acontecer. Porque eu conheço elas.
Brunna: É pois é.
TL: Oi gente. –Ele chegou e sentou do meu lado. Ele me deu um abraço de lado e um beijo na bochecha.
Brunna: Oi TL.
Galo: Que assanhamento é esse com a minha irmã posso saber?
Brunna: Que assanhamento?
Galo: Abraço de lado. Beijo na bochecha. Ta querendo ein Brunna abre o olho. Esse peste eu conheço.
TL: Ih nada disso não oh otário.
Galo: Zoando. Eu vou pegar uma cerveja. Quer TL?
TL: Quero.
Galo: Quer Brunna?
Brunna: Nem. –Ele se levantou e foi lá.
TL: E ai Brunna tudo bem? –Ele ficou mexendo na borda da bermuda dele.
Brunna: Tudo sim e você?
TL: Tudo mesmo? To mais ou menos. Pregado numas coisas ai.
Brunna: Que coisas?
TL: Uns rolos de um mano mew.
Brunna: Ata. E a Karina se resolveu com ela?
TL: E eu lá quero saber de Karina.
Brunna: Que isso. Ela gosta de você.
TL: Se gostasse não saia pegando o morro inteiro.
Brunna: Assim é chato né.
TL: Infidelidade é foda.
Brunna: Eu que o diga.
TL: Poisé.
Brunna: Era fiel a ela?
TL: Fiel não. Porque ela nunca quis nada sério. Mas quando a gente tinha. Eu era. Menos ela.
Brunna: Que merda. Se for pra trair pra que diz que ama né?
TL: Acho que dá prazer nas pessoas em iludir. –Fiquei quieta-. Você também viu?
Brunna: O que?
TL: As fotos... do Digo.
Brunna: Vi sim.
TL: E ai?
Brunna: O que você acha? –O olhei.
TL: Eu e o Galo não sabíamos deles dois. –O Galo chegou. Deu a cerveja para o TL e bebeu da dele.
Galo: Eu não sabia do que?
Brunna: Nada né TL?
TL: É nada.
Galo: Ta bom.
TL: E ai o Douglas veio?
Galo: Não sei. Acho que não.
Brunna: Ah veio sim eu acho. Bom, a Yasmin disse que ia acordar ele.
TL: Oh tererê. A volta vai ser triste.
Galo: Partiu viado. –Eles saíram correndo pra área de serviço. Fui atrás né-. Vou lá pegar a madeira. –Ele saiu.
TL: Brunna pede sua mãe o detergente lá dentro.
Brunna: Ta. –Fui lá na cozinha-. Mãe o TL pediu detergente.
Ana: Pra quê?
Brunna: Não sei.
Ana: Hm sei. Ai se vocês vão fazer alguma bagunça vocês limpem depois beleza?
Brunna: Ta mãe a Yasmin limpa depois.
Yasmin: Eu por quê eu? Eu não fiz nada. –Ela tava comendo biscoito até parou. Ri-. Ih já até sei. To dentro. –Ela foi junto comigo lá pra área de serviço. O TL tinha enchido três baldes com água.
TL: Coloca detergente nos três baldes.
Brunna: É pra quê?
TL: Acordar o Douglas. Aquele fdp brincou assim com a gente perdeu o mané agora.
Brunna: Ah mas ele não fez nada contra mim.
Yasmin: Mas vai. Ta dentro?
Brunna: Claro pow. –Coloquei bastante detergente nos três baldes. O Galo voltou com a madeira.
Yasmin: Pra quê a madeira?
Galo: Você vai ver. –Entramos na casa. Subimos as escadas. Entramos em um quarto ao lado do meu. Tinha um gostoso do tanquinho definido. Só de bermuda dormindo na cama. Todo gostoso. Oh delícia. Fizemos sinal de silêncio ele nem percebeu nossa presença.
O Galo ficou do lado de fora. Parado na porta. Ele Bateu forte com a madeira na entrada da porta. Parecia tiro. O menino acordou todo assustado. E eu, o TL e a Yasmin tacamos a água nele. Começamos a rir muito.
Douglas: SEUS FDP. TNC SEUS BANDO DE CARALHO ARROMBADO. TEM O QUE FAZER FICA PERTURBANDO OS OUTROS. –Começamos a rir mais ainda-. CARALHO MEU OLHO BUCETA. –Ele correu para o banho para lavar o olho. Ele demorou um tempinho lá.
Brunna: Tadinho dele.
Yasmin: Tadinho é o caralho. A gente tinha ido pra um clube o viado deixou a gente lá no maior frio. Sem roupa. Sem nada. A pé. E era longe pra cacete.
Douglas: Porra essa água tem sabão? –Ele fez cara de nojo. Quase vomitando. Acho que entrou sabão na boca dele.
Galo: A volta é triste né Douglas?
Douglas: Porra que caralho vocês ein. Podia ter morrido. –Ele veio andando e escorreu na água com sabão. Ele quasei caiu. Mas segurou na minha mão. Eu fui ao chão e ele caiu todo esparramado em cima de mim.
Brunna: Ai. Sai de cima. –O pessoal se rachou de rir.
Douglas: Ta vendo me fizeram pagar mico na frente da garota que eu nem conheço. –Ele saiu de cima de mim-. Machucou? –Ele me ajudou a levantar.
Brunna: Não. Só me molhou só né.
Douglas: Sou o Douglas. Como vi não é minha amiga. Porque ajudou eles no plano contra minha pessoa linda.
Brunna: Ah poxa! Viu gente eu disse que não era pra fazer isso com ele.
TL: Mentirosa essa tal de Brunna né?
Brunna: Nem sou. Prazer Brunna. –Demos dois beijinhos no rosto.
Douglas: Prazer todo meu. –Ele me olhou de cima a baixo. Fiquei vermelha.
Galo: Seja bem-vinda Douglas. –Ele disse batendo com a madeira na mão. O olhando com cara de malícia.
Douglas: Olha a brincadeira boba Galo.
Galo: Se lembra daquele dia Douglas? Eu me lembro. Lembro muito bem. Lembro mais ainda da dor que eu senti.
Douglas: Ai seu fdp. –Ele saiu correndo pra fora do quarto. De cueca mesmo todo molhado. A cueca nem tava transparente. Aparecendo aquela bundinha sexy dele. O Galo foi atrás dele e a gente foi junto. Eles correram a casa inteira. 
Douglas
22 anos, filho adotivo da Luísa e do Ph

15 comentários:

  1. Digo fdp, mas aqui Douglas delicia hein, não me importaria se a Bru desse uns pegas, kkkkk

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  2. Voce nos faz viajar, nos leva ao vicio, quero mais

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