sábado, 14 de dezembro de 2013

capitulo 26

Luísa: É a pior sensação do mundo. Quando você me contava do você sabe quem. Eu não acreditava que era tão ruim assim.
Ana: Pra você ver.
Luísa: Eu cheguei lá. Ele tava me esperando. Então ele me contou toda a história. Que quando me conheceu ele tava separado da mulher dele. Só quando eu tava naquela época de se entrega ou não. Ele voltou com ela. Ai ele já tinha as filhas dele. Me contou tudo mesmo. Só não te conto agora porque a gente tem que se arrumar.
Ana: Voltaram?
Luísa: Não. Acho que não tem volta.
Ana: Uma das maiores virtudes do homem é saber perdoar e ver que a pessoa que você ama mudou.
Luísa: Eu não sei se ele mudou. Ele parecia arrependido. E disse que não tava mais com ela. Que ele contou a verdade pra ela e queria meu perdão. Que ele queria continuar comigo. Que ele me ama muito.
Ana: Pensa com calma amiga. Qualquer coisa to aqui. Mas qualquer quer seja sua decisão to aqui pra te apoiar e não pra criticar.
Luísa: Eu não quero sofrer de novo.
Ana: A vida é feita de decepções e temos que aprender com isso.
Luísa: Falar é fácil.

Ana: Eu já passei por coisa pior. Já cheguei em momentos de não querer mais viver. Não desiste amiga, pensa melhor sabe, revê todas as coisas entre vocês e pensa nele. Ele mentiu, te iludiu. Mas ele não ficava com outras.
Luísa: Vai saber. Tava o morro inteiro acobertando ele. Os meninos cara.
Ana: Eu sei. Também fiquei muito chateada com isso. Mas e se ele mudou? Você nunca vai saber se não arriscar.
Luísa: Quem arrisca não petisca. Entendi... Me dá só um tempo.
Ana: Ok amor. –Nos abraçamos.
Luísa: Vou lá me arrumar.
Ana: Ok. –O Polegar saiu do banho, entrei no banheiro. Tomei meu banho. Me arrumei bem linda, com um make clarinha, cabelo solto e um perfume doce.
Polegar: Ta linda. –Ele me deu um selinho.
Ana: Obrigado amor.
Polegar: Sabe o que vai te deixar mais, linda?
Ana: O que? –Ele pegou uma caixinha. E abriu. Tinha um cordão lindo de ouro. Ele era lindo, perfeito-. Nossa Polegar! –Sorri-. Deve ter sido muito caro. Melhor não.
Polegar: Ana, para aceita. É pra você. –Ele pegou o cordão e colocou no meu pescoço. Ta perfeita. Era o mesmo cordão que eu tinha gostado na loja. Quando ele teve tempo pra comprar o cordão?
Ana: Obrigado amor. –Nos beijamos.

Roupa da Ana: http://fashion.me/looks/1722817/

Cordão que o Polegar deu a Ana: http://img.mercadolivre.com.br/jm/img?s=MLB&f=95530229_4130.jpg&v=P
O pessoal já nos chamava lá embaixo. Descemos as escadas.
Polegar: Pronto estamos aqui.
Carol: Então vamos. –Saímos de casa, entramos nos carros e fomos pra Praia do Forte, onde na rua tinha um palco montado e o Jammil já cantava.
O show tava ótimo, curtimos, dançamos, cantamos e foi tudo muito legal. A gente junto não presta. Só sai merda. O Polegar tava arranjando umas coisas feias pra ficar com a Carol e ela tava ficando muito puta. Eu ria muito. Fomos pra casa, e dessa vez ninguém se perdeu. Graças a Deus. Cheguei em casa me joguei na cama. Tava morta!
Polegar: Já vai dormir? –Ele tirou a roupa e ficou só de cueca.
Ana: To cansadinha. Não consigo nem levantar pra tomar banho. Me pega no colo?

Polegar: Vem! –Ele me colocou em pé. Tirou a minha roupa. Entramos no banheiro e tomamos um banho bem gostosinho juntos. Sujeito as vários beijos carinhosos. Deitamos na cama e dormimos.
Acordei com o Polegar me dando vários beijinhos no rosto. Sorri.
Ana: Nossa! Que delícia acordar assim.
Polegar: Bom dia.
Ana: Bom dia amor. -Demos um selinho. Fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e tomei um banho. Coloquei um short e uma camisetinha. Descemos as escadas e fomos tomar café da manhã. O pessoal tava comendo lá.
Dudu: E ai partiu praia?
Luísa: Partiu. -Terminei de comer e fui pro meu quarto, troquei de roupa e coloquei meu biquíni. Fomos pra praia. Chegando lá, estendi minha canga ao lado das meninas. Tirei a minha roupa e fiquei só de biquíni. O Polegar ficou assoviando.
Polegar: Que isso novinha.
Ana: É muito bobo né? -Ri balançando a cabeça.
Polegar: Eu sei que você gosta loirinha. -Ele riu fazendo cara de safado.
Ana: Aiai. -Ele me mandou beijou. Sentei ao lado da Bia-. E você Bia?

Bia: Eu o que?
Ana: E o Dudu? Vocês estão ficando né?
Bia: É se conhecendo. Como ele diz eu faço bem a ele.
Ana: Woont que fofo!
Bia: E ele me faz bem. Eu não quero que dure somente no carnaval.
Ana: Ah mas vocês se veem sempre.
Bia: Ele é de Sampa.
Ana: Sério cara?
Bia: Mas ele disse que ele vai ver se ele vem pra cá nos finais de semana, nos feriados.
Ana: Que bom né.
Bia; É sim. Mas eu vou sentir falta dele.
Ana: Faz parte.
Bia: Não quero que faça. –Ela tava com uma carinha triste. Acho que ela tava gostando dele.
Dudu: Oi Bia –Ele abaixou na frente dele-. Tudo bem?
Bia: Sim.
Dudu: Ta assim por quê? –Ele segurou no queixo dela.
Bia: Você sabe né?!
Dudu: Fica assim não ta? –Eles se beijaram. Não ia ficar segurando uma tocha olímpica né? Chamei a Carol pra da um mergulho. A Fabi, a Luísa e a Alice prefiram o sol.

Entramos na água.
Carol: Aquele garoto estranho de ontem me ligou hoje cedo.
Ana: Sério?
Carol: Porra que ódio do Polegar. Eu mandei ele ir falar com o Polegar, porque ele era o meu irmão e quem decide quem eu namoro é ele.
Ana: Até quem enfim isso deu utilidade.
Carol: Poisé. Mas que ódio dele cara.
Ana: Ele vai parar de ligar.
Carol: Ódio do Polegar também filho da puta
Ana: É um amor vocês dois.
Carol: E ai, o baby, o Polegar? Como tão?
Ana: Bem. Parece que esse tempo que ficamos separados ta sendo ótimo. Ele ta até sendo mais carinhoso. Eu to amando a ideia de ser mãe.
Carol: Foi no médico pra ver direito. Se a gravidez ta tudo bem e tal.
Ana: Então, eu fiquei de ir quando voltarmos de viagem.
Carol: É melhor. Quer menino ou menina?

Ana: Menina.
Carol: Ain tomara. E o nome?
Ana: Brunna.
Carol: E se for menino?
Ana: Victor.
Carol: Amo Victor.
Xxxx¹: Err... Oi. –Se aproximaram dois garotos lindos e morenos.
Ana: Oi.
Xxxx²: Então, posso saber o nome das lindas? –Ele sorriu.
Carol: Prazer Carol.
Ana: Ana. E vocês?
Xxxx¹: Sou o Bruno.
Xxxx²: Pietro.
Carol: Hm, então o que devemos a honra da companhia de vocês?
Pietro: Então lindas, estamos afim de conhecer vocês. Rola?
Ana: Hm, não rola comigo. Tenho namorado.
Bruno: E você Carol? –Ele segurou na mão dela.
Carol; Acho que sim.
Bruno: Bom. –Ele sorriu. Fui saindo da água com o Pietro.
Pietro: Namora a muito tempo?
Ana: Basicamente.
Pietro: Ata. Ele ta por aqui?
Ana: Ta. Ele ali. –Apontei pra Polegar conversando com o Caíque, o Menor e o Dudu.
Pietro: Ai me passa seu número.
Ana: Ta.
Pietro: Deixa eu pegar o meu cel. –Fomos até onde ele tava com os amigos. Ele pegou o cel dele. Peguei o meu. A Luísa veio até a mim.
Luísa: A água ta boa?
Ana: Ótima. –O Pietro veio até a mim. Dei o meu número e ele me deu o dele-. Pietro essa é a Luísa, minha amiga.
Pietro: Oi. –Ele sorriu-. Prazer.
Luísa: Prazer.
Ana: Por que vocês não dão uma volta?

Pietro: É.
Luísa: Ah, pode ser. –Eles saíram. Ele olhou pra mim e sorriu e fez sinal de positivo. Falou Vlw! Sorri pra ele. Fui até o Polegar e os meninos. A Alice, a Fabi e a Bia estavam lá também.
Ana: Aiai joguei dois tijolos no céu. –Disse abraçando o Polegar.
Polegar: Por quê?
Ana: Arranjei um carinha pra Luísa.
Polegar: E o outro tijolo?
Ana: Arranjei a Luísa pro carinha.
Alice: É muito idiota né?! –Ri.
Caíque: Que cara?
Ana: Sei lá. Conheci agora na praia.
Polegar: E a Carol?
Ana: Ta ficando com o Bruno, amigo do Pietro. O carinha da Luísa. –Ri.
Polegar: Ana!
Ana: Deixa a Carol ser feliz. –Sentei em uma cadeira do quiosque.
Fabi: O que você fez pra ela ontem foi foda. O menino lá ligou pra ela.
Bia: Só rindo. –Comprei uma água de coco e fiquei tomando.
Menor: Aê! Quem é vivo sempre aparece né?! –O Ph chegou até a gente.
Ph: Se eu tivesse morto vocês já saberiam.
Polegar: Fala mano.
Caíque: E aê cara.
Ph: E aê! Oi meninas!
Alice: Oi.
Fabi: Oi.
Bia: Oi.
Ana: Oi. –Murmurei pra não perder a educação.

