quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

capitulo 41

Rafa: Sempre. E tipo não é momento, é sempre. Com qualquer pessoa. A mãe dele é um amor de pessoa, ele puxou isso dela. Ai tipo teve uma vez que eu e o Marcelo brigamos muito feio. Porque ele estava abraçado com uma morena na praça e disse que não era nada.
Brunna: Por que você não terminou logo com ele?
Rafa: Eu amava ele.
Brunna: Mas ele não te merecia.
Rafa: Mas eu era cega por ele.
Brunna: Aff.
Rafa: Paciência. Ai o Hugo viu o Marcelo me humilhando na frente de geral e partiu pra cima dele com tudo. E pior o Hugo era menor que o Marcelo e apanhou feio. Mas tipo só aquele ato de tentar me defender do Marcelo foi especial. Ai eu levei ele lá pra casa cuidei dos machucados dele e perguntei porque ele tinha ido brigar com o Marcelo sendo que nem chance tinha. Ai ele foi me dizendo cada coisa que eu fiquei de queixo caído. Tipo ele fez à senhora declaração pra mim. Mas eu cega como sempre, perdoei o Marcelo. Ele ficou bonzinho uma semana e voltou de novo. Ai eu em um baile estava muito chapada comecei a ficar com o Hugo. Nós dois loucos da vida. Fomos para no quarto dele. Foi uma loucura e fomos se vendo com frequência. Ai comecei a gostar do Hugo. O Marcelo engravidou uma menina lá e ais terminaram e eu fiquei com o Hugo.

Brunna: O Marcelo ainda mora aqui?
Rafa: Aham. A gente se vê pela rua às vezes.
Brunna: E sente algo?
Rafa: Nada.
Brunna: O Hugo é mesmo seu amor né?
Rafa: O Hugo é muito especial pra mim. Ele é tudo na minha vida. Nunca deu um vacilo comigo e tipo se ele não vai poder sair comigo, ele me liga antes ou diz antes que não vai dar. Bolo ele nunca me deu. Sempre presente comigo sabe.
Brunna: Ownt! *---* Que lindo.
Rafa: Para de ser boba. –Ela riu. Ficamos ali conversando mais um pouco e depois fomos dormir.
Acordei já eram 10 horas da manhã. Levantei da cama e fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes e desci para tomar café da manhã. O Wesley estava ali comendo. Sentei a mesa.
Brunna: Bom dia.
Wesley: Bom dia. –Ele terminou de comer, foi para a rua e ouvi o barulho do seu carro saindo. Terminei de comer, fui para o quarto. Tomei um banho, me arrumei e fui para a boca. Cheguei lá e ajudei os moleques na venda da droga. Era divertido ficar ali com os moleques.
Eram 13 horas, fui pra casa almoçar. A Rafa estava comendo já.[
Brunna: Bora no shopping comigo?
Rafa: Fazer o que no shopping?
Brunna: Comprar um presente de aniversário para o pai do Digo.
Rafa: É aniversário do pai dele?
Brunna: É.
Rafa: Quando?
Brunna: Hoje.
Rafa: Que legal.
Brunna: Vou dormir lá.
Rafa: Já assim?
Brunna: Conheço a mãe do Digo desde pequena. Ela que chamou.
Rafa: Ata. Vai levar presente pra sogra né?
Brunna: Claro né. Eu devo muito a ela também.
Rafa: É. Vamos agora?
Brunna: Aham. Só vou dá uma arrumada.
Rafa: Beleza então. –Terminei de comer. Fui ao banheiro fiz minha higiene bucal e tomei um banho e aproveitei lavei o cabelo. Coloquei minhas peças íntimas e fui escolher a roupa. Peguei uma roupa legal e vesti. Fiz um make. Deixei o cabelo solto pra ele secar naturalmente. Tomei outro banho, só que de perfume.
Roupa da Brunna

Passei no quarto do Wesley pra vê se ele estava lá. Abri a porta e estava tudo escuro, o ventilador de teto ligado. Ele dormia na cama só de cueca meu deus que delícia de homem. O chamei duas vezes sussurrando no seu ouvido, ele se arrepiou todo e acordou.

Wesley: Ah é você. –Ele me olhou com cara de sono-. O que foi?
Brunna: Só avisar que eu não vou voltar pra boca hoje mais, tenho que comprar um presente.
Wesley: Você é a patroa, tu é que manda.
Brunna: Vlw! Cuida de tudo lá ta?
Wesley: Flw!
Brunna: Beijo.
Wesley: Tchau. –Sai do quarto e fui chamar a Rafa no quarto dela.
Brunna: Bora?
Rafa: Bora.
Saímos de casa, fomos de kawasaki até a minha outra garagem pra eu poder pegar o meu carro. Estávamos pretendendo fazer umas comprinhas. Peguei o meu Land Rover e fomos para o shopping. Entramos no shopping e fomos olhando as vitrines.
Rafa: Já pensou no que vai comprar?
Brunna: Não sei.
Rafa: E o que tem em mente pra comprar pra ele?
Brunna: Ah sei lá. Queria dá algo legal.
Rafa: Dá um relógio.
Brunna: Relógio?
Rafa: É cara, eu dei uma vez um relógio caro pra caralho pro meu sogro e ele adorou.
Brunna: Hm, gostei. E pra minha sogra?
Rafa: Dá um perfume.
Brunna: Ah perfume é meio pessoal né?
Rafa: É. Dá um cordão.
Brunna: Hm, é mesmo né. –Comprei esse relógio para o meu sogro e para a minha sogra, comprei essa gargantilha. Acho que ela ia gostar sempre a vi com colares e gargantilhas.
Fomos às compras de roupa. Depois deixamos as compras no carro e fomos lanchar no mc donalds. Ai fomos pegar uma sessão de cinema e depois fomos pra casa. Chegamos a minha casa já era 18:30 e eu precisava me arrumar rápido. Subi correndo para o meu quarto. Tomei um banho e fui me arrumar. Fiz um make bonito e me arrumei. Fiz chapinha no cabelo. O Digo já tinha chegado e estava me esperando lá embaixo. Terminei de me arrumar rapidamente. Arrumei minha mochila com as roupas pra dormir lá. Peguei os presentes. Desci às escadas.
Roupa da Brunna Brunna: To indo. –Disse para o Wesley que estava sentado no sofá vendo jogo.
Wesley: Vai aonde?
Brunna: Vou sair com o Digo e eu vou dormir lá na casa dos pais dele.
Wesley: Ata. Tchau.
Brunna: Beijo. –Sai de casa e entrei no carro. Dei um selinho no Digo-. Desculpa o atraso meu amor.
Digo: Tudo bem princesa. Ta bonita ein.
Brunna: Obrigado. –Ele deu partida-. Comprei presente para o seu pai e para sua mãe.
Digo: O que comprou pra eles?
Brunna: Para o seu pai eu comprei um relógio e para sua mãe uma gargantilha.
Digo: Hm, porque seu presente é melhor que o meu?
Brunna: Porque você é péssimo em escolher coisas.
Digo: Sou nada.
Brunna: A Rafa que me ajudou.
Digo: Ata. –Fomos conversando até o destino. Em 15 minutos chegamos à casa dos pais do Digo. Estava tocando música lá. Tocamos a compainha. Abriram o portão para a gente e era uma menina morena parecia ter uns 20 anos e bem bonita.
Xxxx: MACACO! –Ela pulou no colo do Digo e o abraçou.
Digo: Macaca. –Eles se abraçaram. Fiquei olhando a cena tentando não transparecer ciúmes. Essa devia ser a Gabi, chata né Rodrigo? Ela desceu do colo dele-. Érr... Brunna essa é a Viviane. Vivi essa é a Brunna minha namorada.

Viviane: Namorada? Como você me deixa te agarrar desse jeito garoto? Desculpa Brunna.
Brunna: Tudo bem.
Viviane: É que a gente não se vê faz muito tempo e eu não sabia que ele estava acompanhado. E até que enfim eu conheci a Brunna, nossa, mas como ele fala de você? Ele não para nunca o tempo todo. –Ri.
Brunna: Bom saber disso. Prazer. –Demos dois beijos no rosto.
Viviane: Vem entrem ai. Já chegou bastante gente. Fomos para o deck.
Digo: Cadê minha mãe?
Viviane: Foi se arrumar.
Digo: Meu pai?
Viviane: Ta lá fora falando com o meu pai e os meus tios. –Fomos para quintal onde acontecia a festa. Tinha umas pessoas lá e era churrasco. Fomos até um senhor que me lembrava de muito o Digo.
Brunna: Caramba amor, ele é seu pai? Você é a cara dele.
Digo: Eu sei amor. –Nos aproximamos do pai do Digo-. Pai essa aqui é a Brunna, minha namorada. Brunna esse é o meu pai Omar.
Brunna: Oi prazer. –Sorrir.
Omar: Prazer. –Demos dois beijos no rosto.
Brunna: Aqui, eu comprei um presente, se você não gostar só me avisar. –Entreguei o presente a ele. Ele abriu.

Omar: Nossa é lindo, muito obrigado. –Ele me deu um abraço.
Brunna: De nada. Parabéns.
Digo: Toma aqui pai. Parabéns velho. –Eles deram um aperto de mãos. Ele entregou o presente para o pai dele.
Omar: Valeu filhão. –Ele entrou em casa pra guardar os presentes.
Digo: Você não pode comprar os meus pais assim.
Brunna: Não comprei.
Digo: Comprou sim.
Brunna: É só um presente.
Digo: To brincando amor. –Ele me deu um selinho.
Xxxx: Ah então você é a Brunna? –Uma menina sorridente parou na nossa frente. Ela era muito bonita-. Prazer sou a Kelly, prima desse chato. –Nos abraçamos e demos dois beijos no rosto.
Brunna: Prazer.
Kelly: Nossa bem que a Vivi disse, você é muito linda mesmo.
Brunna: Que nada.
Digo: Aff só tem gente estranha nessa família.
Kelly: Vem vou te apresentar as meninas. –Olhei para o Digo meio que pedindo permissão.
Digo: Vai lá amor.
Kelly: Vem logo. –Ela me puxou e entramos na casa. Tinha umas meninas sentadas na sala. A Vivi e mais três meninas ali.
Kelly: Meninas! Essa é a Brunna, ela é a namorada do Digo.
Meninas: Oi. –As duas meninas sorriram, já a terceira... Ela saiu da sala e foi lá pra fora.
Menina 1: Liga não, ela é muito infantil.
Brunna: Tudo.
Menina 1: A propósito eu sou a Larissa e essa é a minha irmã a Jessica.
Jéssica: Prazer.
Brunna: Que isso todo meu. –Cumprimentei as duas.
Ficamos conversando ali. Aquela noite passou calma, porém na terça que foi o problema né, a Gabriela começou a querer armar barraco lá e tal. Estava doida pra largar a mão na cara daquela vadiazinha.
Cheguei a minha casa já era umas 20 e pouca da noite. Tomei um banho e fui pra boca ficar lá com os moleques. Cheguei lá pow de suave já veio o Roni cheio de papo.
Roni: Caralho patroa a porra ta quente por aqui.
Brunna: Qual é a treta?
Roni: Tem um x9 aqui no morro.
Brunna: Nome?
Roni: Andrézinho.
Brunna: Bora resolver essa bagaça agora.

Roni: Fecho. O grilo foi pegar o moleque. –Peguei as minhas armas, coloquei na cintura e saímos da boca e fomos até o beco. Estava pouco iluminado ali. Ficamos esperando depois veio o Grilo e o Wesley segurando o moleque. Ele estava com uma capa preta tampando o rosto.
Brunna: Tira a capa do rosto dele. –O Grilo tirou a capa do moleque, era novinho uns 15 anos, moreno, aparelho nos dentes, bonitinho.
André: HAHA’ trouxeram uma mulher pra me matar? Vocês já foram melhor. –Dei um soco no rosto dele, sua boca começou sangrar.
Brunna: Cala a boca seu filho da puta, só fala quando eu te perguntar alguma coisa. –Ele riu.
André: É o melhor que pode fazer?
Brunna: Se eu fosse você não tentava me desafiar, não me conhece. –Apertei a boca dele, peguei o canivete do bolso e cortei sua bochecha-. Então seu filho da puta, quem te mandou aqui ein? Pra quem tu trabalha? Qual é o nome do verme que nem capacidade pra vir aqui me encarar tem.
André: Sou fiel ao meu patrão.
Brunna: Mas não no meu morro. Ou você me serve ou não serve a ninguém se é que me entende. –Levantei uma das sobrancelhas.
André: Fidelidade a uma mulher? Jamais.
Brunna: Então me provoca só pra você. –Sorri torto-. Então qual é o nome?
André: Jamais. –Saquei a arma e dei um tiro na coxa dele-. AI PORRA! –Ele começou a chorar.
Brunna: Own o bebezinho da mamãe ta chorando? Qual o nome dele seu filho da puta. FALA PORRA!
André: Eu não sei.
Brunna: Sabe sim. –Peguei o canivete e enfiei em seu braço.
André: Qual é o seu problema? –Ele estava chorando. HAHA hilário estava doida pra rir.
Brunna: O meu problema são esses vermes x9 fdp que nem você. Eu odeio gente que nem você e gente que nem você precisa morrer. Me fala o nome e se falar não sei pode dar adeus para esse mundo. –Ele ficou quieto chorando nos olhando. Os meninos olhavam calados-. FALA!
André: Renan Lazzaroni.
Brunna: Hm, bom saber. –Peguei o canivete e enfiei no olho do André e dei dois tiros em seu peito pra finalizar o serviço-. Achem o endereço desse Renan Lazzaroni cortem a cabeça do André e coloque em sua porta. Ele não sabe com quem ta brincando. –Sai dali com o Roni e o Wesley, o Grilo chamou o Hugo pra fazer o serviço que eu mandei. Fomos para um bar e ficamos ali bebendo até umas 3 horas da manhã. Cheguei em casa não sei como, mas eu e o Wesley estávamos muito bêbados. Ele deitou em um sofá e eu no outro ficamos ali conversando e acabamos pegando no sono.
Acordei com uma música tocando e alguém me balançando.
Rafa: Mas é um abuso vocês dois ein? Chegam tarde em casa e querem dormir até tarde. Levanta logo que eu tenho mais do que fazer. –Ela bateu no meu pé e no do Wesley que subiu resmungando.

Brunna: Que horas são?
Rafa: 9 horas. Beberam muito é?
Brunna: Aham. Eu, Wesley e Roni fomos para aquele barzinho aqui na esquina.
Rafa: Bando de atoa.
Brunna: Nem é. –Fui tomar café e subi para o meu quarto. Tomei um banho, fiz minhas higiênes e me arrumei. Fui pra boca e fiquei lá até de noite umas 21 horas por ai. Ai fui pra rua com o Wesley estávamos passando de boa na moto, ele na dele e eu na minha, o Hugo tinha conseguido o endereço dele. Conhecia bem aquela área, por ironia da vida era o mesmo condomínio onde eu morava e não foi difícil para os seguranças me deixarem entrar e bom fiquei sabendo que meu avô estava em casa.
Passamos em frente à casa do tal Renan era uma baita mansão. Olhamos lá para dentro.
Wesley: Se lembra de alguém que morava aqui?
Brunna: Quem morava aqui era um casal de velhos.
Wesley: O Renan só pode ser filho deles.
Brunna: Não me lembro de filhos nessa casa.
Wesley: Nem de alguém que vivia aqui?
Brunna: Não. Eu até vinha aqui às vezes com a minha vó. O nome da senhora era Florentina e do senhor Giuseppe. Metemos o pé dali antes que aparecesse alguém. Fomos para casa, nem fui ao meu avô, o chato do Wesley não quis parar lá.
Chegamos em casa, resolvi ligar para o Digo, conversamos um pouco e depois fui dormir.
2 meses depois...

