segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

capitulo 18

Ana: Mas poderia ser diferente. Eles queriam contar pro Polegar.
Léo: Eu não acho que eles queriam contar pro Polegar.
Luísa: Concordo com o Léo. Porque se eles quisessem contar já teriam contado. Independentemente do que o Polegar iria dizer, eles teriam que contar.
Alice: Nessa questão eu concordo. Mas a gente não pode julgar, porque a gente não sabe mesmo o porquê deles não contarem. Bom, sabemos sim por causa da reação do Polegar. Mas uma hora isso teria que acontecer e a gente não esperava que acontecesse desse jeito.
Ana: Poisé. –Tomamos um banho pra dormir. Coloquei meu baby doll. O Léo ficou olhando pra nossa bunda-. Léo eu to quase te colocando pra dormir no sofá lá embaixo.
Léo: Maldade Ana. –Ele riu. Ele deitou no chão no canto. A Alice saiu do banheiro o Léo ficou olhando e balançou a cabeça com cara de safado. Ele deitou de bruços e enfiou a cara no travesseiro. Deitei na cama. Bati na bunda dele.

Ana: Sossega hein.
Léo: To sossegado. A culpa não é minha. –Ele riu.
Ana: O fogo!
Léo: Parei. –A Alice deitou do lado dele.
Luísa: Vou a pagar a luz ta?
Ana: Ta. –Ela desligou a luz e deitou do meu lado na cama.
Léo: Gente já passou da meia-noite.
Ana: Quem não sabe disso?
Léo: Já é o seu aniversário. –Ele levantou e sentou em cima de mim-. PARABÉNS!
Ana: Ai Léo só você mesmo.
Luísa: Parabéns minha vaca!
Alice: Parabéns! –Nos abraçamos. Caíram os três em cima de mim.
Ana: Ai seus vadios. Obrigado. –Ri. A Alice e o Léo saíram de cima de mim e foram dormir. E a Luísa também. Dormi.
Acordei, só tava eu dormindo. Levantei, fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes, tomei um banho. Coloquei um short jeans, uma bata de manguinha gola v e as minhas havaianas. Prendi o cabelo num rabo de cavalo. Desci às escadas. Meu celular começou a tocar. Era o Diogo me desejando feliz aniversário. Fui a cozinha, o pessoal conversava.
Ana: Oi!
Caíque: Parabéns maninha. –Ele me abraçou de lado.
Fabi: Parabéns. –Demos um abraço.
Ana: A Dani não chegou?
Luísa: Não.
Ana: Ata. –Sentei na mesa e almocei com eles. Era 13 horas. Estava pensando muito na questão em chamar o Polegar pra minha festa. Bom eu chamei todo mundo menos ele, mas a gente ta sem se falar, ontem nos falamos praticamente numa boa. Mas acho que ele não vai querer falar comigo depois de tudo. Vou chamar sim, se ele não vier problema é dele. Pelo menos eu vou fazer a minha parte-. Caíque você vai buscar as bebidas né?!
Caíque: Vou.
Ana: Flw!
Caíque: Meu pai ligou.
Ana: Por que não me acordou?
Caíque: Ele disse que ligava depois. –Terminamos de comer. Fui pra sala com as meninas. O Léo e o Caíque foram comprar as bebidas.
Ana: Vamos ligar pra Dani. –Liguei pra Dani, o Menor atendeu. Ele disse que ela tava dormindo. Disse que ligaria depois então.
Alice: O Menor atendeu?
Ana: É.
Luísa: Gente ela saiu de casa.
Ana: Foi sério então.