Ele e os meninos ficaram conversando. Fui dá uma volta com a Bia, a Fabi e a Alice.
Alice: E aí o que acham?
Bia: O que?
Alice: O Ph aparecer?
Ana: Com tanto que a Luísa não veja cara. De boa, o Ph é amigo deles.
Fabi: Pois é. –Compramos o picolé e voltamos pra lá. Sentei na cadeira. O Ph sentou do meu lado.
Ph: Posso falar com você?
Ana: Acho que sim.
Ph: Sei que ta com raiva de mim, e não tiro sua razão. Mas.
Ana: Tipo Ph, você errou e tal. Mas a Luísa é minha amiga, e o que ela sente eu sinto também. Me importo com ela. E não queria estar no lugar dela. Ela te ama muito. Foram dois anos juntos e isso é muito tempo. Se você tivesse contado a verdade pra ela. Das suas filhas, da sua mulher. Vocês poderiam está passando o carnaval juntos agora.
Ph: Eu sei. Eu amo muito ela, penso nela todo dia. Eu quero ela comigo sempre. Eu só tinha medo sei lá. Não queria ficar com as duas. Meu casamento com a Lize já tava acabado já. Era meio que fachada.
Ana: Na boa, quer a Luísa de volta. Corre atrás do prejuízo.
Ph: Ela volta pra mim?
Ana: Acho que sim. –Vi um fundo de esperança e os olhos dele brilharam. Ele sorriu.
Ph: Agora eu tenho que ir.
Ana: Pensei que ia ficar com a gente.
Ph: Que nada. A Lize foi embora e me deixou com as gêmeas.
Ana: Embora, tipo pra sempre?
Ph: Não faço a menor ideia de onde ela esteja. Mas as meninas ficam mais com as tias delas.

Ana: Ata, então vai lá.
Ph: Manda um beijo pra Luh.
Ana: Mando sim.
Luísa: Caralho Ana, que homem perfeito. –Ela chegou sorrindo. E sentou do meu lado. Ela nem viu o Ph ali e se viu fingiu. Ele respirou fundo e levantou.
Ph: Tchau pessoal.
Polegar: Flw! Mano!
Menor: Vê se aparece.
Ph: Podexá. Tchau meninas. Tchau Ana e vlw! –Ele sorriu meio fraco. Ele ficou decepcionado, mas ele queria o que? Que ela morresse sem ninguém apaixonada por ele? Me poupe.
Ana: Nada amor. –Ele foi embora-. Porra Luísa, o cara aqui querendo voltar, pensando em tu. E me da um vacilo desse.
Luísa: Eu não vi ele. E Ana, eu não vou voltar pra ele. Ok? Não nasci pra sofrer, não sou troxa de ficar voltando pra homem que me engana e acha que pode me fazer de palhaça.
Ana: Então você acha o mesmo de mim? Eu sou trouxa? –Olhei pro Polegar, ele tava olhando pra mim. Sentado na areia. O silêncio dela foi a melhor resposta. Levantei da cadeira e sai dali. Fui andando pelo calçadão da praia. Eu tava com a saída de praia e um chinelo. Estava muito magoada com ela.
Polegar: Ana! Ana! Volta aqui. –Ele me puxou e segurou no meu braço.
Ana: Me deixa Polegar. –Ele soltou meu braço. Meus olhos estavam cheios de lágrimas.
Polegar: Calma amor. –Ele me fez olhar nos olhos dele-. Calma.
Ana: To calma Polegar. –Desviei o olhar, e as lágrimas caíram pesadas.
Polegar: Ana, não fica assim. –Ele me abraçou.
Ana: Poxa amor...
Polegar: Tudo bem Ana, eu sei.
Ana: Pior que ela não foi capaz de me dizer o que achava.
Polegar: Você se importa com o que os outros dizem?
Ana: Não, mas ela é minha amiga.
Polegar: Então se ela diz que você é boba em voltar pra mim. Você me largaria?
Ana: Não, eu confio em você. E acredito que você tenha mudado. Mas não é isso. Eu só fiquei magoada com ela. Porque ela não me disse o que ela achava.
Polegar: Agora para de chorar minha vida. –Ele me deu um beijo no rosto e secou minhas lágrimas.

Ana: Ta bom.
Polegar: Vamos voltar pra lá?
Ana: Não. Eu vou embora.
Polegar: Por causa daquilo?
Ana: Não, eu quero ficar um pouco sozinha.
Polegar: Vou embora então com você.
Ana: Não Polegar fica. Eu to bem.
Polegar: Certeza?
Ana: Sim.
Polegar: Espera ai que eu vou buscar a chave do carro então.
Ana: Ta. Vou te esperar lá no seu carro. –Ele me deu um selinho e foi. Fui indo em direção ao carro que tava do outro lado da rua. Fiquei esperando lá. Vi o Pedro com umas mulheres. Devia ser as amigas da Laís. A mãe dele também tava lá. Ele me viu e mandou um tchau. Sorri e mandei um tchau.
Polegar: Ta dando tchau pra quem?
Ana: Pro Pedro.
Polegar: Onde? –Apontei pro Pedro. Ele chamou a mãe dele, que ficou o olhando atravessar a rua enquanto vinha até a gente.
Pedro: Oi pai.
Polegar: Fala aê moleque.
Pedro: Oi tia Ana. –Ele me abraçou.
Ana: Oi amor.
Pedro: E meu irmãozinho?
Ana: Ta bem amor.
Pedro: Que bom. –Ele sorriu e beijou a minha barriga.
Ana: Wooont! Que fofo. –Sorri.
Polegar: Ai já pegou quantas no carnaval?
Pedro: Não ta vendo as mulheres lindas que eu to andando?
Polegar: To vendo.
Pedro: Elas me amam, porque eu sou um fofo.
Ana: Nem se sente esse garoto né? –Ri.
Polegar: Aproveita ein malandro. –A Laís chamou ele pra ir embora.
Pedro: Pode deixar. Tchau. –Ele deu um tchau e foi até a mãe dele.
Polegar: Um dia eu fico maluco dando trela pra esse moleque.
Ana: Teu filho.
Polegar: Piorou ainda.
Ana: Só você mesmo.
Polegar: Meu moleque!
Ana: É. –Sorri.
Polegar: Vamos?
Ana: Vamos. –Entramos no carro. Ele deu partida e fomos pra casa. Ele parou o carro na entrada da casa.
Polegar: Tem certeza que vai ficar bem sozinha?
Ana: Vou sim. –Demos um beijo-. Tchau.
Polegar: Tchau. –Sai do carro. Entrei em casa. Fui direto pro quarto, tomei um banho bem relaxante, lavei meu cabelo e fiz uma hidratação. Água de praia acaba com ele. Coloquei um short jeans e uma blusa da reserva, coloquei minhas havaianas e fui até a cozinha. Fiz uma salada de frutas e joguei leite condensado por cima. Sentei na sala e fiquei vendo televisão. Passei o restinho da tarde vendo uns desenhos bobos que dava no Cartoon Network que me fazia rir que nem doida, pintando as unhas e comendo de 5 em 5 minutos. Devo ter engordado pra caralho, mas isso acontece quando eu to em casa sozinha.

Eles chegaram era 18 horas em casa e foram tomar banho. O Polegar ficou na sala comigo.
Polegar: Ficou bem sozinha em casa?
Ana: Fiquei sim.
Polegar: Que bom. –Ele me deu um beijo.
Ana: Vamos sair hoje a noite?
Polegar: Último dia de carnaval né. É claro.
Ana: Oba!
Polegar: Hoje vai estar bom.
Ana: Vai mesmo. Agora, vai tomar banho. Que você ta salgado de praia.
Polegar: Não, mentira. –Ironizou.
Ana: Aé?! Vai ver só.
Polegar: Não eu to zoando.
Ana: Agora só de zoeira você vai ficar sem beijo meu ta me entendendo? Só de zoeira. –Cruzei os braços.
Polegar: Sério loirinha? –Ele beijou meu pescoço e sussurrou no meu ouvido.
Ana: Muito sério.
Polegar: É mesmo? –Ele ficava falando com essa voz rouca no meu ouvido e ainda beijando meu pescoço não tinha como se derreter. Mas me mantive firme.

Ana: É sim.
Polegar: Mas isso é injustiça comigo? –Ele passava a mão na minha cintura e roçava seus lábios na minha nuca.
Ana: Mesmo?
Polegar: Mesmo. Eu sei que você ta gostando loirinha. –Ai me derreti por completo quando ele disse loirinha. Pirei na hora. Sorri e relaxei no abraço dele-. Eu sei que você adora quando eu te chamo de loirinha.
Ana: Amo. –Nos beijamos intensamente. Ele explorava a minha boca inteira com a língua. Apertava minha cintura. Beijava meu pescoço. E me deixava toda arrepiada. Ele apertou a minha coxa-. Hum... Guarda pra depois.
Polegar: Por que depois e não agora?
Ana: Agora a gente vai sair e se aquiete que eu sou uma mulher grávida.
Polegar: E o que você planeja pra de noite.
Ana: Calma meu amor. –Ele sorriu safado.
Polegar: To com saudade da minha loirinha.
Ana: Que merda foi me engravidar logo no carnaval.
Polegar: É mesmo né?!
Ana: Mas ta bom. –Sorri-. Depois vai valer a pena.
Polegar: Muito. –Ele sorriu de orelha a orelha.
Ana: Ai a gente mata a saudade.
Polegar: Sim.
Ana: Enquanto isso você pode se arranjando dando linha na pipa. –Ele começou a rir. Fui pro quarto e ele veio atrás ainda rindo.
Polegar: Eita loira terrível!
Ana: Vai logo tomar banho. –Ele entrou no banheiro e foi tomar banho. Fiquei assistindo televisão. O Polegar saiu só de cueca Box branca do banheiro. Todo bronzeado e com a barriga tanquinho. Ai que delícia. Ele sorriu de lado. Enfiei a cara no travesseiro.

