sábado, 18 de janeiro de 2014

capitulo 40

Liguei para o Guto. Ele atendeu e estava bravo. Mas ai logo ele foi entendendo a minha posição e tudo ficou bem entre a gente.
É por isso que ele é o meu melhor e sempre será.
Desliguei o cel era umas 3 horas da manhã. Fui dormir.
Acordei eram 9 horas. Fui ao banheiro. Fiz minhas higiênes. Sai do quarto, desci às escadas e fui até a cozinha. O café tava na mesa. Comi sozinha. Voltei para o quarto. A casa estava em um silêncio monstro. Tomei meu banho. Me arrumei e fui pra boca. Chegando lá encontrei os caras carregando alguma coisa fedendo a podre dentro de um saco preto. Vi um braço caído de dentro da bolsa. Entrei dentro da boca e vi o Roni sentando separando o pó e o Wesley guardando dinheiro.
Brunna: O que aconteceu aqui?
Roni: O de sempre.
Brunna: To falando do cara morto.
Wesley: Informante do Roger. –Bati com o punho na mesa.
Brunna: Roger está morto.
Roni: Eu acho que não.
Brunna: Eu própria o matei.
Wesley: Parece que ele ressuscitou.
Brunna: Nossa que engraçado. –Sorri ironicamente.
Roni: A parada é séria. Nós sabemos que ele está morto, mas se tivesse trazido a cabeça dele teria ganhado 50 paus.
Brunna: 50 reais?
Wesley: 50 mil.
Brunna: Se tivesse me dito antes.
Wesley: Vamos parar de conversa mole, ele ta podre e decomposto. Alguém ainda ta armando pra cima da gente e ta querendo desbancar nosso negócio.
Brunna: Quem?
Roni: Esse é a questão. Quem?
Brunna: Suspeitos. –Sentei em cima da mesa, cruzei as pernas e fiquei olhando pra eles.
Wesley: O idiota não sabia.
Brunna: Esse Roger, magnata, novo, cheio de dinheiro. Ele deve ter alguma empresa. Qual é a treta dele?


Wesley: A treta dele? Cara cheira dinheiro. Geral respeita ele. É envolvido na política. Manda e desmanda. Sua empresa é uma multinacional de fabricação de carros, mas na verdade aquele filho de uma puta transportava maconha e cocaína pelo mundo todo e ninguém falavam nada.
Brunna: Wesley ta de moto?
Wesley: Aham.
Brunna: Me empresta?
Wesley: Aonde vai?
Brunna: Fazer uma visita há umas pessoas, vê a parada do Roger e ligar pro meu vô.
Wesley: Beleza. Cuidado com a minha filha.
Brunna: Flw! –Ri e peguei a chave. Sai da boca, encontrei a Kawasaki Ninja do Wesley. Subi na moto. Liguei. Só o barulho da moto me deixou toda arrepiada. Na boa isso que é mato. Desci o morro. Cheguei ao asfalto acelerei aquela belezinha a 140 km/h senti aquele vento no rosto era foda. Cheguei no outro morro e subi pra casa dos meus pais. Cheguei lá. Desci da moto. A moto do Galo estava parada em frente a casa. Entrei em casa. A Yasmin via televisão e pulou em cima de mim quando me viu.

Yasmin: AAAAAAH! Mana!
Brunna: Oi Yasmin. –Rindo-. Isso tudo é saudade?
Yasmin: Vou chamar minha mãe. –Ela subiu as escadas e depois veio ela e a minha mãe.
Ana: Filha! Você veio. –Ela me abraçou.
Brunna: Oi mãe.
Ana: Você disse que só viria no final de semana, ai nem preparei nada.
Brunna: É que eu preciso falar com o meu pai.
Ana: Hum, ta vendo Yasmin ela não veio aqui ver a gente. Ela veio aqui ver o pai dela. Vambora! –Ela saiu puxando a Yasmin.
Brunna: Para de graça mãe vim aqui ver as duas. Mas eu preciso conversar com o meu pai.
Ana: Alguma coisa sobre aquele assunto de ontem?
Brunna: Não.
Ana: Ata. Ele saiu faz uns minutos com o Galo.
Brunna: Mas a moto do Galo ta lá fora.
Ana: Eles foram de carro.
Brunna: Pra onde?
Ana: E eu lá vou saber.
Brunna: Que merda.
Yasmin: Liga para ele ué.
Brunna: Ta bom. Depois eu volto aqui.
Ana: Vai almoçar aqui?
Brunna: Claro pow. –Ri-. To indo. Daqui a pouco eu volto.
Yasmin: Ta bom, tchau.
Ana: Tchau.
Brunna: Fui. –Sai de casa. Liguei para o cel do meu pai. Rapidamente ele atendeu.
IDL Brunna: Onde você ta?
Polegar: Oi pra você também.
Brunna: Que seja.
Polegar: Ih que abuso é esse?
Brunna: Pai é sério.
Polegar: O que aconteceu?
Brunna: Tinha um informante do Roger lá no morro hoje.
Polegar: Impossível ele está morto.
Brunna: Eu também pensei.
Polegar: Ta em casa?
Brunna: Na sua casa.
Polegar: Me encontra na boca. Já to indo pra lá.
Brunna: Ta bom. Beijo.
Polegar: Beijo.
FDL


Subi na moto. Liguei e fui direto para a boca. Cortei caminho pelo beco e logo estava lá. Sai da moto e entrei na boca. Os caras ficaram me olhando. Entrei na sala e vi o TL lá.
TL: Pensei que tinha esquecido dos negos pow. –Ele sorriu.
Brunna: Jamais. –Dei um beijo na bochecha dele.
TL: E ai como ta lá?
Brunna: Só umas tretas e por aqui?
TL: Suave.
Brunna: Pelo menos né.
TL: O que ta pegando lá?
Brunna: Uns caras do Roger rondando o morro.
TL: Não tava morto?
Brunna: Poisé. Parece que tem alguém da corporação dele assumiu o controle e ta vindo atrás da gente.
TL: Cuidado ein.
Brunna: Sempre.
TL: Eles sabem que foi você que matou o Roger?
Brunna: Quem?
TL: Os capangas dele.
Brunna: Provável. Mas não sei.
TL: Você foi à última que esteve com ele e com certeza era capaz de lá ter câmeras de segurança.
Brunna: Poisé. Mas disso eu não tenho medo. Tenho medo mesmo é de acontecer alguma coisa no morro ou com vocês sei lá.
TL: Relaxa, esse medo todos temos.
Polegar: Brunna! –Meu pai entrou na sala, seguido pelo Galo.
Brunna: Oi pai. –Abracei ele e depois abracei o Galo-. Fala ai.
Galo: E ai.
Polegar: O que aconteceu?
Brunna: Cheguei na boca e tal ai vi os moleques carregando um cara. Ai eu fui falar com o Roni e o Wesley. Eles me disseram que era informante do Roger. Mas o Roger ta morto e eles disseram que alguém ta por trás disso e quem a gente não sabe.
Galo: Ih! Que treta ein.
Brunna: Nem fala.
Polegar: Mesmo depois de morto esse prela da problema. –Ele disse coçando a cabeça.
Brunna: Nem fala.
Galo: Irônico foi vocês acharem que depois de morto ninguém iria assumir o lugar dele e vingar a morte dele. E você Brunna muito cuidado. Andando por ai sem arma nem nada.
Brunna: Engraçadinho. Eu sei bem dos meus riscos.
Polegar: E anda assim desprotegida por quê?
Brunna: Porque eu vim da boca direto.
Galo: E foi pra boca sem por quê?
Brunna: Não enche.

Polegar: Ele ta certo. Agora que a gente sabe que tem alguém querendo te pegar.
Brunna: Relaxa pai. Deus protege.
Polegar: Deus protege...
TL: Igual há uns alguns que eu conheço.
Brunna: E o que eu faço agora se eu não sei quem é?
Polegar: Isso você vai ter que descobrir.
Brunna: Mas pai.
Polegar: Mas nada, o morro é seu e não meu.
Brunna: Isso eu sei. Mas você não me disse nada sobre o Roger só mandou eu ir lá e matar ele. E eu tenho certeza que você investigou ele e eu quero que você me conte agora ou você vai preferir perder a sua filha? E a dor vai ser maior quando souber que a culpa foi sua porque não quis me dizer nada sobre o Roger.
Galo: Caralho tu toca na ferida.
Brunna: Justamente. –Encarei meu pai.
Polegar: Ta ok. –Ele foi me contando tudo que eu precisava saber e que ele achava que quem estava por trás de tudo ou era o Carlos, um dos amigos confiáveis do Roger ou o Juan, irmão mais novo do Roger.
Brunna: Só isso?
Polegar: Cuidado: Eles querem sua cabeça por terem matado o Roger.
Brunna: Ok. Vou tomar cuidado.
Polegar: Qualquer problema apareça.
Brunna: Pode deixar. To indo lá pra minha mãe.
Galo: Vai sair rango bom?
Brunna: Claro pow!
TL: Ih já sei onde vou almoçar hoje.
Galo: É nós moleque. –Eles riram.
Polegar: Só quero saber quem convidou.
Brunna: Verdade. –Ri-. Que eu saiba a minha mãe me convidou pra comer e não vocês.
Polegar: Nem você ela convidou.
TL: Ai toma!
Brunna: Mentira que eu passei lá em casa agora e ela disse que ia fazer minha comida preferida. –Ri.
Galo: Então bora que o rango já deve ta pronto e eu to doido pra matar um laricão. –Saímos da boca deixamos os moleques lá tomando conta dos bagulho lá. Subi na moto.
TL: Ih mal virou patroa e já andando de Kawasaki?
Brunna: Tem que fortalecer né? –Pisquei e sorri.
Polegar: Comprou?
Brunna: É do Wesley.
Galo: Já ta assim é?
Brunna: Foi de emergência.