Alice: To boba. –A Alice e a Luísa foram à casa do Ph, ele tava com as coisas que a gente comprou pra festa. Porque ele tava no dia com a gente e deixamos lá na casa dele. Liguei pro Polegar.
Começo da Ligação
Polegar: Alô?
Ana: Oi Polegar, é a Ana.
Polegar: Ah oi Ana. Parabéns.
Ana: Ah, obrigado. Então, eu vou da uma festa hoje à noite aqui em casa. E queria te convidar.
Polegar: Ata.
Ana: Vai vir?
Polegar: Talvez.
Ana: Se você for vir. Que eu tenho certeza que vai, trás a Rose também.
Polegar: Ah... Como sabe que eu vou?
Ana: Porque eu to pedindo, e é meu aniversário.
Polegar: Flw! Ana.
Pedro: Deixa eu falar com ela, por favor.
Polegar: Ana tem uma pessoa querendo falar com você. Peraí.
Pedro: Oi tia Ana.
Ana: Oi meu amor.
Pedro: É seu aniversário, tia Ana?
Ana: É sim.
Pedro: Parabéns.
Ana: Obrigado.
Pedro: Vem aqui me ver soltar pipa.
Ana: Eu vou passar ai em frente daqui a pouco. Pra pegar umas coisas.
Pedro: Vem agora, eu quero te ver.
Ana: Ta, eu vou ver.
Pedro: Ok.
Ana: Beijos.
Pedro: Beijo. Pai toma aqui...
Fim da Ligação

Fui ao meu quarto, tinha que pegar as luzes pra colocar na festa a noite e o tapete pra fazer de pista de dança. Soltei meu cabelo. Passei um lápis e um rímel. Passei um perfume.
Peguei meu celular e sai de casa. Fui andando. A loja em que encomendei as coisas era em frente à casa do Polegar. Cheguei lá. Tava um som altíssimo. O Polegar sem camisa bebendo cerveja em frente a casa dele soltando pipa. E o Pedro fazendo mesmo, menos bebendo cerveja né?!
Pedro: TIA ANA! –Ele correu pra me abraçar.
Ana: Pedro! –O abracei.
Pedro: Você veio.
Ana: Vim ué!
Polegar: Porra Pedro, a linha ta indo com a pipa. Olha só.
Pedro: Ai. Espera ai tia Ana. –Ele correu até a lata de linha, segurou.
Polegar: Puxa a linha de volta, galinho Chickle Little.
Ana: Querem nada.
Polegar: Ah oi.
Ana: Oi. –Ele me olhou.
Polegar: Ué sentiu saudade e veio me ver?
Ana: Não. Eu vim pegar a encomenda.
Polegar: Ata acredito. Primeiro me liga me chamando pro aniversário. Agora vem aqui.
Ana: Ah ridículo. –Dei meia volta e fui até a loja. Peguei a encomenda. Era duas caixas com as coisas.
Polegar: Eu to zoando loirinha.
Ana: Chato. –Virei à cara e sai andando. Senti me abraçar por trás e segurar minha cintura com as mãos.
Polegar: To zoando loirinha, chega aqui. O Pedro tava me enchendo a porra do meu saco por causa de você.
Ana: Pelo Pedro. –Ele pegou as coisas e colocou na calçada. Cheguei até o Pedro. Sentei no banquinho que o Polegar colocou ali.

Polegar: Abusada né?!
Ana: Aiai.
Pedro: Tia Ana você vai ficar aqui? –Olhei para o Polegar e ele me olhou de volta.
Ana: Não.
Pedro: Ata. –Ele fez cara emburrada-. É que eu não gosto da tia Rose-. Ele disse no meu ouvido.
Ana: Por quê?
Pedro: Ela é chata, briga comigo. Conta um monte de mentira pro meu pai. –Ele disse baixinho e riu. E fez cara de negativo. Ri.
Ana: Entendi. –Ele foi soltar pipa.
Polegar: Ana você tem quantos anos? Seis anos? –Ele sentou na calçada do meu lado.
Ana: Não.
Polegar: Como você entende alguma coisa que esse mlq fala e consegue ficar com ele o dia todo?
Ana: Porque quando eu tinha a idade dele eu queria ter alguém pra brincar comigo e pra conversar.
Polegar: Ele não fala coisa com coisa.
Ana: E você fala? Você é doido.
Polegar: Tnc.
Ana: Já cansei de ver você falando sozinho.
Polegar: Porra nenhuma.
Ana: Sério.
Polegar: E cadê seu namoradinho?
Ana: Ele foi pro pai dele. Daqui a pouco ta ai. E a sua mulher?
Polegar: Foi pro salão.
Ana: Ata. Quem ta cuidando do Pedro?
Polegar: A Rose.
Ana: Para de ser mentiroso que eu sei que ela não suporta o Pedro.
Polegar: Você nem fica aqui pra saber.
Ana: Mas ele me disse.
Polegar: Ele fica de tarde no colégio. De noite eu o deixo na Val.
Ana: Quem é?
Polegar: Minha prima.
Ana: Ata. E como cê ta?
Polegar: Como assim?
Ana: De ontem.
Polegar: To bem.
Ana: Sabe que pra mim não precisa mentir.
Polegar: Eu sei. Mas eu to bem. –Me virei pra ele.
Ana: Eu sei que você não ta bem. Eu te conheço.
Polegar: Conhece mesmo?
Ana: Sim.
Polegar: Não conhece. Pedro olha o carro. –Ele gritou pro Pedro. Ele foi pra calçada, o carro passou e ele voltou a soltar pipa.
Ana: Ainda não me respondeu.
Polegar: Pra mim eles nunca existiram.
Ana: Dani e Menor?
Polegar: Todos vocês.
Ana: Como assim?
Polegar: Me apunhalaram pelas costas.
Ana: Ta falando comigo por quê?
Polegar: O Pedro ta me enchendo a porra do meu saco.
Ana: A gente nunca te apunhalou pelas costas.