Polegar: Só rindo. –Ele riu.
Ana: É. –Ele se vestiu e deitou do meu lado-. Ah, tava tão bom daquele jeito.
Polegar: Que jeito? Assim? –Ele tirou a camisa e me beijou.
Ana: Perfeito. –Nos beijamos intensamente. Ele me apertava contra o seu corpo e só fomos parar o beijo quando nos faltou ar. Mas assim que recuperávamos o fôlego voltávamos a pegação de novo. Acabamos caindo no chão de tanto que rolávamos na cama.
Carol: NEGUINHO FICA DE FOGO NA BUNDA A ESSA HORA! –Ele gritou rindo lá de fora junto com a Alice. Rindo muito. Voltamos a nos beijar e nem ligamos. Fomos parando com selinhos. Sorrimos. Ele colocou meu cabelo atrás da orelha.
Polegar: Eu te amo loirinha.
Ana: Te amo Polegar. –O meu celular começou a tocar. Corri pra atender era o meu pai. Atendi.
Começo da Ligação

Ana: Oi pai!
Fábio: Oi filha e como você ta?
Ana: To ótima pai e você?
Fábio: Ótimo. E como estão as coisas?
Ana: Ótimas e você?
Fábio: To ótimo. E o namoro?
Ana: Ta bem.
Fábio: Ata.
Ana: Pai eu quero te contar uma coisa! –Falei tudo de uma vez só. Soltei mesmo. Não dava pra esconder. Tava ansiosa. Cruzei os dedos e fechei os olhos e torci para que desse tudo certo. O Polegar jogou a cabeça pra trás e riu.
Fábio; Érr... Fala! Ta tudo bem Ana?
Ana: Ta. É que... –Pensei, repensei. Não sabia o que ele ia achar. Bom, ele ficou feliz que o Caíque ia ser pai. Mas eu sou a menina dele-. Pai, eu to grávida.
Fábio: O QUE? Ana é sério?
Ana: É pai, aconteceu. Eu não queria te dizer assim. Mas foi o jeito né.
Fábio: Por isso foi pro Brasil?
Ana: Não. Eu descobri essa semana. Aquele dia que você me ligou eu já sabia.
Fábio: Ana, você tem noção do que é ter um filho? As responsabilidades. E o pai? Quem é o pai?
Ana: O pai é o Felipe.
Fábio: Ai que moleque irresponsável.
Ana: Pai a culpa não é só dele. É minha também. E eu quero esse filho e eu acho que eu to pronta pra isso. Amadureci muito com o tempo e creio e que o Felipe vai ser um bom pai pro nosso filho e que ele não vai me decepcionar e me deixar na mão.
Fábio: Eu sei que você é responsável Ana. Mas, é mais uma vida em jogo. E você não tem experiência com isso.
Ana: Pai eu vou ter que aprender. É o meu filho.
Fábio: Já foi no médico ver tudo direito?
Ana: Amanhã quando eu chegar de viagem eu vou ver as coisas no médico. Marcar consulta.
Fábio: Ta se alimentando direito. Sem bebidas alcoólicas Ana.
Ana: Eu sei disso tudo pai. E a Fabi ta me ajudando também.
Fábio: Tem certeza que é isso?
Ana: É sim pai.
Fábio: Posso falar com o Felipe?
Ana: Pode.
Fim da Ligação


Passei o telefone pro Polegar. Meu coração tava a mil. Mas uma parte tava calma e isso era bom que o meu pai tinha aceitado e não tinha me descriminado por isso.
Existe um lado muito bom do meu pai que é ser compreensivo e isso ele era muito. Ele o Polegar ficaram um tempão conversando. Gastaram né?! O meu pai me envergonhou com o Polegar e o Polegar me envergonhou com o meu pai. Que saco! Pareciam duas crianças. Enfim tudo ocorreu bem. Bom, queria ver a reação da minha mãe. Ela sim iria morrer. Mas meu pai disse que ia dizer com jeito pra ela. O Polegar e o meu pai conversaram tanto que eu liguei a televisão e fiquei vendo TV. Eles estavam conversando sério agora. Depois de um tempo o Polegar desligou o cel, me deu e sentou do meu lado.
Ana: Como conversam ein?
Polegar: Teu pai é maneiro.
Ana: Mas vocês já se conheciam.
Polegar: Não reclama.
Ana: Mô, seu aniversário é semana que vem.
Polegar: É.
Ana: Ai amor você é velho. Vai fazer 27 anos. Toma vergonha nessa cara
Polegar: Ih garota. Toma vergonha você fica tarando os homens mais velhos.
Ana: Eu fico tarando? Ata bom, quem fica de safadeza pra cima de mim? Quem fica o tempo todo batendo na minha bunda? Quem goza dizendo o meu nome? –Sentei no colo dele e fiz carinho na sua nuca.
Polegar: É, é verdade. Mas tu é muito linda e gostosa.

Ana: Eu sei. –Sorri e nos beijamos.
Polegar: Muito convencida.
Ana: Os homens me deixaram assim.
Polegar: Homens? –Ele cruzou os braços, ficou me encarando.
Ana: Homens.
Polegar: Moleque né? Homem só eu. –Ele piscou.
Ana: Sonha amor. –Ri.
Polegar: Bom saber que você ta com “homens” além de mim.
Ana: Você é o único.
Polegar: Acho bom.
Ana: Acho muito bom eu ser a única também se não eu vou te arrebentar Felipe.
Polegar: Ta braba assim amor?
Ana: Muito. Ainda mato a cachorra.
Polegar: Eu só sou de uma mulher só.
Ana: Te conheço Polegar. Sou loira, mas não sou burra.
Polegar: Confia em mim? Confia que eu mudei. Por você. Porque eu amo você. Minha vida. Eu não sei nem mais viver sem você. Poxa, aprendi tanto com esse tempo longe de você. Que não quero ficar mais um dia longe de você. Eu não troco uma vida por uma noite, Ana, Eu te amo. –Comecei a chorar. Ele é tão fofo. E essa declaração foi mais ainda-. Chora não amor. –Ele secou as minhas lágrimas-. Você é linda.
Ana: Eu não consigo. –Ri. Secando as lágrimas-. Você fala essas coisas, os hormônios a mil. É difícil.
Polegar: Entendo. –Ele sorriu e me deu um selinho-. Vamos nos arrumar?
Ana: Vamos. –Fui tomar banho. Ele ficou lá se arrumando. Tomei o banho, coloquei a minha roupa.

Roupa da Ana: http://fashion.me/looks/1997047/rooupa-haha

Terminamos de nos arrumar e descemos as escadas. O pessoal terminava de se arrumar. Só tava o Dudu, a Bia, o Menor e a Dani lá. O Polegar sentou no braço do sofá. Me enfiei no meio das pernas dele e entrelacei os braços no pescoço.
Ana: Ta cheiroso. –Dei um cheiro no pescoço dele e dei um beijinho.
Polegar: Eu sou cheiroso.
Ana: Eu sei. Mas hoje você caprichou.
Polegar: Pra você. –Ele piscou, demos um selinho. Entramos na conversa. E logo o pessoal desceu e fomos pro centro de Cabo Frio onde tava tendo bloco. E foi muito bom, pulamos, dançamos, cantamos. Esse deu o que falar. Foi muito bom. O Dudu e o Polegar fazendo aposta quem bebia mais cerveja em menos tempo. Mano era muita cerveja.
Bia: Eles tão na mão do palhaço já e vão beber mais.
Ana: Palhaço? Tão na mão do bozó logo. –Formou um rodinha ali. Um bar onde a gente parou colocou a mesa com as latinhas. Era 40 latinhas pra cada. E os dois começaram a beber que não parava. Duas goladas e a latinha ia.
Carol: Gente, eles tão bebendo muito.
Alice: Ai deixa em off.
Carol: Quem sofre sou eu.
Luísa: Se fudeu.
Ana: KKKK’ eu é quem sofro depois. –Falei tirando fotos dos dois. O tempo tinha acabado. O Caíque contou. O Dudu bebeu 36 latinhas.
Dudu: Quebra essa filha da puta. –Contaram a do Polegar ele bebeu 38.

Polegar: Chupa a minha pica otário. –Ele riu vitorioso-. O dinheiro na minha mão agora. –Os meninos pagaram a ele. Eu não sabia que eles tinham apostado.
Ana: Quanto que foi a aposta?
Fabi: Duzentos de cada pro Polegar.
Polegar: Aé loirinha ganhei.
Ana: To vendo. –Ele me abraçou.
Bia: Fica triste não amor. Na próxima você ganha.
Dudu: É, vacilão. Quero papo contigo também não.
Polegar: A Duda ta putinha. –Ele mexeu no cabelo dele.
Dudu: Quero ver aguentar a Duda na cama. –Ele deu dedo e saiu andando com a Bia, o Caíque e a Fabi. Ele pagou lá a conta do bar. E ficamos curtindo o carnaval. Mano eles chaparam a cara bonito. Falavam embolado. Ria muito. A Alice correndo do homem que tava vestido de mendigo. Porra mas o homem era gostoso pra caralho. O nome dele era Gustavo.
Gustavo: Pow cara desenrola ela lá pra mim. –A Alice tava em cima da calçada com o Dudu.
Polegar: Porra cara, até desenrolava, mas a mina tem namorado. Ele já ta chegando.
Gustavo: Falow então mano. –O cara saiu. O Renato, o Leandro e o Ricardo chegaram e se juntaram a gente e bagunça tava pronta. 4 horas da manhã e eles não paravam de beber. Era whisky e big Apple vindo da casa do caralho. Eu até bebi um pouco. A Fabi disse que assim no início não tinha problema. Mas eu não abusei também. Chegamos em casa era 5 horas da manhã. Fui direto pro quarto com o Polegar que caiu na cama todo imundo.

