segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

capitulo 38

Ele saiu da sala e depois voltou com dois copos de refri e me deu um.
Yasmin: Valeu amor. –Bebi da minha coca. Ele sentou do meu lado. Coloquei no jogo de novo.
TL: Você ainda ta ficando com aquele moleque? O Giovane. –Ele era o carinha que disse antes.
Yasmin: O Giovane? Nunca.
TL: Ah caô. Cansei de ver vocês juntos pra cima e pra baixo. Ele mandando altos papos no seu ouvido.
Yasmin: Mas nunca rolou nada. Ele tem namorada.
TL: Desde quando isso te impede?
Yasmin: Sempre me impediu.
TL: Aham pow.
Yasmin: Ta me chamando de piranha TL? É assim que me vê né? Como uma puta. –Sai dali bufando de raiva. Fui até a cozinha onde minha mãe e a tia conversavam.
Fabi: Que foi menina? Ta vermelha.
Yasmin: Nada tia. –Estava segurando as lágrimas. Fiquei olhando para outras coisas, mas não ajudava. Nem me liguei que a minha mãe e a tia me olhavam.
Ana: O que aconteceu entre você e o TL? Brigaram foi?
Yasmin: Foi nada mãe.
Fabi: Diz logo. Vocês ficam né?
Ana: Fabi!
Fabi: Ah quem não percebe esses dois de papo o tempo todo.
Yasmin: Nada disso tia, a gente não fica e nunca vai ficar.
Ana: E ta bravinha assim por quê?
Yasmin: Ai mãe nada. –Vi ele subindo as escadas. Rolou lágrimas dos meus olhos. Ele nem pra voltar pra me pedir desculpas. Nem pra me impedir de sair de perto dele. Eu sou uma troxa mesmo né.
Fabi: Yasmin, você gosta dele. Olha Ana, que fofo os dois.
Yasmin: Eu vou embora. –Me levantei. Minha mãe me puxou.
Ana: Fica aqui Yasmin.
Yasmin: Não mãe!
Fabi: O que ele falou pra você?
Yasmin: Ele estava falando do Giovane. Perguntou se a gente estava ficando. Eu disse que não. Que nunca fiquei com ele. Ai ele disse que vivia vendo a gente juntos pra cima e pra baixo juntos. Ai eu disse que não tinha nada a ver, que ele tinha namorada. Ai ele disse se isso algum dia tinha me impedido. Poxa, ele estava insinuando que eu era uma puta. Mas eu nunca fiquei com nenhum garoto que eu não conhecesse e que ele fosse solteiro.
Ana: Ei filha, ele está com ciúmes.
Fabi: Se eu conheço o meu filho. Ele está com muito ciúmes. –Ela riu.
Ana: Own que lindos nossos filhos. Vamos ser comadres. –Elas riram.
Yasmin: Qual o problema de vocês? Eu estou aqui chateada pelo grosso e estúpido do TL e vocês preocupadas com o nosso namoro que nem aconteceu. E nem vai né.
Fabi: Ele é grosso mesmo, igual ao pai dele. Não entende as coisas e ainda mais que quando gosta de alguém expressa isso da pior forma. Magoando.
Yasmin: Eu não quero isso. E ele está me magoando muito mesmo. Antes eu levava tudo na brincadeira. Até meus sentimentos estarem em jogos e ele me magoando. Ele ficou com a minha amiga esses dias. É desse jeito que ele mostra que gosta de mim?
Ana: Mais safada foi a sua amiga que ficou.
Yasmin: Ela não sabe que eu gosto dele.
Fabi: Uma dica flor: Vai atrás dele.
Yasmin: Não!
Fabi: Ele ta esperando.
Yasmin: Que morra esperando.
Ana: Se você está esperando ele se ajoelhar na sua frente e te pedir em namoro, está enganada. Ele não vai fazer isso.
Yasmin: Mas ele falou aquilo pra mim.
Fabi: Detalhe. Vai logo. Daqui a pouco ele vai pra casa. Aproveita que ele ta sozinho lá em cima. E se ele for pra casa. Ele pode encontrar com aquela Karina. Ai pode ser filha da Luísa. Mas num vale nada.
Ana: Até a Luísa diz isso.
Fabi: Anda logo. Vai lá.
Yasmin: Mãe! Tia!
Fabi: O que tem menina?