Já havia se passado 2 meses e o Renan não tornara nos atacar. Mas já estávamos preparados pra qualquer ataque surpresa. Parecia que ele queria de qualquer jeito tomar o meu morro, mas eu não vou deixar isso de nenhuma maneira acontecer.
Estava na chopperia com o Galo, Wesley, a Juh, o Guto, o Digo, a Rafa e o Hugo. Só o Wesley e o Galo estavam ali de solteiro, ou melhor, de vela. Brincadeira, estávamos conversando normalmente como amigos.
Galo: Bem que a gente podia ir pra praia amanhã né?
Juh: É mesmo, ta tão calor.
Brunna: Bora geral então, vai né amor?
Digo: Vou sim amor. –Ficamos ali até tarde. Fui para a casa do Digo com ele. Entramos em casa nos beijando, tentei tirar o sapato, mas o Digo não deixava, ele me pegou no colo e tirou os meus sapatos, me colocou contra a parede e foi beijando meu pescoço. Me arrepiei inteira. Ele passou a mão na minha bunda por cima da minha saia. Ele veio chupando meu pescoço, me dando vários chupões. Ele me jogou no sofá, sorri, ele veio pra cima de mim e nos beijamos. Tiramos as nossas roupas ficando só com as peças intimas.

Digo Narrando

Ela tirou a roupa, sentou no meu colo e começou a rebolar em cima do meu pau e ele tava ficando duro. Ela tinha o maior rabão gostoso, nossa a Brunna tava cada vez mais gostosa e melhor tava frequentando a academia e estava ficando com um corpaço que só Jesus. Ela rebolava e ele ia ficando duro mais ainda. Ela tirou a minha blusa e mordeu a pontinha da minha orelha, Passei a mão na bct dela por cima da calcinha dela e tava bem molhadinha. Fiquei massageando. Enquanto ela me beijava e ia tirando a minha roupa. Deitei ela no sofá, arranquei sua calcinha e cai de boca na sua bct gulosa. Meti a língua lá dentro e fiquei chupando sua bct. Ela gemia que nem uma cachorra. Fiquei em pé. Tirei minha cueca e ela caiu de boca no meu pau.
Ela chupava a cabeçinha. Agarrei no seu cabelo e fiz ela engolir a minha pica. Ele chupava gostosinho. Ela terminou de mamar. Virei ela de costas. Ela empinou a bunda. Meti a minha pica na bunda dela. Fazia um movimento de vai e vem rápido. Ela gemia alto. Ela adora levar por trás. Sentei no sofá, ela sentou em cima do meu pau e começou a quicar. Ela jogou a cabeça pra trás. Segurei na sua cintura e ela começou a sentar com raiva. Ela gemia quicado. Arranhou as minhas costas e gozou. Senti que ia gozar. Ela saiu de cima do meu pau. Colocou a boca no meu pau e começou a fazer um bqt. Gozei na boca dela. Ela engoliu minha porra toda. Gozei na sua cara e ela lambeu. Fomos para o meu quarto e o fogo ainda continuava. Sentei ela em cima da cômoda do quarto.
Ela passava a mão pelo meu corpo todo e beijava o meus pescoço. Meu pau chegava estava torto de tanto tesão pela aquela buceta gostosa. Abri suas pernas e meti dois dedos naquela buceta melada. Ela Gemia baixinho no meu ouvido. Comecei a fazer um movimento rápido e meti mais dois dedos e ficava girando lá dentro. Ela Gozou nos meus dedos, ele chupou. Ela desceu da cômoda segurou no meu pau e lambeu toda a extensão, ela começou a chupar ele inteirinho.
Chupava a minha cabecinha e engolia tudo, enquanto com as mãos brincava com as minhas bolas, segurei no meu cabelo e fiz ela engolir toda minha pica. Gozei novamente muito em sua boca.
Fomos tomar um banho e juntos e dormimos de conchinha.
Brunna Narrado

A foda com o Digo foi espetacular e fiquei acabada. Dormimos de conchinha. Acordei no outro dia com o sol batendo no rosto. Levantei da cama, o Digo ainda dormia. Fechei a cortina e deitei na cama novamente.
Digo: Bom dia amor. –Ele me abraçou.
Brunna: Bom dia.
Digo: Já venho. –Ele foi ao banheiro. Olhei a hora no meu cel eram 8 horas. Marcamos de nos encontrar na praia 10 horas.
O Digo voltou do banheiro e saiu do quarto. Fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e depois fui lá pra cozinha. Preparei o café. O Digo chegou com o café da manhã e comemos. Isso tudo sem a gente nem conversar, já estava agoniada com tudo isso.
Levantei da mesa e fui para a sala. Fiquei vendo TV até umas 9 horas e ele nem pra falar comigo ainda, nem um beijinho, vai ver ele ta a fim de ficar quieto.
Fui para o quarto me arrumar, ele estava deitado na cama olhando para o teto. Deitei ao seu lado na cama.

Brunna: O que foi príncipe? –O abracei de lado.
Digo: Nada.
Brunna: Ta quietinho.
Digo: Eu to bem, Brunna. Não é nada não.
Brunna: Você ainda vai para a praia?
Digo: Sei não.
Brunna: Depois diz que ta bem.
Digo: Eu to bem, só não quero ir.
Brunna: Ata então. Vou ficar com você.
Digo: Pode ir cara. Se eu não quero ir é problema meu, não vou te impedir de se divertir.
Brunna: Mas você não ta bem poxa.
Digo: Porra eu já disse que eu to bem caralho.
Brunna: Ow, olha o jeito que você fala comigo. Você não está falando com as suas piranhas.
Digo: Legal. –Levantei da cama e fui para o banheiro. Tomei um banho. Me arrumei e sai de casa. Entrei no carro e fui para a praia me encontrar com o pessoal. Cheguei no local marcado, que era do lado direito de um quiosque na praia.
Roupa da Brunna

Cheguei lá o pessoal estava me esperando.
Juliane: Oi amiga. –Nos abraçamos. Falei com todo mundo.
Guto: E o Digo?
Brunna: Ah ta cheio de fogo e ficou em casa. –Achamos um lugar na areia.
Galo: E ele aceitou você vir?
Brunna: Não preciso da autorização dele pra fazer nada.
Hugo: Mas ele é seu namorado.
Brunna: Falou certo, namorado e não dono.
Wesley: Moleque sem moral.
Galo: Se os pais não tão dando conta imagina o namorado.
Brunna: Cala a boca Galo. –Ri. Estendi a minha canga na areia junto com as meninas. Tirei minha saída de praia e deitei na canga pra tomar sol. A Rafa deitou do meu lado e a Juh do outro.
Wesley: Nossa senhora! –Ele disse olhando para a nossa bunda.
Rafa: Toma rumo na sua vida garoto. –Ele riu. Os meninos começaram a beber cerveja lá. Entrei na água um pouco e depois sai. O Galo estava parado na beirada da praia, fui até ele.
Brunna: Ta bem maninho? –Abraço ele.
Galo: To sim e você?
Brunna: To bem, mas com saudade de você, da mãe, do pai e da Yas.
Galo: É, por incrível que parece você faz falta já.
Brunna: E a mamãe do ano como ta?
Galo: Em casa.
Brunna: Porque não trouxe ela?
Galo: Não somos nada um pro outro.
Brunna: Mas tem um filho.

Galo: Não precisamos ficar juntos pra termos um filho e isso se ele for meu.
Brunna: Uma criança faz toda a diferença dentro de uma casa.
Galo: Não é que eu não queira, quero muito ser pai. Mas pra quê mentir véi? Ta na cara que aquela criança não é minha.
Brunna: Pressiona ela.
Galo: Não quero estressar ela.
Brunna: Nem deve.
Galo: Vou deixar passar uns meses e depois eu pergunto.
Brunna: Ta bom.
Galo: Mas e tu? Ta bem mesmo com o Digo?
Brunna: Ah o Rodrigo ta todo estranho, gritou comigo hoje cedo, aff to afim de esganar ele.
Galo: Por que ele ta assim?
Brunna: Não sei. Ele acordou assim. Sem falar muito, me deixando sozinha o tempo todo e ai fui falar com ele e ele se esquivando e tal. Porra pra você ter uma noção ele não me deu um beijo.
Galo: É normal.
Brunna: Pode ser pra você. Mas pra ele não. Tem alguma coisa e eu vou descobrir. Querendo ele ou não.
Galo: O que vai fazer?
Brunna: Fazer ele falar.
Galo: Como?
Brunna: Dá o desprezo.
Galo: Vai querer perder o namorado?
Brunna: Ele que se afastou de mim.
Galo: Faz tempo?
Brunna: Começou hoje de manhã.
Galo: Ah Brunna relaxa, Digo é de fases. Tem que aprender a lidar com isso.
Brunna: Ele era assim com você e não comigo.
Galo: Deve ser por causa da filha dele. Relaxa ai. O cara precisa de você nesse momento. Se afastar não é o melhor.
Brunna: Vamos ver até que dia isso vai durar né...

1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 dias sem ligar pra mim e já era a quarta vez que eu rolava na cama. Deixei várias ligações pra ele e nada para ele me retornar. Já estava puta com ele. Era 23 horas da noite e o baile já começava a mil. Estava ficando difícil lidar com ele, mas eu é que não ia lá a casa dele me humilhar pedindo pra ele falar comigo, se é que ele estava em casa. Vejo a porta do meu quarto se abrir e quem entra é a Rafa toda produzida.
Rafa: Ué? Não vai para o baile?
Brunna: Não.
Rafa: Passando mal?
Brunna: Não.
Rafa: Então por que não vai?
Brunna: Ah não to no clima pra baile hoje.
Rafa: Brigou com o namorado?
Brunna: Ah eu acho que sim.
Rafa: Acha?
Brunna: É. Porque a gente não se falou a semana toda. Quer dizer ele não me atendeu a semana toda.
Rafa: Ixi! Assim é foda. Mas cara não rola de você perder seu domingo por causa de homem.
Brunna: Eu sei. Mas sei lá.
Rafa: Oh se você resolver ir, to com o rádio ligado qualquer coisa me dá um toque e eu vou ao seu encontro.
Brunna: Já é então.
Rafa: Beijo flor, fica bem. To indo que o Hugo ta me esperando lá embaixo. Tem comida na geladeira. –Ela saiu do meu quarto. Peguei meu cel e liguei para o Galo.
IDL
Galo: Alô?
Brunna: Oi Galo, é a Brunna.
Galo: Ta bem linda?
Brunna: To sim e você?
Galo: Só na vibe positiva.
Brunna: Que bom. Vai para o baile hoje?
Galo: Estou terminando de me arrumar.
Brunna: Vem pra cá.
Galo: Para o baile daí?
Brunna: Não. Ficar em casa comigo.
Galo: Por que não vai para o baile?
Brunna: Não to no clima pra baile.
Galo: Vai que lá tu acha o clima.
Brunna: Sei como.
Galo: O que houve?
Brunna: Nada demais.
Galo: Ta bom.
Brunna: Tem visto o Digo?
Galo: Mais que pergunta Brunna, claro que sim né, ele ta lá embaixo me esperando pra nós colar lá no baile.
Brunna: Ata. Valeu então Galo.
Galo: Oh vou dá as caras lá no baile e depois eu vou para ai.
Brunna: Ta. Eu vou me arrumar para o baile, ai você me liga que eu vou me encontrar com você lá.
Galo: Ta bom. Beijo.
Brunna: Beijo.
FDL


É assim que pega o safado do namorado. Ah Rodrigo você não sabe com quem ta brincando. Peguei meu cel e mandei um sms: “Valeu pela sua consideração comigo. Agora ta livre pra curtir a sua noite com as vadias. Beijos da sua ex-namorada linda, loira e gostosa que você acabou de perder”.
Assim que terminei de me arrumar, desliguei o cel. Entrei no banho, demorei uns 20 minutos, pois estava lavando o cabelo. Sai do banho. Sequei o meu cabelo e fiz chapinha. Abri meu guarda-roupa e peguei uma roupa bem linda. Me vesti.
Roupa da Brunna

Peguei as chaves da minha Hayabusa e sai de casa. Subi na moto e fui para o baile. Cheguei no estilo. Fui direto para o bar tomei duas doses de tequila. Dei um toque pra Rafa e em seguida mandei sms: “Vaca to aqui perto do bar, vem cá”. Peguei mais uma dose de tequila e virei.
Xxx: Assim vai ficar bêbada. –Olhei era a Rafa-. Ta poderosa ein.
Brunna: Valeu.
Rafa: O que tinha dado em tu?
Brunna: Eu tinha abaixado a cabeça pra homem, mas agora nunca mais. Quem abaixa a cabeça é eles.
Rafa: Terminou?
Brunna: Aham.
Rafa: Então vamos beber amiga. –Ela pediu mais duas doses de tequila e viramos. Fomos dançar. Rebolei até o chão como nunca. Me acabei de dançar. Já estava ficando com o terceiro garoto. Um mais gatinho que o outro. Oh delícia. Fui ao bar peguei um uísque com Redbull. Encontrei com o Wesley no meio do baile.
Brunna: As putas te abandonaram?
Wesley: Jamais.
Brunna: Ata. Ta fazendo o que sozinho?
Wesley: Caçando a próxima vítima.
Brunna: Hm, mas é safado né?
Wesley: Safado não, aproveito a vida ao extremo, nunca se sabe o dia de amanhã.
Brunna: Bela filosofia de vida. Vou aderir na minha vida também.
Wesley: Haha aproveita o namorado então.
Brunna: Sei qual.
Wesley: O Rodrigo.
Brunna: Passado.
Wesley: Rápido assim?
Brunna: Quem mandou aprontar comigo.
Wesley: E o coração como fica?
Brunna: Trancado a sete chaves para sempre.
Wesley: Que coisa.
Brunna: Verdade. Quer dançar? –Nem dei direito a ele de responder sim ou não. Sai puxando ele e comecei a dançar. E olha o novinho dançava muito bem.