Ana: Vai tomar banho cascão.
Polegar: Deita aqui do meu lado vem. –Ele me puxou pra cama e não queria me soltar.
Ana: Me solta Polegar. –Ri.
Polegar: Ainda ta boa assim. –Ele beijou o meu pescoço.
Ana: Não Polegar. –Bati nele. Ele ficava me acariciando, passando a mão na minha perna. Sussurrando com aquela voz rouca e sensual dele um monte de besteira no meu ouvido. Beijando meu pescoço. Me deixando arrepiada. Começamos a nos pegar. Não resisti. Deixei ele me possuir. Mas nada além de uma passada de mãos no corpo inteiro.
Polegar: Ai Ana. Eu preciso de você.
Ana: Aonde? –Beijei o pescoço dele. Arranhei a barriga dele. A essa hora eu só estava de calcinha e sutiã e ele só de cueca.
Polegar: Acalma ele ai. –Ele apontou pro pau dele que tava quase pulando pra fora da cueca de tão duro que tava. Tirei a cueca dele. Fui dando linguadinhas por todo seu membro. Chupei a cabecinha e cai de boca no pau dele. Oh! Pau grande e gostoso gente. Chupava suas bolas. Ele tava pirando. Ele gozou quentinho na minha boca. Ele gemeu-. Oh boca de anjo. –Dei um selinho no pau dele. Que tava gozando pra caralho. Ele terminou de gozar. Deitei do lado dele. Dormimos de conchinha.

Acordei não sabia nem que horas era, sabia que tinha dormido pra caralho. O Polegar não tava do meu lado. Olhei a hora. Era 18 horas da tarde. Levantei da cama. Fui ao banheiro. Tomei um banho. Me arrumei. Prendi o cabelo num rabo de cavalo. Arrumei o quarto.
Roupa da Ana: http://fashion.me/looks/1997047/rooupa-haha

Desci às escadas, eu estava morrendo de fome. Fui a cozinha.
Alice: Come dorme ein? A noite foi boa?
Ana: Eu to grávida meu amor. –Ri.
Alice: Ata bom. Do jeito que vocês dois estão num fogo vivo.
Ana: Só beijos e mais beijos.
Alice: Hum... Sei bem. –Ela riu maliciosa, ri também. Ela foi pro deck da casa. Onde o pessoal tava. Preparei um lanche pra mim com refri e mandei pra dentro. Fui até o deck. Os meninos estavam jogando sinuca e as meninas estavam na beira da piscina. Menos a Dani. Até estranhei.
Polegar: Como dorme hein amor.
Ana: Tava precisando. –Nos beijamos-. Ei cadê a Dani?
Polegar: Ela tava na sala lá em cima vendo televisão.
Ana: Ta tudo bem com ela?
Polegar: Não sei cara. Eu brinquei com ela mais cedo e ela nem me deu confiança.
Ana: Vamos lá falar com ela.
Polegar: Vamos. –Subimos às escadas. Fui até a sala, a Dani tava sentada no sofá, olhando pro nada, pensativa. O Polegar sentou no sofá, sentei no colo dele.
Dani: Quer que eu saia?

Ana: Não, a gente quer falar com você.
Polegar: Aconteceu alguma coisa Dani?
Dani: Me deixem sozinha ta?
Ana: Dani, ta tudo bem com você?
Dani: Ta, eu to bem. Só pensando.
Polegar: Ei Dani, eu te conheço. Sou seu irmão, confia em mim. Na gente.
Dani: Ai gente. Eu não consigo. –Ela começou a chorar compulsivamente. Abracei ela. Depois de um tempo. Ela parou de chorar. Se acalmou.
Polegar: Agora conta.
Dani: É o Menor.
Ana: Deu pra perceber.
Polegar: O que tem?
Dani: Ata, como se você não soubesse que ele ta me traindo. Vocês dois são amigos e um ta acobertando o outro.
Polegar: Ata, eu descubro que ele está te traindo e ia ficar por isso mesmo. Você é a minha irmão. Eu daria o meu braço pra te defender.
Ana: Mas como você sabe.
Dani: Eu vi as ligações dela pra ele, dele pra ela. E não é uma nem duas. São várias e de longa duração. Ai dói tanto. –Ela deixou umas lágrimas caírem.
Ana: Eu sei que dói. –O Polegar deixou nós duas sozinhas.

Dani: Eu tava mexendo no celular dele. Faz uns dois dias. E vi as ligações. No dia na praia que você veio embora. Ela chegou, abraçou ele, deu
Um beijo no rosto dele. E ficaram conversando.
Ana: Qual é o nome dela?
Dani: Mariana. A mesma garota do shopping. Olha Ana, se não fosse pelo nosso filho. Eu já teria ido embora a muito tempo. Ele é muito cara de pau. Eu não to conseguindo acreditar nisso.
Ana: Por que vocês não sentam e conversam?
Dani: Pra quê? Pra ele dizer que são só amigos? De novo. –Ela se alterou.
Ana: Dani se acalma, você ta grávida.
Dani: Eu já estou estressada.
Ana: Relaxa amor. –Dei um copo de água a ela.
Dani: Não quero. –O Menor chegou na sala.
Menor: Ana, deixa a gente conversar
Ana: Já é. –Desci as escadas. Fui até o deck.
Alice: Cadê ela?
Ana: Ela e o Menor estão conversando.
Fabi: Ixi!
Ana: Polegar, quem é essa garota?
Polegar: Sei lá.
Ana: Para de ser sínico. Quem é?
Polegar: Só sei que o nome dela é Mariana e só. –Olhei pros meninos. Eles disseram que não sabiam de nada. Ih, vai da merda.

Dani: EU NÃO PRECISO DE VOCÊ PRA NADA! O FILHO É MEU. VOCÊ NÃO É NADA PRA MIM MAIS. N-A-D-A!
Menor: VOLTA AQUI DANIELLA. –A gente tava ouvindo tudo lá de baixo.
Dani: VOCÊ JÁ DISSE TUDO O QUE TINHA PRA ME DIZER. VOCÊ TEM NOÇÃO MENOR? EU LARGUEI TUDO PRA FICAR COM VOCÊ. LARGUEI UM GAROTO PERFEITO, QUE ME AMAVA, QUE FEZ DE TUDO PRA FICAR COMIGO E EU O DEIXEI PRA FICAR COM VOCÊ. EU BRIGUEI COM O MEU IRMÃO. EU SAI DE CASA. E AGORA EU TO GRÁVIDA DE UM CARA QUE ME TRAI, QUE CAGA E ANDA PRA MIM E ACABOU COM A MINHA VIDA... –Não deu pra ouvir mais nada.
Polegar: Quem era o namorado da Dani?
Ana: Eu que sei.
Alice: O Flavinho.
Caíque: Sério cara?
Alice: Muito.

Ana: Tadinha dela.
Carol: Não acredito que ele traiu ela.
Luísa: E com aquela garota feia.
Caíque: Cara, eu não acho que ele traiu ela.
Polegar: Quem deve saber é o Ph.
Fabi: Melhor a gente não se meter.
Carol: Deixa eles se resolverem sozinhos.
Polegar: Mas ela é minha irmã.
Ana: Polegar, é assunto deles.
Polegar: Saco. – Fui pro quarto comecei arrumar as minhas coisas nas malas. Arrumei a mala do Polegar. O Menor estava lá em baixo com os meninos e a Dani tava trancada no quarto. Eu até tentei falar com ela. Mas ela não queria abrir a porta. Terminei de arrumar as coisas. Sai do quarto, a Dudu e a Bia estavam abraçados na porta do quarto dela.
Ana: Hum, vocês dois ein.
Bia: Ah sem graça. –Desci às escadas. Fui até a cozinha, tava o Polegar e o Menor conversando. Sai de lá e sentei no sofá. A Luísa tava lá.
Luísa: A Carol ta conversando com a Dani.
Ana: Ata. –Fiquei prestando atenção na televisão.
Luísa: Ei Ana, desculpa ta?
Ana: Pelo o que? –Fiquei olhando pra frente.
Luísa: Pelo o que eu falei. Sei que te chateou, mas eu não queria te magoar.


Ana: Sei Luísa.
Luísa: Por favor Ana.
Ana: Luísa, por que você nunca me disse o que achava sobre eu e o Polegar?
Luísa: Mas eu não acho aquilo de vocês. Eu sei que o Polegar não te trai. Bom antes de toda a confusão de vocês. Mas agora não, ele te ama. E eu sei porque eu via como ele ficou sem você. Eu via como ele ficava preocupado com você.
Ana: Eu te desculpo. –Olhei pra ela e sorri.
Luísa: Eu te amo Ana. –Nos abraçamos.
Caíque: Fizeram as pazes?
Ana: Não brigamos, só foi um mal entendido. –Sorrimos.
Caíque: Vai entender. –Ele subiu com a Fabi pro quarto.
Ana: E aí o Ph te ligou de novo?
Luísa: Ana...
Ana: Ain fala logo.
Luísa: Ele me ligou hoje cedo. Ficamos um tempão conversando. Ele me contou das filhas deles, da mulher dele, ele ia até vir aqui. Mas eu disse que não.
Ana: Por quê?
Luísa: Porque eu ainda to magoada sabe e eu não sei se vai passar.
Ana: Isso passa.
Luísa: Se ele me dissesse que tinha filhas. Eu ia amar elas de todo jeito. Mas não cara, ele preferiu mentir pra mim. E eu detesto mentiras.

Ana: O amor supera tudo. Quantas vezes você errou e ele te perdoou?
Luísa: Mas foi diferente.
Ana: Mas a dor é igual. E ele ta arrependido. Você vê isso no olhar dele.
Luísa: É, no tom de voz também. Conheço ele. Mas eu preciso pensar.
Ana: Que bom.
Polegar: Então vamos? –O Polegar chegou na sala.
Ana: Ah, já?
Polegar: É princesa.
Ana: Que saco. –A Dani desceu puxando a mala dela. Com uma cara de choro. Ela e o Menor se encararam e ela saiu andando. Ficou lá fora. O pessoal já tava em frente a casa. Colocando as malas no carro. Arrumando tudo. Era 21 horas quando saímos da casa. No carro foi eu, Polegar, Dani, Bia e Dudu. Logo pegamos estrada. O Polegar e o Dudu estavam conversando.
Dani estava olhando pra janela.
Polegar: Dudu, o Jean já saiu da prisão?
Dudu: Não sei e nem quero saber. Por mim ele podia morrer lá dentro.
Bia: Cruzes Dudu.
Dudu: Por que você não conhece ele. –Ele disse rindo.
Polegar: E sua mãe como ficou?
Dudu: Ela ficou mal, do mesmo jeito como ela fica quando a Débora faz as merdas dela, quando o Jean foi preso ela chorou pra caralho. Mas ela já até acostumou.
Ana: Débora e Jean são seus irmãos?
Dudu: São.
Polegar: Pensa numa família onde todo mundo é maluco, o irmão é drogado, a irmã é piranha, e o mais novo é só o mais novo. Então é a família do Dudu.
Bia: Sério Dudu?
Dudu: Só pra deixar bem claro eu sou o mais novo.