Yasmin: Vocês são piores que as minhas amigas.
Ana: Vou ter que te levar até lá?
Yasmin: E se ele me fazer sofrer? Ou dizer algo que eu não queira ouvir? Não quero correr atrás dele igual às outras.
Fabi: Você não é as outras. Ele não vai te rejeitar. –Fiquei pensando.
TL: Mãe to indo embora. –Ele estava com uma mochila nas costas.
Fabi: Mas já filho? –Minha tia me deu um cutucão.
TL: Já mãe. Tenho que tratar de umas paradas ainda.
Fabi: Ta bom meu anjo. –Ele deu um beijo na tia.
Ana: Meu anjo. Pode fazer um favor pra mim?
TL: Diga tia.
Ana: Deixa a Yasmin em casa pra mim.
Yasmin: Que isso mãe. Não precisa se incomodar TL.
Fabi: Precisa sim. É caminho.
TL: Só que eu to a pé.
Ana: Não tem importância. É que tinha uns caras incomodando ela. Ai o Polegar não quer que ela ande sozinha. –Gente minha mãe é ótima de desenrolo mew. Ela e a tia são doidas.
TL: Claro.
Yasmin: Tchau mãe. Tchau tia.
TL: Tchau. –As tias ficaram lá rindo. Saímos de lá. Fomos caminhando em direção a minha casa. Pegamos um atalho pelo beco-. Vai no baile hoje?
Yasmin: To querendo.
TL: Hm.
Yasmin: Você vai?
TL: Claro pow. –Senti uma mão gelada na minha perna e um grito. Depois que vi que eram uns idiotas se drogando ali. Gritei. Gelei. Meu coração foi na boca. Que susto. O TL olhou feio para eles. Eles riram.
Yasmin: Vem vamos. –Saímos da li. Chegamos à minha casa-. Obrigado TL.
TL: Nada. São aqueles moleques que estão te incomodando?
Yasmin: Érr...
TL: Diz Yasmin. –Ele disse seco. E agora ein? Eu sabia que se eu falasse sim o TL ia atrás dele. E se eu dissesse não ele ia atrás deles assim mesmo.
Yasmin: Não.
TL: Para de proteger eles. Me diz.
Yasmin: Não são eles. É sério. É que é mentira isso.
TL: Mas sua mãe me disse. Por que você mentiu?
Yasmin: Eu não menti. Minha mãe que inventou isso
TL: E por que ela inventaria?
Yasmin: Por nada TL.
TL: Que merda.
Yasmin: Desculpa.
TL: Por que não me diz logo?
Yasmin: O que?
TL: Que gosta de mim.
Yasmin: Que isso TL. Pirou foi? Não gosto de você. –Ele num puxão só. Me pegou pela cintura. Grudou nossos corpos. Coloquei a mão no peitoral musculoso dele. Hm e ainda estava sem camisa. Que calor.
TL: Prova. –Ele sussurrou, roçando os lábios na minha boca. Coloquei a mão na nuca dele e arranhei. Ele ficou todo arrepiado. Estamos nos encarando nos olhos. Nos beijamos.
Deixei rolar. E foi perfeito. Maravilhoso. Gostoso. Molhadinho. Que delícia. Meu coração estava acelerado. E tinha certeza que dava para ele sentir. Ficamos nos beijando mais ou menos por 6 minutos porque nos faltou ar. Ele sorriu. Sorri. Ele mordeu os lábios.
Yasmin: TL...
TL: Eu sei que você gosta de mim. Ouvi a conversa toda entre você, a minha mãe e a tia. E eu gostei do que eu ouvi. Desculpa Yasmin. Não foi isso que eu quis dizer àquela hora. Eu te conheço bem e sei que não é desse tipo.
Yasmin: Acho bom. –Tentei me fazer de séria. Mas ele riu e eu caio na gargalhada com ele.
TL: Ih e a lá. Vai fazer alguma coisa agora em casa?
Yasmin: Não vou não e você?
TL: Nada.
Yasmin: Disse que ia resolver uns problemas.
TL: Já resolvi. –Ele disse me olhando, segurando em minha cintura e sorrindo.
Yasmin: Sou um problema.
TL: Não muito. Você entendeu.
Yasmin: Entendi sim. –Ri.
TL: Vamos lá pra casa?
Yasmin: Não.
TL: Por que não?