Nós dois íamos até o chão em uma sintonia e íamos bebendo. Acabei misturando tudo, cerveja, Redbull, Black label, uísque. Todo o tipo de cachaça até bala eu e o Wesley tomamos. A noite não podia terminar pior e aproveitar a noite com ele foi a melhor coisa.
Fui para a casa com ele. Fui levando a minha moto. Descemos o morro dando cavalo de pau. Foda. Chegamos em casa. Sentei no sofá.
Brunna: Tira? –Levantei meus pés e apontei para o meu pé.
Wesley: Ta abusada ein.
Brunna: Por favor. –Fiz bico. Ele se ajoelhou na minha frente, tirou meu sapato. Pegou um dos meus pés e subiu os beijando. Fiquei arrepiada. Ele subiu pelo meio das minhas pernas e beijou minha barriga. Joguei minha cabeça pra trás e deixei ele tomar conta de mim. Apertei meus seios. Ele abaixou meu tomara que caia e mamou meus seios. Soltei gemidos leves. Ele brincava com o bico dos meus seios com a língua e aquilo me deixava muito excitada. Tirei sua camisa e arranhei suas costas. Ele ficou passando a mão na minha buceta por cima do short mesmo. Me sentia toda molhadinha. Ele veio beijando meu pescoço. Roçando aquela barba sexy dele no meu pescoço. Ele roçou os lábios nos meus. Mordi os lábios dele. Puxei e o beijei intensamente. Ele sentou no sofá ao meu lado e ele me puxou pra sentar no colo dele. Sentei de frente pra ele. Ele passava a mão no meu corpo e apertava. Beijava meu pescoço. Me deixando arrepiada. Rebolava em cima do pau dele que já estava durinho.
Ele tirou meu short. Minha calcinha já estava toda melada. Ele me jogou no sofá. Ele arrancou minha calcinha. Rasgo ela com uma facilidade. Ele caiu de boca na minha xaninha me deixando doida. Ele me chupava com vontade. Minha xana pulsava. Eu gemia quicado. Puxava o seu cabelo com força e cravava minhas unhas na sua costa. Ele metia a língua lá dentro da minha bct e a chupava inteira. Ele dava linguadinhas e mordidas no meu clitóris. Eu tava muito excitava. Queria sentir aquele pauzão me fudendo inteira. Tirei a bermuda dele e a cueca. Fizemos um 69 no sofá. Chupava a cabecinha do seu pão. Nossa como ele era cabeçudo. Adoro. Ele chupava minha xana e eu gemia. Engoli o pau dele inteiro. Chupava suas bolas. Paguei um boquete gostosinho pra ele. Ele gozou na minha cara. Que delícia. Ele deitou na cama. Fiquei de costas pra ele. Sentei naquela pica dura com vontade. Dando a minha buceta pra ele com força. Quicava e fazia quadradinho na pica dele. Ele dava tapas na minha bunda e eu quicava mais ainda. Ele tirou aquela pica gostosa de dentro de mim e passava pela minha xana e pelo meu cu. Virei pra ele e cai de boca no pau dele. Chupava com vontade. Levantei do sofá. Coloquei minha mão na mesinha de centro e empinei bastante meu cu. Ele veio por trás e coloco aquele cacete grosso e enorme. No meu cu. Ele começou a fazer um vai e vem rápido. Bombando muito meu cu. Gemia que nem uma cachorra no cio. Ele me levava ao céu até o inferno em dois segundos. Que pau gostoso. Gemi quicado. Ele foi dando bombadas no meu cu. Me arrebentando. Cheguei ao ápice minha goza saiu quentinha espalhando na minha perna. Ele chupou ela todinha. Ele gozou na minha cara tocando uma punheta. Que delícia. Ele me levou para o quarto dele e lá partimos para o segundo round. Ele não se cansava e eu menos. Nossa brincadeira não tinha hora pra acabar e naquele noite era só eu e ele.
Wesley: Quem diria que tinha toda essa potência. –Tínhamos acabado de gozar. Ele passou a mão na minha buceta pulsante e gozada, e colocou na minha boca para eu chupar provando meu gosto.
Brunna: Nada mal Wesley. –Sorri-. Até que dá para o gasto. –Me levantei da cama dele e fui para o meu quarto. Tomei um banho e deitei na cama para dormir.
Acordei não tinha noção de hora e nem de data. Olhei no relógio do meu cel, já eram 15 horas. Porra!
Levantei da cama, lembrei da noite de ontem e sorri. Fui ao banheiro, tomei um banho, me arrumei e desci. Estava morta de fome. Fui na cozinha. Fiz meu prato e comi. Fui lá na boca e encontrei o Grilo.
Grilo: Fala patroa.
Brunna: Fala tu. E o que me conta pra hoje?
Grilo: Um cara veio te procurar ai. Acho que é seu namorado.
Brunna: Ex. Toda vez que ele aparecer ai. Diz que eu não to. –Pisquei e entrei na sala. Fiquei lá rindo e fornecendo com os moleques. Saímos de lá era 1 hora da manhã e fomos para um bar. Bebemos até o bar fechar e metemos o pé pra casa. Cheguei em casa com o Wesley. Deitei no sofá e liguei a TV.
Brunna: Ei senta aqui. –Ele sentou no sofá. Coloquei os pés no seu colo.
Wesley: O que você quer?
Brunna: Nada só fica aqui.
Wesley: To com sono.
Brunna: Então vai.
Wesley: Deita lá depois.
Brunna: Ta bom. –Ele foi para o quarto dele. Vi mais um pouco de TV e depois fui para o meu quarto. Tomei um banho, coloquei um blusão e fui para o quarto do Wesley. Entrei lá e ele não estava na cama. Sentei na cama dele. Ouvi barulho chuveiro desligando. Logo ele saiu só de toalha enrolada na cintura do banheiro. Ele me olhou.
Wesley: Ah você veio.
Brunna: Humrum.
Wesley: Pega outro travesseiro no guarda-roupa. –Ele pegou uma cueca e foi dentro do banheiro. Peguei o travesseiro dentro do guarda-roupa na parte de cima e deitei na cama. Ele voltou e deitou na cama. O Wesley tinha um corpo e que tanquinho. Meu Deus!
Brunna: Você nem falou comigo hoje direito. –O olhei.
Wesley: Você que nem falou.
Brunna: Ta bem?
Wesley: To e ti?
Brunna: To bem.
Wesley: O Grilo te deu o recado?
Brunna: Deu.
Wesley: Ligou para o Rodrigo?
Brunna: Não e nem vou.
Wesley: O que ele fez?
Brunna: Deixa esse assunto pra lá.
Wesley: Ta bom. Vou dormir ta?

Brunna: Ta bom. –Ele me deu um selinho. Sorri.
Wesley: Na boa vei, você tem que se decidir com o Digo.
Brunna: Como assim?
Wesley: Porra você terminou e tal, ai ele parece com aquela cara de sonso dele e você vai voltar, ai eu fico chupando dedo né.
Brunna: Ai Wesley é complicado. Nem eu quero mais voltar. O Digo ta muito estranho pro meu gosto e ele parece que ta nem ai pra mim.
Wesley: Você volta se você quiser.
Brunna: Wesley eu to muito confusa.
Wesley: Percebi.
Brunna: O que eu faço?
Wesley: Aquilo que o seu coração mandar.
Brunna: Meu coração diz que não.
Wesley: Não para o que?
Brunna: Para o Digo. Ele tem que se resolver.
Wesley: Então deixa ele se resolver então, ainda tem a parada da filha dele né? Ele deve ta confuso. É muita informação.
Brunna: É.
Wesley: O que vai fazer?
Brunna: Terminar direito com ele.
Wesley: Justo.
Brunna: Agora eu preciso focar no morro pra resolver essa parada logo.
Wesley: Relaxa. –Ele me olhou e foi pra cima de mim.
Brunna: Seria bom.
Wesley: Muito bom. –Ele mordeu meus lábios e me beijou. Ele explorava cada canto do meu corpo com a mão. Ele tirou a minha blusa e começou a beijar o meu pescoço. Tirei sua cueca, o seu pulou pra fora da bermuda, ele já estava duro. Cai de boca e comecei a pagar um bqt pra ele. Chupei ele inteirinho, até suas bolas. Ele gozou na minha boca, engoli o esperma dele inteirinho. Ele me deitou na cama, tirou o meu short junto com a calcinha, ele foi descendo beijando o meu corpo. Ele chegou na minha bct e começou a massageá-la, ele colocou a boca e foi dando leves lambidinhas, me deixando bem molhadinha. Ele meteu a língua lá dentro, soltei um gemido abafado. Ele ficou fazendo movimentos circulares lá dentro, me deixando muito excitada, gozei na boca dele. Ele lambeu toda extensão. Ele subiu e me beijou, ele apertava os meus seios e me beijava. Correspondia

Ele começou a roçar o seu pau na entradinha da minha bct. Me torturando de tal forma. Eu estava louca para que ele me penetrasse.
Brunna: Mete... Logo. -Pedi gemendo. Ele não pensou duas vezes e meteu tudo de uma só vez. Me fazendo ver estrelas. Ele apertava os meus seios e mordiscava. Me deixando muito excitada e cheia de tesão. Sentia o seu pau crescer cada vez mais na minha bct. Ele metia fazendo um vai&vem rápido e bem gostosinho. Trocamos de posição, fiquei de quatro em cima dele e comecei calvagar e rebolar em cima do seu pau. Fui fazendo devagarzinho, rebolando em cima do seu pau. Ele soltou um gemido, senti que ele ia gozar, coloquei a boca no seu pau. E ele gozou quentinho. O chupei. Ele deitou do meu lado na cama. Peguei uma blusa dele no armário e vesti. Deitei do seu lado. Ele tinha colocado a cueca dele.
Wesley: Você tem muita cara de anjo. –Ele beijou minha bochecha.
Brunna: É porque eu sou.
Wesley: Depois do que eu vi você fazendo com o andrezinho? Duvido muito, porra metade das mina que eu conheço não faria.
Brunna: Essa é a diferença, eu não sou mina sou a Brunna. –Ele riu.
Wesley: Ta certo.
Brunna: Me acorda quando for de noite.
Wesley: HAHA vai vendo patroa, vamo tirar de assalto no asfalto amanhã.
Brunna: Que merda. Bora a noite então. Menos movimento, combina com o gordo lá.
Wesley: Porra cismou com ele.
Brunna: Gordo abusado.
Wesley: Ta na hora de gastar aquele dinheiro ein.
Brunna: Ainda não decide o que fazer com ele.
Wesley: Cuidado porque se polícia bater aqui e vê o dinheiro fode tudo e você vai de boa pro inferno de grade.
Brunna: Tem passagem?
Wesley: Tenho.
Brunna: Quanto tempo?
Wesley: 6 meses.
Brunna: O que aprontou?
Wesley: Estava pichando a parede de uma loja.
Brunna: Que merda ein.
Wesley: Verdade.
Brunna: Vamos dormir?
Wesley: Só estava você dizer a palavra mágica.
Brunna: Safado. –Ri. Me virei, ele me abraçou por trás e dormimos de conchinha.
Acordei com um barulho de porta batendo. Levantei no susto e me acalmei quando vi que era o Wesley.
Wesley: Foi mal, não sabia que ainda estava aqui.
Brunna: Horas?
Wesley: 16 horas.
Brunna: Porra tem que sair dessa vida. –Levantei. Fui ao banheiro e fiz minhas higiênes. O Wesley tava colocando a arma na cintura e jogou camisa por cima pra tampar-. Me espera ai.

Wesley: Não to indo pra boca.
Brunna: Ta indo aonde?
Wesley: Um lugar ai.
Brunna: AFF vai atrás da piranha né.
Wesley: Fica com ciúmes não.
Brunna: Nem to.
Wesley: Sei.
Brunna: É sério. É só casual.
Wesley: Que bom né.
Brunna: Só não deixa a vagabunda descobrir e vir tirar k.o comigo não tenho paciência.
Wesley: É, to ligado.
Brunna: Ligado em que?
Wesley: Nas suas brigas ai.
Brunna: Ih que isso ein. –Ri. Arrumei a cama dele-. Vai logo não deixa a quenga esperando.
Wesley: To esperando.
Brunna: O que?
Wesley: Ganhar o meu beijo da melhor de todas.
Brunna: –Sorrio, me aproximo dele, colo nossos corpos-. Esse papinho de melhor de todas não cola comigo. –Saio do quarto dele, encontro a Rafa no corredor. Ela me viu com a camisa do Wesley e aposto que reconheceu.
Rafa: Bom saber. –Ela riu e entrou no quarto. Entrei no meu quarto. Tomei um banho. Me arrumei e fui para a boca. Fiquei lá com os moleques fornecendo lá os bagulhos, o Wesley chegou com o Grilo e partimos pra rua.
Chegamos lá e fizemos uma ronda pela área, procurando mais um otário. Encontramos uma rua deserta com um sinal fechando. Paramos atrás de um carro. Tinha outro do lado. Coloquei a touca ninja e o Wesley também. Descemos da van e abordamos um cada carro. Tirei a arma da cintura, o cara estava com a janela aberta.
Brunna: Meti o pé malandro se não eu atiro.
Xxx: Calma, calma. Eu saio. –Ele abriu a porta do carro e saiu. Ele puxou uma arma da cintura e ia atirar. Ouvi um barulho de tiro e não saiu da minha arma, o cara caiu no chão. Aproveitei entrei no carro e fui embora. Dei muita volta no quarteirão e deixei o carro na oficina do Xandão. Ele deu uma olhada lá e me pagou pela mercadoria. 15 mil na hora. Fui pra casa e matei um laricão. Voltei pra boca e fiquei lá com os moleques até umas duas horas da manhã. Cheguei em casa, tirei minha roupa e deitei na cama. Peguei o meu cel, desde ontem que eu não tinha ao menos pegado nele. Peguei e olhei. Cinco chamadas perdidas do Digo e três do meu pai. Amanhã ligo pra ele. Logo peguei no sono.

Acordei com o sol batendo no rosto, levantei da cama e fui para o banheiro. Tomei um banho e coloquei minhas peças íntimas. Sai do banheiro e o Wesley entrou no meu quarto.
Wesley: Brunna, teu irmão ligou e mandou ir um bonde ajudar lá o morro?
Brunna: O que aconteceu? –Vesti uma bermuda e uma blusa qualquer rápido.
Wesley: Tão invadindo.
Brunna: Quem?
Wesley: Um bando de outro morro.
Brunna: Chama os moleques.
Wesley: Já é patroa.
Brunna: To descendo. –Peguei meu tênis e coloquei. Prendi o cabelo. Coloquei umas armas na cintura e desci às escadas. Sai de casa correndo. Subi na moto, pilotei até o morro do Galo. Cheguei lá o tiroteio comia solto. Parei na entrada e mandei um rádio pro meu pai.
Polegar: Fala? –Os barulhos de tiro estavam intenso.
Brunna: Onde tu ta?
Polegar: Se não percebeu não dá pra falar muito.
Brunna: Eu percebi. To subindo.
Polegar: Não.
Brunna: Eu que mando. –Desliguei o rádio, deixei a moto lá em baixo e subi pelo mato. Cheguei no topo do morro, onde dava acesso a boca. Um sujeito já ia atirar e eu larguei tiro mesmo sem dor nem piedade.
Xxx: Ei psiu... Brunna! –Olhei. Era o Digo. Ele estava escorando no muro do beco do outro lado da rua-. Passa que eu te dou cobertura. –Corri para o outro lado da rua até o beco, enquanto isso o Digo atirava nos moleques que estavam subindo armado.
Brunna: Valeu!
Digo: Me desculpa Brunna.
Brunna: Digo não é hora pra isso.
Digo: Toda hora é hora.
Brunna: Mas pra mim não.
Digo: Só me escuta.
Brunna: Escutar o que?
Digo: Eu te amo e que não te procurei porque eu tava mal.
Brunna: Com?
Digo: Minha filha ta morta.
Brunna: Como assim Rodrigo?
Digo: Eu soube no domingo.
Brunna: E porque não me disse?
Digo: Porque eu tava mal.
Brunna: Eu podia te ajudar a superar.
Digo: Já foi né.
Brunna: Depois a gente conversa.
Digo: Vambora, teu pai ta precisando de ajuda lá pra baixo.
Brunna: Flw!
Digo: Eu passo depois tu passa.
Brunna; Já é.
Digo: E Brunna?
Brunna: O que?
Digo: Linda, loira e gostosa. –Ele me deu um beijo-. Você é boa pra isso. –Ele deu um sorriso de lado. Sorri e retribui o beijo.

Ele passou correndo para o outro beco e nem viu que um moleque se aproximava. Só vi os tiros de metralhadora atravessar o corpo dele e parecia que tudo acontecia lentamente. MEU DEUS! O Digo foi ao chão. Meus olhos se encheram de lágrima. Eu não podia correr em direção a ele se não ia morrer, não podia fugir não podia deixar que levasse o corpo dele de troféu.
Subi em cima do muro da casa da mulher e pulei para o telhado. Mirei bem na cabeça do desgraçado que tava encostado atrás de uma caçamba de lata de lixo esperando o amigo passar. Alvo mirado e acertado. Os miolos do verme se espalhou no asfalto junto com o sangue. O amigo ao ver fugiu e fiz uma sequencia de tiro na perna do neguinho que sambou, mas eu não acertei. O viado fugiu. Desci do telhado da mulher e fugi pelo corredor de casa. Me encostei em um canto do quintal e mandei um rádio pro meu pai.
Polegar: Onde você ta?
Brunna: Pai, o Digo.
Polegar: O que?
Brunna: Ele morreu.
Polegar: COMO ASSIM BRUNNA?
Brunna: Ele não viu se aproximando.
Polegar: DESCE NA PORRA. NÃO QUIS ENTRAR PRA ESSA VIDA? APRENDE LIDAR COM A DOR DA PERDA. VAI DESCER AGORA CARALHO. SAI DAÍ.
Brunna: PARA DE GRITAR . COMO SE EU FOSSE ALGUMA GAROTINHA FRÁGIL. EU ENTREI NISSO PORQUE EU QUIS E VOCÊ PODE SER MEU PAI, MAS NÃO TE DÁ O DIREITO DE FALAR GROSSO COMIGO. –Desliguei o cel e desci o morro. Meu sangue tava tão quente que eu troquei a pistola por uma AK 48 que eu achei com um moleque morto no caminho e sai atirando nos viados que tava subindo. Achei meu pai no meio do tumulto.
Brunna: Onde ta minha mãe? –Ele tava de um lado do beco e eu do outro. Atirando sem parar.
Polegar: Em casa, onde você devia ta.
Brunna: Pai não começa com o seu machismo.
Polegar: Não e machismo é preocupação.
Brunna: Chega de se preocupar. –Dei um fim na conversa e fui pra cima do telhado de uma casa junto com o Galo e lá de cima miramos em um monte.
Aquele caos só foi ter fim era 2 horas da manhã com vitória nossa merecida. A rua parecia um rio de sangue. E cada pessoa que morreu naquele dia foi importante para nós tanto na amizade, quanto na hora da guerra.