Ana: Você é o normal
Polegar: Ele é o normal.
Bia: Gente que perturbação.
Dudu: Elas nem sabem o que é de verdade.
Polegar: Tu fica maluco se passar um dia lá.
Ana: Ta pior que a gente então Bia.
Bia: É. Lá em casa era uma benção.
Ana: Só faltava baixar polícia lá.
Polegar: Nossa sou o mais normal então.
Ana: Aham é sim. Você é mais perturbado que todo mundo junto.
Dudu: Moleque tu não viu lá em casa. A porrada estanca lá.
Ana: Porra!
Bia: Você também ein.
Dudu: Eu o que? Eu nem fico em casa.
Bia: Faz o que?
Dudu: Fico na rua. Se não sobra pra mim depois.
Polegar: Seu voo é quando?
Dudu: Domingo.
Bia: Oba!

Ana: Esses dois. –Ficamos em silêncio. Estávamos no engarrafamento. A Dani abriu a janela e jogou a aliança dela pela janela.
Polegar: Dani?!
Dani: Me deixa Polegar. –Ela fechou os olhos. Olhei pro Polegar. Seguimos viagem assim: Dani chorando baixo no canto dela olhando pra janela. Eu e o Polegar conversando de vez em quando e a Bia e o Dudu namorando.

Chegamos em casa já era 3 horas da manhã. Acordamos a Dani. Entramos na casa do Polegar.
Polegar: Ai como é bom estar em casa.
Ana: Poisé. –Fui lá pra cima arrumar o quarto pra Bia ela e o Dudu ficaram no mesmo quarto só pra não dar mais trabalho pra mim. Sei bem... Fui pro meu quarto. O Polegar tava tomando banho. Esperei ele sair. Tomei meu banho. Deitei na cama do lado dele e dormir.
Acordei, era 10 horas. O Polegar tava no banheiro escovando os dentes. Parei na porta-. Bom dia.

Polegar: Bom dia. –Ele me deu um selinho e saiu do banheiro. Entrei no banheiro, fiz minhas higiênes, tomei um banho e desci às escadas. Fui pra cozinha, o Polegar estava tomando café. Abracei ele por trás-.Acordou cedo hoje.
Ana: Também dormi muito ontem.
Polegar: Poisé.
Ana: Você me cansa.
Polegar: E olha que nem foi uma transa completa ein.
Ana: Se fosse então. Eu ia amar. –Falei no ouvido dele.
Polegar: Você fica me atiçando.
Ana; Eu gosto. –Mordi a ponta da orelha dele. Nos beijamos. A Bia desceu com o Dudu.
Bia: Bom dia gente.
Dudu: Bom dia.
Polegar: Bom dia.

Ana: Bom dia. –Tomamos café da manhã. O Dudu foi pra rua com o Polegar e só ficou em casa eu, a Ana, a Dani e a Carol que chegou e logo saiu também. Passamos a tarde somente eu e a Bia conversando. A Dani também não saiu do quarto.
Bia: Ana me sabe e o Dudu estamos juntos. Pelo menos é o que acho e o que ele me disse.
Ana: Sei.
Bia: Então, lá em Cabo Frio, a gente tava na rede namorando e tal. Mas ai ele começou de assanhamento e eu parei. Eu acho que ta muito cedo pra isso. Eu gosto dele, mas não quero perder ele sabe.
Ana: Sabe Bia, vocês começaram agora. Se conheceram agora e não precisa ser tão rápido assim. Deixa o tempo cuidar disso. Ele vai dizer se vocês se gostam ou não. Pode ser até bom pros dois e assim quando você tiver certeza, essa é a hora.
Bia: Sério?
Ana: É. Pois é dando que se engravida.
Bia: Ai boba! –Rimos. Ele e o Polegar chegaram. Já eram 18 horas. O Dudu e a Bia saíram pro cinema.

Eu e o Polegar ficamos deitados na rede, eu tava olhando as estrelas e ele tava alisando a minha barriga.
Polegar: E a Dani?
Ana: Não saiu do quarto.
Polegar: Será que devo conversar com ela?
Ana: Dá um tempo pra ela.
Polegar: Ta bom.
Ana: Qual é a do Dudu?
Polegar: Sei lá. Acho que ele quer mesmo ficar com a Bia.
Ana: Será? A Bia ta gostando dele. É o primeiro amor dela e não quero que ela sofra.
Polegar: Eu sei. Ele me disse umas paradas assim, mas eu nem me liguei muito. Eu acho que ele ta afim dela. Mas que vai durar.
Ana: Ele mora muito longe.
Polegar: Pois é.
Ana: Vamos ver no que dá.
Polegar: Vamos.
Os dias se passaram muito correndo, o Dudu foi embora no domingo mesmo. E claro a Bia ficou mal com a distância, mas ela entendeu. Ele tem o colégio, ela também.
Era segunda, era de manhã cedo. Tinha acabado de acordar. Tava tomando café da manhã com o Polegar. A Dani desceu as escadas, era tava no quarto desde quinta. Só estava comendo porque a gente tava levando comida pra ela. Porque ela tava tão mal que não conseguia levantar da cama. Ela tava andando se arrastando. Com o rosto todo inchado.

Polegar: Dani você ta bem?
Dani: To, eu to sim. –Ela sentou na mesa. Começou a comer.
Polegar: Então to indo. –Ele me deu um beijo e saiu.
Ana: Dani, você ta bem mesmo?
Dani: Ana, eu vou ficar.
Ana: Dani, qualquer coisa eu estou aqui. Então eu tenho médico marcado pra hoje, vamos comigo? Você também tem. Você vai descobrir o sexo do neném.
Dani: Ai Ana, eu tinha me esquecido.
Ana: Vamos?
Dani: Vamos. Eu só vou me arrumar. –Ela terminou de comer. Fui pro meu quarto. Tomei um banho, me arrumei bem bonitinha pra minha primeira consulta.

Roupa da Ana: http://fashion.me/looks/2168641/moda

Fiz um make bem levinho. Deixei o cabelo solto. Sai do quarto, fui até o quarto da Dani. Ela tava parada em frente ao espelho. Sua barriga tava grandinha já e ela tava tão linda.
Dani: Me ajuda escolher uma roupa?

Ana: Ajudo sim. –Escolhemos uma roupa pra ela, ela terminou de se arrumar e fomos saindo de casa. A Luísa chegou de carro, ela tava morando onde eu morava junto com a Bia e a Carol. Mas só tava a Luísa, as meninas ficaram dormindo. A Dani veio saindo de casa.
Luísa: Então mamãe pronta pra ter mais uma menina fortalecendo o time.
Dani: Pronta! –Ela sorriu. Acho que ela tava mais animada. Bom quem não ficaria? Um carro parou em frente a casa e era o Menor. Ele saiu do carro.
Menor: Dani! –Ele foi encostar no braço nela.
Dani: Não encosta em mim.
Menor: Eu prometi que iria no médico com você saber o sexo do nosso filho.
Dani: Não preciso de você.
Menor: Para de ser birrenta.
Dani: Não to sendo.
Menor: Que pena, promessa pra mim é dívida.
Dani: Saco.
Luisa: Dani é direito dele também ir.
Dani: E quem disse que eu queria que ele fosse o pai do meu filho?
Menor: E quem disse que eu te trai?
Ana: Não vão começar a discutir agora.
Menor: Ela é a minha irmã caralho. Ta satisfeita Dani? Eu sei quem é a minha mãe, meu pai, eu tenho uma irmã. E a Mariana é a minha irmã. –Ele disse tudo de uma só vez e chutou a roda do carro dele.
Dani: E por quê você não me disse? Que merda Menor.

Menor; Não! E eu te amo porra. E nunca te trai. E se quiser eu posso provar.
Dani: Menor. –Ela tava chorando. Eles se abraçaram-. Eu não sabia.
Menor: Eu sei que errei e te entendo.
Dani: Eu pensei.
Menor: Deixa pra lá. Eu te amo ta? –Eles se beijaram. Eu tava chorando litros ali. Eles terminaram de se beijar-. Por quê ela ta chorando?
Ana: Porque eu gosto de finais felizes.
Menor: E o que tem?
Ana: Chato.
Luísa: É muitos hormônios. –Entrei no carro da Luísa, a Dani foi com o Menor. Chegamos no hospital, minha consulta foi normal e tava tudo normal com o bebê. Dieta básica pra não engordar e manter a saúde minha e do bebê. NADA de sexo. Que merda. Nada de esforço físico. Eu e a Luísa ficamos esperando a Dani e o Menor do lado de fora do hospital. Eu tava tomando sorvete. Ele saiu todo animado do hospital.
Menor: É menina porra!
Luísa: Sério?
Dani: É. –Nos abraçamos.
Ana: Que lindo. E qual vai ser o nome?
Menor: Juliane.
Dani: Eu vou ter uma menininha. Que fofo. –Fomos pra casa. A Dani saiu com o Menor pra algum lugar. A Luísa me deixou em casa. O Polegar chegou em casa. Troquei de roupa e fui preparar o almoço.

Ana: Oi amor.
Polegar: Oi. –Ele me deu um beijo e o nosso filho.
Ana: Tudo ótimo.
Polegar: E com a minha mulher linda?
Ana: Ótimo.
Polegar: Que bom então amor.
Ana: É sim. A Dani e o Menor voltaram.
Polegar: Quando?
Ana: Antes da gente ir pro médico. Hoje ela foi saber o sexo do neném.
Polegar: E aí é menino ou menina?
Ana: Menina.
Polegar: Porra velho, que maneiro. O Menor deve ta todo bobo.
Ana: Ih como to. -Ri. Contei a ele tudo que aconteceu entre a Dani e o Menor. Ele me ajudou a terminar o almoço e comemos. Ele voltou pra boca, fiquei lá mofando em frente a televisão.