Polegar: Porra vocês esconderam de mim. Todo mundo sabia. Todo me enganou. Todo mundo mentiu pra mim. E ainda tinham a capacidade de chegar à minha casa e falar comigo e a mais falsa de todos é você. Que dizia que me amava que dormia comigo, morava comigo e eu te chamava de minha mulher.
Ana: Ta me chamando de falsa?
Polegar: To.
Ana: Flw então. –Me levantei. Peguei as caixas no chão-. Tchau Pedro.
Pedro: Já?
Ana: Já meu anjo. Eu te vejo por aí ta?
Pedro: Ta. –Fui pra casa. Fui para o deck da piscina e coloquei as coisas em cima da mesa. Sentei na cadeira. Um nó se formou na minha garganta. Senti meu rosto queimar. Senti as lágrimas rolarem quentes no meu rosto.
Dani: ANA! TA AI?
Ana: TO AQUI NO DECK. –Sequei as lágrimas.
Dani: Tava chorando? –Ela se aproximou de mim, ela tava com o Menor.
Ana: Não. É só alergia a poeira.
Dani: Ata. Parabéns. –Ela me abraçou.
Ana: Obrigado. –Sorri forçado.
Menor: Parabéns. –Ele me deu um abraço.

Dani: Buscou as coisas?
Ana: Busquei sim. As meninas foram pegar o resto das coisas na casa do Ph e o Caíque e o Léo foram comprar as bebidas.
Dani: Ata.
Alice: CHEGAMOS!
Ana: A gente ta aqui no deck.
Luísa: Pow o Ph não tava em casa. Tivemos que esperar um pouco.
Ana: Blz! –Ligamos o rádio e começamos a arrumar tudo. Aproveitamos o Menor pra pegar as coisas que eram pesadas e subir nos lugares altos. A iluminação perto da piscina tava pronta. A pista de dança também. O Caíque e o Léo chegaram com as bebidas. Muita bebida. Eles colocaram pra gelar. Muita cerveja, uísque, Red Bull, ice, Bacardi Big Apple, Campari, 51. Eles ainda
Eles ainda arranjaram absinto. Mas muita bebida mesmo. Não sei da onde eles tiraram tudo aquilo. Por isso que demoraram. Preparamos algumas coisas pra servir. E tava tudo pronto. Aquilo tudo deu pra esquecer um pouco o Polegar, mas meu coração ainda tava apertado. Acho meio difícil ele vir hoje à noite. O pessoal foi pra sua casa, para se arrumar pra de noite estarem aqui. O Léo também foi ele ia trazer a Gabriele.
Fui para o meu quarto. Meu celular começou a tocar. Atendi.