O corpo do Digo foi encontrado e iria ser velado junto aos outros. Dar a notícia para a família do Digo foi a pior parte. As lágrimas naquele dia e os outros dias seguintes foram inevitáveis. Cada canto daquele morro me vinha o Digo na minha cabeça. Ele fazia parte do morro, ele fazia parte de mim. Ele podia ter errado pra caralho comigo, mas o perdão era algo divino e com ele eu aprendi a perdoar.
Galo: Vamos? –Estava perdida em meus pensamentos e nem percebi que o Galo estava parado na minha frente. Era o dia do enterro do Digo e eu estava na casa do Galo esperando ele descer pra gente poder ir.
Brunna: Ah, vamos. –Levantei do sofá. Ele me deu um abraço.
Galo: Vai ficar tudo bem ta princesa?
Brunna: Eu espero.
Galo: Na vida loka é assim, é partir pro tudo ou nada sem saber se volta.
Brunna: Mas foi tão rápido.
Galo: Você deu o seu perdão a ele? Quando ele soube que você estava subindo pra cá, ele ficou doido e não queria que você subisse caso acontecesse algo contigo ele morreria junto.
Brunna: Dei.
Galo: Ele foi em paz. Deus cuida dele.
Brunna: Mas eu queria cuidar dele.
Galo: Tudo na vida tem o seu motivo pra acontecer. Se você não entende agora, deixa que o tempo vai dizer.
Brunna: Vou tentar.
Galo: Tentar não é a palavra. A palavra é conseguir.
Brunna: Obrigado Galo, você é um grande irmão.
Galo: Você também. –Ele sorriu.
Brunna: Como consegue está tão calmo?
Galo: Com o tempo a gente aprende a perder grandes irmãos. A dor vai andar sempre com a gente, eles podem está mortos, mas na nossa mente eles estão vivos nos ajudando em cada batalha.
Brunna: É tão difícil.
Galo: Tudo na vida é difícil. Quem disse que seria fácil?
Brunna: Ninguém.
Galo: Então Brunna, essa é a vida. Tem seus altos e baixos. Se tu correr, cair, se levantar, vai lá. Vamos recomeçar de novo.
Brunna: Agora ele ta junto da filha.
Galo: Não está.
Brunna: Como assim?
Galo: Aryane armou para o Digo.
Brunna: Prostituta. Como ela pode?
Galo: Também quero entender.
Brunna: Onde elas estão?
Galo: Onde a Aryane está: Rio Grande do Sul. A filha só Deus sabe –Nos olhamos por um instante-. O que vai fazer?
Brunna: Aquela piranha vai saber com quem está brincando. E eu não estou boa pra brincadeira.
Galo: E a parada lá do homem.
Brunna: Nós vamos armar um plano pra pegar ele.
Galo: Boa sorte.
Brunna: Sorte é o meu nome do meio. –Sorri de lado.
Continua...
”Não acabo, enquanto acredita nas fitas não importa se ainda não viro. Depois de uma vida no fim da corrida cê ramelo. Então insista, cai pra pista, paga a vista (o preço que for) Nunca desista, quem luta conquista”
         pra anonima que pergunto o que é dp é dupla penetraçao .                            


                                      Aguardem  terceira e ultima temporada 

sábado, 18 de janeiro de 2014

capitulo 40

Liguei para o Guto. Ele atendeu e estava bravo. Mas ai logo ele foi entendendo a minha posição e tudo ficou bem entre a gente.
É por isso que ele é o meu melhor e sempre será.
Desliguei o cel era umas 3 horas da manhã. Fui dormir.
Acordei eram 9 horas. Fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes. Sai do quarto, desci às escadas e fui até a cozinha. O café tava na mesa. Comi sozinha. Voltei para o quarto. A casa estava em um silêncio monstro. Tomei meu banho. Me arrumei e fui pra boca. Chegando lá encontrei os caras carregando alguma coisa fedendo a podre dentro de um saco preto. Vi um braço caído de dentro da bolsa. Entrei dentro da boca e vi o Roni sentando separando o pó e o Wesley guardando dinheiro.
Brunna: O que aconteceu aqui?
Roni: O de sempre.
Brunna: To falando do cara morto.
Wesley: Informante do Roger. –Bati com o punho na mesa.
Brunna: Roger está morto.
Roni: Eu acho que não.
Brunna: Eu própria o matei.
Wesley: Parece que ele ressuscitou.
Brunna: Nossa que engraçado. –Sorri ironicamente.
Roni: A parada é séria. Nós sabemos que ele está morto, mas se tivesse trazido a cabeça dele teria ganhado 50 paus.
Brunna: 50 reais?
Wesley: 50 mil.
Brunna: Se tivesse me dito antes.
Wesley: Vamos parar de conversa mole, ele ta podre e decomposto. Alguém ainda ta armando pra cima da gente e ta querendo desbancar nosso negócio.
Brunna: Quem?
Roni: Esse é a questão. Quem?
Brunna: Suspeitos. –Sentei em cima da mesa, cruzei as pernas e fiquei olhando pra eles.
Wesley: O idiota não sabia.
Brunna: Esse Roger, magnata, novo, cheio de dinheiro. Ele deve ter alguma empresa. Qual é a treta dele?


Wesley: A treta dele? Cara cheira dinheiro. Geral respeita ele. É envolvido na política. Manda e desmanda. Sua empresa é uma multinacional de fabricação de carros, mas na verdade aquele filho de uma puta transportava maconha e cocaína pelo mundo todo e ninguém falavam nada.
Brunna: Wesley ta de moto?
Wesley: Aham.
Brunna: Me empresta?
Wesley: Aonde vai?
Brunna: Fazer uma visita há umas pessoas, vê a parada do Roger e ligar pro meu vô.
Wesley: Beleza. Cuidado com a minha filha.
Brunna: Flw! –Ri e peguei a chave. Sai da boca, encontrei a Kawasaki Ninja do Wesley. Subi na moto. Liguei. Só o barulho da moto me deixou toda arrepiada. Na boa isso que é mato. Desci o morro. Cheguei ao asfalto acelerei aquela belezinha a 140 km/h senti aquele vento no rosto era foda. Cheguei no outro morro e subi pra casa dos meus pais. Cheguei lá. Desci da moto. A moto do Galo estava parada em frente a casa. Entrei em casa. A Yasmin via televisão e pulou em cima de mim quando me viu.

Yasmin: AAAAAAH! Mana!
Brunna: Oi Yasmin. –Rindo-. Isso tudo é saudade?
Yasmin: Vou chamar minha mãe. –Ela subiu as escadas e depois veio ela e a minha mãe.
Ana: Filha! Você veio. –Ela me abraçou.
Brunna: Oi mãe.
Ana: Você disse que só viria no final de semana, ai nem preparei nada.
Brunna: É que eu preciso falar com o meu pai.
Ana: Hum, ta vendo Yasmin ela não veio aqui ver a gente. Ela veio aqui ver o pai dela. Vambora! –Ela saiu puxando a Yasmin.
Brunna: Para de graça mãe vim aqui ver as duas. Mas eu preciso conversar com o meu pai.
Ana: Alguma coisa sobre aquele assunto de ontem?
Brunna: Não.
Ana: Ata. Ele saiu faz uns minutos com o Galo.
Brunna: Mas a moto do Galo ta lá fora.
Ana: Eles foram de carro.
Brunna: Pra onde?
Ana: E eu lá vou saber.
Brunna: Que merda.
Yasmin: Liga para ele ué.
Brunna: Ta bom. Depois eu volto aqui.
Ana: Vai almoçar aqui?
Brunna: Claro pow. –Ri-. To indo. Daqui a pouco eu volto.
Yasmin: Ta bom, tchau.
Ana: Tchau.
Brunna: Fui. –Sai de casa. Liguei para o cel do meu pai. Rapidamente ele atendeu.
IDL Brunna: Onde você ta?
Polegar: Oi pra você também.
Brunna: Que seja.
Polegar: Ih que abuso é esse?
Brunna: Pai é sério.
Polegar: O que aconteceu?
Brunna: Tinha um informante do Roger lá no morro hoje.
Polegar: Impossível ele está morto.
Brunna: Eu também pensei.
Polegar: Ta em casa?
Brunna: Na sua casa.
Polegar: Me encontra na boca. Já to indo pra lá.
Brunna: Ta bom. Beijo.
Polegar: Beijo.
FDL


Subi na moto. Liguei e fui direto para a boca. Cortei caminho pelo beco e logo estava lá. Sai da moto e entrei na boca. Os caras ficaram me olhando. Entrei na sala e vi o TL lá.
TL: Pensei que tinha esquecido dos negos pow. –Ele sorriu.
Brunna: Jamais. –Dei um beijo na bochecha dele.
TL: E ai como ta lá?
Brunna: Só umas tretas e por aqui?
TL: Suave.
Brunna: Pelo menos né.
TL: O que ta pegando lá?
Brunna: Uns caras do Roger rondando o morro.
TL: Não tava morto?
Brunna: Poisé. Parece que tem alguém da corporação dele assumiu o controle e ta vindo atrás da gente.
TL: Cuidado ein.
Brunna: Sempre.
TL: Eles sabem que foi você que matou o Roger?
Brunna: Quem?
TL: Os capangas dele.
Brunna: Provável. Mas não sei.
TL: Você foi à última que esteve com ele e com certeza era capaz de lá ter câmeras de segurança.
Brunna: Poisé. Mas disso eu não tenho medo. Tenho medo mesmo é de acontecer alguma coisa no morro ou com vocês sei lá.
TL: Relaxa, esse medo todos temos.
Polegar: Brunna! –Meu pai entrou na sala, seguido pelo Galo.
Brunna: Oi pai. –Abracei ele e depois abracei o Galo-. Fala ai.
Galo: E ai.
Polegar: O que aconteceu?
Brunna: Cheguei na boca e tal ai vi os moleques carregando um cara. Ai eu fui falar com o Roni e o Wesley. Eles me disseram que era informante do Roger. Mas o Roger ta morto e eles disseram que alguém ta por trás disso e quem a gente não sabe.
Galo: Ih! Que treta ein.
Brunna: Nem fala.
Polegar: Mesmo depois de morto esse prela da problema. –Ele disse coçando a cabeça.
Brunna: Nem fala.
Galo: Irônico foi vocês acharem que depois de morto ninguém iria assumir o lugar dele e vingar a morte dele. E você Brunna muito cuidado. Andando por ai sem arma nem nada.
Brunna: Engraçadinho. Eu sei bem dos meus riscos.
Polegar: E anda assim desprotegida por quê?
Brunna: Porque eu vim da boca direto.
Galo: E foi pra boca sem por quê?
Brunna: Não enche.

Polegar: Ele ta certo. Agora que a gente sabe que tem alguém querendo te pegar.
Brunna: Relaxa pai. Deus protege.
Polegar: Deus protege...
TL: Igual há uns alguns que eu conheço.
Brunna: E o que eu faço agora se eu não sei quem é?
Polegar: Isso você vai ter que descobrir.
Brunna: Mas pai.
Polegar: Mas nada, o morro é seu e não meu.
Brunna: Isso eu sei. Mas você não me disse nada sobre o Roger só mandou eu ir lá e matar ele. E eu tenho certeza que você investigou ele e eu quero que você me conte agora ou você vai preferir perder a sua filha? E a dor vai ser maior quando souber que a culpa foi sua porque não quis me dizer nada sobre o Roger.
Galo: Caralho tu toca na ferida.
Brunna: Justamente. –Encarei meu pai.
Polegar: Ta ok. –Ele foi me contando tudo que eu precisava saber e que ele achava que quem estava por trás de tudo ou era o Carlos, um dos amigos confiáveis do Roger ou o Juan, irmão mais novo do Roger.
Brunna: Só isso?
Polegar: Cuidado: Eles querem sua cabeça por terem matado o Roger.
Brunna: Ok. Vou tomar cuidado.
Polegar: Qualquer problema apareça.
Brunna: Pode deixar. To indo lá pra minha mãe.
Galo: Vai sair rango bom?
Brunna: Claro pow!
TL: Ih já sei onde vou almoçar hoje.
Galo: É nós moleque. –Eles riram.
Polegar: Só quero saber quem convidou.
Brunna: Verdade. –Ri-. Que eu saiba a minha mãe me convidou pra comer e não vocês.
Polegar: Nem você ela convidou.
TL: Ai toma!
Brunna: Mentira que eu passei lá em casa agora e ela disse que ia fazer minha comida preferida. –Ri.
Galo: Então bora que o rango já deve ta pronto e eu to doido pra matar um laricão. –Saímos da boca deixamos os moleques lá tomando conta dos bagulho lá. Subi na moto.
TL: Ih mal virou patroa e já andando de Kawasaki?
Brunna: Tem que fortalecer né? –Pisquei e sorri.
Polegar: Comprou?
Brunna: É do Wesley.
Galo: Já ta assim é?
Brunna: Foi de emergência.

TL: Hm... Sei. –Ele riu. Liguei a moto. Dei partida. Desci o morro até a casa dos meus pais. Desci da moto e entrei em casa. O meu pai e os meninos vieram logo atrás.
A Yasmin estava jogada no sofá vendo TV Bob Esponja *--* Amo!
Yasmin: Já resolveu?
Brunna: Já. E o rango já saiu?
Yasmin: To esperando.
TL: Oi amor. –Ele se curvou perto dela e deu um beijo nela.
Polegar: Pode isso? Eu deixei?
TL: Pior que sim né. –Ele sorriu.
Polegar: Posso não deixar mais.
Galo: Bota moral nessa porra pai. Não quero esse moleque na minha família não.
TL: Querendo ou não gostoso. Eu sou da sua família. –Ele disse abraçando o Galo fazendo cara de criança e voz de menina. Rimos. Meu pai foi pra cozinha.
Brunna: Sempre desconfiei.
Yasmin: Tiago? –Ela levantou do sofá e o olhou.
TL: Oi amor.
Yasmin: Larga essa puta, ela é muito feia pra você.
Galo: Olha só querida. –Ele disse fazendo voz de mulher. Colocou uma mão na cintura. Começou a balançar o corpo, gesticulando o dedo indicador-. Olha bem o jeito que você fala comigo sua recalcada. –Ele jogou um cabelo imaginário empinou o nariz e saiu pra cozinha. Me rachei de rir.
Yasmin: Ele é muito comédia.
Brunna: Demais. –Rachamos de tanto rir.
Yasmin: Bora lá em cima amor. Pegar aquela sua camisa.
TL: Ah vamos. –Eles subiram. Camisa? Aiai. Não era mais fácil ela dizer: “Amor vamos lá em cima nos pegar ferozmente. Mas não vamos transar por causa dos meus pais”. Ri com aquele pensamento e entrei na cozinha. Minha mãe e meu pai estavam abraçados. E o Galo estava sentado na bancada mexendo no cel. Abracei o Galo por trás e deitei com a cabeça nas costas dele.
Ana: Que bonitinho. –Ela sorriu.
Galo: Carência. Tem homem lá não?
Brunna: Se toca garoto. –Desfiz o abraço. Minha mãe foi olhar a lasanha no forno. Abracei meu pai.
Ana: Ta, agora minha filha ta carente.
Brunna: Ai gente credo. Posso nem abraçar mais meu pai e meu irmão que eu to carente? Que coisa. –Fiz bico.
Ana: Brincadeira anjinho. –Ela beijou minha testa. Sorri-. E ai Galo, como está a Lorena?
Galo: Sei lá de Lorena. –Ele deu de ombros.
Ana: Não estavam morando juntos?
Galo: Eu não. Menina mala.
Brunna: Você é muito cachorro sabia? É seu filho que ela ta carregando.
Galo: Sei quem garante.
Brunna: Ela. –Meu pai riu.
Galo: Meu pai riu por mim.
Ana: Ela pode ser o que for, mas quando uma mulher diz que ta grávida de alguém é porque ta.
Polegar: Nem sempre é isso ta. Se fosse assim eu teria milhões de filhos nas costas.