TL: Hm... Sei. –Ele riu. Liguei a moto. Dei partida. Desci o morro até a casa dos meus pais. Desci da moto e entrei em casa. O meu pai e os meninos vieram logo atrás.
A Yasmin estava jogada no sofá vendo TV Bob Esponja *--* Amo!
Yasmin: Já resolveu?
Brunna: Já. E o rango já saiu?
Yasmin: To esperando.
TL: Oi amor. –Ele se curvou perto dela e deu um beijo nela.
Polegar: Pode isso? Eu deixei?
TL: Pior que sim né. –Ele sorriu.
Polegar: Posso não deixar mais.
Galo: Bota moral nessa porra pai. Não quero esse moleque na minha família não.
TL: Querendo ou não gostoso. Eu sou da sua família. –Ele disse abraçando o Galo fazendo cara de criança e voz de menina. Rimos. Meu pai foi pra cozinha.
Brunna: Sempre desconfiei.
Yasmin: Tiago? –Ela levantou do sofá e o olhou.
TL: Oi amor.
Yasmin: Larga essa puta, ela é muito feia pra você.
Galo: Olha só querida. –Ele disse fazendo voz de mulher. Colocou uma mão na cintura. Começou a balançar o corpo, gesticulando o dedo indicador-. Olha bem o jeito que você fala comigo sua recalcada. –Ele jogou um cabelo imaginário empinou o nariz e saiu pra cozinha. Me rachei de rir.
Yasmin: Ele é muito comédia.
Brunna: Demais. –Rachamos de tanto rir.
Yasmin: Bora lá em cima amor. Pegar aquela sua camisa.
TL: Ah vamos. –Eles subiram. Camisa? Aiai. Não era mais fácil ela dizer: “Amor vamos lá em cima nos pegar ferozmente. Mas não vamos transar por causa dos meus pais”. Ri com aquele pensamento e entrei na cozinha. Minha mãe e meu pai estavam abraçados. E o Galo estava sentado na bancada mexendo no cel. Abracei o Galo por trás e deitei com a cabeça nas costas dele.
Ana: Que bonitinho. –Ela sorriu.
Galo: Carência. Tem homem lá não?
Brunna: Se toca garoto. –Desfiz o abraço. Minha mãe foi olhar a lasanha no forno. Abracei meu pai.
Ana: Ta, agora minha filha ta carente.
Brunna: Ai gente credo. Posso nem abraçar mais meu pai e meu irmão que eu to carente? Que coisa. –Fiz bico.
Ana: Brincadeira anjinho. –Ela beijou minha testa. Sorri-. E ai Galo, como está a Lorena?
Galo: Sei lá de Lorena. –Ele deu de ombros.
Ana: Não estavam morando juntos?
Galo: Eu não. Menina mala.
Brunna: Você é muito cachorro sabia? É seu filho que ela ta carregando.
Galo: Sei quem garante.
Brunna: Ela. –Meu pai riu.
Galo: Meu pai riu por mim.
Ana: Ela pode ser o que for, mas quando uma mulher diz que ta grávida de alguém é porque ta.
Polegar: Nem sempre é isso ta. Se fosse assim eu teria milhões de filhos nas costas.

Ana: Você é safado Polegar, essa é a diferença. –Minha mãe fez bico e saiu da cozinha.
Galo: Se eu fosse você ia lá agora resolver.
Polegar: Fiz nada.
Brunna: Claro que fez. Viu a rata que você deu, pareceu que você trai ela.
Polegar: Serio mesmo que ela ainda acha isso? –Ele fez cara de deboche.
Brunna: Claro pai ela te ama e tem ciúmes.
Polegar: Às vezes eu desconfio da idade da sua mãe.
Brunna: Não interessa. Vai logo resolver isso. –Ele subiu as escadas atrás da minha mãe. Estava a comida toda pronta, só faltava mesmo era a lasanha no forno. O Galo se aproximou de mim e me imprensou na parede-. Bebeu foi? –O encarei.
Galo: Nenhum gole se quer.
Brunna: Drogas? Cocaína, heroína?
Galo: Também não. –Ele beijou meu pescoço.
Brunna: Na boa Galo, para né? Somos irmãos e isso tem nada a ver ficarmos e na boa vai ficar um clima chatão entre a gente. –O empurrei e sentei na mesa.
Galo: Você quem sabe. Incesto? Quem não gosta.
Brunna: Eu por exemplo. Sei lá vei, acho estranho.
Galo: É só diversão.
Brunna: Não to muito pra diversão.
Galo: Algo sério?
Brunna: Algo sozinha.
Galo: Momento lésbica?
Brunna: Momento forever alone.
Galo: Ta gostando?
Brunna: Por enquanto. Só quero ajeitar as coisas na minha vida sabe.
Galo: E depois?
Brunna: Ah sei lá do depois. É só o depois certo? –Sorri o olhando.
Galo: Com certeza.
Brunna: E a Lorena? Agora é sério.
Galo: Ela fica lá em casa às vezes, ai a gente briga e ela vai pra mãe dela.
Brunna: Não faz bem pro bebê.
Galo: Diz isso pra ela. Na boa Brunna, até evito de boa. Levei ela pra sair um dia desses e tal. A gente ficou e tal. Ai a gente fica bem. Ai vem um puta fofoqueiro e já bate uma conversa mentirosa pra ela. Ai começa as brigas e pior ela sabe que é mentira e briga assim mesmo.
Brunna: Ah Galo, você é muito suspeito né.
Galo: E ela não é?
Brunna: Verdade.
Galo: Na boa, não vejo logo a hora que aquela criança nasça, fazer o teste de gravidez e saber logo que essa criança não e minha.
Brunna: Não fala assim. A criança não tem culpa da irresponsabilidade dos pais dela.
Galo: Mais da mãe dela.
Brunna: E sua também que não usou camisinha.
Galo: Ela toma remédio.
Brunna: E só o remédio ajuda? Ela pode ter esquecido. Já ouvi casos do remédio não fazer efeito.
Galo: Ai o assunto é com ela. Ela que devia saber se está ou não fazendo efeito.
Brunna: Não vou discutir com você Galo.
Galo: Nem eu. –Ficamos em silêncio.
Brunna: Tem notícias do Digo?
Galo: Ainda esse cara?
Brunna: Não é da sua conta isso. –Sai da cozinha e sentei no sofá. Minha mãe depois voltou. Chamou a gente pra almoçar. O TL e a Yasmin desceram também. Nós comemos. Fiquei um tempinho ali e depois fui pra casa. Não falei mais com o Galo. Cheguei ao meu morro fui lá pra boca. Fiquei resolvendo umas tretas por lá mesmo. Fiquei conversando com os moleques lá. Era umas 23 horas fui pra casa com o Wesley. Chegamos lá. Subi direto para o meu quarto. Tomei um banho. Me vesti. Não quis jantar. Tinha comido um salgado e uma coca na rua. Peguei meu cel e disquei um número. Chamou, chamou e no segundo toque atenderam.
Ele estava com voz de sono.
Começo da Ligação Xxx: Eu. Quem fala?
Brunna: É a Brunna. Estava dormindo?
Xxx: O que acha?
Brunna: Que sim. Eu ligo outra hora.
Xxx: Não fica.
Brunna: Ta. Mas você ta bem?
Xxx: Não e você?
Brunna: Bem... Fiquei sabendo o que houve Digo.
Digo: Quem disse?
Brunna: Minha mãe.
Digo: Ata.
Brunna: Tem alguma pista sobre ela?
Digo: Nenhuma. Todo mundo sumiu. Ela, Tais e o Marcos.
Brunna: Quem são esses?
Digo: Eles cuidavam da July.
Brunna: Que nome mais lindo.
Digo: É, sempre gostei.
Brunna: Já sabia que a Aryane estava grávida?
Digo: Não. Eu devo ter comentado uma vez com ela e ela escolheu.
Brunna: E como ela ta?
Digo: Deve ta estourando uma garrafa de champanhe nesse momento.
Brunna: Não acredito que ela esteja fazendo isso.

Digo: Não conhece a Aryane como eu conheço.
Brunna: É. –Ficamos quietos.
Digo: Me ligou só pra isso? –Ele quebrou o gelo.
Brunna: Na verdade...
Digo: Na verdade foi para que?
Brunna: Pra nada.
Digo: Então ta. Vou voltar a dormir.
Brunna: Ok, Digo. Boa noite.
Digo: Pra você também.
Brunna: Beijo.
Digo: Beijo. Eu te ... Esquece.
Brunna: Eu sei.
Fim da Ligação