Resolvi ir na casa das meninas. Dei uma arrumada. Coloquei um short branco jeans, uma blusa caída lilás e uma havaianas branca. Deixei o cabelo solto mesmo. Sai de casa. Cheguei na casa das meninas. O Ph estava no portão com a Luísa os dois conversando. Ele estava sorrindo, segurando a mão dela. Ela estava com cara de receio meio afastada dela, mas querendo. Com um pequeno sorriso nos lábios.
Ana: Oi gente.
Luísa e Ph; Oi Ana. –Entrei na casa. A Bia e Carol estavam abaixadas na janela vendo os dois lá fora.
Ana; Olha só como são fofoqueiras.
Carol: Xiu! –Ela riu-. Abaixa aqui. –Fiquei entre as duas.
Ana: Ele ta aqui há muito tempo?
Bia: Uma hora mais ou menos.
Ana: Porra! –Não dava pra ouvir os dois falando, mas só pelo olhar dos dois já sabia que boa coisa viria dali. E eu torcia pelos dois. Ela sorriu radiante, ele segurou na cintura dela. Eles se aproximaram. Os dois se beijaram. Vibramos.
Carol: Uhul. –Ela disse baixinho. Sorrimos. Eles ficaram um tempão se beijando. O beijo acabou. Ele beijou a bochecha dela. Disse que amava ela. Esse deu pra entender. O resto nem deu. Ele pegou na mão dela e colocou uma aliança de compromisso no dedo dela.
Ana: Ai que lindo. –Sentamos no sofá.
Bia: Ai que fofo os dois.
Carol: E mesmo. Mas ai me conta, cadê a Dani?
Ana: Saiu com o Menor e até agora não voltou.
Bia: Voltaram?
Ana: A Luísa não contou? Voltaram sim.

Carol: Só pra mim. Ela tava dormindo.
Ana: Por que tão tarde assim?
Bia: Tava conversando com o Dudu. Ele disse que se tudo correr bem ele vem me ver no próximo mês.
Ana: Ah que bom.
Carol: E o seu bebê?
Ana: Ta ótimo.
Luísa: Aiai. –Ela entrou em casa sorrindo que nem uma besta. Fechou a porta atrás dela e encostou na porta.
Ana: Que sorriso é esse?
Luísa: Ai gente ele é muito fofo.
Bia: Voltou?
Luísa: Voltamos. Deixa eu contar. –Ela sentou no sofá e virou pra gente-Ontem ele tava vindo do baile, eu tava vindo sozinha. A Alice já tinha ido com o Renato. Ai eu tava saindo. Ele parou com a moto do meu lado. E perguntou seu e eu queria carona. Eu aceitei. Eu tava morrendo de frio. Ele colocou a mão na minha perna.
Carol: Hum... –Ela fez cara de maliciosa. Rimos.
Bia: Que isso ein.
Luísa: Para gente. –Ela riu-. Mas ai ele disse assim: ta com frio? Eu disse que tava ai ele então se agarra em mim. Ai eu abracei ele, coloquei a mão por dentro da camisa dele.
Ana: Se aproveitando do garoto. Caralho!
Luísa: Mentira! Eu devo ter passado a mão uma vez de leve assim na barriga dele. Mas nada de mais. Ele me deixou em casa, ai tava a Alice e o Renato no portão. Eu fui me despedir dele e ia dar um beijo no rosto dele. Mas ele virou o rosto e ficou um beijinho no conto da boca. Quando a gente tava quase ficando a Alice e o Renato ficaram olhando e rindo pra gente. Eu me distanciei. Ele disse que queria me ver em breve. Eu disse que ta bom. Ele ligou a moto e foi embora. Nossa eu fui dormir sorrindo.
Carol: Que coisa feia.
Luísa: Ai ele é muito fofo.
Bia: Vai abandonar a gente?
Luísa: Acho que sim. A gente vai sair hoje a noite.

Ana: Que lindo! –Fui pra casa já era umas 19 horas, pedi pro Polegar ir me buscar. Resolvemos pedir pizza. Ele tinha ido buscar o Pedro. A pizza tinha acabado de chegar. Estávamos comendo.
Polegar: A Dani não chegou não?
Ana: Não.
Polegar: Ela deve dormir na casa do Menor.
Ana: É.
Pedro: Tia Ana meu irmãozinho é menino ou menina?
Ana: Não da pra ver ainda amor.
Pedro: O filho da tia Dani é menina. –Terminamos de comer, ficamos vendo filme até tarde. Só o Polegar né, eu e o Pedro acabamos dormindo.
4 meses depois...
O bebê da Dani já tinha nascido e era uma criança linda. O nome dela era Juliane. Que fofo. Minha barriga continuava a crescer, eu tava com 5 meses já. Eu tava muito feliz. Hoje a gente vai ver o sexo do meu bebê. O Polegar disse que ia comigo. Era 14 horas a consulta. Acordei cedo, estava ansiosa. O Polegar nem tinha acordado. Preparei o café da manhã. Acordei o Pedro, arrumei ele pro colégio. O transporte escolar veio buscar ele. O Polegar acordou e veio na cozinha
Polegar: Acordou cedo amor.
Ana: Perdi o sono.
Polegar: Bom dia. –Nos beijamos.
Ana: To ansiosa pra saber logo. –Ele alisou a minha barriga.
Polegar: Relaxa amor.
Ana: To tentando.
Polegar: Se acalma ta? –Ele me beijou. Ele tomou o café e foi pra boca. Fiquei o dia todo caçando o que fazer e nada da hora chegar. Fui fazer o almoço, o Polegar chegou o Pedro também. O Pedro foi tomar banho.
Ana: Ai amor à hora não chega.
Polegar: Calma.
Ana: O Pedro vai com a gente?
Polegar: Vai. –O Pedro veio almoçar, comemos. Era 13 hora já e eu fui me arrumar. Tomei um banho bem fresquinho. Fiz um make clarinha. O Polegar se arrumou.

Terminamos de se arrumar. Entramos no carro e fomos pro hospital. Chegando lá esperamos a nossa vez. Entramos nós três.
Drª Patrícia: E ai ansiosa? –Ela era a minha médica.
Ana: Ai muito.
Drª Patrícia: Pode deitar ali. –Ela e o Polegar se cumprimentaram. Subi a minha blusa, ela abaixou um pouco a minha calça... E depois de espalhar o gel na minha barriga, ela passou aquela maquina na minha barriga e a surpresa. Ouvi o coração do meu bebê batendo. O Polegar segurou a minha mão e sorrimos.
Ana: Ai que lindo.
Drª Patrícia: Quer saber agora ou vai deixar pra quando ganhar?
Ana: Agora né?!
Drª Patrícia: Ta vendo ali? –Ela me mostrou o vídeo-. Então, é uma linda menina grande e saudável.
Ana: Uma menina? –Sorri e as lágrimas rolaram no meu rosto.
Drª Patrícia: Linda!
Ana: Ai amor vamos ter uma menina.
Drª Patrícia: Parabéns! E aí rapazinho vai ter uma irmãzinha.
Pedro: Que legal. -A doutora terminou com tudo e fomos embora.
Pedro: Eu vou ter uma irmãzinha. –Ri com ele cantarolando.
Polegar: To tão feliz. –Ele sorriu mostrando suas covinhas. Sorri pra ele.
Ana: Também amor. –Fomos embora.
Polegar: Amor você vai pra casa ou vai ver as meninas?
Ana: Pra casa. –Chegamos em casa. Eu e o Pedro descemos do carro.
Polegar: Daqui a pouco eu chego. –Ele me deu um selinho.
Ana: Vou chamar o pessoal pra jantar aqui em casa ta?
Polegar: Ta bom. Depois apareço com os meninos.
Ana: Ta. Não demorem. Eu e o Pedro entramos em casa. O Polegar saiu cantando pneu. Liguei para as meninas as chamando pra comer aqui em casa. O Bia iria esperar o Dudu que não o via desde o carnaval. Tadinha dela. As meninas ficaram na curiosidade pra saber o sexo do neném. Mas disse que elas iriam esperar. Elas iam vir cedo pra me ajudar a fazer a comida.

Bia Narrando
A pior coisa que tem é ficar longe da pessoa que você ama. É eu tava amando o Dudu. E não sei se ele me ama. Bom nunca disse que não, mas também nunca disse que sim. Eu tenho certeza que ele não é fiel a mim. Qual é o homem que fica 4 meses sem ninguém? Por mais que ele diz que não, eu sei lá. Eu sinto a falta dele e muito. Mas eu preciso olhar no olho dele pra saber se o que ele diz é verdade. Não quero sofrer nesse amor. Não mesmo. Era cedinho, umas 9 horas. Meu celular estava tocado. Atendi. Estava dormindo. Nem olhei quem era.

