quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

capitulo 29

Brunna Narrando
Saber a verdade sempre foi o que sempre quis. Que verdade? A verdade sobre mim, sobre os meus pais. Sobre de onde eu vim. Como assim? Vou explicar.
Cresci com os meus avós, boa parte da minha vida eu morei na França. Vim morar no Brasil quando tinha 13 anos. Bom, meu avô era ótimo, um pai para mim. Mas minha vó... Ela é uma recusa. Ela inferniza a minha vida. Ela não me deixar ter tempo para os amigos. Para as festas. Para nada. Eu não aguento mais. Mas graças a Deus, eu tenho o Guto, meu melhor amigo. Ele é a alegria do meu dia. Logo faço 18, arrumo uma faculdade e um emprego e vou embora dessa casa sem nem olhar pra trás. Vou sentir falta do meu vô, ele sempre fez tanto por mim. Mas, antes vou comunicar a ele. Ele é o meu anjo. E vou morar num A.P. junto com o Guto.
Mas infelizmente a velha o detesta e acha que ele é uma distração pra mim. Ela acha que eu e o Guto namoramos. Se nem namorado eu tenho. Mas eu não quero falar mais nisso.
Falta 1 semana para acabar as férias e neste momento eu estou me arrumando para ir viajar com o Guto e os pais deles. Meu avô enrolou a velha direitinho, levou ela pra viajar e deixou a Rose, ela é a empregada da casa, tomando conta de mim. Mas como ela é farinha do mesmo saco que eu. Ela vai tirar 1 semana a mais de férias junto com os outros empregados e eu vou viajar. Minhas malas estavam prontas. Só faltava eu me arrumar. Eles iriam passar aqui 19 horas.
Tomei um banho, me arrumei, deixei meu cabelo solto. Fiz um make bem básico mesmo e um gloss rosa.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/024/set?id=60108032
Quando terminei de me arrumar, levei as minhas coisas pra sala. Estava sozinha em casa. Os empregados ainda estavam aqui, iriam depois que eu fosse pra fechar a casa e tal. Logo buzinaram sai de casa.
Rose: Se cuida ein Brunna.
Brunna: Claro Rose. Aproveita.
Rose: Você também. –Nos abraçamos. Ela sempre foi uma grande amiga. Ela sempre me acobertava junto com o meu avô. Sai de casa.
Brunna: Oi meu amor. –Nos abraçamos.
Guto: Pronta pra viajar.
Brunna: Prontíssima.
Guto: Que bom. 1 semana viajando sem a sua avô.
Brunna: E eu estou no paraíso. –Rimos. O Guto pegou as minhas malas e colocou no porta malas. Entramos no carro-. Oi tia, oi tio.
Ruan (pai do Guto): Oi Brunna.
Diana: Oi meu amor. Animada pra viagem?
Brunna: Muito. –Os pais do Guto eram muito legais. Eles ligaram o som e fomos ouvindo música até a casa de búzios deles. Fiquei deitada no colo do Guto. Ficamos os quatro conversando. Paramos na estrada pra comer no Mc Donalds. Nossa era tão bom comer no Mc. Seguimos viagem.
Era 2 horas da manhã quando chegamos na casa de búzios. Eram de frente pra praia, dois andares. Linda, perfeita a casa.
Saímos do carro. Tava morrendo de sono.
Guto: Eu quero dormir.
Brunna: Eu também. –Entramos na casa.
Diana: Mostra o quarto dela.
Guto: Ta mãe. –Subimos as escadas, ele me levou até um quarto. Entrei, ele colocou minhas coisas no canto da cama. Deitei na cama.
Brunna: Vem cá dorme comigo.
Guto: Ui me gusta. –Ele deitou na cama.
Brunna: Não seu safado. –Bati no braço dele.
Guto: To zoando. Mas posso ficar aqui?
Brunna: Se eu to convidando.
Guto: Ótimo. –Ele beijou meu pescoço. –Meus primos vão vir pra cá.
Brunna: Hum... Qual deles?
Guto: Aqueles que vivem indo lá pra casa, o Marcos e o Guilherme.
Brunna: Que bom.
Guto: Olha, olha ein dona Brunna.
Brunna: Ih, fiz nada.
Guto: Mas vai fazer.
Brunna: Se eu fizer você vai saber.
Guto: Ui vou?
Brunna: Vai. –Deitei em cima dele.
Guto: E como eu vou saber? –Ele riu safado.
Brunna: Você leva tudo na maldade. –Bati nele.
Guto: Eu nada.
Brunna: Eu sou boba em ficar dando trela pra babaca que nem você.
Guto: Você gosta do babaca, fala. –Ele me apertou.
Brunna: Hum... quem sabe. –Ri. Sai da cama. –Vou tomar banho pra dormir, devia fazer o mesmo.
Guto: Posso ir com você?
Brunna: De jeito algum. –Peguei a minha roupa e entrei no banheiro. Liguei o chuveiro. Geralmente eu não sou assim, só com o Guto. Somos amigos desde o jardim de infância, quando ele derramo tinta em cima da minha roupa e eu bati nele. E a professora nos chamou pra conversar, desde então somos amigos. Terminei o banho, coloquei minha roupa de dormi. Sai do banheiro, ele tava deitado na minha cama. Deitei do lado dele de baixo das cobertas. Ele me abraçou por trás.