Começo da Ligação
Ana: Alo?
Fábio: Ei Ana.
Ana: Pai!
Fábio: Parabéns meu anjo.
Ana: Obrigado pai. E como você ta?
Fábio: To ótimo, trabalhando muito como sempre.
Ana: Ata. E quando voltam?
Fábio: Sem previsão.
Ana: Ata.
Fábio: Vai fazer festa?
Ana: Já está tudo arrumado. O Caíque e as meninas me animaram pra fazer festa.
Fábio: Ta triste?
Ana: Não to muito pra festa.
Fábio: O que aconteceu?
Ana: Nada que você deva se importar.
Fábio: Ok! E o namoro?
Ana: Terminamos.
Fábio: Como assim?
Ana: Eu terminei com ele. Não tinha mais clima pra ficarmos juntos.
Fábio: O que aconteceu?
Ana: Não era aquilo que a gente queria.
Fábio: Ok. O Caíque ta cuidando de vocês direito?
Ana: Ta sim. E a mãe onde ta?
Fábio: Ela ta no SPA e disse que depois iria te ligar.
Ana: Ata. To com saudade de vocês.
Fábio: Eu também. Por que não vem passar as férias aqui com a gente?
Ana: Não sei. Eu vou pensar nisso.
Fábio: Ok, qualquer coisa eu te ligo e eu providencio tudo por aqui.
Ana: Ok.
Fábio: Vou desligar, vou entra em uma reunião agora.
Ana: Ok. Tchau.
Fábio: Tchau.
Fim da Ligação

Coloquei o celular em cima da mesinha. Deitei na minha cama. O Caíque entrou no meu quarto.
Caíque: Tava falando com quem?
Ana: Meu pai. –Ele sentou do meu lado.
Caíque: Ta triste por quê?
Ana: Não to triste.
Caíque: Está sim.
Ana: Eu to feliz. –Ele me encarou-. A quem estou enganando?
Caíque: Só a você mesma. Se não queria festa poderia ter dito.
Ana: Eu quero a festa.
Caíque: Nossos pais?
Ana: Não.
Caíque: Que foi?
Ana: Quem eu quero que venha não vai vir. –Me agarrei ao travesseiro. Chorei.
Caíque: Quem você quer que venha? Alguma amiga sua?
Ana: O Polegar. –Ele deitou do meu lado e virou-se para mim.
Caíque: Ta chorando por isso? Ontem ele disse que vinha. Eu falei com ele. –Ele secou as minhas lágrimas-. Agora para de chorar.
Ana: As coisas mudaram de rumo. –Contei o que aconteceu quando eu fui lá falar com ele. Abracei o Caíque-. Nossa ta doendo demais.
Caíque: Vai ficar tudo bem Ana. E se ele aparecer.
Ana: Eu sei que ele não vai. Eu sei.
Caíque: E se ele resolver.
Ana: Caíque ele nunca mais vai me perdoar. E ele disse que eu era a mais falsa de todos, que eu dizia que amava ele, que dormia com ele, morava com ele e ele me chamava de mulher dele. E eu menti pra ele.
Caíque: Ele só ta com raiva. Como eu tava dele por causa de você.
Ana: Por acaso eu tava com ele há um ano?
Caíque: Mas ele te bateu. E isso vale mais do que qualquer coisa que tenha acontecido com ele e a Dani e o Menor.
Ana: Vocês se perdoam rápido. Mas quando nós dois brigamos, é por muito tempo mesmo. A gente veio se falar ontem, desde que eu fui embora de lá. Ele ta muito magoado. Eu também me sentiria. Pra ele foi uma traição da nossa parte.
Caíque: Mas basicamente foi.
Ana: Mas a gente iria fazer o que?
Caíque: Poisé. Basta ele entender que a gente não podia fazer nada.