Desliguei o cel. Coloquei em cima do criado mudo. Deitei na cama e me cobri. Me virei pra janela. A cortina estava aberta. A única luz que tinha no quarto era dos postes de luz que tinha na rua e a do luar. A Lua estava linda.
Como eu fui burra. Devia ter dito pra que liguei. Na verdade eu mesma não sabia ou sabia? Nem sei. Mas sinto a falta dele.
Queria estar do lado dele nesse momento ajudando em tudo que fosse preciso. Aliás, ele me ajudou no momento em que eu precisei. Tenho certeza que ele está muito preocupado com a filha dele. Afinal não é todo dia que temos a notícia que temos uma filha e que ela sumiu. E pior, que a mãe não está nem ai. Entendo a dor dele. Bom nunca passei por isso. Mas me imagino em seu lugar. Tenho pena dele. Aliás, nunca fui disso. Nunca fui de perdoar facilmente. Mas as marcas continuam em meu coração, elas sempre viveram comigo. Nunca me abandonarão. Mas a saudade, mas o amor esses sim estão apagando um trecho das minhas lembranças. Eu errei com certeza e ele mais ainda. Mas e se o Guto disse fosse verdade. E se...
E se o vídeo fosse uma armação dela. E se fosse verdade. E se... E se...
Não tem uma hora do dia em que eu não pensasse nele. Não tem uma hora do dia que eu volte aquele dia na cama com o Douglas e ele viu. Não tem um dia que eu não volte ao passado e lembre dele e de como nos conhecemos. Aquele sorriso estampado no rosto, seu olhar ligeiramente malicioso. Aquilo sim me enlouquecia. Aquilo sim me fez apaixonar por aquele homem. Não somos perfeitos. Somos humanos. Mas damos sempre o nosso melhor para não cometer erros. Esse é o certo de uma vida. Isso que distingue nosso caráter. Mas o maior prêmio, maior será o caráter da pessoa que sabe perdoar. Da pessoa que sente o arrependimento do outro. E sim, a quem vai me julgar: Mas eu perdoei o Digo. Eu o quero de volta. A sempre aquele que vai dizer que eu sou troxa, otária. Que gosta de apanhar de macho. E daí? Um dia você pode passar pelo mesmo, não pela mesma situação. Mas sim por perdoar uma pessoa que você ama e que vacilou com você; É o que eu digo: Jamais julgue uma pessoa por uma atitude, amanhã pode ser você cometendo essa mesma ação.

Em meio de todos esses pensamentos acabei pegando no sono. Acordei com o meu celular tocando. Olhei o visor. Juliane.
Começo da Ligação Brunna: Fala.
Juliane: Ta fazendo o que?
Brunna: Acabei de acordar.
Juliane: Ih que vida mansa ein.
Brunna: Haha daqui a pouco tenho que ir pra boca gatinha.
Juliane: Coisa leve.
Brunna: É sim pow. Não dura um dia.
Juliane: Nunca duvide de mim.
Brunna: Ok né amiga.
Juliane: Ia te chamar pra ir para o shopping.
Brunna: Pow to afim mesmo de ir. Vamos no final de semana.
Juliane: Claro. Passo ai no sábado então.
Brunna: Claro. Posso chamar a Rafa?
Juliane: Quem é Rafa?
Brunna: Irmã do Wesley.
Juliane: Ah sim, pode sim.
Brunna: Ok então. Beijo Tchau.
Juliane: Beijo.
Fim da Ligação 
Tentei voltar a dormir novamente, porém a missão não foi bem sucedida. Levantei da cama me arrastei até o banheiro. Tomei um banho. Fiz minha higiene matinal. Me arrumei. Fiz um make básico. Passei na cozinha, tomei meu café da manhã e parti pra boca. Cheguei lá o Roni tava saindo.
Roni: Ai patroa tava indo lá na sua casa já.
Brunna: Fazer o que?
Roni: Te chamar pra te dá um presente.
Brunna: Presente pra mim?
Roni: Cortesias da casa. –Entramos no carro dele e ele dirigiu até um galpão no morro mesmo. Saímos do carro. Ele abriu aquelas portas de loja, eu não sei o nome, mas vocês devem ta pensando o mesmo que a mim. Quando olhei pra aquilo, esbocei um sorriso de lado e tenho certeza que os meus olhos brilharam. Olhei para o Roni. Ele sorriu de lado.
Brunna: Meus?
Roni: Aham.
Brunna: Vlw! –Abracei o Roni-. E as chaves?

Roni: Ali. –Ele apontou para as chaves penduradas ao lado da porta. Na minha garagem, tinha um Camaro amarelo, uma Ferrari vermelha, um Veloster branco e uma Land Rover preta. Um R1, uma Hornet Repsol amarela e uma Kawasaki ninja preta.
Brunna: Caralho vei.
Roni: Vai bater não ein.
Brunna: Vê se eu tenho cara de bater de carro ou cair de moto?
Roni: –Ele riu- Ta certo. Vai testar qual?
Brunna: A Ferrari.
Roni: Não é boba nem nada.
Brunna: Sempre quis dirigir uma dessas. –Vi a chave com o símbolo da Ferrari. Apertei o alarme e entrei no carro-. Entra ai Roni-. Coloquei a cabeça pra fora.
Roni: Pra?
Brunna: Vamos dá um role.
Roni: Você quem manda. –Ele entrou no carro. Liguei o carro. Só de ouvir o som do motor me deu calafrios. Sai cantando pneu da garagem. Desci o morro e logo cheguei ao asfalto. Usei e abusei da potência do carro. Liguei o som do carro e fomos andando ouvindo música. Depois paramos pra almoçar. Passeamos no shopping e de noite chegamos em casa. Na boa, o Roni era muito show cara. Moleque firmeza. Conversamos, rimos e zoamos muito.
Joguei as chaves do carro e da casa em cima da mesinha da sala. Sentei no sofá do lado da Rafa.
Rafa: Estava onde nega?
Brunna: Por ai com o Roni.
Rafa: Hm... –Sorriso malicioso-. Roni?
Brunna: É Roni.
Rafa: E o que rolou?
Brunna: Nada demais. Ele foi me mostrar a minha garagem, ai eu chamei ele pra dá uma volta de carro e passamos o dia no shopping dando umas voltas por ai.
Rafa: Garagem?
Brunna: Cara só olha lá fora o que ta estacionado em frente a porta. –Ela correu até a janela.
Rafa: É seu?
Brunna: Aham.
Rafa: Guarda isso na garagem.
Brunna: Depois.
Rafa: Hm... Ta podendo.
Brunna: E de onde vem esse tem mais.
Rafa: Que isso Brunna.
Brunna: Tem né.
Rafa: Aiai, tem janta ai. Vai querer comer?
Brunna: Nem vou.
Rafa: Ta bom.
Brunna: Bora no shopping sábado?
Rafa: Vamos sim, to precisando de umas roupas.
Brunna: Eu também. Minha amiga me chamou, a Juh.
Rafa: Ata né. –Ela sorriu sem graça.
Brunna: Fica com ciúmes não. –Abracei ela e enchi suas bochechas de beijo.
Rafa: Nem to ta? –Ela fez cara de bebê.
Brunna: Então ta. Vou lá tomar um banho.
Rafa: Vamos ver um filme?
Brunna: Qual?
Rafa: Ted.
Brunna: Ah! To doida pra vê.
Rafa: Então vai lá logo. Que o Wesley já ta vindo com a pipoca, o refri e o filme.
Brunna: Ta bom to indo.
Rafa: O Hugo vai vim aqui.
Brunna: Hm... –Sorri-. O Wesley deixou?
Rafa: Quem manda sou eu nessa porra. –Ri.
Brunna: Ata.
Rafa: Não começa.
Brunna: Parei.
Rafa: Hm... Vai investir no Wesley hoje?
Brunna: Não. Enfiou essa ideia na cabeça né garota. Ele nem quer.
Rafa: Wesley? Negando fogo? Jamais.
Brunna: E quem disse que eu quero fogo?
Rafa: É virgem?
Brunna: Não, mas...
Rafa: Sem, mas, ele é um tesão.
Brunna: Aff Rafa. Não quero ele.
Rafa: E quer quem? O Roni? O Wesley é muito mais gostoso que o Roni.
Brunna: Não quero o Roni.
Rafa: Aham. Mas se o Wesley te abraçar e tal durante o filme. Ficarem sozinhos...
Brunna: Nem pense.
Rafa: Para de ser chata é só curtição.
Brunna: Nem sou.
Rafa: Você ficou com alguém desde que chegou aqui?
Brunna: Não.
Rafa: Aproveita que eu to liberando meu irmão porque eu gosto de você, não é qualquer uma que eu deixo chegar nele.
Brunna: Mas ele fica com qualquer uma.
Rafa: Já viu alguma mulher aqui?
Brunna: Não.
Rafa: Ele não é doido de botar mulher aqui dentro.
Brunna: Botou moral.
Rafa: Claro quem manda nessa porra é eu, como eu já disse.
Brunna: Isso ai amiga. Então eu vou lá tomar meu banho.
Rafa: Ta. –Fui para o quarto. Tomei meu banho. Fiz minhas higiênes. Como ia vir o Hugo pra cá eu ia dá uma melhorada no visual né. Não ia ficar toda largada. E ainda mais que o gato do Wesley vai ta presente. Pensei bastante na questão da Rafa: Ele é um tesão. Meu deus esse homem tem um perfume e tem um tanquinho que nossa senhora. Já viu os lábios dele? Rosadinho, carnudinho. Ai que vontade de morder. Aiai Wesley...
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/012/set?id=59206471 (Sem o Tênis ok?).
Desci às escadas. Tava a luz apagada e a Rafa sentada no colo do Hugo, os dois no maior Love. Fui direto pra cozinha. O Wesley estava virando o saco de pipoca de microondas no pote.
Brunna: Ah, pensei que tava prendado e ia fazer pipoca de panela.
Wesley: Um segredo? Não sei cozinhar.
Brunna: Nem fazer pipoca?
Wesley: Não.
Brunna: Ih, nem serve pra casar. Kamilly que se cuide ein. –Ri.
Wesley: Kamilly que se cuide. Aiai nem fiquei com ela.
Brunna: Não ficou hoje né.
Wesley: Xiu! –Ele fez cara de safado e riu. Ele foi pra sala com a garrafa de coca e o pote de pipoca-. Traz os copos pra cá. –Peguei 4 copos e fui pra sala. A Rafa já não estava mais no colo do Hugo. A luz estava acesa. Coloquei o copo em cima da mesa de centro. Sentei no chão com o Wesley e deixamos o sofá com os pombinhos. Ficamos no chão pra poder ficar perto cada um da pipoca. O Hugo colocou o filme. Separamos os copos de coca e começamos a ver o filme. Era muito engraçado e muito bom. Na boa eu ia adorar ter um urso desses. Eu e o Wesley éramos os que mais ríamos.
A Rafa e o Hugo nem ai para o filme. Só nos beijos. Eu vi as mãos bobas dos dois e o Wesley também. Mas ficamos quietos. O filme tinha acabado. O Wesley tirou o filme. Peguei a vasilha e a garrafa de refri fui indo pra cozinha. O Wesley veio atrás de mim com os copos.
Wesley: Vai dormir já?
Brunna: Vou sim.
Wesley: Ta com sono?
Brunna: Não muito. Mas vou deitar até ele vir.
Wesley: Quer compainha?
Brunna: Vai cantar pra eu dormir?
Wesley: Creio eu que não irá gostar muito de me ouvir cantar.
Brunna: Então é melhor deixar as coisas como estão. –Ri. Lavei a louça e ele foi secando.
Wesley: O Hugo vai dormir aqui?
Brunna: Não sei. O dono da casa é você.
Wesley: A Rafa não falou nada.
Brunna: Nem pra mim. Deve não.
Wesley: Acho bom.
Brunna: Aiai. –Ri-. Vamos ao shopping final de semana?