Guto: Vai rolar uma festa na praia amanhã a noite.
Brunna: Ótimo. Vai ser bem legal.
Guto: É sim. Já pensou como vai ser depois que terminamos o colégio?
Brunna: Sei. Vamos morar junto no A.P.
Guto: Eu sei. Mas e ai?
Brunna: Ai o que?
Guto: Brunna eu cresci ouvindo você dizer que o seu maior sonho é conhecer seus pais.
Brunna: Ta e daí?
Guto: Seus avós irão ficar fora mais dois dias depois que começar as aulas.
Brunna: To começando a gostar da conversa.
Guto: Como os primeiros dias são bem insignificantes mesmo que tal irmos atrás deles?
Brunna: Guto como?
Guto: Se descobrirmos qualquer coisa sobre os seus pais ou alguém próximo a eles. Vamos poder chegar até eles. Ta entendo?
Brunna: Perfeitamente.
Guto: Topa passar dois dias procurando seus pais?
Brunna: Não sei.
Guto: Como assim Brunna?
Brunna: Eles sempre fizeram tudo por mim. Meu avô então.
Guto: Brunna são seus pais.
Brunna: Guto para. Para agora.
Guto: Para você. Como pretende ser engenheira desse jeito? Sem tomar decisões. É a sua vida. E eu sempre vou estar aqui pra te apoiar em qualquer decisão. Mas essa é a chave fundamental pra se libertar da sua vó. Até quando você vai ficar praticando balé?
Brunna: Ta Guto eu entendi. Mas vamos com calma. O ano mal começou e já ta assim? Vamos por parte.
Guto: Cadê a Brunna que eu conheci que sempre lutou por aquilo que quis? Que sempre teve seus sonhos e suas vontades. E moveu seus e terras pra conseguir. Quando você quer Brunna você consegue. Sempre foi assim.
Brunna: Eu só tenho medo daquilo que eu vou encontrar. E se ela tiver certa?
Guto: Você só vai saber se tentar.
Brunna: Obrigado Guto. –Nos abraçamos-. Mas esquece dessa ideia louca sabe que nunca encontramos nada.
Guto: Ta eu sei.
Brunna: É.
Guto: Tudo bem. Vamos dormir?
Brunna: Vamos. –Ele desligou a luz e dormimos.
Acordei com o sol batendo em cima da cama. O Guto dormia ainda. Olhei a hora eram 8 horas da manhã. Fechei a cortina. Fui ao banheiro. Tomei um banho e me arrumei.
Passei um make bem básico, peguei dinheiro e celular. E sai de casa.
Todos dormiam ainda. Fui andar pela praia. Tirei o chinelo e andei por onde a onda batia. Sentei na areia da praia. Fiquei olhando o mar e como as ondas iam e viam. E dá voltas pelos oceanos. A onde que quebra lá é a mesma que quebra aqui. É assim a vida ela vai mas sempre volta. Fiquei mexendo na areia.
Essa semana foi a melhor semana de todos. Eu pude fazer o que eu quis, comer o que eu quis, sair a hora que eu quiser e me divertir.
Cheguei em casa era 20 horas no outro dia havia aula. Me despedi do Guto e dos tios. Entrei em casa e subi direto pro meu quarto. Deixei a minha mala de canto. Tomei um banho, deitei na cama e dormi.
Acordei com o meu cel despertando. Eram 5 horas da manhã. O céu ainda tava escuro. E agora o ano começou. Levantei da cama tomei um banho, fiz minha higiene matinal. Coloquei minha roupa de ginástica e fui correr. Coloquei meu fone de ouvido e fui correr pelo calçadão da lagoa.
Depois de correr cheguei a casa eram 6 horas da manhã. Tomei um banho, deitei pra dar uma descansadinha e levantei eram 7 horas da manhã. Me arrumei para o colégio. Fiz um make. Peguei a minha mochila, passei na cozinha e peguei uma maça e sai de casa. O colégio não era longe. Fui andando mesmo. Cheguei ao colégio. Encontrei com o Guto conversando com uns amigos dele. Fui até ele e o abracei por trás.
Brunna: Bom dia amor.
Guto: Bom dia Bruh.
Brunna: Oi meninos.
Meninos: Oi.
Guto: Tudo bem?
Brunna: To ótima. –Sorrimos. O sinal tocou e fomos direto pra sala. Sentei na penúltima cadeira, o Guto sentou na fileira ao lado. Não havia ninguém de novo. O professor entrou na sala e fechou a porta.
Professor: Bom dia classe.
Alunos (totalmente desanimados): Bom dia.
Professor: Que desanimo. Mas eu também preferia ta dormindo a essa hora. –Rimos. Bateram na porta. O professor abriu a porta. Entrou uma menina de longos cabelos loiros, corpo perfeito, linda.
Xxxx: É aqui a sala do terceiro ano?
Professor: É sim. E você é?
Xxxx: Juliane.
Guto: Prazer Guto, 73859136. –Ele disse tudo rápido
Caio: Modéstia zero. –Ele riu.