Ana: Você é safado Polegar, essa é a diferença. –Minha mãe fez bico e saiu da cozinha.
Galo: Se eu fosse você ia lá agora resolver.
Polegar: Fiz nada.
Brunna: Claro que fez. Viu a rata que você deu, pareceu que você trai ela.
Polegar: Serio mesmo que ela ainda acha isso? –Ele fez cara de deboche.
Brunna: Claro pai ela te ama e tem ciúmes.
Polegar: Às vezes eu desconfio da idade da sua mãe.
Brunna: Não interessa. Vai logo resolver isso. –Ele subiu as escadas atrás da minha mãe. Estava a comida toda pronta, só faltava mesmo era a lasanha no forno. O Galo se aproximou de mim e me imprensou na parede-. Bebeu foi? –O encarei.
Galo: Nenhum gole se quer.
Brunna: Drogas? Cocaína, heroína?
Galo: Também não. –Ele beijou meu pescoço.
Brunna: Na boa Galo, para né? Somos irmãos e isso tem nada a ver ficarmos e na boa vai ficar um clima chatão entre a gente. –O empurrei e sentei na mesa.
Galo: Você quem sabe. Incesto? Quem não gosta.
Brunna: Eu por exemplo. Sei lá vei, acho estranho.
Galo: É só diversão.
Brunna: Não to muito pra diversão.
Galo: Algo sério?
Brunna: Algo sozinha.
Galo: Momento lésbica?
Brunna: Momento forever alone.
Galo: Ta gostando?
Brunna: Por enquanto. Só quero ajeitar as coisas na minha vida sabe.
Galo: E depois?
Brunna: Ah sei lá do depois. É só o depois certo? –Sorri o olhando.
Galo: Com certeza.
Brunna: E a Lorena? Agora é sério.
Galo: Ela fica lá em casa às vezes, ai a gente briga e ela vai pra mãe dela.
Brunna: Não faz bem pro bebê.
Galo: Diz isso pra ela. Na boa Brunna, até evito de boa. Levei ela pra sair um dia desses e tal. A gente ficou e tal. Ai a gente fica bem. Ai vem um puta fofoqueiro e já bate uma conversa mentirosa pra ela. Ai começa as brigas e pior ela sabe que é mentira e briga assim mesmo.
Brunna: Ah Galo, você é muito suspeito né.
Galo: E ela não é?
Brunna: Verdade.
Galo: Na boa, não vejo logo a hora que aquela criança nasça, fazer o teste de gravidez e saber logo que essa criança não e minha.
Brunna: Não fala assim. A criança não tem culpa da irresponsabilidade dos pais dela.
Galo: Mais da mãe dela.
Brunna: E sua também que não usou camisinha.
Galo: Ela toma remédio.
Brunna: E só o remédio ajuda? Ela pode ter esquecido. Já ouvi casos do remédio não fazer efeito.
Galo: Ai o assunto é com ela. Ela que devia saber se está ou não fazendo efeito.
Brunna: Não vou discutir com você Galo.
Galo: Nem eu. –Ficamos em silêncio.
Brunna: Tem notícias do Digo?
Galo: Ainda esse cara?
Brunna: Não é da sua conta isso. –Sai da cozinha e sentei no sofá. Minha mãe depois voltou. Chamou a gente pra almoçar. O TL e a Yasmin desceram também. Nós comemos. Fiquei um tempinho ali e depois fui pra casa. Não falei mais com o Galo. Cheguei ao meu morro fui lá pra boca. Fiquei resolvendo umas tretas por lá mesmo. Fiquei conversando com os moleques lá. Era umas 23 horas fui pra casa com o Wesley. Chegamos lá. Subi direto para o meu quarto. Tomei um banho. Me vesti. Não quis jantar. Tinha comido um salgado e uma coca na rua. Peguei meu cel e disquei um número. Chamou, chamou e no segundo toque atenderam.
Ele estava com voz de sono.
Começo da Ligação Xxx: Eu. Quem fala?
Brunna: É a Brunna. Estava dormindo?
Xxx: O que acha?
Brunna: Que sim. Eu ligo outra hora.
Xxx: Não fica.
Brunna: Ta. Mas você ta bem?
Xxx: Não e você?
Brunna: Bem... Fiquei sabendo o que houve Digo.
Digo: Quem disse?
Brunna: Minha mãe.
Digo: Ata.
Brunna: Tem alguma pista sobre ela?
Digo: Nenhuma. Todo mundo sumiu. Ela, Tais e o Marcos.
Brunna: Quem são esses?
Digo: Eles cuidavam da July.
Brunna: Que nome mais lindo.
Digo: É, sempre gostei.
Brunna: Já sabia que a Aryane estava grávida?
Digo: Não. Eu devo ter comentado uma vez com ela e ela escolheu.
Brunna: E como ela ta?
Digo: Deve ta estourando uma garrafa de champanhe nesse momento.
Brunna: Não acredito que ela esteja fazendo isso.

Digo: Não conhece a Aryane como eu conheço.
Brunna: É. –Ficamos quietos.
Digo: Me ligou só pra isso? –Ele quebrou o gelo.
Brunna: Na verdade...
Digo: Na verdade foi para que?
Brunna: Pra nada.
Digo: Então ta. Vou voltar a dormir.
Brunna: Ok, Digo. Boa noite.
Digo: Pra você também.
Brunna: Beijo.
Digo: Beijo. Eu te ... Esquece.
Brunna: Eu sei.
Fim da Ligação

Desliguei o cel. Coloquei em cima do criado mudo. Deitei na cama e me cobri. Me virei pra janela. A cortina estava aberta. A única luz que tinha no quarto era dos postes de luz que tinha na rua e a do luar. A Lua estava linda.
Como eu fui burra. Devia ter dito pra que liguei. Na verdade eu mesma não sabia ou sabia? Nem sei. Mas sinto a falta dele.
Queria estar do lado dele nesse momento ajudando em tudo que fosse preciso. Aliás, ele me ajudou no momento em que eu precisei. Tenho certeza que ele está muito preocupado com a filha dele. Afinal não é todo dia que temos a notícia que temos uma filha e que ela sumiu. E pior, que a mãe não está nem ai. Entendo a dor dele. Bom nunca passei por isso. Mas me imagino em seu lugar. Tenho pena dele. Aliás, nunca fui disso. Nunca fui de perdoar facilmente. Mas as marcas continuam em meu coração, elas sempre viveram comigo. Nunca me abandonarão. Mas a saudade, mas o amor esses sim estão apagando um trecho das minhas lembranças. Eu errei com certeza e ele mais ainda. Mas e se o Guto disse fosse verdade. E se...
E se o vídeo fosse uma armação dela. E se fosse verdade. E se... E se...
Não tem uma hora do dia em que eu não pensasse nele. Não tem uma hora do dia que eu volte aquele dia na cama com o Douglas e ele viu. Não tem um dia que eu não volte ao passado e lembre dele e de como nos conhecemos. Aquele sorriso estampado no rosto, seu olhar ligeiramente malicioso. Aquilo sim me enlouquecia. Aquilo sim me fez apaixonar por aquele homem. Não somos perfeitos. Somos humanos. Mas damos sempre o nosso melhor para não cometer erros. Esse é o certo de uma vida. Isso que distingue nosso caráter. Mas o maior prêmio, maior será o caráter da pessoa que sabe perdoar. Da pessoa que sente o arrependimento do outro. E sim, a quem vai me julgar: Mas eu perdoei o Digo. Eu o quero de volta. A sempre aquele que vai dizer que eu sou troxa, otária. Que gosta de apanhar de macho. E daí? Um dia você pode passar pelo mesmo, não pela mesma situação. Mas sim por perdoar uma pessoa que você ama e que vacilou com você; É o que eu digo: Jamais julgue uma pessoa por uma atitude, amanhã pode ser você cometendo essa mesma ação.

Em meio de todos esses pensamentos acabei pegando no sono. Acordei com o meu celular tocando. Olhei o visor. Juliane.
Começo da Ligação Brunna: Fala.
Juliane: Ta fazendo o que?
Brunna: Acabei de acordar.
Juliane: Ih que vida mansa ein.
Brunna: Haha daqui a pouco tenho que ir pra boca gatinha.
Juliane: Coisa leve.
Brunna: É sim pow. Não dura um dia.
Juliane: Nunca duvide de mim.
Brunna: Ok né amiga.
Juliane: Ia te chamar pra ir para o shopping.
Brunna: Pow to afim mesmo de ir. Vamos no final de semana.
Juliane: Claro. Passo ai no sábado então.
Brunna: Claro. Posso chamar a Rafa?
Juliane: Quem é Rafa?
Brunna: Irmã do Wesley.
Juliane: Ah sim, pode sim.
Brunna: Ok então. Beijo Tchau.
Juliane: Beijo.
Fim da Ligação 
Tentei voltar a dormir novamente, porém a missão não foi bem sucedida. Levantei da cama me arrastei até o banheiro. Tomei um banho. Fiz minha higiene matinal. Me arrumei. Fiz um make básico. Passei na cozinha, tomei meu café da manhã e parti pra boca. Cheguei lá o Roni tava saindo.
Roni: Ai patroa tava indo lá na sua casa já.
Brunna: Fazer o que?
Roni: Te chamar pra te dá um presente.
Brunna: Presente pra mim?
Roni: Cortesias da casa. –Entramos no carro dele e ele dirigiu até um galpão no morro mesmo. Saímos do carro. Ele abriu aquelas portas de loja, eu não sei o nome, mas vocês devem ta pensando o mesmo que a mim. Quando olhei pra aquilo, esbocei um sorriso de lado e tenho certeza que os meus olhos brilharam. Olhei para o Roni. Ele sorriu de lado.
Brunna: Meus?
Roni: Aham.
Brunna: Vlw! –Abracei o Roni-. E as chaves?

Roni: Ali. –Ele apontou para as chaves penduradas ao lado da porta. Na minha garagem, tinha um Camaro amarelo, uma Ferrari vermelha, um Veloster branco e uma Land Rover preta. Um R1, uma Hornet Repsol amarela e uma Kawasaki ninja preta.
Brunna: Caralho vei.
Roni: Vai bater não ein.
Brunna: Vê se eu tenho cara de bater de carro ou cair de moto?
Roni: –Ele riu- Ta certo. Vai testar qual?
Brunna: A Ferrari.
Roni: Não é boba nem nada.
Brunna: Sempre quis dirigir uma dessas. –Vi a chave com o símbolo da Ferrari. Apertei o alarme e entrei no carro-. Entra ai Roni-. Coloquei a cabeça pra fora.
Roni: Pra?
Brunna: Vamos dá um role.
Roni: Você quem manda. –Ele entrou no carro. Liguei o carro. Só de ouvir o som do motor me deu calafrios. Sai cantando pneu da garagem. Desci o morro e logo cheguei ao asfalto. Usei e abusei da potência do carro. Liguei o som do carro e fomos andando ouvindo música. Depois paramos pra almoçar. Passeamos no shopping e de noite chegamos em casa. Na boa, o Roni era muito show cara. Moleque firmeza. Conversamos, rimos e zoamos muito.
Joguei as chaves do carro e da casa em cima da mesinha da sala. Sentei no sofá do lado da Rafa.
Rafa: Estava onde nega?
Brunna: Por ai com o Roni.
Rafa: Hm... –Sorriso malicioso-. Roni?
Brunna: É Roni.
Rafa: E o que rolou?
Brunna: Nada demais. Ele foi me mostrar a minha garagem, ai eu chamei ele pra dá uma volta de carro e passamos o dia no shopping dando umas voltas por ai.
Rafa: Garagem?
Brunna: Cara só olha lá fora o que ta estacionado em frente a porta. –Ela correu até a janela.
Rafa: É seu?
Brunna: Aham.
Rafa: Guarda isso na garagem.
Brunna: Depois.
Rafa: Hm... Ta podendo.
Brunna: E de onde vem esse tem mais.
Rafa: Que isso Brunna.
Brunna: Tem né.
Rafa: Aiai, tem janta ai. Vai querer comer?
Brunna: Nem vou.
Rafa: Ta bom.
Brunna: Bora no shopping sábado?
Rafa: Vamos sim, to precisando de umas roupas.
Brunna: Eu também. Minha amiga me chamou, a Juh.
Rafa: Ata né. –Ela sorriu sem graça.
Brunna: Fica com ciúmes não. –Abracei ela e enchi suas bochechas de beijo.
Rafa: Nem to ta? –Ela fez cara de bebê.
Brunna: Então ta. Vou lá tomar um banho.
Rafa: Vamos ver um filme?
Brunna: Qual?
Rafa: Ted.
Brunna: Ah! To doida pra vê.
Rafa: Então vai lá logo. Que o Wesley já ta vindo com a pipoca, o refri e o filme.
Brunna: Ta bom to indo.
Rafa: O Hugo vai vim aqui.
Brunna: Hm... –Sorri-. O Wesley deixou?
Rafa: Quem manda sou eu nessa porra. –Ri.
Brunna: Ata.
Rafa: Não começa.
Brunna: Parei.
Rafa: Hm... Vai investir no Wesley hoje?
Brunna: Não. Enfiou essa ideia na cabeça né garota. Ele nem quer.
Rafa: Wesley? Negando fogo? Jamais.
Brunna: E quem disse que eu quero fogo?
Rafa: É virgem?
Brunna: Não, mas...
Rafa: Sem, mas, ele é um tesão.
Brunna: Aff Rafa. Não quero ele.
Rafa: E quer quem? O Roni? O Wesley é muito mais gostoso que o Roni.
Brunna: Não quero o Roni.
Rafa: Aham. Mas se o Wesley te abraçar e tal durante o filme. Ficarem sozinhos...
Brunna: Nem pense.
Rafa: Para de ser chata é só curtição.
Brunna: Nem sou.
Rafa: Você ficou com alguém desde que chegou aqui?
Brunna: Não.
Rafa: Aproveita que eu to liberando meu irmão porque eu gosto de você, não é qualquer uma que eu deixo chegar nele.
Brunna: Mas ele fica com qualquer uma.
Rafa: Já viu alguma mulher aqui?
Brunna: Não.
Rafa: Ele não é doido de botar mulher aqui dentro.
Brunna: Botou moral.
Rafa: Claro quem manda nessa porra é eu, como eu já disse.
Brunna: Isso ai amiga. Então eu vou lá tomar meu banho.
Rafa: Ta. –Fui para o quarto. Tomei meu banho. Fiz minhas higiênes. Como ia vir o Hugo pra cá eu ia dá uma melhorada no visual né. Não ia ficar toda largada. E ainda mais que o gato do Wesley vai ta presente. Pensei bastante na questão da Rafa: Ele é um tesão. Meu deus esse homem tem um perfume e tem um tanquinho que nossa senhora. Já viu os lábios dele? Rosadinho, carnudinho. Ai que vontade de morder. Aiai Wesley...
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/012/set?id=59206471 (Sem o Tênis ok?).
Desci às escadas. Tava a luz apagada e a Rafa sentada no colo do Hugo, os dois no maior Love. Fui direto pra cozinha. O Wesley estava virando o saco de pipoca de microondas no pote.
Brunna: Ah, pensei que tava prendado e ia fazer pipoca de panela.
Wesley: Um segredo? Não sei cozinhar.
Brunna: Nem fazer pipoca?
Wesley: Não.
Brunna: Ih, nem serve pra casar. Kamilly que se cuide ein. –Ri.
Wesley: Kamilly que se cuide. Aiai nem fiquei com ela.
Brunna: Não ficou hoje né.
Wesley: Xiu! –Ele fez cara de safado e riu. Ele foi pra sala com a garrafa de coca e o pote de pipoca-. Traz os copos pra cá. –Peguei 4 copos e fui pra sala. A Rafa já não estava mais no colo do Hugo. A luz estava acesa. Coloquei o copo em cima da mesa de centro. Sentei no chão com o Wesley e deixamos o sofá com os pombinhos. Ficamos no chão pra poder ficar perto cada um da pipoca. O Hugo colocou o filme. Separamos os copos de coca e começamos a ver o filme. Era muito engraçado e muito bom. Na boa eu ia adorar ter um urso desses. Eu e o Wesley éramos os que mais ríamos.
A Rafa e o Hugo nem ai para o filme. Só nos beijos. Eu vi as mãos bobas dos dois e o Wesley também. Mas ficamos quietos. O filme tinha acabado. O Wesley tirou o filme. Peguei a vasilha e a garrafa de refri fui indo pra cozinha. O Wesley veio atrás de mim com os copos.
Wesley: Vai dormir já?
Brunna: Vou sim.
Wesley: Ta com sono?
Brunna: Não muito. Mas vou deitar até ele vir.
Wesley: Quer compainha?
Brunna: Vai cantar pra eu dormir?
Wesley: Creio eu que não irá gostar muito de me ouvir cantar.
Brunna: Então é melhor deixar as coisas como estão. –Ri. Lavei a louça e ele foi secando.
Wesley: O Hugo vai dormir aqui?
Brunna: Não sei. O dono da casa é você.
Wesley: A Rafa não falou nada.
Brunna: Nem pra mim. Deve não.
Wesley: Acho bom.
Brunna: Aiai. –Ri-. Vamos ao shopping final de semana?