Ana: Pelo menos eu queria que hoje ele estivesse aqui.
Caíque: Vai se arrumar. Daqui a pouco as pessoas estão aqui.
Ana: Eu já vou. –Ele se levantou e foi até a porta e abriu.
Caíque: Se diverte pelo menos hoje, é seu aniversário. Logo essa raiva dele passa. Ele ta assim porque ele te ama e você não disse nada pra ele. Fica linda, como se estivesse se arrumando pra ele.
Ana: Ele não vai vir.
Caíque: Vai logo porra. É a sua festa e a gente deu duro pra cacete pra você ficar triste.
Ana: Tem razão. –Ele saiu do quarto, me levantei. A noite já havia caído, era 20 horas e o céu estava estrelado. Já tocava música, mas a festa não havia começado. Fui ao banheiro, tomei um banho. Coloquei um roupão, sequei o meu cabelo e passei chapinha. Fiz babylizz nas pontas. Sentei em frente ao espelho e comecei a me maquiar. Estava com o make pronto. Coloquei a minha roupa.
roupa da Ana
Meu celular começou a tocar. Era o Bernardo, atendi.
Começo da Ligação
Ana: Alô?!
Bernardo: Parabéns minha linda.
Ana: Mas é muita cara de pau pra uma pessoa só né?
Bernardo: Ah Ana, ainda não me perdoou. Amor me desculpa. Vamos voltar o que éramos antes.
Ana: Se toca Bernardo, acabou. O que você e a Bia fizeram pra mim não tem perdão. Eu não quero ver vocês nunca mais.
Bernardo: Ana eu te amo. Me perdoa.
Ana: Se quer perdão procura um padre.
Fim da Ligação

Desliguei na cara dele. Coloquei o número dele na minha lista negra, pra não me ligar nunca mais. Me perfumei toda e pus meus acessórios. As meninas entraram no meu quarto.
Dani: Ta pronta?
Ana: To.
Luísa: Vamos descer que o pessoal já ta chegando. E já chegou gente ai.
Ana: Ok, vamos. –Descemos as escadas. Já tinha gente no deck. O Caíque, o Menor e o Ph estavam lindos. Mas o Polegar não estava lá. Cumprimentei todas as pessoas que estavam lá. Foi chegando mais gente e a festa já começava.
Alice: Vamos tirar foto.
Ana: Vamos. –Fomos tirar fotos. Tirei foto com meu irmão, com geral. Vi o Diogo chegando. Fui até ele.
Diogo: Oi. –Ele me beijou.
Ana: Oi.
Diogo: Parabéns minha linda.
Ana: Obrigado.
Diogo: Pra você. –Ele me deu uma caixinha-. Abre quando você estiver sozinha.
Ana: Ok. Mas o que é?
Diogo: Quando você ver, você me liga e me diz o que achou.
Ana: Ta bom. –Demos um selinho. Fui ao meu quarto, guardei a caixinha. Se for mesmo que é o que eu to pensando, um anel de compromisso. Eu não sei o que responder. Eu não sei que resposta eu vou dar pra ele. Eu não sei nem a resposta a dar pra mim. Voltei para festa. O Léo havia chegado com a Gabriele. Fui falar com eles-. Oi Léo, Oi Gabriele.
Gabriele: Oi. Parabéns Ana. –Nos abraçamos.
Ana: Obrigado. –O Léo se juntou aos meninos e eu e a Gabriele, junto com as meninas fomos dançar na pista de dança.

Pegamos uma bebida e dançamos a noite inteira. A festa tava ótima. Estava sentada na varanda conversando com o Diogo.
Ana: E aí ta curtindo.
Diogo: Porra ta demais.
Ana: Que bom que ta gostando. –Nos beijamos. Voltamos pra festa. O Diogo não desgrudava de mim. Ainda bem que o Dudu chegou e eles saíram. Meu olhos só tinham um destino e eles olhavam atentos por toda festa, a procura de uma só pessoa.
Caíque: Eita olhos de águia.
Ana: Sem graça.
Caíque: Olha pra lá. –Ele apontou para a pessoa entrando na festa, meu coração quase saiu pela boca, quando o vi. Ele estava lindo, perfeito. Maravilhoso-. Não vai falar com ele?
Ana: Só dele ter vindo já me deixou muito feliz. Agora minha festa ta perfeita. –Abracei o Caíque-. Obrigado.
Caíque: Por quê?
Ana: Por tornar a minha festa perfeita, por sempre me fazer feliz. Eu sei que tem dedo seu nisso.
Caíque: Não foi nada. –Soltamos o abraço-. Fala aê brother!
Polegar: Fala aê. –Eles fizeram um toque de mão-. Oi Ana.
Ana: Oi. –Sorrimos. Eles saíram e a Luísa se aproximou.

Luísa: Não entendi.
Ana: O que?
Luísa: Você o chamou sua vaca.
Ana: Por educação.
Luísa: Por amor. E o que o Diogo achou disso?

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