Wesley: Bora. Eu, você e mais quem?
Brunna: Rafa e Juh.
Wesley: Só mulher?
Brunna: Nunca é demais andar acompanhado de belas mulheres.
Wesley: Comprando o tempo todo, entrando em milhares de lojas e em uma indecisão infinita? Isso é demais.
Brunna: Vamos! Vai se divertido. Eu chamo o Guto. Ele é meu amigo e é muito legal.
Wesley: Pensar no seu caso.
Brunna: Pensa com carinho ta? –Beijei sua face. Fui saindo da cozinha quando ele me puxa pelo braço, cola os nossos corpos, me encara e dá aquele sorriso sedutor dele.
Wesley: Boa noite.
Brunna: Pra você ta bem. –Sorri sem graça.
Wesley: Acho que ela pode ficar melhor.
Brunna: Está me cantando Wesley?
Wesley: Não. –Ele me soltou.
Brunna: Poisé. Estava quase funcionando. –Sai da cozinha e fui para o meu quarto. Deitei na cama e dormi.
O resto da semana passou e logo chegou sábado. Desde então o Digo não me ligou e eu nem liguei pra ele. Talvez seja melhor assim.
Acordei com o meu celular acordando todo escandaloso. Atendi com uma voz de sono.
Início da Ligação Brunna: Quem me incomoda?
Juliane: Sou eu vagaba. Isso são horas? Meio dia já.
Brunna: Nossa já?
Juliane: É já.
Brunna: Vamos as 14 para o shopping né?
Juliane: Aham. Mas eu te liguei para outra coisa.
Brunna: Que coisa?
Juliane: Por que chamou o Guto?
Brunna: Para o Wesley não ficar sozinho.
Juliane: Ah que ficasse.
Brunna: Olha Juh, o Guto é meu amigo e você também. Se vocês brigaram isso eu não tenho nada a ver. Eu não vou renegar nem um e nem outro. Acho bom vocês passarem a tarde civilizadamente e sem brigas ok?
Juliane: Ah Brunna, é difícil.
Brunna: Não é não. Eu já conversei com ele e ele disse que não vai fazer nada.
Juliane: Tudo bem. Por você.
Brunna: Isso por mim.
Juliane: Vou desligar aqui ok? Vou ir almoçar.
Brunna: Ta bom vai lá.
Juliane: Beijo, tchau.
Brunna: Beijo.
Fim da Ligação


Levantei da cama, fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e desci às escadas. Cheguei a cozinha, senti o maior cheiro bom de comida. Quem estava cozinhando era a Rafa.
Rafa: Isso são horas?
Brunna: Claro que é.
Rafa: O almoço ta quase pronto.
Brunna: Beleza. 14 horas a gente ta indo ta?
Rafa: Aham. Avisa o Wesley pra mim.
Brunna: Onde ele ta?
Rafa: Na rua, aqui em frente sentado, ah e chama-o pra almoçar.
Brunna: Ta. –Sai da casa e abri o portão. Encostei-me ao portão. Não sai dali porque eu estava de pijama e era hiper curto-. Wesley! –Ele se virou.
Wesley: Oi.
Brunna: Rafa ta chamando pra comer.
Wesley: To indo.
Brunna: A gente vai para o shopping 14 horas ok?
Wesley: Beleza. –Ele levantou da calçada e passou por mim. Fui atrás dele para dentro de casa. Fui para cozinha. A Rafa já tinha colocado a mesa e estava se servindo. Sentei a mesa e me servi. O Wesley fez o mesmo.
Terminei de comer e fui para o meu quarto. Liguei meu not e fiquei mexendo nele até umas 13 horas. Deixei tocando um som ali e fui me arrumar. Entrei no banho, demorei uns 20 minutinhos. Sai enrolada na toalha. Coloquei minhas peças intimas e a minha roupa. Deixei meu cabelo solto. Fiz um make e estava pronta.
Roupa da Brunna: www.polyvore.com/060/set?id=64072517
Estava terminando de colocar o brinco quando o Wesley entra no quarto. Ele estava muito lindo.
Wesley: Nossa que linda. –O olhei pelo espelho e sorri.
Brunna: Digo o mesmo.
Wesley: Vamos?
Brunna: Aham. Vamos. –Dei mais uma olhada no espelho. Peguei minha bolsa e sai do quarto com o Wesley. Bati na porta do quarto da Rafa.
Rafa: Já to indo. Quase pronta.
Brunna: Ok! Te esperar lá embaixo. –Descemos e sentamos no sofá.
Wesley: Seu amigo vai mesmo?
Brunna: Vai sim. Vai encontrar com a gente lá.
Wesley: Beleza então.
Brunna: Tipo a minha amiga Juh, aquela que veio aqui comigo, então, ela vai. Não dá em cima dela, por favor.
Wesley: Pior que nem vou.
Brunna: Eu quero que ela e o Guto se acertem.
Wesley: De boa to de olho em outra mesmo.
Brunna: Posso saber quem é? –Ele se aproximou de mim e aproximou nossos rostos.
Wesley: Adivinha? –Ele se apoiou sobre mim e veio pra cima de mim. Deitamos no sofá. Ele foi se aproximando de mim e me deu um selinho. Coloquei os braços em volta do pescoço dele e puxei o cabelo dele de leve. Nos beijamos. Que beijo gostoso, quentinho. A língua dele percorria toda a minha boca. Ele passou a mão na minha coxa. Ouvi um pigarrear.
Rafa: Atrapalho algo?
Wesley: Droga. –Ele sussurrou enquanto parava de me beijar e sai de cima de mim-. Claro que não irmãzinha, jamais. –Levantei do sofá e me ajeitei. A Rafa estava quase rindo-. Então vamos?
Brunna: Vamos. –Saímos de casa. O Wesley tirou o carro da garagem. Entramos no mesmo e fomos para o shopping. Senti meu cel vibrar no bolso de trás. Peguei e abri o sms: “EU SABIA! UHUL! ATÉ QUE ENFIM AMIGA...”. Ri com aquela mensagem. Mas é claro que era da Rafa. Ela estava no bando da frente. Sorri e fiquei vermelha.
Rafa: Aiai.
Brunna: Para de ser chata menina. -Ri
Wesley: Estão com algum problema?
Rafa: Jamais.
Wesley: Merda de Rafaelly. –Rimos. Chegamos ao shopping. O Wesley deixou o carro no estacionamento. Entramos no shopping e mandei sms para o Guto. Ele logo me retornou: “To aqui no playground com a Juh”. Respondi: “Own *--* Que bonitinho meus nenéns se acertaram?”.
Brunna: Eles estão no play. –Fomos pra lá. O Wesley segurou na minha cintura e eu deixei né. Nem digo que eu gostei porque eu não sou dessas Ú.Ú
Chegamos ao play, a Juh e o Guto estavam aos beijos na entrada do play.
Brunna: Mais que putaria é essa aqui? –Eles pararam o beijo rindo.
Juh: Ai mais que estraga prazer você ein.
Brunna: Oi pra você também. –Dei um beijo no rosto do Guto e outro no da Juh-. Juh essa aqui é a Rafa. O Wesley você já conhece.
Juh: Aham. Oi prazer. –Elas duas se cumprimentaram com dois beijos no rosto.
Rafa: Prazer.
Brunna: Guto esse é o Wesley.
Guto: E ai cara! –Eles apertaram as mãos.
Wesley: E ai. –Depois desses cumprimentos todos, fomos andar pelo shopping. Eu e as meninas compramos algumas coisas e tal. Depois fomos ao cinema. Fomos ao boliche e pra fechar o dia fomos comer no Burger King. O dia foi muito legal e engraçado. A Rafa que estava pensando que ia ficar de vela se enganou. Não ia deixar minha amiga de lado e a Juh também ajudou, os meninos ficaram com raiva né. Queriam ficar agarrando a gente dentro do cinema eu hein, meninos mais tarados. A Juh e o Guto foram a casa deles se arrumar, mas voltariam lá para o morro. Íamos para o baile. Firmar meu território nessa porra haha! Nossa parece coisa de cachorro. Não, cachorro não, está mais para loba. Isso ai loba!
Ri com os meus pensamentos enquanto dava os últimos retoques na minha make. Terminei de me arrumar.