Marcela: Piranha. –Ela pigarreou. A própria puta falando de uma pessoa que nem conhece. Os meninos ficaram loucos nela.
Professor: Sente-se atrás da Brunna. –Ele apontou pra mim-. Tenho certeza que irão se dar bem.
Juliane: Obrigado. –Ela se sentou no lugar delas. Os meninos a seguiram com o olhar e as meninas morrerão de raiva ainda mais a Marcela que odiava concorrência.
Brunna: Oi.
Juliane: Oi. –Ela abriu o caderno. Recebi um torpedo do Guto. Já que não podíamos falar tinha que ser assim. “Troca de lugar comigo?”. Respondi: “Claro que não”. Ele logo respondeu: “Por quê?”. Respondi:
“Para de ser safado! kkkk”. Ele respondeu: “Nem sou. Mas a mina é uma perdição”. Respondi: “Kkkk baba baby baba”. Ele respondeu: “Vou pegar, vou pegar com certeza que eu vou pegar (8)“. Olhei pra ele e rir.
Brunna: To pagando pra ver. –Ficamos conversando por mensagem ainda. Logo o sinal para o intervalo tocou. Saí da sala com o Guto. Comprei o meu lanche e sentei junto com os meninos lá da escola. Eles eram os meus únicos amigos. As meninas meio que me evitavam e eu to nem ai. Eles eram meus amigos e muito legais. A Juliane tava sozinha bebendo sua coca-cola.
Guto: Chama a Juliane pra sentar aqui com a gente Brunna.
Brunna: Eu não.
Pedro: Não é na maldade não cara. A garota lá sozinha.
Brunna: É eu vou lá. –Levantei e fui em direção a ela. Sentei ao seu lado-. Oi.
Juliane: Oi tudo bem?
Brunna: Sim e você?
Juliane: To ótima.
Brunna: Que bom. Então seja bem-vinda ao colégio. –Sorri.
Juliane: Obrigado.
Brunna: Ta gostando?
Juliane: São bem receptivos eles né? Me chamando de piranha já no primeiro dia.
Brunna: Ah foi a Marcela. Mas num liga pra ela não, puta é ela que se oferece pra todos. Então, aqueles meninos lá que tão sorrindo que nem os bobões pra cá. Da um tchauzinho. –Ela riu e mandou um tchauzinho-. E eu tamo te chamando pra sentar com a gente lá na nossa mesa. Topa?
Juliane: Ah pode ser.
Brunna: Ótimo. –Fomos até eles e sentamos na mesa-. Juliane esses são: Guto, Pedro, Caio, Victor e João. –Ela deu dois beijinhos no rosto de cada um.
Juliane: Prazer. –Ficamos conversando jogando papo para o ar. Ela logo se enturmou ali. O sinal para o fim do intervalo tocou. Fomos pra sala.
O professor tava demorando pra chegar. Sentei no meu lugar e o Guto sentou no meu colo. A Juliane sentou no lugar dela.
Guto: Tem Face?
Juliane: Tenho sim. Só colocar Juliane Paiva. Ai é eu.
Guto: Depois te mando uma solicitação.
Juliane: Ok.
Marcela: Guto faz um favor pra mim?
Guto: Depende do favor.
Marcela: Por favor, vem comigo que eu te mostro. –Ela o puxou pela mão. Eles saíram da sala.
Brunna: “Por favor, vem comigo e me coma”. –Disse imitando a voz dela. A Juliane se rachou de rir.
Juliane: Você é horrível.
Brunna: Ela só ta com inveja de você. Liga não. Os caras tão babando por você.
Juliane: É, eu percebi. Mas ai você tem namorado?
Brunna: Não.
Juliane: Por quê?
Brunna: Sei lá. Acho que eu não quero. Também não to ficando com ninguém.
Juliane: Ta de zoeira né? Você é linda.
Brunna: Ah, obrigado. –Sorri. O professor entrou na sala e se desculpou pelo atraso. Ele passou um trabalho em dupla, era pequeno. É porque era primeiro dia e não tinha muito o que passar. Ele conheceu os alunos novos e tal. Fez o trabalho eu e a Juliane.
Juliane: Me dá o número do seu cel. - Dei o meu número pra ela e ela me deu o dela.
Brunna: Você mora aonde?
Juliane: Eu moro no morro.
Brunna: Sério e como é lá?
Juliane: Eu me amarro em morar lá.
Brunna: Legal. Ouvi dizer que os bailes é a melhor coisa.
Juliane: É mesmo. Me amarro todo final de semana to firme e forte. Se quiser qualquer dia te levo.
Brunna: Ah, mas eu não levo jeito pra essas coisas.
Juliane: Que isso você tem o maior corpo lindo.
Brunna: Obrigado. Mas minha vó não iria deixar.
Juliane: Que merda ein. Mas você dá uma desculpa e você dorme lá em casa. Sou dançarina de lá. Você vai se amarrar nas meninas.
Brunna: É quem sabe.
Juliane: Só dizer quando. –Terminamos o dever. Logo deu o horário da saída. Saímos do colégio.
Guto: Querem carona?
Juliane: Meu colega vai vir me buscar.
Brunna: Eu vou contigo então Guto.
Guto: Ta bom.
Juliane: Ele chegou. Tchau gente.