Wesley: Bora. Eu, você e mais quem?
Brunna: Rafa e Juh.
Wesley: Só mulher?
Brunna: Nunca é demais andar acompanhado de belas mulheres.
Wesley: Comprando o tempo todo, entrando em milhares de lojas e em uma indecisão infinita? Isso é demais.
Brunna: Vamos! Vai se divertido. Eu chamo o Guto. Ele é meu amigo e é muito legal.
Wesley: Pensar no seu caso.
Brunna: Pensa com carinho ta? –Beijei sua face. Fui saindo da cozinha quando ele me puxa pelo braço, cola os nossos corpos, me encara e dá aquele sorriso sedutor dele.
Wesley: Boa noite.
Brunna: Pra você ta bem. –Sorri sem graça.
Wesley: Acho que ela pode ficar melhor.
Brunna: Está me cantando Wesley?
Wesley: Não. –Ele me soltou.
Brunna: Poisé. Estava quase funcionando. –Sai da cozinha e fui para o meu quarto. Deitei na cama e dormi.
O resto da semana passou e logo chegou sábado. Desde então o Digo não me ligou e eu nem liguei pra ele. Talvez seja melhor assim.
Acordei com o meu celular acordando todo escandaloso. Atendi com uma voz de sono.
Início da Ligação Brunna: Quem me incomoda?
Juliane: Sou eu vagaba. Isso são horas? Meio dia já.
Brunna: Nossa já?
Juliane: É já.
Brunna: Vamos as 14 para o shopping né?
Juliane: Aham. Mas eu te liguei para outra coisa.
Brunna: Que coisa?
Juliane: Por que chamou o Guto?
Brunna: Para o Wesley não ficar sozinho.
Juliane: Ah que ficasse.
Brunna: Olha Juh, o Guto é meu amigo e você também. Se vocês brigaram isso eu não tenho nada a ver. Eu não vou renegar nem um e nem outro. Acho bom vocês passarem a tarde civilizadamente e sem brigas ok?
Juliane: Ah Brunna, é difícil.
Brunna: Não é não. Eu já conversei com ele e ele disse que não vai fazer nada.
Juliane: Tudo bem. Por você.
Brunna: Isso por mim.
Juliane: Vou desligar aqui ok? Vou ir almoçar.
Brunna: Ta bom vai lá.
Juliane: Beijo, tchau.
Brunna: Beijo.
Fim da Ligação


Levantei da cama, fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e desci às escadas. Cheguei a cozinha, senti o maior cheiro bom de comida. Quem estava cozinhando era a Rafa.
Rafa: Isso são horas?
Brunna: Claro que é.
Rafa: O almoço ta quase pronto.
Brunna: Beleza. 14 horas a gente ta indo ta?
Rafa: Aham. Avisa o Wesley pra mim.
Brunna: Onde ele ta?
Rafa: Na rua, aqui em frente sentado, ah e chama-o pra almoçar.
Brunna: Ta. –Sai da casa e abri o portão. Encostei-me ao portão. Não sai dali porque eu estava de pijama e era hiper curto-. Wesley! –Ele se virou.
Wesley: Oi.
Brunna: Rafa ta chamando pra comer.
Wesley: To indo.
Brunna: A gente vai para o shopping 14 horas ok?
Wesley: Beleza. –Ele levantou da calçada e passou por mim. Fui atrás dele para dentro de casa. Fui para cozinha. A Rafa já tinha colocado a mesa e estava se servindo. Sentei a mesa e me servi. O Wesley fez o mesmo.
Terminei de comer e fui para o meu quarto. Liguei meu not e fiquei mexendo nele até umas 13 horas. Deixei tocando um som ali e fui me arrumar. Entrei no banho, demorei uns 20 minutinhos. Sai enrolada na toalha. Coloquei minhas peças intimas e a minha roupa. Deixei meu cabelo solto. Fiz um make e estava pronta.
Roupa da Brunna: www.polyvore.com/060/set?id=64072517
Estava terminando de colocar o brinco quando o Wesley entra no quarto. Ele estava muito lindo.
Wesley: Nossa que linda. –O olhei pelo espelho e sorri.
Brunna: Digo o mesmo.
Wesley: Vamos?
Brunna: Aham. Vamos. –Dei mais uma olhada no espelho. Peguei minha bolsa e sai do quarto com o Wesley. Bati na porta do quarto da Rafa.
Rafa: Já to indo. Quase pronta.
Brunna: Ok! Te esperar lá embaixo. –Descemos e sentamos no sofá.
Wesley: Seu amigo vai mesmo?
Brunna: Vai sim. Vai encontrar com a gente lá.
Wesley: Beleza então.
Brunna: Tipo a minha amiga Juh, aquela que veio aqui comigo, então, ela vai. Não dá em cima dela, por favor.
Wesley: Pior que nem vou.
Brunna: Eu quero que ela e o Guto se acertem.
Wesley: De boa to de olho em outra mesmo.
Brunna: Posso saber quem é? –Ele se aproximou de mim e aproximou nossos rostos.
Wesley: Adivinha? –Ele se apoiou sobre mim e veio pra cima de mim. Deitamos no sofá. Ele foi se aproximando de mim e me deu um selinho. Coloquei os braços em volta do pescoço dele e puxei o cabelo dele de leve. Nos beijamos. Que beijo gostoso, quentinho. A língua dele percorria toda a minha boca. Ele passou a mão na minha coxa. Ouvi um pigarrear.
Rafa: Atrapalho algo?
Wesley: Droga. –Ele sussurrou enquanto parava de me beijar e sai de cima de mim-. Claro que não irmãzinha, jamais. –Levantei do sofá e me ajeitei. A Rafa estava quase rindo-. Então vamos?
Brunna: Vamos. –Saímos de casa. O Wesley tirou o carro da garagem. Entramos no mesmo e fomos para o shopping. Senti meu cel vibrar no bolso de trás. Peguei e abri o sms: “EU SABIA! UHUL! ATÉ QUE ENFIM AMIGA...”. Ri com aquela mensagem. Mas é claro que era da Rafa. Ela estava no bando da frente. Sorri e fiquei vermelha.
Rafa: Aiai.
Brunna: Para de ser chata menina. -Ri
Wesley: Estão com algum problema?
Rafa: Jamais.
Wesley: Merda de Rafaelly. –Rimos. Chegamos ao shopping. O Wesley deixou o carro no estacionamento. Entramos no shopping e mandei sms para o Guto. Ele logo me retornou: “To aqui no playground com a Juh”. Respondi: “Own *--* Que bonitinho meus nenéns se acertaram?”.
Brunna: Eles estão no play. –Fomos pra lá. O Wesley segurou na minha cintura e eu deixei né. Nem digo que eu gostei porque eu não sou dessas Ú.Ú
Chegamos ao play, a Juh e o Guto estavam aos beijos na entrada do play.
Brunna: Mais que putaria é essa aqui? –Eles pararam o beijo rindo.
Juh: Ai mais que estraga prazer você ein.
Brunna: Oi pra você também. –Dei um beijo no rosto do Guto e outro no da Juh-. Juh essa aqui é a Rafa. O Wesley você já conhece.
Juh: Aham. Oi prazer. –Elas duas se cumprimentaram com dois beijos no rosto.
Rafa: Prazer.
Brunna: Guto esse é o Wesley.
Guto: E ai cara! –Eles apertaram as mãos.
Wesley: E ai. –Depois desses cumprimentos todos, fomos andar pelo shopping. Eu e as meninas compramos algumas coisas e tal. Depois fomos ao cinema. Fomos ao boliche e pra fechar o dia fomos comer no Burger King. O dia foi muito legal e engraçado. A Rafa que estava pensando que ia ficar de vela se enganou. Não ia deixar minha amiga de lado e a Juh também ajudou, os meninos ficaram com raiva né. Queriam ficar agarrando a gente dentro do cinema eu hein, meninos mais tarados. A Juh e o Guto foram a casa deles se arrumar, mas voltariam lá para o morro. Íamos para o baile. Firmar meu território nessa porra haha! Nossa parece coisa de cachorro. Não, cachorro não, está mais para loba. Isso ai loba!
Ri com os meus pensamentos enquanto dava os últimos retoques na minha make. Terminei de me arrumar.

Roupa da Brunna

Sai do quarto e entrei no quarto do Wesley. Ele estava terminando de passar o gel no cabelo.
Brunna: Hm, mas que gato. –Ri.
Wesley: Tem que ser né. –Ele sorriu de lado.
Brunna: Claro, pra ta do meu lado tem que representar meu amor. –Ri. Ele me puxou pela cintura.
Wesley: Mas se sente essa loira.
Brunna: Não me sinto, só digo a verdade meu bem.
Wesley: Verdade? Onde? Cadê?
Brunna: Para de ser bobo menino.
Wesley: Brincando. –Nos beijamos. Ele apertou a minha cintura. O Wesley beijava muito bem, tinha uma pegada calorosa, mas não era aquilo o que eu queria. Não era aquilo que eu estava procurando. Talvez eu saiba o que eu estou procurando. Mas ele tem outras preocupações nesse momento. Afastei esses pensamentos da minha cabeça e continuei o beijo. Entrelacei meus braços em volta do pescoço do Wesley e me entreguei completamente ao beijo. Paramos o beijo com selinhos. Sorrimos.
Wesley: Vai indo para o baile com a Rafa e depois encontro vocês lá.
Brunna: Ta. –Sai do quarto. Fui ao quarto da Rafa-. Bora?
Rafa: Aham vamos. –Ela pegou sua bolsa e saímos de casa. Tirei meu Veloster da garagem e fomos para o baile. Chegamos lá estava lotadão. Já fomos entrando nem esperamos na fila.
Xxx: Chega mais patroa. –Um cara na porta me deixou e a Rafa entrar na frente de geral. Entramos lá estava tocando um funk loucão lá. Era o DJ que tocava e tinha umas mulheres dançando em cima do palco.
Rafa: Bora pegar uma bebida. –Fomos até o bar. A Rafa pegou uma cerveja e eu uma dose de tequila e depois vodka com gelo de água de coco-. Vai ficar bêbada não ein?
Brunna: Relaxa ai novinha sou fraca assim não. –Senti meu cel vibrar. Peguei era sms da Juh mandando eu encontrar com ela perto dos banheiros-. Bora lá encontrar com a Juh.
Rafa: Bora. –Fomos andando a caminho do banheiro. Chegamos lá. Ela e o Guto estavam quase comendo ali.
Juh: Para Guto que coisa. –Ela veio se aproximando da gente quando me viu.
Guto: Vou pegar uma bebida. –E saiu.
Brunna: Ih, mas a coisa já ta boa assim?
Juh: Nem vem Brunna. Aquele garoto que é um tarado.
Brunna: Não fala assim dele sua macaca.
Juh: É tarado mesmo.
Xxx: Oi amor. Oi meninas. –Olhei pra onde vinha. Era o Hugo abraçando a Rafa.
Rafa: Oi meu amor. –Eles deram um selinho.
Juh e Brunna: Oi.
Rafa: Hugo, essa é a Juliane. Juliane esse é o Hugo.
Hugo: Prazer. –Eles deram um beijo no rosto um do outro.
Juh: Igualmente.

Rafa: Amor, vamos ali pra gente conversar. Vem! –Eles saíram.
Juh: E cadê o Wesley?
Brunna: Já ta vindo.
Juh: Ata. Estão namorando?
Brunna: Jamais.
Juh: Por quê?
Brunna: Porque eu não quero e ele também não. É só uma ficada. Nem é sério.
Juh: Entendi.
Brunna: Bom. –Fomos andando pelo baile e tal vendo o povo. Encontrei com os meninos e tal. Falei com eles e continuei andando com a Juh.
Juh: Aquela pessoa que mora no seu coração voltou pra casa.
Brunna: Que pessoa?
Juh: Adivinha.
Brunna: Digo?
Juh: Em carne e osso.
Brunna: Ata.
Juh: Não vai perguntar como ele ta?
Brunna: Como ele ta?
Juh: Péssimo.
Brunna: É, eu sei.
Juh: Chamei ele pra vir encontrar com a gente aqui.
Brunna: Ta maluca?
Juh: Não. O que é? O moleque ta mal. Perdeu a namorada e a filha. Ele tem que se divertir um pouco.
Brunna: Poxa Juh já era difícil pra mim ver ele lá no morro imagina aqui?
Juh: É só um baile.
Brunna: Não é só um baile. É o meu baile.
Juh: Relaxa vai dá tudo certo. Se você ver ele Brunna, porra to morrendo de pena dele.
Brunna: E a Aryane.
Juh: Tempos que não a vejo.
Brunna: Sumiu de novo?
Juh: Parece que ela só veio pra cá pra poder estragar mesmo a vida de vocês dois, não só a de vocês a mais a de todo mundo né? Perdi minha melhor amiga.
Brunna: Não perdeu ela. Vocês não devem parar de se falar por uma coisa que aconteceu entre mim e o Digo.
Juh: Mas isso não afeto só a vocês dois. Afetou todo mundo. A Karina foi falsa com a gente. Me meteu em uma confusão.