Começo da Ligação
Bia: Alô?
Dudu: Amor. Que voz de sono é essa?
Bia: Tava dormindo né.
Dudu: Ata ligou outra hora.
Bia: Não amor, fica aqui.
Dudu: Se ta dormindo.
Bia: Mas eu quero falar com você, poxa. To com saudade.
Dudu: Também, por isso te liguei. Queria avisar que to terminando de arrumar as minhas coisas.
Bia: Pra que?
Dudu: To indo ir ver minha princesa.
Bia: Sério amor?
Dudu: Muito sério vida.
Bia: Quando chega?
Dudu: De noite.
Bia: Que bom amor. To te esperando.
Dudu: Ta bem. Então amor quando eu chegar ai tenho uma surpresa pra você.
Bia: AIn qual?
Dudu: Só de noite.
Bia: Que merda. Vai demorar muito.
Dudu: Se acalme.
Bia: Chato.
Dudu: Linda.
Bia: Sem graça.
Dudu: Que pena que eu te amo. -Parece que ele nem percebeu o que acabou de dizer.
Bia: O que Dudu?
Dudu: Érr, isso mesmo. Eu te amo.
Bia: Sério Dudu?
Dudu: Muito sério amor.
Bia: Te amo.
Dudu: E não há distância que irá nos separar.
Bia: Não há.
Dudu: Tenho que ir amor.
Bia: Tchau lindo.
Dudu: Tchau.
Bia: To ansiosa ta? Não demora.
Dudu: Pode deixar que eu vou voando.
Bia: Cuidado Dudu. Não vai muito rápido na moto.
Dudu: Sei me cuidar princesa.
Bia: Tchau te amo.
Dudu; Tchau amor.
Fim da Ligação
Depois do que o Dudu me disse eu não tinha dúvidas do quanto estava amando. E todas as nossas ligações, ele sempre dizia frases lindas. Íamos dormir madrugada a dentro conversando coisas sérias, as vezes bobeiras.
Fiquei horas rolando na cama pensando nele. Será que ele mudou? Quem sabe. To morta de saudades. E ainda por cima curiosa pra saber o que ele quer comigo. Levantei da cama cantando Céu Azul-Charlie Brown Jr. Tomei meu banho. Desci pra tomar café da manhã. Fiquei vendo TV. A Carol acordou e foi pra academia. Eu fiquei mofando em frente a TV. Lembrei que era hoje que a Ana ia saber o sexo do neném. Ela deva ta em casa ainda. Fui preparar o almoço. A Carol chegou da Academia toda suada. Ela foi tomar banho. Terminei o almoço. Ela desceu pra comer.
Carol: A Ana já sabe o sexo do neném?
Bia: Não ela vai daqui a pouco.
Carol: Ata. Você e o Dudu começaram cedo no telefone hoje ein?
Bia: É ele vai vir pra cá me ver.
Carol: Depois de quatro meses?
Bia: É né fazer o que?
Carol: Ele vem quando pra cá?
Bia: Hoje.
Carol: Que bom. Ta morrendo de saudade né?
Bia: Muito. Ele disse que tem uma surpresa pra mim.
Carol: Qual?
Bia: Se é surpresa né.
Carol: Opa! É hoje ein. –Disse maliciosa
Bia: Boba! Ele disse que me ama pelo cel.
Carol: Sério.
Bia: Pela primeira vez.
Carol: E você?
Bia: Eu só precisei que ele me dissesse e eu disse também que o amava.
Carol: O que será que é a tal surpresa:?
Bia: Sei lá cara. Não faço a menor ideia.
Carol: Hm, eu também quero saber.
Bia: Ele deve ta na estrada.
Carol: Ta vindo de moto?
Bia: Ta. To com medo dele sofrer acidente.
Carol: Ele sabe se cuidar.
Bia: Eu sei, mas...
Carol: Relaxa.
Bia: Que merda. –Meu celular começou a tocar. Era a Ana nos convidando pra jantar na casa dela. Ela não quis nos falar o sexo do bebê. Avisei do Dudu.
Carol: Ai eu quero saber o sexo que merda.
Bia: É mesmo.
Carol: Então partiu salão da Alice pra se aprontar pro baby?
Bia: Partiu. –Nos arrumamos e fomos pra lá. Fiz cabelo, mão e pé.
Alice: Vai encontrar o príncipe encantado?
Bia: Vou sim.
Alice: Olha que eu só brinquei ein.
Bia: Ele vai vir pra cá.
Alice: Que bom amor.
Bia: É sim. Eu to morrendo de saudade.
Alice: Boa sorte. –Fui pra casa com a Carol pra me arrumar. A Carol tomou banho e foi pra Ana. Fiquei em casa escolhendo a roupa ainda. Tomei um banho, me maquiei, me perfumei e escolhi a minha roupa.

Roupa da Bia: http://fashion.me/canvas/show?vasu=211088.634700225379160495

Já era 19 horas quando terminei de me arrumar. Recebi uma mensagem dele: “Olha da janela”. Sorri. Abri a janela do quarto. Ele tava tirando o capacete e olhando sorrindo pra mim. Me deu vontade de chorar de saudade. Corri lá pra baixo, abri a porta e o abracei muito forte.
Bia: Que saudades amor. –A emoção foi mais forte e comecei a chorar.
Dudu: Que foi amor?
Bia: To feliz. –Sorri.
Dudu: Eu também. –Nos beijamos intensamente. De saudade de tudo. Paramos o beijo quando nos faltou ar-. Que saudade do seu beijo.
Bia: Também. Vem entra. –Ele saiu da moto e entramos em casa.
Dudu: Foi bem. Sem trânsito.
Bia: Que bom amor. Então Dudu, a Ana chamou a gente pra jantar na casa dela. Vamos?
Dudu: Poxa, pensei que você tinha ficado toda linda assim pra mim.
Bia: E quem disse que não foi? -Sorrimos. Ele me beijou.
Dudu: Ta muito linda. Não sei como eu aguentei ficar tanto tempo sem você.
Bia: Nem eu meu amor. Então amor, qual é a surpresa que você tinha pra mim.
Dudu: Depois eu te conto.
Bia: Ai amor. Fiquei curiosa o dia todo. Não me mata com a faca da cozinha.
Dudu: Pode crer que você vai se amarrar e com certeza vai ter valido a pena esperar.
Bia: Ain Dudu.
Dudu: Ain Bia. -Rimos. Nos beijamos.
Bia: E o que planejou pra gente nesse tempo que ta aqui?
Dudu: Matar a nossa saudade. Saindo pra vários lugares, só nós dois. Juntinhos, vários beijos, carinho. -Ele fez carinho no meu rosto e beijou minha testa-. Eu sussurrando no seu ouvido enquanto observo você dormir que te amo. Entre outras.
Bia: Eu te amo muito também. -Nos beijamos. Ficamos um tempo se beijando, só paramos quando nos faltou ar. O beijo dele era quentinho, molhadinho, uma delícia só. E não mudou nada-. Então, vamos pra casa da Ana?
Dudu: Posso tomar um banho primeiro?
Bia: Claro amor. Vamos lá pra cima. -Subimos as escadas. E entramos no meu quarto.
Dudu: Vem tomar comigo?- Ele beijou meu pescoço.
Bia: Não né Dudu. Primeiro que eu já to pronta e segundo que não. -Ele fez cara de cachorro pidão, permaneci com a minha opinião e ele foi tomar o banho dele.
Vontade de apertar aquela bunda gostosa dele. Ele tem um tanquinho gostoso. E ele sai ainda do banheiro desse jeito. Fiquei o olhando, o secando né -ri. Ele percebeu meu olhar sobre ele e riu.
Dudu: Se gosta né princesa. -Ele me fez cosquinha. Ri.
Bia: Não faz isso amor. -Ele riu malicioso. Mas que eu pedia pra ele parar de fazer cosquinha, mais ele fazia. Ele subiu em cima de mim e ficou fazendo cosquinha. Eu ria que nem uma boba-. Chega amor.
Dudu: Ta bom. -Ele ameaçou a fazer mas cosquinha, me encolhi toda. Ele riu.
Bia: Seu bobo. Vai se arrumar. Não é bom deixar uma dama esperando.
Dudu: Tudo bem dama. Mas antes eu quero um beijo.
Bia: O rapaz vai ter que esperar.
Dudu: Mas o rapaz quer agora.
Bia; Rapaz apressadinho fica sozinho. -Sai de baixo dele. Ele ficou me olhando com cara de tacho, sentado na cama. Ele levantou e foi se arrumar. Tava numa vontade doida de agarrar ele e não soltar nunca mais. Ele se perfumou todinho, ficou todo gostoso.
Dudu: To pronto.
Bia: Que bom. -Ele passou o braço na minha cintura. Fomos saindo do meu quarto. Ele tava quieto-. Tudo bem amor?
Dudu: Ta.
Bia: Ai Dudu desculpa vai.
Dudu: Não amor, tudo bem.
Bia: Eu posso dar o seu beijo agora.
Dudu: Não é pelo beijo não amor. -Ele sorriu.
Bia: Desculpa Dudu se eu disse alguma coisa que deixou magoado.
Dudu: Fica tranquila. Não é nada com você.
Bia: Mas, você tava bem a pouco.
Dudu: Eu to bem. Foi só uma coisa que passou pela minha cabeça.
Bia: Quer dividir?
Dudu: Mais tarde a gente conversa. Vamos?
Bia: Vamos. -Saímos de casa. Subimos na moto dele e fomos pra casa da Ana.


Ana Narrando
O pessoal já tinha chegado e só faltava a
Bia e o Dudu. Até o Renato que não é muito de andar com a gente tava. Depois
também de muito insistência nossa ele tinha que ir. Estavam todos na sala
conversando. A comida tava pronta já.
Luísa: Ai
que demora a deles né?
Carol: Não sei se ele chegou.
Polegar: Chegou sim. Eu vi ele
chegando. Ele parou pra falar comigo.
Ana: Ata gente. Eles devem ta matando a saudade deles né? Foram 5 meses
longe.
Alice: Mesmo assim. -A campainha tocou.
Menor: Falar no diabo.
Dani: Cruzes Menor. -Rimos. Atendi a porta era a Bia e o Dudu.
Ana: Oi Dudu. Quanto tempo.
Dudu: Oi Ana. -Nos abraçamos.
Ana: Você não vai abraçar não que eu te vejo todo dia.
Bia: Aé! Tudo bem. Antes forever alone do que abraçar você. Eu tenho algo
melhor pra abraçar. -Ela abraçou o Dudu.
Ana: Ai joga na minha cara. -Rimos. O Dudu ficou falando com o pessoal. Eu
e a Bia fomos colocar o jantar na mesa-. E aí ta feliz por ele ta aqui?
Bia: Imagina. Ele ta com uma carinha triste agora, mas depois a gente
conversa.
Ana: E qual é o plano dos dois?
Bia: Tinha que vê as coisas fofas que ele tava me dizendo.
Ana: Vocês dois são o casal mais lindo. Tomara que dê certo.