Guto: Tchau. –Ela foi até um garoto que estava de moto, uma Hornet linda e o cara da moto mais ainda.
Brunna: Aiai vamos?
Guto: Bora. –Entramos no carro dele e ele deu partida-. Vai bater um rango lá em casa?
Brunna: Já é. Vou passar em casa pra tomar um banho. –Fomos ouvindo música até a minha casa. Entramos na minha casa e fomos pro meu quarto. Peguei uma roupa e fui tomar banho. Tomei o meu banho e coloquei a minha roupa.
Sai do banheiro e penteei o cabelo. Me perfumei.
Guto: A Brunna passa perfume pra dizer que tomou banho. –Ele disse descontraído. Me dá um ódio quando ele fica nesse cinismo.
Brunna: Mentira... Ah idiota. –Bati nele.
Guto: Ficou esquentadinha porque é verdade.
Brunna: Imbecil. Você que anda fedido e fica falando que é os outros.
Guto: Ata bom. Só a pessoa mais cheirosa.
Brunna: Vamos?
Guto: Bora. –Saímos da minha casa. Entramos no carro dele, ele deu partida. Fomos pra casa dele. Logo chegamos. Ele deixou o carro na garagem e entramos na casa. A mãe dele estava na sala lendo uma revista.
Brunna: Oi tia.
Diana: Oi Brunna, tudo bom?
Brunna: Sim e você?
Diana: To ótima. Fiz lasanha.
Guto: Opa! Me gusta.
Diana: Vai tomar banho primeiro.
Guto: Saco. –Ele foi no quarto dele.
Diana: Me ajuda a por a mesa?
Brunna: Claro. –Fomos até a cozinha e fomos colocando a mesa.
Diana: E como vai o colégio?
Brunna: Vai bem.
Diana: Algum garoto novo que te interessou?
Brunna: Sabe que eu nem parei pra olhar os meninos novos.
Diana: E o Guto?
Brunna: Ah ele não perde a oportunidade. Ta dando em cima da garota nova. Ficamos colegas, ela é bem legal.
Diana: Novidade. –Rimos-. Você devia arranjar um namorado. Ta na idade já.
Brunna: É, mas no momento não. Se a minha vó já pira com o Guto que é meu amigo, imagina um namorado de verdade. Ela não ia deixar de jeito nenhum.
Diana: Fique sabendo que a minha mãe também era assim. Comecei a namorar o pai do Guto escondido. Foi ai que arranjamos essa peste. –Ele olhou pro Guto que riu torto, ele tava com o cabelo molhado e sem camisa. Ele é muito lindo.
Guto: Eu sei que eu sou o seu orgulho. –Ele abraçou ela. Sorri.
Diana: É sim meu anjo. –Ela deu um beijo nele. Sentamos pra comer. Eu achava tão lindo o carinho que os pais do Guto tinham com ele. O Guto podia aprontar às vezes, mas sempre foi um bom filho ao meu conceito. Nunca valeu o chão que pisava, mas sempre que estava errado ele enxergava o seu erro. Terminamos de comer e a comida estava uma delícia-. Quem vai ser a pessoal linda que vai lavar a louça?
Brunna: Pode deixar comigo. –A tia saiu da cozinha.
Guto: Ótimo, então estamos todos felizes. –Ele foi indo também, segurei pela sua bermuda.
Brunna: Pode voltando, vai me ajudar. –Lavamos toda a louça, ele ficou só secando e guardando. Eu fiz a maior parte do trabalho. Depois deitamos na rede. Ele me abraçou por trás. Eu adorava ficar perto dele, ele era a minha fortaleza nas horas difíceis e a minha alegria em todos os momentos. Eu tinha medo de que algum dia a gente parece de ser amigos. Que algo de ruim acontecesse.
Guto: Pensando em o que?
Brunna: Em nós dois.
Guto: Hum, em que especificamente?
Brunna: Na nossa amizade. Você é muito importante pra mim.
Guto: Você também. –Ele me deu um beijo.
Brunna: Se eu tivesse sei lá quer ir pra longe ir atrás dos meus pais ou tiver que fugir de casa. Você me apoiaria ou ia dizer que era uma burrada?
Guto: Eu te apoiaria. Eu detesto te ver triste quando acontece algo com a sua vó. E é seus pais, é seu direito de saber.
Brunna: E se eu disser que eu acho que conheço alguém que deve saber de tudo.
Guto: Quem?
Brunna: O tio Léo.
Guto: O Léo? Mas você nem sabe onde ele ta.
Brunna: Ele ainda trabalha com o meu avô. Ele deve ta na empresa agora.
Guto: Tem certeza?
Brunna: Absoluta.
Guto: Já é então. Vamos?
Brunna: Vamos. –Ele foi no quarto dele pegar as chaves e uma camisa.
Guto: Mãe a gente vai atrás dos pais da Brunna e já volta ta? –Passamos pela sala.
Diana: Ta... O que?
Brunna: A gente vai falar com um tio meu. E ver o que descobre.
Diana: Sorte ai. Mas se sabe que sua vó vai pirar quando souber.
Brunna: To pouco me lixando pra ela. A vida é minha e não dela.