Roupa da Brunna

Sai do quarto e entrei no quarto do Wesley. Ele estava terminando de passar o gel no cabelo.
Brunna: Hm, mas que gato. –Ri.
Wesley: Tem que ser né. –Ele sorriu de lado.
Brunna: Claro, pra ta do meu lado tem que representar meu amor. –Ri. Ele me puxou pela cintura.
Wesley: Mas se sente essa loira.
Brunna: Não me sinto, só digo a verdade meu bem.
Wesley: Verdade? Onde? Cadê?
Brunna: Para de ser bobo menino.
Wesley: Brincando. –Nos beijamos. Ele apertou a minha cintura. O Wesley beijava muito bem, tinha uma pegada calorosa, mas não era aquilo o que eu queria. Não era aquilo que eu estava procurando. Talvez eu saiba o que eu estou procurando. Mas ele tem outras preocupações nesse momento. Afastei esses pensamentos da minha cabeça e continuei o beijo. Entrelacei meus braços em volta do pescoço do Wesley e me entreguei completamente ao beijo. Paramos o beijo com selinhos. Sorrimos.
Wesley: Vai indo para o baile com a Rafa e depois encontro vocês lá.
Brunna: Ta. –Sai do quarto. Fui ao quarto da Rafa-. Bora?
Rafa: Aham vamos. –Ela pegou sua bolsa e saímos de casa. Tirei meu Veloster da garagem e fomos para o baile. Chegamos lá estava lotadão. Já fomos entrando nem esperamos na fila.
Xxx: Chega mais patroa. –Um cara na porta me deixou e a Rafa entrar na frente de geral. Entramos lá estava tocando um funk loucão lá. Era o DJ que tocava e tinha umas mulheres dançando em cima do palco.
Rafa: Bora pegar uma bebida. –Fomos até o bar. A Rafa pegou uma cerveja e eu uma dose de tequila e depois vodka com gelo de água de coco-. Vai ficar bêbada não ein?
Brunna: Relaxa ai novinha sou fraca assim não. –Senti meu cel vibrar. Peguei era sms da Juh mandando eu encontrar com ela perto dos banheiros-. Bora lá encontrar com a Juh.
Rafa: Bora. –Fomos andando a caminho do banheiro. Chegamos lá. Ela e o Guto estavam quase comendo ali.
Juh: Para Guto que coisa. –Ela veio se aproximando da gente quando me viu.
Guto: Vou pegar uma bebida. –E saiu.
Brunna: Ih, mas a coisa já ta boa assim?
Juh: Nem vem Brunna. Aquele garoto que é um tarado.
Brunna: Não fala assim dele sua macaca.
Juh: É tarado mesmo.
Xxx: Oi amor. Oi meninas. –Olhei pra onde vinha. Era o Hugo abraçando a Rafa.
Rafa: Oi meu amor. –Eles deram um selinho.
Juh e Brunna: Oi.
Rafa: Hugo, essa é a Juliane. Juliane esse é o Hugo.
Hugo: Prazer. –Eles deram um beijo no rosto um do outro.
Juh: Igualmente.

Rafa: Amor, vamos ali pra gente conversar. Vem! –Eles saíram.
Juh: E cadê o Wesley?
Brunna: Já ta vindo.
Juh: Ata. Estão namorando?
Brunna: Jamais.
Juh: Por quê?
Brunna: Porque eu não quero e ele também não. É só uma ficada. Nem é sério.
Juh: Entendi.
Brunna: Bom. –Fomos andando pelo baile e tal vendo o povo. Encontrei com os meninos e tal. Falei com eles e continuei andando com a Juh.
Juh: Aquela pessoa que mora no seu coração voltou pra casa.
Brunna: Que pessoa?
Juh: Adivinha.
Brunna: Digo?
Juh: Em carne e osso.
Brunna: Ata.
Juh: Não vai perguntar como ele ta?
Brunna: Como ele ta?
Juh: Péssimo.
Brunna: É, eu sei.
Juh: Chamei ele pra vir encontrar com a gente aqui.
Brunna: Ta maluca?
Juh: Não. O que é? O moleque ta mal. Perdeu a namorada e a filha. Ele tem que se divertir um pouco.
Brunna: Poxa Juh já era difícil pra mim ver ele lá no morro imagina aqui?
Juh: É só um baile.
Brunna: Não é só um baile. É o meu baile.
Juh: Relaxa vai dá tudo certo. Se você ver ele Brunna, porra to morrendo de pena dele.
Brunna: E a Aryane.
Juh: Tempos que não a vejo.
Brunna: Sumiu de novo?
Juh: Parece que ela só veio pra cá pra poder estragar mesmo a vida de vocês dois, não só a de vocês a mais a de todo mundo né? Perdi minha melhor amiga.
Brunna: Não perdeu ela. Vocês não devem parar de se falar por uma coisa que aconteceu entre mim e o Digo.
Juh: Mas isso não afeto só a vocês dois. Afetou todo mundo. A Karina foi falsa com a gente. Me meteu em uma confusão.

Brunna: Te entendo Juh. Mas o Digo vindo ou não. Eu estou doida pra dançar e me acabar nessa pista.
Juh: Falou tudo amiga. –Fomos pra pista de dança. Fomos rebolando até o chão. Dançávamos ao ritmo da música. Íamos até o chão mesmo. Tinha umas vadiazinhas se mostrando para os caras e ele nem deram confiança para elas e ficaram olhando pra mim e pra Juh. Morri né?
O Guto chegou e ficou dançando com a gente e tal. Na boa meu amigo dança muito.
Me cansei de dançar deixei a Juh lá. Fui até o bar peguei uma bebida. Encontrei o Roni no bar pegando uma cerveja.
Roni: Fala patroa. Curtindo muito aê?
Brunna: Sim. Ta maior massa isso aqui.
Roni: Ai tinha um cara ai procurando por você.
Brunna: Cara? Que cara?
Roni: Conheço não.
Brunna: Nome?
Roni: Ronaldo, Ricardo, não lembro... Sei lá, era alguma coisa com “R”.
Brunna: Rodrigo, Digo.
Roni: Isso ai patroa, Rodrigo.
Brunna: Sabe onde ele ta?
Roni: Eu encontrei com ele. Ele tava lá fora na rua encostado no carro. Deve ta lá ainda.
Brunna: Valeu Roni. –Fui lá pra fora. Fui descendo o morro olhando as ruas. Vi um cara encostado no carro fumando. Me aproximei, era ele. Ele me viu e ficou me olhando.
Parei na sua frente e ele ficou me olhando. Estávamos no maior gelo.
Digo: Oi. –Ele quebrou o gelo.
Brunna: Oi. –Gelo novamente-. Estava me procurando? –Essa foi a minha vez de quebrar o gelo.
Digo: Na verdade não.
Brunna: Mas o Roni disse...
Digo: Eu sei o que ele disse. –Ele me cortou-. Eu o mandei dizer aquilo.
Brunna: Olha só Rodrigo se você pediu pra me chamarem, cá estou eu! Mas se você continuar grosso e desse jeito comigo eu estou caindo fora. –Me virei pra ir embora. Ele segurou no meu braço.
Digo: Não vai.
Brunna: Por quê?
Digo: Porque eu não quero.
Brunna: Me trata direito então Rodrigo.
Digo: Desculpa.
Brunna: Tudo bem.
Digo: Como você ta?
Brunna: Eu que devia fazer essa pergunta não acha? –O olhei, disse me referindo ao sumiço de sua filha.
Digo: To indo Brunna e você?
Brunna: Estou bem.

(Gente to chorando pelo Digo e pela Brunna. Eu to sofrendo por eles mew).
Digo: Fiquei sabendo que agora é dona daqui.
Brunna: É.
Digo: Pensei que não gostasse dessas paradas. –Ele subiu em cima do seu carro.
Brunna: Nunca te disse isso, só sentia medo de que acontecesse algo com você.
Digo: Brunna, sobre aquilo eu...
Brunna: Eu já sei Digo.
Digo: Não pela a minha boca, eu quero que você me escute.
Brunna: Você vai dizer o que Rodrigo? Que eu fui troxa de ter confiado em você? Que você é homem e não aguentou ficar uns dias sem sexo?
Digo: Brunna... Me desculpa, acredita em mim. Eu estava bêbado naquele vídeo. Eu só fiquei com a Aryane por causa da minha família e pra te proteger da sua vó. Não era pra nada daquilo ter acontecido. Eu ia te contar tudo quando voltasse. Mas ai a Aryane postou o vídeo, espalhou que nós estávamos juntos. Mas ai eu cheguei e fui te encontrar na cama com o Douglas. Sério Brunna o Douglas? Por que não terminou comigo ein? Me diga! Você sabia de tudo já. Você rejeitou meus sms e as minhas ligações. Eu estava louco atrás de você. E nada. Porra eu ia esclarecer tudo com você. Eu precisava de você pra poder resolver aquela confusão. Eu errei com você. Eu te machuquei e sei que aquilo não tem perdão. Mas tenta me entender... Desculpa! –Ele ficou em silêncio. Ele estava com a cabeça pra baixo. Eu não conseguia olhar pra ele. Meus olhos estavam cheios de lágrimas e a minha garganta fechada.
Brunna: Te liguei aquela noite. Você foi seco comigo, poxa eu queria muito que você dissesse que me amava. Porque eu te amo e muito ainda.
Digo: Não mereço seu perdão.
Brunna: Eu também tenho culpa Digo. Quando eu descobri de vocês dois eu não quis saber de nada, a não ser da minha raiva que eu sentia por você e pela Aryane. Eu quis esquecer você. Eu quis abafar a minha dor. Ai o Douglas apareceu e ai aconteceu. Mas eu sempre pensava em você. Na verdade eu rezava às vezes para que nada daquilo fosse verdade. Esses tempos tem sido difíceis para mim. Poxa perdi uma amiga, a Karina ela vacilou feio comigo. Meteu a Juh na história que tinha nada a ver. Isso tudo é muito confuso pra mim. Minha cabeça ta a mil.
Digo: Me desculpa?
Brunna: Por que acha que eu te liguei naquele dia? –O abracei.
Digo: Eu te amo.
Brunna: Eu te amo Digo.
Digo: Então quer dizer que está tudo bem entre a gente? –Ouvi meu cel tocar.
Brunna: Espera ai Digo. –Atendi o cel.