Yasmin: Porque eu sei bem o que você quer e não é o que eu quero.
TL: Sabe é? Virou adivinha agora?
Yasmin: Te conheço há bastante tempo pra saber TL.
TL: Não sabe não. Vamos lá. Vou me comportar.
Yasmin: Vai mesmo TL?
TL: Sim.
Yasmin: Então vamos. –Fomos andando até a casa dele que não era muito longe daqui. Chegamos lá. Entramos. Sentei no sofá. Ele sentou do meu lado.
TL: Bora lá pra cima. –Fomos lá pra cima no quarto dele. Ele colocou a mochila no chão. Estava meio bagunçado. Com umas roupas espalhadas. Mas dava pra levar.
Yasmin: Que bagunça ein.
TL: Esqueci de arrumar. Sai cedo de casa.
Yasmin: Ta né.
TL: Se importa se eu for tomar um banho?
Yasmin: Claro que não. Vai lá.
TL: Ta. –Ele entrou no banheiro. Logo ouvi o barulho da água caindo.
Enquanto ele não saia do banho, dei uma arrumada nas coisas dele. Ah era só umas camisas e bermudas espalhadas. Acho que ele não ligaria. Coloquei nos cabides. E estava bonitinho de novo. Fiquei olhando as coisas no quarto dele. Achei uma gaveta cheia de camisinhas hoho’ parece que alguém andou abastecendo o estoque. Ri com os meus pensamentos. Fechei a gaveta e fiquei olhando suas fotos. Tinha umas fotos em cima da cômoda. Dele e dos meninos. Com umas piriguetes lá. Gostei nada. Uma foto dele abraçado com a Karina, ele estava abraçado com ela. Fiquei olhando a foto.
TL: Quem te deu permissão pra ficar mexendo nas minhas coisas? –Ele me deu um susto. Quase deixei o porta-retratos cair. Só que segurei.
Yasmin: Desculpa. –Coloquei no lugar. Sentei na cama. Olhei pra baixo. Me bateu uma enorme vontade de ir embora-. Eu vou embora TL.
TL: Não. Fica aqui.
Yasmin: Não TL. –Fui até a porta do quarto dele e sai. Ah, era óbvio que ele ainda gostava da Karina. Tola fui eu de acreditar nisso. Eles tão juntos de quando... DESDE SEMPRE!
Desci às escadas. Ele veio correndo atrás de mim.
TL: Ei, Yasmin o que eu fiz?
Yasmin: Que pergunta idiota né TL. –Falei sínica.
TL: Eu não acho. Eu quero saber o que é.
Yasmin: Você ainda gosta da Karina?
TL: Não. Nunca gostei dela.
Yasmin: É mesmo TL? Tem certeza disso?
TL: Tenho.
Yasmin: Então me prova.
TL: Eu não. Não preciso disso.
Yasmin: Então também não precisa de mim. –Dei as costas e fui para a minha casa. Sentei no sofá. Vi que a escada estava suja de sangue e estava tudo bagunçado ali. AI MEU DEUS. Sai correndo de casa e fiquei sentada na praça. Ta doido. Vai que entrou alguém lá em casa. Liguei para o meu pai na hora. Ele disse que não tinha sido nada demais e que daqui a pouco ele voltava. Senti me abraçarem por trás. Era homem. Olhei o braço né
Yasmin: Seja lá quem for me solta agora.
TL: Que isso, braba. –Ele parou na minha frente.
Yasmin: Braba mesmo.
TL: Desculpa.
Yasmin: TL, não brinca comigo poxa. Porra eu gosto muito de você. Mas e você? Toda vez que a Karina estala os dedos você vai que nem um cachorro atrás dela.
TL: Eu gosto de tu novinha.
Yasmin: E quem me garante que não ta falando isso da boca pra fora? Quem me garante que eu não sou só mais uma da lista?
TL: Eu to garantindo.
Yasmin: Você ficou com a minha amiga mesmo você gostando de mim.
TL: Por acaso sua amiga te conto o que aconteceu. Eu sou homem porra. Não ia negar fogo pra mulher.
Yasmin: Bom saber disso. Acho melhor você ficar quieto pra não piorar sua situação.
TL: Yasmin eu estava solteiro. Ela estava sentada no meu colo roçando no meu pau. Ela estava me provocando. Você acha que eu ia deixar assim?