Diana: Vai lá. –Ela sorriu. Saímos de casa. Entramos no carro dele e fomos até a empresa do meu avô. Chegando lá, fomos até a recepção.
Recepcionista: Boa tarde. –Ela sorriu, mas sorriu mais para o Guto-. No que posso ajudar?
Brunna: Pode me dizer aonde é a sala do Leonardo, Léo.
Recepcionista: Eu vou ligar pra secretária dele e ela vai autorizar a entrada de vocês. Nomes?
Brunna: É, sou a Brunna Hurley. Neta do Fábio.
Recepcionista: Prazer senhorita Hurley. –Ela telefonou e falou com alguém lá. Sentamos num sofázinhos que tinha lá. A recepcionista logo nos chamou-. É só subir, vigésimo andar.
Guto: Obrigado. –Ele sorriu e piscou pra ela. A puta sorriu. Entramos no elevador.
Brunna: Para de ser safado. –Bati nele-. É por isso que eu não gosto de sair com você. Eu sempre fico de vela.
Guto: É culpa é minha se elas dão em cima de mim?
Brunna: E você piscou pra ela e deu aquele seu sorriso safado que eu sei muito bem que significa “Te vejo depois pra gente conversar melhor”.
Guto: Me conhece bem ein.
Brunna: Vivo com você a minha vida inteira.
Guto: Linda. –Ele me abraçou. Chegamos ao vigésimo andar. Saímos do elevador junto com uma moça que entrou no elevador junto com a gente. Fomos até a secretária da sala do Léo. Tava escrito o nome na porta e consequentemente ela seria a secretária dele. Aproximamos-nos. Era uma senhora de idade não muita avançada. Creio eu uns 40 anos.
Brunna: É eu posso falar com o Leonardo?
Secretária: Ele os aguarda em sua sala. –Ela abriu a porta pra gente e entramos.
Léo: Oi Brunna quanto tempo não lhe vejo.
Brunna: Oi tio Léo. –Nos abraçamos.
Léo: Cresceu muito. A última vez que te vi você tinha dois anos de idade. Realmente fiquei muito surpreso ao saber que estava a minha
Realmente fiquei muito surpreso ao saber que estava a minha procura. Sente-se, por favor. –Ele sentou na cadeira atrás da mesa. Eu e o Guto sentamos nas cadeiras a sua frente-. Boa tarde-. Ele e o Guto se cumprimentaram-. Léo e você?
Guto: Guto.
Brunna: É tio Léo se eu te pedir um favor, uma informação você me dá?
Léo: Depende.
Brunna: Eu sei muito bem que tudo o que você quer você consegue. Só mexer os seus pauzinhos.
Léo: Ta né? Mas e o seu avô?
Brunna: Ele ta viajando e o que eu quero ele não quer me dá. Na verdade eu nem sei se um dia ele iria me conceder esse pedido. Por isso vim atrás de você.
Léo: To começando a suspeitar disso tudo. Vai direto ao ponto.
Brunna: Você aparentemente tem a idade dos meus pais certo?
Léo: Eu não sei do que você está falando. –Ele começou a olhar uns papéis. Me levantei. Bati a mão na mesa fechando sua pasta-. Temperamento explosivo que nem do pai...
Brunna: Eu sabia. Você os conheceu. Me diz por favor. É o meu maior sonho. Eu só preciso saber de tudo. Eu preciso saber de onde eu vim. Quem são eles? Por favor?
Léo: Seus pais? Eu conheci mais a sua mãe. Éramos grandes amigos moramos em Londres juntos durante um ano. Eu não sei de muito. Cheguei aqui no Brasil você já tinha nascido e já morava em Paris com os seus avôs. Por isso vim pra cá. Mas nos conhecemos em um verão. Só isso mesmo que sei.
Brunna: Eles me deram aos meus avôs? –Sentei na cadeira incrédula. As lágrimas se formavam nos meus olhos. Meus pais não me amavam... Eles nunca me quiseram...
Léo: Brunna não chora.
Brunna: Como não? Você descobre que os seus pais te largam com os seus avós e você não quer que eu chore? Meu maior sonho sempre foi ter uma mãe e um pai. Que eles dissessem que me amavam. Que eles me levassem pra sair. Que o meu pai lesse várias histórias pra mim antes de dormir. Realmente eu sempre pensei em uma história totalmente diferente. Não sei. Tudo menos isso. Mas a minha vó tem razão. Eu não deveria saber a verdade.
Guto: Brunna calma. –Ele segurou meu rosto-. Vem eu vou te levar pra casa.
Léo: Calma, bebe uma água. –Ele pegou um copo de água e me deu-. Seus pais sempre te amaram. Sua mãe quando voltou ao Brasil. Nós dois perdemos o contato. Eu andava ocupado com as coisas. Eu iria me casar. Mas ela e o seu pai namoravam, terminou, ela foi pra Londres comigo morar lá. Seus avós moravam lá. Quando ela voltou, ela e o seu pai voltaram e ela ficou grávida de você. Só sei disso. Mas, seu avó nunca vai me perdoar por isso, mas foda-se... –Bebi toda água. Ele escreveu um número de celular em um papel-. Liga pra esse número e toda a verdade que você quer está aqui. Seus pais sempre te amaram eu só não sei da história.