Início da Ligação
Brunna: Alô?
Wesley: Brunna onde você ta?
Brunna: Eu to aqui fora do baile com o Digo. Por quê?
Wesley: Que Digo? Ta ocupada?
Brunna: É um amigo especial.
Wesley: Hm, to incomodando?
Brunna: Desculpa Wesley.
Wesley: Tudo bem né Brunna, tu é livre.
Brunna: Não faz isso cara.
Wesley: Depois a gente conversa, aproveita ai o seu Digo.
Brunna: Tudo bem, tchau.
Wesley: Tchau.
Brunna: Em casa a gente...
Fim da Ligação

Que menino mais grosso desligou ma minha cara. O Digo estava me olhando meio sério.
Digo: Quem é esse cara?
Brunna: Wesley.
Digo: Estão ficando?
Brunna: Ficamos a primeira vez hoje. Eu moro na casa dele.
Digo: Nossa, já?
Brunna: Não é nada disso. Eu moro lá porque meu pai não queria que eu morasse sozinha.
Digo: Entendi. E já rolou...?
Brunna: Sexo? Não.
Digo: Mesmo?
Brunna: Por que eu mentiria pra você?
Digo: Não sei.
Brunna: Para de graça.
Digo: Ta. –Ele me olhou meio sem graça. Ficamos naquele gelo novamente.
Brunna: Está frio. –Teve duplo sentido, mas essa foi a intenção.
Digo: Pior que não tenho nenhum casaco pra te oferecer.
Brunna: Tudo bem. –Cruzei os braços.
Digo: Vem, vamos entrar no carro. –Entramos no carro dele.
Brunna: E ai como está às buscas da sua filha?
Digo: To sem pistas.
Brunna: Mas ninguém sabe?
Digo: Ninguém. A menina que cuidava dele também sumiu.
Brunna: E como você ta se sentindo?
Digo: Mal né. Mal conheci ela e ela já some.
Brunna: Vai tudo ficar bem ok?
Digo: Tudo bem.
Brunna: E como ela é?
Digo: Acho que tem uma foto aqui. –Ele abriu a carteira e tirou uma foto 3x4 de dentro dela. Peguei a foto, nossa ela era linda, quase um anjinho.
Brunna: Que linda ele Digo.
Digo: É sim. Pena que parece muito com a mãe.
Brunna: Nada a ver, ela é bonita.