Yasmin: Que deixasse. Ela é minha amiga.
TL: E que me instigo mesmo sabendo que tu gostava de mim.
Yasmin: Ela não sabe.
TL: Ta vendo. E ta aqui me julgando. Eu fui o mais traído de todos aqui e não to te julgando.
Yasmin: Do que você está falando?
TL: Do Marcelinho.
Yasmin: O que tem o Marcelinho?
TL: Chegou lá na boca com a maior boca grande falando o que fez e o que não fez com você.
Yasmin: Você ta loko? Que drogas você ta usando? Eu nunca ficaria com Marcelinho.
TL: Ah não imagina. –Ele fez aquela cara de deboche dele.
Yasmin: Quando isso?
TL: Naquele dia na sua casa, vocês dois juntinhos na cozinha. No dia que o Douglas chegou aqui.
Yasmin: Primeiro você devia ter ficado ali e ter olhado tudo o que aconteceu. Segundo, não venha querer jogar a culpa pra cima de mim. E terceiro, se quiser pode colocar nós dois de frente. Porque falar nas costas dos outros é fácil. Mas falar na cara é o problema.
TL: Ta Yasmin.
Yasmin: Que saco TL.
TL: Eu também acho.
Yasmin: Eu to me importando assim com você e a Karina, mas nem significa nada entre a gente.
TL: É isso o que acha? –Ele olhou pra baixo e em seguida olhou nos meus olhos.
Yasmin: É isso o que eu sei.
TL: E se estiver enganada?
Yasmin: Como eu vou saber?
TL: Confia em mim.
Yasmin: Não sei.
TL: Sinceridade é o que devia prevalecer entre a gente e se quer que isso dê certo, ambos temos que fazer por onde-. Comecei rir-. Qual foi Yasmin? –Ele me olhou sério.
Yasmin: Desculpa. –Não consegui conter o riso. Me recompus-. Ai TL, você falando assim. Desculpa.
TL: Também sou cultura pow.
Yasmin: Cultura do que?
TL: Da vida loka.
Yasmin: Aham pow.
TL: Porque vida loka também ama. –Ele se enfio no meio das minhas pernas. Sorri. Nos beijamos. A língua dele percorria a minha boca. Nos beijamos intensamente. A mão dele pousava na minha cintura. Mordi os lábios dele. Paramos o beijo com selinhos.
Yasmin: Ta escurecendo. –Olhei céu e vi algumas estrelas já.
TL: É. –Ele olhou o céu e depois olhou para mim.
Yasmin: E ta ficando frio.
TL: Deixa eu te esquentar então. –Ele me abraçou. Fiquei encolhida nos seus braços. Ele era quentinho. Demos um selinho-. Também olha como você quer ficar na rua.
Yasmin: O que tem a minha roupa? –O olhei rindo. Eu estava com um short jeans e um body preto tomara que caia todo colado no corpo.
TL: Você ta com esse micro short. Essa blusa toda pelada ai.
Yasmin: Mas vai falar que eu não te seduzo com essa roupa. –Ri.
TL: Oh como seduz. –Ele diz num tom malicioso.
Yasmin: Safado. –Dei um tapa nele. Passei a mão no seu braço musculoso-. Ta forte ein amor.
TL: Tem que ta né amor.
Yasmin: Malhando muito é?
TL: Aham.
Yasmin: Qualquer dia vou passar lá na sua academia pra te ver.
TL: Pra me ver ou pra me vigiar?
Yasmin: Pode ser os dois?
TL: Pode ir a vontade. As mulher que tem lá não fazem o meu tipo.
Yasmin: E você tem tipo? Você fica com cada treco.
TL: Claro que você ta nessa lista de treco também.
Yasmin: Para de ser chato. –Rimos.
TL: Elas são muito bombada sabe. E as gostosinha mrm vão tudo de manhã.
Yasmin: Que é a hora que você mais gosta.


TL: Claro né. Elas fazem uns exercício com a bunda pra cima que é uma delícia.
Yasmin: Larga mão de ser safado garoto. E você fica olhando né.
TL: Claro e eu sou bobo.
Yasmin: Que bom que você vai à noite.
TL: A noite também tem umas gostosinhas.
Yasmin: Você disse que não tem mulher do seu tipo.
TL: Mas tem as exceções né.