Brunna: Quem é essa pessoa?
Léo: Caíque. Ele é seu tio, estava lá quando tudo aconteceu. Ele é irmão da sua mãe e também tem a Bia. Ela eu não vejo faz anos.
Brunna: Obrigado tio Léo. –Nos abraçamos.
Léo: Quando reencontrar sua mãe diz que eu mandei um beijo.
Brunna: Digo sim. Tchau.
Guto: Tchau.
Léo: Cuida dela. –Eles dois fizeram um toque de bom.
Guto: Pode deixar. –Saímos do prédio e fomos em direção ao carro do Guto. Entramos e ele deu partida-. E aí vai ligar?
Brunna: Hoje não. Eu preciso pensar um pouco. Colocar tudo em ordem.
Guto: Ok. Eu tenho treino hoje. Vai?
Brunna: Hoje não Guto, to com a cabeça cheia. Desculpa.
Guto: Tudo bem, eu entendo. –Logo chegamos a minha casa-. Qualquer coisa me liga ta? Beijos.
Brunna: Ta bom. Beijo. –Dei um beijo no rosto dele-. Obrigado por tudo.
Guto: Nada. –Nos abraçamos-. Eu sou seu amigo. Amigos apoiam qualquer decisão independente do que escolher. E te ajudam a trilhar o seu caminho.
Brunna: Nossa que profundo Guto.
Guto: Guto também é cultura. –Ele riu. Sai do carro e entrei em casa. Fui até o meu quarto. Olhei a hora. Eram 19 horas. Coloquei um biquíni e fui pra hidromassagem que ficava no deck. Desci às escadas e fui para o deck. Liguei a hidro. Entrei na hidro e relaxei. Fiquei pensando nos meus pais, na minha vida. Tudo o que eu fiz nesses anos. O que eu fiz? Vivi em prol a minha vó. Não tive vida. A única coisa que me fazia levantar todos os era o Guto. Ele sim foi a melhor coisa que me aconteceu. Olhei as estrelas. O que será que os meus pais tão fazendo a essa hora?
Fechei os olhos. Coloquei uma música bem lentinha no meu cel pra tocar.
Sai da hidromassagem eram 22 horas. Meus dedos estavam enrugados. Me sequei e me enrolei na toalha. Fui para o meu quarto, coloquei uma roupa de dormir. Os empregados iriam trancar a casa e eu fui dormir.
Acordei com o meu cel tocando, estava morrendo de sono. O procurei em cima da mesinha. Atendi sem abrir os olhos.
Começo da Ligação
Brunna: Alô?
Guto: Ta aonde?
Brunna: O que? Acabei de acordar Guto.
Guto: Ta em casa?
Brunna: To. Eu tava dormindo. A gente se vê na escola.
Guto: Que escola Brunna? São 11 horas. Te liguei porque estava preocupado.
Brunna: Caralho eu perdi a aula. Que porra.
Guto: É. Mas então deixa ir vou pra sala.
Brunna: Ta bom. Beijo.
Guto: Beijo.
Fim da Ligação
Agora que o Guto tinha me acordado não ia conseguir dormir. Levantei da cama.
Brunna: Obrigado Guto por me acordar. –Fui até o banheiro, fiz minha higiene matinal. Sai do quarto, desci as escadas e fui a cozinha. A Rose estava na cozinha.
Brunna: Bom dia.
Rose: Bom dia. Matou aula né?
Brunna: Que nada eu perdi a hora mesmo. E o Guto me ligou me acordando. –Peguei um suco na geladeira.
Rose: Quer que eu prepare algo pra comer?
Brunna: Não precisa to sem fome.
Rose: Você sem fome... Ta né?
Brunna: É eu vou sair hoje não tenho hora pra voltar.
Rose: Brunna vai fazer o que ein?
Brunna: Eu não sei se vou fazer. To resolvendo ainda.
Rose: Ta bom. Mas olha se a sua vó ligar o que eu digo?
Brunna: Que eu fui até o cursinho vê as coisas pra matrícula. Tirar a foto pra carteirinha e tal.
Rose: Ta bom. Olha lá ein Brunna.
Brunna: De boa Rose. –Pisquei e fui pro meu quarto. Tomei um banho. Me arrumei. Fiz um make leve e prendi o cabelo em um nó.
Sentei na minha cama assim que terminei de me arrumar. Peguei o meu celular. Tinha anotado o número que estava no papel no cel. Eu estava ansiosa, mas com medo. E se os meus pais não me quiseram e se eles me largaram e foram embora pra outro lugar? Por que nunca me ligaram? Por que nunca me deram notícias? Foram 17 anos e eles nunca se importaram?
Fiquei enrolando larguei o celular em cima da mesa e deitei na cama. Eu acho que não quero saber a verdade. Eu posso sobreviver assim.
Fiquei deitada na cama olhando pro nada, li um pouco do meu livro, olhei o Facebook, o meu Tumblr, tentei escrever algo mais nada saia. A tecla pais ficava martelando a minha cabeça. Deu 17 horas da tarde e eu não aguentava mais ficar em casa. Coloquei minha roupa de ginástica, preparei minha vitamina e tomei. Fui correr ouvindo uma boa música. Isso aliviaria a ansiedade.