Brunna: Te entendo Juh. Mas o Digo vindo ou não. Eu estou doida pra dançar e me acabar nessa pista.
Juh: Falou tudo amiga. –Fomos pra pista de dança. Fomos rebolando até o chão. Dançávamos ao ritmo da música. Íamos até o chão mesmo. Tinha umas vadiazinhas se mostrando para os caras e ele nem deram confiança para elas e ficaram olhando pra mim e pra Juh. Morri né?
O Guto chegou e ficou dançando com a gente e tal. Na boa meu amigo dança muito.
Me cansei de dançar deixei a Juh lá. Fui até o bar peguei uma bebida. Encontrei o Roni no bar pegando uma cerveja.
Roni: Fala patroa. Curtindo muito aê?
Brunna: Sim. Ta maior massa isso aqui.
Roni: Ai tinha um cara ai procurando por você.
Brunna: Cara? Que cara?
Roni: Conheço não.
Brunna: Nome?
Roni: Ronaldo, Ricardo, não lembro... Sei lá, era alguma coisa com “R”.
Brunna: Rodrigo, Digo.
Roni: Isso ai patroa, Rodrigo.
Brunna: Sabe onde ele ta?
Roni: Eu encontrei com ele. Ele tava lá fora na rua encostado no carro. Deve ta lá ainda.
Brunna: Valeu Roni. –Fui lá pra fora. Fui descendo o morro olhando as ruas. Vi um cara encostado no carro fumando. Me aproximei, era ele. Ele me viu e ficou me olhando.
Parei na sua frente e ele ficou me olhando. Estávamos no maior gelo.
Digo: Oi. –Ele quebrou o gelo.
Brunna: Oi. –Gelo novamente-. Estava me procurando? –Essa foi a minha vez de quebrar o gelo.
Digo: Na verdade não.
Brunna: Mas o Roni disse...
Digo: Eu sei o que ele disse. –Ele me cortou-. Eu o mandei dizer aquilo.
Brunna: Olha só Rodrigo se você pediu pra me chamarem, cá estou eu! Mas se você continuar grosso e desse jeito comigo eu estou caindo fora. –Me virei pra ir embora. Ele segurou no meu braço.
Digo: Não vai.
Brunna: Por quê?
Digo: Porque eu não quero.
Brunna: Me trata direito então Rodrigo.
Digo: Desculpa.
Brunna: Tudo bem.
Digo: Como você ta?
Brunna: Eu que devia fazer essa pergunta não acha? –O olhei, disse me referindo ao sumiço de sua filha.
Digo: To indo Brunna e você?
Brunna: Estou bem.

(Gente to chorando pelo Digo e pela Brunna. Eu to sofrendo por eles mew).
Digo: Fiquei sabendo que agora é dona daqui.
Brunna: É.
Digo: Pensei que não gostasse dessas paradas. –Ele subiu em cima do seu carro.
Brunna: Nunca te disse isso, só sentia medo de que acontecesse algo com você.
Digo: Brunna, sobre aquilo eu...
Brunna: Eu já sei Digo.
Digo: Não pela a minha boca, eu quero que você me escute.
Brunna: Você vai dizer o que Rodrigo? Que eu fui troxa de ter confiado em você? Que você é homem e não aguentou ficar uns dias sem sexo?
Digo: Brunna... Me desculpa, acredita em mim. Eu estava bêbado naquele vídeo. Eu só fiquei com a Aryane por causa da minha família e pra te proteger da sua vó. Não era pra nada daquilo ter acontecido. Eu ia te contar tudo quando voltasse. Mas ai a Aryane postou o vídeo, espalhou que nós estávamos juntos. Mas ai eu cheguei e fui te encontrar na cama com o Douglas. Sério Brunna o Douglas? Por que não terminou comigo ein? Me diga! Você sabia de tudo já. Você rejeitou meus sms e as minhas ligações. Eu estava louco atrás de você. E nada. Porra eu ia esclarecer tudo com você. Eu precisava de você pra poder resolver aquela confusão. Eu errei com você. Eu te machuquei e sei que aquilo não tem perdão. Mas tenta me entender... Desculpa! –Ele ficou em silêncio. Ele estava com a cabeça pra baixo. Eu não conseguia olhar pra ele. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e a minha garganta fechada.
Brunna: Te liguei aquela noite. Você foi seco comigo, poxa eu queria muito que você dissesse que me amava. Porque eu te amo e muito ainda.
Digo: Não mereço seu perdão.
Brunna: Eu também tenho culpa Digo. Quando eu descobri de vocês dois eu não quis saber de nada, a não ser da minha raiva que eu sentia por você e pela Aryane. Eu quis esquecer você. Eu quis abafar a minha dor. Ai o Douglas apareceu e ai aconteceu. Mas eu sempre pensava em você. Na verdade eu rezava às vezes para que nada daquilo fosse verdade. Esses tempos tem sido difíceis para mim. Poxa perdi uma amiga, a Karina ela vacilou feio comigo. Meteu a Juh na história que tinha nada a ver. Isso tudo é muito confuso pra mim. Minha cabeça ta a mil.
Digo: Me desculpa?
Brunna: Por que acha que eu te liguei naquele dia? –O abracei.
Digo: Eu te amo.
Brunna: Eu te amo Digo.
Digo: Então quer dizer que está tudo bem entre a gente? –Ouvi meu cel tocar.
Brunna: Espera ai Digo. –Atendi o cel.

Início da Ligação
Brunna: Alô?
Wesley: Brunna onde você ta?
Brunna: Eu to aqui fora do baile com o Digo. Por quê?
Wesley: Que Digo? Ta ocupada?
Brunna: É um amigo especial.
Wesley: Hm, to incomodando?
Brunna: Desculpa Wesley.
Wesley: Tudo bem né Brunna, tu é livre.
Brunna: Não faz isso cara.
Wesley: Depois a gente conversa, aproveita ai o seu Digo.
Brunna: Tudo bem, tchau.
Wesley: Tchau.
Brunna: Em casa a gente...
Fim da Ligação

Que menino mais grosso desligou ma minha cara. O Digo estava me olhando meio sério.
Digo: Quem é esse cara?
Brunna: Wesley.
Digo: Estão ficando?
Brunna: Ficamos a primeira vez hoje. Eu moro na casa dele.
Digo: Nossa, já?
Brunna: Não é nada disso. Eu moro lá porque meu pai não queria que eu morasse sozinha.
Digo: Entendi. E já rolou...?
Brunna: Sexo? Não.
Digo: Mesmo?
Brunna: Por que eu mentiria pra você?
Digo: Não sei.
Brunna: Para de graça.
Digo: Ta. –Ele me olhou meio sem graça. Ficamos naquele gelo novamente.
Brunna: Está frio. –Teve duplo sentido, mas essa foi a intenção.
Digo: Pior que não tenho nenhum casaco pra te oferecer.
Brunna: Tudo bem. –Cruzei os braços.
Digo: Vem, vamos entrar no carro. –Entramos no carro dele.
Brunna: E ai como está às buscas da sua filha?
Digo: To sem pistas.
Brunna: Mas ninguém sabe?
Digo: Ninguém. A menina que cuidava dele também sumiu.
Brunna: E como você ta se sentindo?
Digo: Mal né. Mal conheci ela e ela já some.
Brunna: Vai tudo ficar bem ok?
Digo: Tudo bem.
Brunna: E como ela é?
Digo: Acho que tem uma foto aqui. –Ele abriu a carteira e tirou uma foto 3x4 de dentro dela. Peguei a foto, nossa ela era linda, quase um anjinho.
Brunna: Que linda ele Digo.
Digo: É sim. Pena que parece muito com a mãe.
Brunna: Nada a ver, ela é bonita.

Digo: Tem razão. –Ele sorriu. Fiz carinho na nuca dele e o olhei-. Desculpa por ter atrapalhado sua noite. Quer voltar?
Brunna: Não. Já to aproveitando ela melhor. –Ele sorriu- Mas agora respondendo sua pergunta: Sim está tudo bem entre a gente. –Sorrimos. Nos aproximamos um do outro. Ele colocou uma de suas mãos na minha coxa, senti meio que um choque ao senti-lo em minha pele. Nossos lábios se encontraram. Ele mordeu o meu lábio inferior e me beijo. Nossas línguas se entrelaçavam e brincavam entre si. Passei os braços em volta de seu pescoço e o puxei mais pra mim. Sua língua explorava cada canto da minha boca. Eu sentia muita falta daquele beijo e sentia muita falta de muitas coisas. Paramos o beijo com selinhos. Sorrimos.
Digo: É meio estranho.
Brunna: O que?
Digo: Faz tempo que eu não sinto o seu beijo.
Brunna: Ta ruim?
Digo: Cada vez melhor. –Ele sorriu.
Brunna: Então o que é estranho.
Digo: Senti muito a sua falta.
Brunna: Eu também. –Fomos para o banco de trás dele. Tirei meu sapato. Deitei a cabeça em seu colo-. E a sua mãe? Faz tempos que não a vejo.
Digo: Ela ta bem. Disse pra você ir lá qualquer dia desses.
Brunna: Você me leva ok?
Digo: Tudo bem.
Brunna: E agora?
Digo: Agora o que?
Brunna: Você lá, eu aqui.
Digo: Nós vamos dá um jeito e nem é tão longe assim. Eu venho pra cá te ver, ai você pode ir lá também.
Brunna: Dorme essa noite aqui.
Digo: Eu não. Esse cara é dono da casa tem nem jeito pra ficar lá, ainda mais que tu tinhas rolo com ele.
Brunna: Pode até ser. Mas acho que ele não liga, eles tem as putazinhas dele.
Digo: Vai você pra lá.
Brunna: Mas amanhã tem o pagode aqui.
Digo: De tarde amor. Ai você passa a noite e a manhã comigo. –Ele disse dando ênfase na palavra “noite” e sorrindo maliciosamente.
Brunna: Tentadora essa proposta. –Sentei em seu colo. Entrelacei meus braços em volta do seu pescoço. Ele depositou sua mão em minha coxa. Roçamos os nossos lábios e me vi hipnotizada naqueles olhos negros como a noite.
Digo: Você é importante pra mim. –Nos beijamos. Depois de um longo beijo, paramos ele com selinhos-. Vamos pra casa?
Brunna: E a Aryane não vai se importar?
Digo: Ela foi embora.
Brunna: Fiquei sabendo, mas pra onde?
Digo: Não sei, quando voltei ela já não estava mais aqui.
Brunna: Um dia eu espero que ela tome juízo. Pelo menos a July tem você.
Digo: Eu to quase achando que o sumiço da July tem haver com a Aryane.
Brunna: Não é bem assim amor, a Aryane pode ser o que for, mas irresponsável dessa maneira? Acho que não é bem por ai.
Digo: Amor até a Thaís sumiu, o Marcos. Ninguém sabe! O que eu soube foi que eles saíram de carro com as malas e pronto. A Aryane tem sim a ver. Eu tenho certeza.
Brunna: Ela disse algo suspeito?
Digo: Ela é suspeita.
Brunna: Alguma conversa?
Digo: Ela não demonstrou emoção quando eu contei a ela.
Brunna: Sinto muito Digo, mas o que eu puder fazer. Pode ter certeza eu vou fazer.
Digo: Obrigado Brunna, mas no momento não preciso de nada não.
Brunna: Nem de um abraço carinhoso? Um colo da sua namorada?
Digo: Ah isso eu quero. –Ele riu. O abracei-. Mas eu acho que isso ta meio errado. Era pra eu estar no seu colo.
Brunna: Negativo, você é muito gordo, pesado pra estar em cima das minhas pernas. Vai quebrar.
Digo: Não sou nada pesado. Você que é.
Brunna: To pesada amor?
Digo: Brincando.
Brunna: Acho bom mesmo.
Digo: Metida né?
Brunna: Nem sou.
Digo: Vamos pra casa?
Brunna: Vamos. Vamos passar lá em casa pra eu pegar umas roupas.
Digo: Acho que nem precisa.
Brunna: Não vou usar as roupas da aryputa.
Digo: –Rindo- Não, jamais te pediria isso. Só que não vai precisar eu não vou deixar você colocar roupa mesmo.
Brunna: Rodrigo! –Bati em seu braço.
Digo: Foi muito tempo sem você gostosa.
Brunna: Espero que tenha aproveitado muito a época que estava com a Aryane. Porque agora você é só meu. –Arranhei seu tanquinho por dentro da sua blusa.
Digo: Acho que não da tempo de chegar a casa.
Brunna: Eu quero mesmo é que não dê. –Sentei de frente para o colo dele. Começamos a nos pegar, ele me puxou para o colo dele.
Digo: Que saudade desse seu corpo. –Ele disse passando a mão no meu corpo por dentro do meu vestido e o tirando rapidamente quase o rasgando.
Brunna: Hm, que bruto amor. Cuidado para não rasgar se não vou ter que sair pelada do carro.
Digo: HAHA assim eu vou te pegar na rua mesmo. –Ele riu malicioso. Coloquei a mão por dentro da bermuda dele e fiquei acariciando o pau dele, que já estava duro pra cacete. Ele tirou o meu sutiã e começou a chupar meus seios e mordiscar, me deixando excitada. Desabotoei a bermuda com a boca e comecei a chupar o pau dele inteirinho, chupava suas bolas.
Digo: Chupa mais gostosa. Isso vai. -Ele disse gemendo abafado, ele segurou no meu cabelo e começou a pressionar. Comecei a rebolar em cima de seu pau que foi crescendo na minha bct por cima da minha calcinha me deixando molhadinha, ele arrancou minha calcinha, fazendo os pequenos pedaços de pano que restava sumir dentro do carro. Comecei a quicar e rebolar em cima do seu pau. Gemia de tanto prazer e tesão, ele me deitou e veio por cima e começou a meter na minha bct, ele metia tudo com muita vontade e eu gemia que nem uma cachorra, ele começou a chupar meu pescoço enquanto metia.
Brunna: Fala aquele nome que eu gosto...diz.-Pedi gemendo no seu ouvido, ele fica doidinho quando eu gemo no seu ouvido.
Digo: Cachorra.-Ele apertou a minha coxa e bombou muita rápido-.Vai cachorra.
Brunna: Isso amor!-Gemi-.Com força. Anh! Anh! Anh!-Ele metia forte e rápido e chegamos ao orgasmo. Ele foi descendo beijando o meu corpo e chegou à minha bct e começou a me chupar todinha, me deixando louca, agarrei no cabelo dele e puxei, ele meteu a língua na minha bct lá dentro e ficou fazendo movimento circulares, gozei na boca dele e ele limpou tudinho.
Sentamos exaustos no carro. Ele me olhou e sorriu. Nos beijamos. Assim que recuperamos o fôlego fomos para o segunda rodada.
Ele já veio me beijando, ele foi descendo com a mão pela a minha coxa e apertando, fui beijando seu pescoço, coloquei a mão no seu cabelo, ele subiu com a mão por dentro da minha saia e foi até a minha bunda e apertou, ele beijava meu pescoço. Desabotoei a sua calça, ele colocou minha calcinha de lado e falei em seu ouvido. “me rasga amor.", ele obedeceu direitinho e meteu tudo com força e começou a bombar. Ele agarrou no meu cabelo e foi fazendo um vai&vem gostosinho enquanto eu gemia no seu ouvido
Ele beijava meu corpo todinho e eu correspondia, gozamos juntos. Me agachei pra poder terminar, comecei a chupar o seu pau que pulsava na minha boca, chupei com vontade, enquanto brincava com as suas bolas. Ele agarrou no meu cabelo e ficou pressionando, fiquei fazendo vai&vem, ele gozou, engoli tudo. Ele meteu mais em mim e com o dedo indicador ele metia no meu cuzinho fazendo uma DP. Isso era muito gostoso e acabei gozando e amolecendo em cima do Digo. Pqp o Digo estava muito melhor de cama do que antes quando começamos a namorar. Tinha fogo ali e eu não podia deixar de corresponder porque além de fogo tinha fogo, amor e química entre nós dois.
Nos beijamos intensamente, preferimos nos vestir e ir logo lá em casa pegar minha roupa, só pra precaver de alguém ter se incomodado com os meus gemidos e ir lá tirar satisfação. Ia ser a maior vergonha e pior amanhã geral ia ficar sabendo.
Assim que desci do carro entrei em casa, tentei ajeitar o cabelo mas era em vão. Tinha até porra nele. Subi para o meu quarto. Mandei um sms pra Rafa, pra Juh e para o Guto avisando que ia pra casa do Digo. Aproveitei e tomei um banho né? Estava precisando.
Peguei uma mochila coloquei umas lingeries e umas peças de roupa. Iria deixar lá logo de vez caso eu fosse pra lá sem aviso prévio.
Desci para sair de casa e tranquei a porto. Vi o Wesley chegando de moto com uma morena, até que era bonita e cabelão, mas cara de puta. Nos cumprimentamos com olhares e entrei no carro. O Digo deu partida.
Digo: Aquele era o Wesley?
Brunna: Era.
Digo: Nem perdeu tempo.
Brunna: Perdeu tempo de que?
Digo: Você deixou de ficar com ele e ele já pegou outra.
Brunna: Digo a gente nunca teve nada de tão importante que nos impedisse de ficar com outras pessoas. Acho que nós dois somos maduros o suficiente pra entender isso.
Digo: Ta né. –Fomos quietos até chegar em casa. Fui a primeira saltar do carro. Abri a garagem e o Digo guardou o carro. Entramos em casa e fomos para o quarto dele. Deitei na cama-. Vou tomar um banho. –Ele se abaixou mordeu meus lábios e deu-me um selinho carinhoso. Ele foi para o banheiro, tomou o seu banho. Enquanto isso eu via televisão. Ele saiu do banho e se juntou a mim de baixo do edredom de conchinha. Ele estava só de Box e estava com o pé e o corpo hiper gelado.
Brunna: Ai Digo que gelo.
Digo: Me esquenta amor. –Ele me encheu de beijos no pescoço. Sorrimos um para o outro-. Vamos na casa dos meus pais segunda?
Brunna: Que horas?
Digo: De noite. É aniversário do meu velho.
Brunna: Vamos sim amor.
Digo: Eu passo pra te buscar as 19 então.
Brunna: Combinado. –Sorri-. Hm, o que o seu pai gosta?
Digo: Tipo o que?
Brunna: Tenho que dá um presente a ele certo?
Digo: Ah sei lá o que o meu pai gosta. Eu vou dá uma camisa do Vasco pra ele.
Brunna: Digo é o seu pai!
Digo: A camisa nem é do meu time, gastei dinheiro com aquilo e ainda passei a humilhação de entrar na loja do vasco.
Brunna: É pelo seu pai vale a pena.
Digo: Mandei gravar o nome dele.
Brunna: Que legal.
Digo: O que pretende dar?
Brunna: Ah sei lá vei. Não sei do que ele gosta. Nem o conheço direito.
Digo: É verdade, você vai conhecer minha família pela primeira vez.
Brunna: É só conheço a sua mãe e se todo mundo for legal igual a ela. Nossa vai ser muito legal.
Digo: Boa parte né, meus tios, meus pais, minha irmã e tal. Mas as minhas primas nem todas né?
Brunna: Algo a mais que eu deva saber? –Olhei.
Digo: Hm, acho que não.
Brunna: Já ficou com alguma delas?
Digo: Já sim.
Brunna: Quem?
Digo: A Kelly e a Viviane.
Brunna: Devo me preocupar?
Digo: Não. Elas são bem tranquilas. Chata mesmo é a Gabi que pega no pé e força demais.
Brunna: Já ficou com essa?
Digo: Não, mas ela fica insistindo. Fica enchendo o meu saco.
Brunna: Grude?
Digo: Demais.
Brunna: Que bom que me contou né.
Digo: É amor, não ia esconder isso de você. E seria impossível né? Qualquer comentário dela exclui.
Brunna: Pode deixar. –Ficamos quietos durante um tempo-. Ela é bonita?
Digo: Ta com ciúmes Brunna?
Brunna: Não. –Não era ciúmes, era só cuidado.
Digo: Sei né amor. Ela dá para o gasto.
Brunna: E por que não ficou com ela?
Digo: Porque eu não quis.
Brunna: Ata.
Digo: Leva biquíni e roupa.
Brunna: Vamos dormir lá?
Digo: Talvez.
Brunna: Seus pais não se incomodam?
Digo: Vai geral ficar lá, nem tem incomodo.
Brunna: Então ta amor. –Ficamos conversando mais um pouco e depois dormimos de conchinha. Acordei e procurarei o Digo na cama e ele não estava.
Levantei da cama e fui ao banheiro. Fiz as minhas higiênes matinais. Desci às escadas e fui até a cozinha. Não vi sinal de Digo ali também. Tinha café da manhã ainda na mesa, comi. Voltei para o quarto. Tomei um banho e me vesti. Fiquei no quarto vendo TV.
Ouvi o barulho da porta e olhei para a porta do quarto. O Digo estava entrando no quarto.
Brunna: Onde estava?
Digo: Já acordou amor?
Brunna: Há muito tempo.
Digo: Desculpa, eu não sabia que acordaria cedo assim e fui ali ao mercado.
Brunna: Tudo bem amor. Deita aqui. –Ele deitou do meu lado e me abraçou.
Digo: Ta cheirosa. –Ele disse dando um cheiro no meu pescoço.
Brunna: Isso se chama banho eu acho.
Digo: To falando de perfume.
Brunna: Corrigindo: Isso se chama banho de perfume. –Ri.
Digo: Muito engraçada ein porquinha.
Brunna: Sou porca amor?
Digo: Não amor.
Brunna: Acho bom. –Nos beijamos.
Digo: É muito limpa, cheirosa.
Brunna: Amor eu tenho que ir já.
Digo: Já amor?
Brunna: É amor, vou passar na casa dos meus pais pra dá um beijo neles e vou para o morro.
Digo: Ta né amor. Agora você tem responsabilidades.
Brunna: Que bom que entende amor. –Dei um selinho nele.
Digo: Vamos que eu vou te levar lá.
Brunna: Vamos. –Peguei as minhas coisas e saímos de casa. Fomos na casa dos meus pais, estava tudo quieto. Fui lá ao quarto do meu pai e da minha mãe, o Digo ficou lá embaixo. Entrei no quarto, que estava de porta aberta, minha mãe estava lendo uma revista no quarto-. Quer nada em patroa.
Ana: Ai que susto menina. –Ela pulou na cama.
Brunna: –Rindo- Desculpa mãe, não foi a intenção.
Ana: Tudo bem anjo?
Brunna: Aham mãe e o povo dessa casa?
Ana: Seu pai saiu e a Yasmin foi passar o dia com o TL.
Brunna: Ih, mas já está assim?
Ana: Você passava o dia inteiro sem dar conta onde estava quando saia com o Digo.
Brunna: Nada a ver e só foi uma vez.
Ana: E quantas vezes já dormiu lá?
Brunna: Não conta.
Ana: Ela nunca dormiu lá. Ela só foi agora pouco pra lá e de tarde ta voltando.
Brunna: Ta tomando juízo essa garota.
Ana: Até que enfim.
Brunna: O TL faz bem a ele.
Ana: Muito bem.
Brunna: Vai passar o sábado sozinha?
Ana: Não eu vou sair com as meninas daqui a pouco.
Brunna: Não para em casa ein.
Ana: Eu não to aqui?
Brunna: Mas vai sair depois.
Ana: Pretende passar a tarde aqui?
Brunna: Nem vim aqui com o Digo pra dá um beijo em vocês e falar que ainda não morri.
Ana: Não brinca com uma coisa dessas menina.
Brunna: Zoando mãe.
Ana: O Digo ta ai embaixo?
Brunna: Ta sim.
Ana: Voltaram? –Fiz que sim com a cabeça. Ela comemorou. Contei tudo por cima pra ela e fomos lá embaixo. O Digo estava sentado no sofá mexendo no cel.
Brunna: Mô meu pai nem ta em casa, poxa queria falar com ele.
Digo: Acontece. E ai tia!
Ana: Oi Digo. –Eles deram dois beijos no rosto-. Ficam para almoçar?
Brunna: Não, não. Eu já tenho que ir.
Ana: Que saco! –Ela fez bico.
Brunna: Eu venho essa semana almoçar com você.
Ana: Agora você tem mais motivos pra vir aqui né? –Ela sorriu para o Digo.
Brunna: Verdade. Vamos Digo?
Digo: Vamos. –Nos despedimos. O Digo me deixou em casa e desceu o morro. Entrei em casa e fui recepcionada pela escandalosa da Rafa.
Rafa: VAGABUNDA! Cansou de dar ai veio pra casa. –Ela riu.
Brunna: Meninas menos. –Rindo.
Rafa: E ai como foi?
Brunna: Foi bom. –Sorri-. E o Wesley?
Rafa: Ah nem fica chateada pelo o que aconteceu, pra ele não foi nada.
Brunna: Mas disse que conversaria com ele. Mas parece que a noite dele foi boa né.
Rafa: É, ele e aquela safada lá resolveram fazer um sexo escandaloso e ai não dormi direito. Pedi pro Hugo vir me buscar pra ir pra casa dele.
Brunna: De madrugada mesmo?
Rafa: Mais que obrigação.
Brunna: Tadinho.
Rafa: Tadinho de mim né? Fiquei ouvindo aquelas coisas horrorosas.
Brunna: Nada do que não tenha feito.
Rafa: Mesmo assim, uma coisa é fazer outra coisa é você ouvir alguém fazendo.
Brunna: Ta né. Vai pro pagode ?
Rafa: Claro!
Brunna: Me espera ai pra gente ir juntas.
Rafa: Ok. Vou me arrumar então.
Brunna: Beleza.
Rafa: Ah uma amiga minha vai me encontrar lá, ela bem legal. Apresentar vocês duas.
Brunna: Nome?
Rafa: Fernanda.
Brunna: Ta bem.
Rafa: Ela tem um irmão que meu deus! Um puta gostoso, mas ta comprometida agora.
Brunna: Poisé. Deixa pra outra.
Rafa: O almoço está na geladeira ok?