Digo: Tem razão. –Ele sorriu. Fiz carinho na nuca dele e o olhei-. Desculpa por ter atrapalhado sua noite. Quer voltar?
Brunna: Não. Já to aproveitando ela melhor. –Ele sorriu- Mas agora respondendo sua pergunta: Sim está tudo bem entre a gente. –Sorrimos. Nos aproximamos um do outro. Ele colocou uma de suas mãos na minha coxa, senti meio que um choque ao senti-lo em minha pele. Nossos lábios se encontraram. Ele mordeu o meu lábio inferior e me beijo. Nossas línguas se entrelaçavam e brincavam entre si. Passei os braços em volta de seu pescoço e o puxei mais pra mim. Sua língua explorava cada canto da minha boca. Eu sentia muita falta daquele beijo e sentia muita falta de muitas coisas. Paramos o beijo com selinhos. Sorrimos.
Digo: É meio estranho.
Brunna: O que?
Digo: Faz tempo que eu não sinto o seu beijo.
Brunna: Ta ruim?
Digo: Cada vez melhor. –Ele sorriu.
Brunna: Então o que é estranho.
Digo: Senti muito a sua falta.
Brunna: Eu também. –Fomos para o banco de trás dele. Tirei meu sapato. Deitei a cabeça em seu colo-. E a sua mãe? Faz tempos que não a vejo.
Digo: Ela ta bem. Disse pra você ir lá qualquer dia desses.
Brunna: Você me leva ok?
Digo: Tudo bem.
Brunna: E agora?
Digo: Agora o que?
Brunna: Você lá, eu aqui.
Digo: Nós vamos dá um jeito e nem é tão longe assim. Eu venho pra cá te ver, ai você pode ir lá também.
Brunna: Dorme essa noite aqui.
Digo: Eu não. Esse cara é dono da casa tem nem jeito pra ficar lá, ainda mais que tu tinhas rolo com ele.
Brunna: Pode até ser. Mas acho que ele não liga, eles tem as putazinhas dele.
Digo: Vai você pra lá.
Brunna: Mas amanhã tem o pagode aqui.
Digo: De tarde amor. Ai você passa a noite e a manhã comigo. –Ele disse dando ênfase na palavra “noite” e sorrindo maliciosamente.
Brunna: Tentadora essa proposta. –Sentei em seu colo. Entrelacei meus braços em volta do seu pescoço. Ele depositou sua mão em minha coxa. Roçamos os nossos lábios e me vi hipnotizada naqueles olhos negros como a noite.
Digo: Você é importante pra mim. –Nos beijamos. Depois de um longo beijo, paramos ele com selinhos-. Vamos pra casa?
Brunna: E a Aryane não vai se importar?
Digo: Ela foi embora.
Brunna: Fiquei sabendo, mas pra onde?
Digo: Não sei, quando voltei ela já não estava mais aqui.
Brunna: Um dia eu espero que ela tome juízo. Pelo menos a July tem você.
Digo: Eu to quase achando que o sumiço da July tem haver com a Aryane.
Brunna: Não é bem assim amor, a Aryane pode ser o que for, mas irresponsável dessa maneira? Acho que não é bem por ai.
Digo: Amor até a Thaís sumiu, o Marcos. Ninguém sabe! O que eu soube foi que eles saíram de carro com as malas e pronto. A Aryane tem sim a ver. Eu tenho certeza.
Brunna: Ela disse algo suspeito?
Digo: Ela é suspeita.
Brunna: Alguma conversa?
Digo: Ela não demonstrou emoção quando eu contei a ela.
Brunna: Sinto muito Digo, mas o que eu puder fazer. Pode ter certeza eu vou fazer.
Digo: Obrigado Brunna, mas no momento não preciso de nada não.
Brunna: Nem de um abraço carinhoso? Um colo da sua namorada?
Digo: Ah isso eu quero. –Ele riu. O abracei-. Mas eu acho que isso ta meio errado. Era pra eu estar no seu colo.
Brunna: Negativo, você é muito gordo, pesado pra estar em cima das minhas pernas. Vai quebrar.
Digo: Não sou nada pesado. Você que é.
Brunna: To pesada amor?
Digo: Brincando.
Brunna: Acho bom mesmo.
Digo: Metida né?
Brunna: Nem sou.
Digo: Vamos pra casa?
Brunna: Vamos. Vamos passar lá em casa pra eu pegar umas roupas.
Digo: Acho que nem precisa.
Brunna: Não vou usar as roupas da aryputa.
Digo: –Rindo- Não, jamais te pediria isso. Só que não vai precisar eu não vou deixar você colocar roupa mesmo.
Brunna: Rodrigo! –Bati em seu braço.
Digo: Foi muito tempo sem você gostosa.
Brunna: Espero que tenha aproveitado muito a época que estava com a Aryane. Porque agora você é só meu. –Arranhei seu tanquinho por dentro da sua blusa.
Digo: Acho que não da tempo de chegar a casa.
Brunna: Eu quero mesmo é que não dê. –Sentei de frente para o colo dele. Começamos a nos pegar, ele me puxou para o colo dele.
Digo: Que saudade desse seu corpo. –Ele disse passando a mão no meu corpo por dentro do meu vestido e o tirando rapidamente quase o rasgando.
Brunna: Hm, que bruto amor. Cuidado para não rasgar se não vou ter que sair pelada do carro.
Digo: HAHA assim eu vou te pegar na rua mesmo. –Ele riu malicioso. Coloquei a mão por dentro da bermuda dele e fiquei acariciando o pau dele, que já estava duro pra cacete. Ele tirou o meu sutiã e começou a chupar meus seios e mordiscar, me deixando excitada. Desabotoei a bermuda com a boca e comecei a chupar o pau dele inteirinho, chupava suas bolas.
Digo: Chupa mais gostosa. Isso vai. -Ele disse gemendo abafado, ele segurou no meu cabelo e começou a pressionar. Comecei a rebolar em cima de seu pau que foi crescendo na minha bct por cima da minha calcinha me deixando molhadinha, ele arrancou minha calcinha, fazendo os pequenos pedaços de pano que restava sumir dentro do carro. Comecei a quicar e rebolar em cima do seu pau. Gemia de tanto prazer e tesão, ele me deitou e veio por cima e começou a meter na minha bct, ele metia tudo com muita vontade e eu gemia que nem uma cachorra, ele começou a chupar meu pescoço enquanto metia.
Brunna: Fala aquele nome que eu gosto...diz.-Pedi gemendo no seu ouvido, ele fica doidinho quando eu gemo no seu ouvido.
Digo: Cachorra.-Ele apertou a minha coxa e bombou muita rápido-.Vai cachorra.
Brunna: Isso amor!-Gemi-.Com força. Anh! Anh! Anh!-Ele metia forte e rápido e chegamos ao orgasmo. Ele foi descendo beijando o meu corpo e chegou à minha bct e começou a me chupar todinha, me deixando louca, agarrei no cabelo dele e puxei, ele meteu a língua na minha bct lá dentro e ficou fazendo movimento circulares, gozei na boca dele e ele limpou tudinho.
Sentamos exaustos no carro. Ele me olhou e sorriu. Nos beijamos. Assim que recuperamos o fôlego fomos para o segunda rodada.
Ele já veio me beijando, ele foi descendo com a mão pela a minha coxa e apertando, fui beijando seu pescoço, coloquei a mão no seu cabelo, ele subiu com a mão por dentro da minha saia e foi até a minha bunda e apertou, ele beijava meu pescoço. Desabotoei a sua calça, ele colocou minha calcinha de lado e falei em seu ouvido. “me rasga amor.", ele obedeceu direitinho e meteu tudo com força e começou a bombar. Ele agarrou no meu cabelo e foi fazendo um vai&vem gostosinho enquanto eu gemia no seu ouvido
Ele beijava meu corpo todinho e eu correspondia, gozamos juntos. Me agachei pra poder terminar, comecei a chupar o seu pau que pulsava na minha boca, chupei com vontade, enquanto brincava com as suas bolas. Ele agarrou no meu cabelo e ficou pressionando, fiquei fazendo vai&vem, ele gozou, engoli tudo. Ele meteu mais em mim e com o dedo indicador ele metia no meu cuzinho fazendo uma DP. Isso era muito gostoso e acabei gozando e amolecendo em cima do Digo. Pqp o Digo estava muito melhor de cama do que antes quando começamos a namorar. Tinha fogo ali e eu não podia deixar de corresponder porque além de fogo tinha fogo, amor e química entre nós dois.
Nos beijamos intensamente, preferimos nos vestir e ir logo lá em casa pegar minha roupa, só pra precaver de alguém ter se incomodado com os meus gemidos e ir lá tirar satisfação. Ia ser a maior vergonha e pior amanhã geral ia ficar sabendo.
Assim que desci do carro entrei em casa, tentei ajeitar o cabelo mas era em vão. Tinha até porra nele. Subi para o meu quarto. Mandei um sms pra Rafa, pra Juh e para o Guto avisando que ia pra casa do Digo. Aproveitei e tomei um banho né? Estava precisando.
Peguei uma mochila coloquei umas lingeries e umas peças de roupa. Iria deixar lá logo de vez caso eu fosse pra lá sem aviso prévio.
Desci para sair de casa e tranquei a porto. Vi o Wesley chegando de moto com uma morena, até que era bonita e cabelão, mas cara de puta. Nos cumprimentamos com olhares e entrei no carro. O Digo deu partida.
Digo: Aquele era o Wesley?
Brunna: Era.
Digo: Nem perdeu tempo.
Brunna: Perdeu tempo de que?
Digo: Você deixou de ficar com ele e ele já pegou outra.
Brunna: Digo a gente nunca teve nada de tão importante que nos impedisse de ficar com outras pessoas. Acho que nós dois somos maduros o suficiente pra entender isso.
Digo: Ta né. –Fomos quietos até chegar em casa. Fui a primeira saltar do carro. Abri a garagem e o Digo guardou o carro. Entramos em casa e fomos para o quarto dele. Deitei na cama-. Vou tomar um banho. –Ele se abaixou mordeu meus lábios e deu-me um selinho carinhoso. Ele foi para o banheiro, tomou o seu banho. Enquanto isso eu via televisão. Ele saiu do banho e se juntou a mim de baixo do edredom de conchinha. Ele estava só de Box e estava com o pé e o corpo hiper gelado.
Brunna: Ai Digo que gelo.
Digo: Me esquenta amor. –Ele me encheu de beijos no pescoço. Sorrimos um para o outro-. Vamos na casa dos meus pais segunda?
Brunna: Que horas?
Digo: De noite. É aniversário do meu velho.
Brunna: Vamos sim amor.
Digo: Eu passo pra te buscar as 19 então.
Brunna: Combinado. –Sorri-. Hm, o que o seu pai gosta?
Digo: Tipo o que?
Brunna: Tenho que dá um presente a ele certo?
Digo: Ah sei lá o que o meu pai gosta. Eu vou dá uma camisa do Vasco pra ele.
Brunna: Digo é o seu pai!
Digo: A camisa nem é do meu time, gastei dinheiro com aquilo e ainda passei a humilhação de entrar na loja do vasco.
Brunna: É pelo seu pai vale a pena.
Digo: Mandei gravar o nome dele.
Brunna: Que legal.
Digo: O que pretende dar?
Brunna: Ah sei lá vei. Não sei do que ele gosta. Nem o conheço direito.
Digo: É verdade, você vai conhecer minha família pela primeira vez.
Brunna: É só conheço a sua mãe e se todo mundo for legal igual a ela. Nossa vai ser muito legal.
Digo: Boa parte né, meus tios, meus pais, minha irmã e tal. Mas as minhas primas nem todas né?
Brunna: Algo a mais que eu deva saber? –Olhei.
Digo: Hm, acho que não.
Brunna: Já ficou com alguma delas?
Digo: Já sim.
Brunna: Quem?
Digo: A Kelly e a Viviane.
Brunna: Devo me preocupar?
Digo: Não. Elas são bem tranquilas. Chata mesmo é a Gabi que pega no pé e força demais.
Brunna: Já ficou com essa?
Digo: Não, mas ela fica insistindo. Fica enchendo o meu saco.
Brunna: Grude?
Digo: Demais.
Brunna: Que bom que me contou né.
Digo: É amor, não ia esconder isso de você. E seria impossível né? Qualquer comentário dela exclui.
Brunna: Pode deixar. –Ficamos quietos durante um tempo-. Ela é bonita?
Digo: Ta com ciúmes Brunna?
Brunna: Não. –Não era ciúmes, era só cuidado.
Digo: Sei né amor. Ela dá para o gasto.
Brunna: E por que não ficou com ela?
Digo: Porque eu não quis.
Brunna: Ata.
Digo: Leva biquíni e roupa.
Brunna: Vamos dormir lá?
Digo: Talvez.
Brunna: Seus pais não se incomodam?
Digo: Vai geral ficar lá, nem tem incomodo.
Brunna: Então ta amor. –Ficamos conversando mais um pouco e depois dormimos de conchinha. Acordei e procurarei o Digo na cama e ele não estava.
Levantei da cama e fui ao banheiro. Fiz as minhas higiênes matinais. Desci às escadas e fui até a cozinha. Não vi sinal de Digo ali também. Tinha café da manhã ainda na mesa, comi. Voltei para o quarto. Tomei um banho e me vesti. Fiquei no quarto vendo TV.
Ouvi o barulho da porta e olhei para a porta do quarto. O Digo estava entrando no quarto.
Brunna: Onde estava?
Digo: Já acordou amor?
Brunna: Há muito tempo.
Digo: Desculpa, eu não sabia que acordaria cedo assim e fui ali ao mercado.
Brunna: Tudo bem amor. Deita aqui. –Ele deitou do meu lado e me abraçou.
Digo: Ta cheirosa. –Ele disse dando um cheiro no meu pescoço.
Brunna: Isso se chama banho eu acho.
Digo: To falando de perfume.
Brunna: Corrigindo: Isso se chama banho de perfume. –Ri.
Digo: Muito engraçada ein porquinha.
Brunna: Sou porca amor?
Digo: Não amor.
Brunna: Acho bom. –Nos beijamos.
Digo: É muito limpa, cheirosa.
Brunna: Amor eu tenho que ir já.
Digo: Já amor?
Brunna: É amor, vou passar na casa dos meus pais pra dá um beijo neles e vou para o morro.
Digo: Ta né amor. Agora você tem responsabilidades.
Brunna: Que bom que entende amor. –Dei um selinho nele.
Digo: Vamos que eu vou te levar lá.
Brunna: Vamos. –Peguei as minhas coisas e saímos de casa. Fomos na casa dos meus pais, estava tudo quieto. Fui lá ao quarto do meu pai e da minha mãe, o Digo ficou lá embaixo. Entrei no quarto, que estava de porta aberta, minha mãe estava lendo uma revista no quarto-. Quer nada em patroa.
Ana: Ai que susto menina. –Ela pulou na cama.
Brunna: –Rindo- Desculpa mãe, não foi a intenção.
Ana: Tudo bem anjo?
Brunna: Aham mãe e o povo dessa casa?
Ana: Seu pai saiu e a Yasmin foi passar o dia com o TL.
Brunna: Ih, mas já está assim?
Ana: Você passava o dia inteiro sem dar conta onde estava quando saia com o Digo.
Brunna: Nada a ver e só foi uma vez.
Ana: E quantas vezes já dormiu lá?
Brunna: Não conta.
Ana: Ela nunca dormiu lá. Ela só foi agora pouco pra lá e de tarde ta voltando.
Brunna: Ta tomando juízo essa garota.
Ana: Até que enfim.
Brunna: O TL faz bem a ele.
Ana: Muito bem.
Brunna: Vai passar o sábado sozinha?
Ana: Não eu vou sair com as meninas daqui a pouco.
Brunna: Não para em casa ein.
Ana: Eu não to aqui?
Brunna: Mas vai sair depois.
Ana: Pretende passar a tarde aqui?
Brunna: Nem vim aqui com o Digo pra dá um beijo em vocês e falar que ainda não morri.
Ana: Não brinca com uma coisa dessas menina.
Brunna: Zoando mãe.
Ana: O Digo ta ai embaixo?
Brunna: Ta sim.
Ana: Voltaram? –Fiz que sim com a cabeça. Ela comemorou. Contei tudo por cima pra ela e fomos lá embaixo. O Digo estava sentado no sofá mexendo no cel.
Brunna: Mô meu pai nem ta em casa, poxa queria falar com ele.
Digo: Acontece. E ai tia!
Ana: Oi Digo. –Eles deram dois beijos no rosto-. Ficam para almoçar?
Brunna: Não, não. Eu já tenho que ir.
Ana: Que saco! –Ela fez bico.
Brunna: Eu venho essa semana almoçar com você.
Ana: Agora você tem mais motivos pra vir aqui né? –Ela sorriu para o Digo.
Brunna: Verdade. Vamos Digo?
Digo: Vamos. –Nos despedimos. O Digo me deixou em casa e desceu o morro. Entrei em casa e fui recepcionada pela escandalosa da Rafa.
Rafa: VAGABUNDA! Cansou de dar ai veio pra casa. –Ela riu.
Brunna: Meninas menos. –Rindo.
Rafa: E ai como foi?
Brunna: Foi bom. –Sorri-. E o Wesley?
Rafa: Ah nem fica chateada pelo o que aconteceu, pra ele não foi nada.
Brunna: Mas disse que conversaria com ele. Mas parece que a noite dele foi boa né.
Rafa: É, ele e aquela safada lá resolveram fazer um sexo escandaloso e ai não dormi direito. Pedi pro Hugo vir me buscar pra ir pra casa dele.
Brunna: De madrugada mesmo?
Rafa: Mais que obrigação.
Brunna: Tadinho.
Rafa: Tadinho de mim né? Fiquei ouvindo aquelas coisas horrorosas.
Brunna: Nada do que não tenha feito.
Rafa: Mesmo assim, uma coisa é fazer outra coisa é você ouvir alguém fazendo.
Brunna: Ta né. Vai pro pagode ?
Rafa: Claro!
Brunna: Me espera ai pra gente ir juntas.
Rafa: Ok. Vou me arrumar então.
Brunna: Beleza.
Rafa: Ah uma amiga minha vai me encontrar lá, ela bem legal. Apresentar vocês duas.
Brunna: Nome?
Rafa: Fernanda.
Brunna: Ta bem.
Rafa: Ela tem um irmão que meu deus! Um puta gostoso, mas ta comprometida agora.
Brunna: Poisé. Deixa pra outra.
Rafa: O almoço está na geladeira ok?