Eu não aguentava mais aquilo nem correr eu conseguia, tirava a minha concentração. Parei pra tomar fôlego em uma praça. Sentei e peguei o celular. Quando dei conta já estava ligando para o tal Caíque. Chamou, chamou, aquilo ia me deixando cada vez mais aflita. E na terceira chamada atenderam.
Começo da Ligação
Xxxx: Alô? –Era voz de mulher. Caíque era mulher agora?
Brunna: Alô, eu posso falar com o Caíque? –Não custa tentar.
Xxxx: Hum, quem é?
Brunna: Pelo que me disseram ele é o meu tio. Sou a Brunna.
Xxxx: Érr... Brunna? Eu vou chamar ele. –Não demorou muito logo o Caíque atendeu.
Caíque: Alô?
Brunna: Caíque certo?
Caíque: Certo e você é a Brunna?
Brunna: Isso. O Léo me deu esse número e pediu para eu ligar. Ele disse que poderia me dizer o que aconteceu com os meus pais.
Caíque: É sério mesmo que é você? Nossa! Que loucura velho.
Brunna: E você é o meu tio?
Caíque: Aparentemente sim.
Brunna: Será que eu podia te conhecer?
Caíque: Claro.
Brunna: Pode dizer onde você mora que eu vou. Qualquer lugar.
Caíque: Hum... Quer conhecer os seus pais?
Brunna: Você sabe onde eles estão?
Caíque: Eles chegam amanhã aqui.
Brunna: Nossa. Mas eu não vou poder.
Caíque: Por quê?
Brunna: Minha vó se souber vai ficar maluca e amanhã ela ta em casa. Ela não gosta que eu saia, só posso se ela for junto.
Caíque: Dona Sandra ainda viva? Novidade.
Brunna: Ela é sua mãe.
Caíque: Foi por causa dela que a nossa família não é mais unida. Ela estragou tudo.
Brunna: É, e estraga a minha vida também.
Caíque: Estuda aonde?
Brunna: São Bento.
Caíque: Hum... Sei estudei lá também. Ta afim de matar aula?
Brunna: Já é.
Caíque: Vou te levar até seus pais.
Brunna: Sério?
Caíque: Claro. Eles vão poder te contar tudo e pode deixar que o meu pai eu me entendo. Ele enrola a velha direitinho.
Brunna: É. Então ta que horas?
Caíque: Você entra 8 horas?
Brunna: É.
Caíque: Só me esperar lá.
Brunna: E como vou saber quem é você?
Caíque: Pede o meu pai pra te levar ao colégio. To com saudade do velho.
Brunna: Ta bom. Obrigado. Beijo.
Caíque: Nada. Até amanhã.
Fim da Ligação

Voltei pra casa feliz da vida. Fui correndo aliás. Precisava falar com o Guto. Cheguei em casa, tomei um banho e me arrumei. Desci às escadas e fui até a cozinha.
Brunna: Rose não sabe da maior.
Rose: Qual?
Brunna: Vou conhecer os meus pais. Eu conversei com o Caíque irmão da minha mãe. Ele vai me levar até eles. Nossa vai ser o dia mais feliz da minha vida.
Rose: Cuidado ein menina.
Brunna: Sempre.
Rose: Senta ai pra comer.
Brunna: Eu tenho que ir na casa do Guto.
Rose: Não almoçou hoje pelo menos vai jantar.
Brunna: Ai Rose eu to tão feliz você não tem noção. Parece que ta tudo queimando dentro de mim. É uma felicidade que não cabe dentro de mim.
Rose: Caíque... Quando eu comecei a trabalhar aqui todos eles moravam aqui. Eles não se davam bem sempre tinha discussão.
Brunna: Senta aqui pra comer comigo e vai me contando. –Sentamos pra jantar.
Rose: Sua vó era super exigente. O Caíque ele sempre sumiu aparecia meses depois. Da última vez que sumiu nunca mais voltou. Ai depois sumiu a Ana e depois a Bia.
Brunna: Tipo sumiu?
Rose: Tipo sumiu.
Brunna: E os meus avós?
Rose: Moravam num país doido desses lá pra fora. –Ri
Brunna: E a minha mãe como ela era?
Rose: Que nem você. Mesma cor dos olhos, loira, linda. Ela tinha um namorado Bernardo. Sua avó nunca a perdoou porque ela foi embora. Largou tudo pra ficar com o seu pai.
Brunna: Quem? O Bernardo?
Rose: Não. Se eu não me engano. Faz muito tempo foi quando ela veio pra cá tava grávida de você. Eu acho que era Felipe, mas o chamavam de Polegar.
Brunna: Que nome ein?
Rose: É. Ela era apaixonada por ele. E você era a vida dela e do seu pai. Lembro vagamente do dia que ele veio buscar vocês duas. Você já tinha nascido.
Brunna: E como ele era?
Rose: Alto, forte, moreno, um homem bonito. Ele também amava muito sua mãe.
Brunna: E por que eles me deixaram com a minha vó se me amavam tanto?
Rose: Eu não sei. Quando soube de vocês já não moravam mais aqui.