Brunna: Ta. –Fui a cozinha. Peguei as panelas na geladeira, me servi e coloquei meu prato pra esquentar no microondas. Dois minutos depois o microondas apita. Tiro o meu prato, sento na cadeira da mesa e começo a comer. Ao terminar de comer, vou para o meu quarto, ligo o meu not e deixo tocando uma música lá. Entrei no banheiro e tomei um banho de 20 minutos. Sai do banho e fui me arrumar. Sequei meu cabelo e passei chapinha por cima mesmo, meu cabelo já era liso. Coloquei minha roupa. Fiz um make e por último os acessórios.
Roupa da Brunna

Terminei de me arrumar, peguei as chaves da minha kawasaki ninja. Sai do quarto e bati na porta da Rafa.
Rafa: Entra! –Entrei no quarto dela. Ela estava terminando o make. Mas já estava linda.
Roupa da Rafa

Ela terminou de se arrumar, saímos de casa. Tirei a minha moto da garagem, ela subiu e fomos para onde iria ser o pagode. Chegamos lá já tinha bastante gente, vários carros e motos parados na moto e muita piranha na porta passaram a nos olhar de rabo de olho quando viu a gente chegar. Deixei a moto junto as outras lá estacionada. Entramos no sítio onde acontecia o pagode. Os caras que estavam tocando cantavam a música Lancinho.
Rafa: Amo essa música.
Brunna: Pra mim é indiferente.
Rafa: É minha e do Hugo.
Brunna: Sério?
Rafa: Nós dois nos conhecemos e ficamos no lancinho.
Brunna: Não, vamos dá uma volta por ai e então você me conta tudo ok?
Rafa: Ta. –Fomos andando, como eu já estava meio enturmada com o pessoal de lá foi mais fácil. Bom com os homens né, porque as mulheres dali são um bando de recalcada que entorta a boca quando eu passo. Nem ligo e tudo piranha mesmo. Encontrei o Roni, o Wesley, Hugo, Grilo e F11 tudo na mesma rodinha.
Brunna: Fala aê meninos.
Eles: E aí.
Rafa: Oi.
Hugo: Oi mô. –Ele deu um selinho na Rafa.
F11: Que gay.
Wesley: Oi mô. –Imitou o Wesley com voz fina debochando do Hugo.
Roni: Que viadagem. –Eles riram-. Aproveita e coloca uma calça colorida Hugo.
Hugo: Para o inferno vocês. Seus filhos do capeta.
Grilo: Ela ficou estressada.
Rafa: Ouw não falem assim do meu nenénzinho lindo dengo que só da mamãe. –Ela diz fazendo biquinho, com voz melosa e apertando a bochecha do Hugo. Acabamos rindo.

Hugo: Até você Rafa?
Rafa: Brincando amor. –Eles deram outro selinho.
Wesley: Ah que mel para né?
Xxx: Oi amor. –Uma garota morena abraça o Wesley por trás.
Grilo: Falar em mel. –Ele dá de ombros. Quando reparei era a mesma menina de ontem.
Wesley: Oi Vanessa.
Vanessa: Tudo bem amor? –Eles deram um beijo.
Wesley: Aham.
Vanessa: Vem cá comigo rapidinho. –Ela saiu puxando ele e ele nem para impedir né. Homem é bicho froxo mesmo né?
Rafa: E lá vai à puta escandalosa.
Hugo: É muito mesmo amor?
Rafa: Não enche Hugo.
Brunna: Amiga vou pegar algo pra beber, quer?
Rafa: Aham.
Brunna: O que?
Rafa: Ah qualquer coisa. O que você pegar traz o mesmo pra mim que ta bom.
Brunna: Então ta. –Sai de lá e fui até o bar improvisado ali.
Xxx: Fala patroa o que quer?
Brunna: Ah faz duas caipirinhas ai.
Xxxx: É pra já. –Ele fez duas caipirinhas grandes bem caprichadas na cachaça. Voltei até o pessoal. Entreguei a bebida pra Rafa que experimentou.
Rafa: Hm ta boa.
Brunna: Aham. Alguém quer? –Ofereci antes de beber, eles responderam que não então assim eu bebi minha bebida. O pagode correu normal e na paz, tirando a Vanessa que resolveu tirar k.o com a minha cara que ficou me encarando o tempo todo. Só porque eu tirei uma foto com Wesley, cheia de graça. O Digo apareceu por lá depois e namoramos um pouco. Nos despedimos e ele foi embora. A amiga da Rafa, a Fernanda depois apareceu. Parecia que ela tinha algum tipo de rolo com o Roni.
Eu e a Rafa fomos embora do Pagode já era umas 21 horas. Já estava escuro e já estava acabando. Chegamos a casa, fui direto pro meu quarto tomar banho. Coloquei meu pijama e desci pra comer alguma coisa. Fiquei vendo TV enquanto comia pão. A Rafa desceu as escadas e sentou do meu lado.
Rafa: O que vamos fazer agora?
Brunna: Você me ficou de me contar da sua história com o Hugo.

Rafa: Vai ter paciência comigo?
Brunna: Vou né. –Ela deitou com a cabeça no meu colo e começou a me contar.
Rafa: Antes de o meu pai ir embora e tal, eu conheci o Marcelo que na época ele era meu namorado. Ele morava aqui em casa, porque ele era amigo do Wesley e tal e veio morar aqui com a gente. Ai meu pai sumiu do nada, fiquei muito mal com isso e o Marcelo serviu de apoio emocional. Ai fomos criando um laço amoroso e tal. Ele era muito carinhoso comigo, um amor. Ai começamos a namorar e a nossa relação era praticamente de casados. Morávamos na mesma casa, tínhamos uma relação boa, se é que me entendeu. –Ela disse maliciosamente-. Na época eu tinha 14 anos e ele 18.
Brunna: Você perdeu a virgindade com 14 anos?
Rafa: Aham, a primeira vez foi com ele.
Brunna: E o seu pai e o Wesley permitiram isso dentro de casa?
Rafa: Meu pai passava a maior parte do tempo bêbado, o Wesley ficava na rua direto então ele nem se ligava muito nisso, mas ele vivia me dando conselho e tal.
Brunna: Mas ai por quê terminaram?
Rafa: Calma. Voltando... Ai teve um dia que o Marcelo se mudou, foi morar com a mãe dele por aqui mesmo, ele arranjou um emprego e foi trabalhar e tal. Passava dias e ele não me ligava, não me dava atenção direito, eu que tinha que procurar ele e tal. Nisso eu já tava com 16 anos. Não me dava mais satisfação de nada. Marcava de sair e ia beber com os amigos. Ai nisso apareceu o Hugo, vivia aqui em casa com o Wesley. Ele sempre me levava nos bailes. O meu primeiro baile ele que me levou porque o traste do Marcelo estava se divertindo com os amigos. Nem atenção aquela noite me deu. Me dava um selinho e já sumia de novo. Ai eu já estava muito mal e pedi para o Hugo me levar em casa. Eu estava chorando e ele ficou lá comigo segurando a minha mão até eu dormir, ele dizia que o Marcelo era besta de fazer isso comigo. Que se ele tivesse alguém de falar assim não ia desperdiçar. Ai ele passou a noite ali até eu dormi.
Brunna: Ele sempre foi fofo assim o Hugo?