Brunna: Ta. –Fui a cozinha. Peguei as panelas na geladeira, me servi e coloquei meu prato pra esquentar no microondas. Dois minutos depois o microondas apita. Tiro o meu prato, sento na cadeira da mesa e começo a comer. Ao terminar de comer, vou para o meu quarto, ligo o meu not e deixo tocando uma música lá. Entrei no banheiro e tomei um banho de 20 minutos. Sai do banho e fui me arrumar. Sequei meu cabelo e passei chapinha por cima mesmo, meu cabelo já era liso. Coloquei minha roupa. Fiz um make e por último os acessórios.
Roupa da Brunna

Terminei de me arrumar, peguei as chaves da minha kawasaki ninja. Sai do quarto e bati na porta da Rafa.
Rafa: Entra! –Entrei no quarto dela. Ela estava terminando o make. Mas já estava linda.
Roupa da Rafa

Ela terminou de se arrumar, saímos de casa. Tirei a minha moto da garagem, ela subiu e fomos para onde iria ser o pagode. Chegamos lá já tinha bastante gente, vários carros e motos parados na moto e muita piranha na porta passaram a nos olhar de rabo de olho quando viu a gente chegar. Deixei a moto junto as outras lá estacionada. Entramos no sítio onde acontecia o pagode. Os caras que estavam tocando cantavam a música Lancinho.
Rafa: Amo essa música.
Brunna: Pra mim é indiferente.
Rafa: É minha e do Hugo.
Brunna: Sério?
Rafa: Nós dois nos conhecemos e ficamos no lancinho.
Brunna: Não, vamos dá uma volta por ai e então você me conta tudo ok?
Rafa: Ta. –Fomos andando, como eu já estava meio enturmada com o pessoal de lá foi mais fácil. Bom com os homens né, porque as mulheres dali são um bando de recalcada que entorta a boca quando eu passo. Nem ligo e tudo piranha mesmo. Encontrei o Roni, o Wesley, Hugo, Grilo e F11 tudo na mesma rodinha.
Brunna: Fala aê meninos.
Eles: E aí.
Rafa: Oi.
Hugo: Oi mô. –Ele deu um selinho na Rafa.
F11: Que gay.
Wesley: Oi mô. –Imitou o Wesley com voz fina debochando do Hugo.
Roni: Que viadagem. –Eles riram-. Aproveita e coloca uma calça colorida Hugo.
Hugo: Para o inferno vocês. Seus filhos do capeta.
Grilo: Ela ficou estressada.
Rafa: Ouw não falem assim do meu nenénzinho lindo dengo que só da mamãe. –Ela diz fazendo biquinho, com voz melosa e apertando a bochecha do Hugo. Acabamos rindo.

Hugo: Até você Rafa?
Rafa: Brincando amor. –Eles deram outro selinho.
Wesley: Ah que mel para né?
Xxx: Oi amor. –Uma garota morena abraça o Wesley por trás.
Grilo: Falar em mel. –Ele dá de ombros. Quando reparei era a mesma menina de ontem.
Wesley: Oi Vanessa.
Vanessa: Tudo bem amor? –Eles deram um beijo.
Wesley: Aham.
Vanessa: Vem cá comigo rapidinho. –Ela saiu puxando ele e ele nem para impedir né. Homem é bicho froxo mesmo né?
Rafa: E lá vai à puta escandalosa.
Hugo: É muito mesmo amor?
Rafa: Não enche Hugo.
Brunna: Amiga vou pegar algo pra beber, quer?
Rafa: Aham.
Brunna: O que?
Rafa: Ah qualquer coisa. O que você pegar traz o mesmo pra mim que ta bom.
Brunna: Então ta. –Sai de lá e fui até o bar improvisado ali.
Xxx: Fala patroa o que quer?
Brunna: Ah faz duas caipirinhas ai.
Xxxx: É pra já. –Ele fez duas caipirinhas grandes bem caprichadas na cachaça. Voltei até o pessoal. Entreguei a bebida pra Rafa que experimentou.
Rafa: Hm ta boa.
Brunna: Aham. Alguém quer? –Ofereci antes de beber, eles responderam que não então assim eu bebi minha bebida. O pagode correu normal e na paz, tirando a Vanessa que resolveu tirar k.o com a minha cara que ficou me encarando o tempo todo. Só porque eu tirei uma foto com Wesley, cheia de graça. O Digo apareceu por lá depois e namoramos um pouco. Nos despedimos e ele foi embora. A amiga da Rafa, a Fernanda depois apareceu. Parecia que ela tinha algum tipo de rolo com o Roni.
Eu e a Rafa fomos embora do Pagode já era umas 21 horas. Já estava escuro e já estava acabando. Chegamos a casa, fui direto pro meu quarto tomar banho. Coloquei meu pijama e desci pra comer alguma coisa. Fiquei vendo TV enquanto comia pão. A Rafa desceu as escadas e sentou do meu lado.
Rafa: O que vamos fazer agora?
Brunna: Você me ficou de me contar da sua história com o Hugo.

Rafa: Vai ter paciência comigo?
Brunna: Vou né. –Ela deitou com a cabeça no meu colo e começou a me contar.
Rafa: Antes de o meu pai ir embora e tal, eu conheci o Marcelo que na época ele era meu namorado. Ele morava aqui em casa, porque ele era amigo do Wesley e tal e veio morar aqui com a gente. Ai meu pai sumiu do nada, fiquei muito mal com isso e o Marcelo serviu de apoio emocional. Ai fomos criando um laço amoroso e tal. Ele era muito carinhoso comigo, um amor. Ai começamos a namorar e a nossa relação era praticamente de casados. Morávamos na mesma casa, tínhamos uma relação boa, se é que me entendeu. –Ela disse maliciosamente-. Na época eu tinha 14 anos e ele 18.
Brunna: Você perdeu a virgindade com 14 anos?
Rafa: Aham, a primeira vez foi com ele.
Brunna: E o seu pai e o Wesley permitiram isso dentro de casa?
Rafa: Meu pai passava a maior parte do tempo bêbado, o Wesley ficava na rua direto então ele nem se ligava muito nisso, mas ele vivia me dando conselho e tal.
Brunna: Mas ai por quê terminaram?
Rafa: Calma. Voltando... Ai teve um dia que o Marcelo se mudou, foi morar com a mãe dele por aqui mesmo, ele arranjou um emprego e foi trabalhar e tal. Passava dias e ele não me ligava, não me dava atenção direito, eu que tinha que procurar ele e tal. Nisso eu já tava com 16 anos. Não me dava mais satisfação de nada. Marcava de sair e ia beber com os amigos. Ai nisso apareceu o Hugo, vivia aqui em casa com o Wesley. Ele sempre me levava nos bailes. O meu primeiro baile ele que me levou porque o traste do Marcelo estava se divertindo com os amigos. Nem atenção aquela noite me deu. Me dava um selinho e já sumia de novo. Ai eu já estava muito mal e pedi para o Hugo me levar em casa. Eu estava chorando e ele ficou lá comigo segurando a minha mão até eu dormir, ele dizia que o Marcelo era besta de fazer isso comigo. Que se ele tivesse alguém de falar assim não ia desperdiçar. Ai ele passou a noite ali até eu dormi.
Brunna: Ele sempre foi fofo assim o Hugo?

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