Brunna: Eu to doida pra conhecer eles. É o maior sonho da minha vida. Eu sempre sonhei com esse momento.
Rose: É sim. Você merece. Sempre fez tudo. Antes eu até poderia dizer que era errado quando conheci sua mãe. Mas já vi cada coisa nessa casa... Mas agora, vai atrás do seus sonhos, da sua vida.
Brunna: É a minha vida certo? Ninguém tem o direito de impedir os sonhos dos outros.
Rose: Com certeza. –Terminamos de comer. Arrumei a cozinha pra Rose e ela foi pro quarto dela fazer suas coisas. Fui ao meu quarto escovei os dentes e fui pra casa do Guto. Não era muito longe. Chegando lá, toquei a campainha. Quem atendeu foi a empregada.
Empregada: Entra Brunna. O Guto está no quarto dele.
Brunna: Obrigado. –Entrei na casa e fui até o quarto do Guto. Ele tava ouvindo música e havia várias vozes vindo de lá dentro. Sai entrando e nem bati. Ele tava jogando Futebol no Play4 com os meninos lá do colégio. Eles estavam bebendo cerveja-. Fala gente.
Guto: Fala ai Brunna.
Meninos: E aí Brunna.
Brunna: Guto preciso falar com você.
Guto: Chega aí. –Saímos do quarto-. Fala.
Brunna: Liguei para o Caíque.
Guto: Sério e aí?
Brunna: Vou conhecer ele amanhã. Ele vai me levar até os meus pais.
Guto: Brunna seus avós voltam amanhã.
Brunna: Vou matar aula. –Contei todo o resto da minha conversa com o Caíque. Depois fiquei jogando videogame com os meninos. Eles eram muito legais.
O Victor depois me deixou em casa. Cheguei em casa era de madrugada já.
Brunna: Valeu Victor. –Desci da moto.
Victor: Nada Brunna. Então boa noite.
Brunna: Boa noite. –Fui pra dar um beijo em sua bochecha e ele virou o rosto me dando um selinho. Sorri-. Você tem namorada.
Victor: E trezentos milhões de chifre. –Ele riu. Ele me puxou mais pra junto dele e nos beijamos. Eu e ele já ficamos várias vezes, mas depois que ele começou a namorar paramos de ficar. Paramos o beijo selando os lábios.
Brunna: Tchau Victor.
Victor: Fica mais ai. Tempão que a gente não fica. Saudade de você. –Ele deu um beijo no meu pescoço.
Brunna: Eu preciso dormir. Amanhã eu tenho um grande dia pela frente.
Victor: Hum eu posso saber que grande dia é esse?
Brunna: Logo você vai saber.
Victor: E isso merece comemoração não acha? Que tal comemorarmos antes? –Ele veio me puxando pra ele.
Brunna: Caso você não saiba a casa da sua namorada é de frente pra minha. E ela ou os pais dela podem aparecer ali a qualquer momento. A luz do quarto dela ta acesa.
Victor: Então vamos fugir? –Ele piscou.
Brunna: Vai dormir Victor você bebeu. Boa noite.
Victor: Boa noite. –Nos beijamos intensamente. Ficamos um tempão nos beijando.
Brunna: Tchau.
Victor: Tchau. –Ele me deu um selinho. Ele subiu na moto e foi embora. Entrei em casa. Eu e ele sempre fomos assim só curtição mesmo. Nunca quis nada sério com ele porque sei muito bem o cara que ele é e também porque eu não gosto dele. Já tivemos nosso tempo de romance, mas vimos que era só curtição mesmo. Dei de ombros. Fui para o meu quarto. Tomei um banho. Coloquei meu celular pra despertar. Fiquei pensando nos meus pais e como seria amanhã até pegar no sono.
Custou, pois eu estava muito ansiosa. Acordei num salto quando o meu cel despertou.
Brunna: É hoje! –Liguei uma música no meu notebook. Levantei da cama e fui até o banheiro tomar banho. Fiz minha higiene matinal e tomei um banho. Demorei um tempo pra escolher a minha roupa. Me maquiei. Na verdade não é todo dia que se conhecem os pais né?


Coloquei minha melissa. Ajeitei o cabelo. Peguei minha mochila. Desci às escadas. Meus avós já tinham chegado que trágico. Estava muito bem se eles. Sentei na mesa pra tomar café.
Brunna: Bom dia. –Sorri.
Sandra: Acordou disposta hoje ein. Bom dia.
Brunna: É eu to muito bem.
Sandra: Que bom.
Brunna: Vô rola carona até o colégio?
Fábio: Claro to indo pra empresa.
Brunna: Chegaram que horas?
Sandra: Umas 23 horas.
Brunna: Ata. –Eu cheguei antes graças a Deus.
Sandra: Como foi essa semana?
Brunna: Foi bem. Li alguns livros interessantes. Vi umas faculdades e tal.
Sandra: Que bom. –Terminei de comer. Faltavam 30 minutos pra 8 horas. Mas o trânsito nem sempre coopera.
Fábio: Vamos Brunna?
Brunna: Vamos. –Peguei minha mochila. Ele tirou o carro da garagem e fomos até o colégio.
Fábio: Como você conseguiu o número do Caíque?
  

mais tarde eu posto outro . bjus  

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