Bia: Que Deus te ouça. -Chamamos todos pra comer. Sentamos na mesa. O
Polegar foi chamar o Pedro e o Thiago pra jantar. Eles estavam brincando, bom
que eles se davam bem mesmo com toda a diferença de idade. Nós jantamos e
ficamos batendo um papo super legal. Comemos sobremesa de torta alemã que a
Alice fez que tava uma delícia. Fomos pra sala, sentei no colo do Polegar.
Carol: Ana conta logo qual é o sexo do bebê.
Ana: Conto ou não amor? -Olhei pro Polegar, ele riu.
Polegar: Não. Deixa elas morrerem na curiosidade.
Dani: Ah não eu quero saber.
Ana: Vou contar. É meni... NA! -Eu e as meninas fizemos a maior bagunça.
Bia: Ai que fofo. Agora a juju (filha da Dani) vai ter uma amiguinha pra
brincar.
Luísa: Parabéns. -Ficamos a noite toda conversando. Eles foram embora era
1 hora da manhã. O Menor e a Dani foram mais cedo por causa da Juju que tava
dormindo já.
Eu e o Polegar fomos pro quarto.
Ana: Ain eu to tão feliz.
Polegar: Também. -Ele selou nossos lábios. Vou lá ver se o Pedro já
dormiu.
Ana: Vai sim. -Ele saiu do quarto. Fui ao banheiro. Tomei um banho, fiquei
alisando a minha barriga de baixo da água durante um tempão. Sai do banheiro,
me sequei, coloquei meu baby doll e dormi. O Polegar entrou no quarto, foi
tomar banho e depois deitou na cama do meu lado. Me abraçando por trás.
Polegar: Falta 4 meses pra gente conhecer o rostinho da nossa princesinha.
Ana: É. -Ele beijou meu rosto.
Polegar: Que ela seja linda que nem a mãe
Ana: É mesmo. Porque eu não vou sofrer 9 meses pra ela nascer a cara do
pai. Uma puta falta de sacanagem.
Polegar: Mas de todos os jeitos vai ser linda.
Ana: É. Loirinha.
Polegar: É sim minha outra loirinha linda. -Nos beijamos e dormimos
juntinhos, agarradinhos. Acordei, olhei a hora 6 horas da manhã. Nossa que
cedo. O Polegar ainda dormia. Levantei da cama.
Fui ao
banheiro, fiz minhas higiene. Tomei um banho. Sai do banheiro enrolada na
toalha. O Polegar tava deitado na cama-. Acordou cedo ein loirinha.
Ana: Perdi o sono. Você também.
Polegar: Senti a sua falta. –Sorri. Fui até ele e dei um selinho-. Bom dia.
Ana: Que seja um ótimo dia mesmo. –Ele levantou da cama e foi pro
banheiro. Me vesti com um vestidinho floridinho. Deixei o cabelo solto, passei
um pouco de perfume. Desci às escadas e fui preparar o café da manhã. Fui na
padaria comprou o pão voltei pra casa. O Pedro tava descendo com o Polegar pra
ir pro colégio. Tomamos café da manhã. A van escolar do Pedro chegou. Ele foi
pro colégio. Polegar foi pra boca. E eu fiquei sozinha em casa. Resolvi ficar
em casa mesmo. Vendo televisão. Curtindo o meu momento com a minha filhinha
linda. Sempre mandando mensagens positivas pra ela. Resolvi ir comprar umas
roupinha pra ela. Peguei a minha bolsa e sai de casa. Mandei uma mensagem pro
Polegar avisando que iria sair. Lembrei de uma boutique de roupas de bebê que
tinha no perto do shopping.
Peguei
um táxi no pé do morro. Dei o endereço ao taxista e ele me deixou em frente a
boutique. Entrei na loja. Uma moça veio me entender.
Recepcionista (acho que é esse o nome das moças que trabalham nas lojas): Bom
dia. No que posso ajudar? –Pareceu ser simpática.
Ana: Hum, eu tava procurando umas roupinhas de bebê menina.
Recepcionista: Veio ao lugar certo. Acabaram de chegar roupinhas lindas
pra meninas. Qual é a preferência de cor? Rosa, lilás, branco?
Ana: Rosa ou branco.
Recepcionista: Eu vou lá pegar umas roupas pra você dá uma olhada. –Ela saiu loja adentro. Fiquei olhando as
roupinhas que estavam na vitrine e na loja a mostra. Uma mais linda que a
outra. Logo ela voltou e me mostrou várias roupas. Ela foi super gentil comigo
e educada. Perguntou pra quando que era. Ficamos conversando um tempão. Acabei
levando um monte de roupinha. Uma mais linda que a outra. Cheguei em casa,
coloquei as bolsas em cima da cama. Depois eu arrumo tudo. Fui preparar o
almoço.
Bia Narrando

Tinha coisa mais perfeita do que o Dudu ta aqui comigo? E ainda mais ele me dizendo coisas tão bonitas, tão sabe sinceras. Chegamos da casa da Ana. Fui pro
quarto com ele.
Dudu:Vai dormir juntinha comigo? –Ele me abraçou por trás.
Bia: Se você quiser. –Ele beijou meu pescoço. Me arrepiando todinha. Subiu
com a mão pela minha coxa. Mordeu a pontinha da minha orelha-. Ei Dudu. –Segurei na mão dele.
Dudu: Oi Bia.
Bia: Melhor não.
Dudu: Qual é o problema?
Bia: Não sei.
Dudu: Como não?
Bia: Eu não consigo. –Comecei a chorar. Sentei na cama.
Dudu: Tudo bem. Tem pessoas que tem problemas com sexo. Ejaculação precoce
e tal.
Bia: Não é isso Dudu.
Dudu: É o que então? –Ele fez carinho em mim.
Bia: Eu só não consigo. –Ele foi pra me abraçar. Me afastei dele-.
Desculpa amor. –Sai do quarto. Desci às escadas. Sentei no sofá. Comecei a
chorar. Sempre foi assim. Toda vez que algum garoto encostava em mim. Um garoto que eu amasse. Que eu me sentia pronta pra me entregar completamente a ele. Eu paro.
Eu tenho nojo, vergonha de mim. Eu me sinto suja. O que o Bernardo fez comigo
me deixou assim. Me sinto tão sozinha. Quando eu vou me sentir viva novamente? Quando eu vou conseguir fazer alguém feliz. Como o Dudu me faz. Ele desceu a escada.
Ficou me observando de longe. O olhei. Ele tava com a mochila que ele trouxe
nas costas.
Dudu: Bia, se eu não tivesse certeza de que te amasse eu não ligaria, não
viria pra te ver. Eu não diria que te amo. Essa é a verdade, eu te amo. Tudo
bem e me dizer que não sente o mesmo. Eu não sou mais criança, eu vou entender. Eu só queria que você tivesse me dito antes de me fazer vir pra cá. Não digo a toa porque eu tava com saudade de você, do seu beijo, do seu cheiro. Só me diz que eu to enganado? –Ah não ele iria embora. Por minha causa.
Bia: Não Dudu, não é isso. Eu te amo tanto. Não vai.
Dudu: Então qual é o problema Bia? Me explica que eu não consigo entender.
Bia: Dudu, eu só não consigo.
Dudu: Não consegue o que? –Ele se alterou.
Bia: Eu tenho vergonha.
Dudu: De mim?
Bia: Eu tenho vergonha de mim mesma.
Dudu: Me ajuda a entender.
Bia: E se você nunca entender?
Dudu: Pelo menos eu tentei. Por onde eu começo?
Bia: Ficando aqui e não indo embora. Me abraçando. Já é um bom começo.
Ele sentou no sofá do meu lado. Jogou a mochila de lado. Ele me
abraçou apertado. Ele tirou o meu sapato. Colocou as minhas pernas em cima do
colo dele e ficou abraçado a mim.
Dudu: Se tem algum problema Bia, pode confiar em mim. Não só pra isso,
como pra tudo. Pode dividir o que quiser comigo.
Bia: Eu sei. É que isso me faz tão mal. Sabe o que é uma pessoa não conseguir se relacionar com ninguém?
Dudu: Por vergonha do seu corpo?
Bia: É Dudu. Eu sinto muita vergonha de mim, me sinto
suja. Eu tenho nojo de mim.
Dudu: Como Bia? Você é linda.
Bia: Poxa, eu só queria te fazer feliz. Eu queria te fazer feliz do jeito que você me faz feliz.
Dudu: Você me faz feliz. Sempre fez.
Bia: Mas eu queria que fosse completo.
Dudu: Sexo não significa nada quando duas pessoas se amam.
Bia: Eu sei. Mas eu gosto de você demais. Você é especial pra mim. Eu tenho medo também.
Dudu: De?
Bia: Do Bernardo.
Dudu: Ele te procurou?
Bia: Não...
Dudu: Fala a verdade Bia.
Bia: Sério, ele não tem me perturbado. Mas parece que ele ta o tempo todo me observando. Eu vi eles umas vezes perto do colégio.
Dudu: Por que não me disse?
Bia: Não queria que se estressasse. Aliás, ele não tem mexido comigo.
Dudu: Mas ele olhava pra você?
Bia: Bom.
Dudu: Me diz Bia.
Bia: Olhava Dudu. Mas não vai fazer nada.
Dudu: Bia! Para de defender esse cara.
Bia: Não to defendendo. Só não quero que você arranje briga. Poxa, eu quero ficar contigo. Sem confusão, nem nada. Só nós dois. O Bernardo é doido. Deixa ele pra lá.
Dudu: Qualquer coisa me conta.
Bia: Tudo bem. Me dá um beijo? –Pedi fazendo beicinho.
Dudu: Você sabe que eu não resisto a um pedido seu, ainda mais fazendo beicinho de cachorro que caiu da construção.
Bia: Se eu te fazer um pedido. Você promete pra mim?
Dudu: Prometo.
Bia: Fica comigo pra sempre?
Dudu: Você não precisava nem pedir. Eu só iria se você me mandasse ir. –Nos beijamos intensamente. Acabamos dormindo juntinho por ali
mesmo. Nem a roupa de ontem tiramos. Só queríamos ficar juntos.

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