Yasmin: Ah não. Não gostei de lá. –Fechei os olhos.
TL: Para disso. Ciumenta. –Demos um selinho demorado.
Yasmin: Mas do que você impossível.
TL: Eu nem sou.
Yasmin: Ah não TL? Você não se lembra de mais daquele dia na praia?
TL: O garoto só estava faltando te agarrar ali.
Yasmin: Que deixasse.
TL: A é? Dá próxima eu deixo ele te agredir também.
Yasmin: Como se ele fosse fazer isso.
TL: Ah não? Porque não viu o que ele fez com a ex-mulher dele.
Yasmin: Você nem conhecia o cara.
TL: Conhecia sim.
Yasmin: Não vou discutir com você.
TL: Melhor.
Yasmin: Vamos pra casa.
TL: Minha ou a sua?
Yasmin: Minha. –Fomos pra minha casa. Chegamos lá já estava
tudo arrumadinho. Estava vindo um cheiro bom de comido de lá. Chegamos lá, estava minha mãe, a tia Fabi, a tia Luh, a tia Alice, a tia Dani. Ai
é muita tia kkkk’
Yasmin: Oie!
TL: Oi. –Todo mundo olhou direto pra mão do TL me abraçando por trás.
Alice: Vocês estão namorando?
Dani: Por que não me contaram?
Luísa: Ah não chateada. Ninguém me disse nada. –Fiquei vermelha da Silva. A minha mãe e a tia Fabi começaram a rir.
TL: Não sei. Tamo Yasmin?
Yasmin: Se isso for um pedido. Eu acho que sim.
TL: É um pedido.
Yasmin: Eu aceito lindo. –Demos uns selinhos. Elas começaram a fazer um monte de palhaçada lá.
TL: Creio em Deus pai. Credo!


Yasmin: Sai de perto amor, se não maluquice pega. –Elas riram.
Saímos dali. Fomos pra sala e sentamos. Coloquei as pernas em cima do colo dele.
TL: Ta abusando ein?
Yasmin: Ih não viu nada. –Eu ri.
TL: Só porque virou fiel já ta se achando.
Yasmin: Porque fiel pode né querido. –Ficamos namorando ali e depois fomos curtir o baile né. Ele foi pra casa e eu fui tomar banho. Eram 23 horas. Tomei um banho. Me arrumei. Fiz um make bem foda.
Roupa da Yasmin: http://fashion.me/j3ulia/looks/-1967934
Ouvi uma buzina. Me despedi da minha mãe e da tia Dani que ainda estava lá. Sai de casa. O TL tava encostado-se ao seu Camaro recém-polido. Lindo. Mas meu amor ainda estava mais lindo e gostoso.
Yasmin: Oi amor.
TL: Oi. –Ele me puxou pela cintura. Grudou nossos corpos. Ele me beijou-. Avisou seus pais que vai dormir lá em casa.
Yasmin: Vou é?
TL: Se quiser pode morar também.
Yasmin: Não vou dormir não.
TL: Por quê? –Ele beijou meu pescoço com aquela respiração quente dele me deixou toda arrepiada.
Yasmin: Porque eu sei que você quer e não é o que eu quero.
TL: Porra ta com algum problema comigo?
Yasmin: Nenhum seu chato.
TL: Então porque não vai dormir lá em casa. –Ele fez cara de emburrado.
Yasmin: Porque não. Eu não avisei minha mãe. Meu pai está estressado e eu não vou arrumar briga.
TL: Ta bom então. Então vamos?
Yasmin: Vamos. –Entramos no carro dele. Logo estávamos no baile e tava lotadão. Entramos. Ele foi pegar uma bebida. Peguei só uma Ice Smirnoff. Fomos falando com o povo lá e depois ficamos curtindo o baile. Tava bom pra caralho.
Digo Narrando

Esses últimos dias tem sido muito complicado pra mim. Nunca passei por tanta coisa como esses dias. Primeiro pego a Brunna transando com o Douglas. Depois tenho que conviver com a Aryane pra cima e pra baixo. Descubro que tenho uma filha. Me arrependi pra caralho de ter batido nela, depois de eu ter descobrido tudo. E a Brunna não olha mais na minha cara.
Eu tava na casa da Juh. Tinha acabado de saber que a Brunna ia assumir o morro vizinho. Não sei como. Ela tinha ido para a missão.
A Juh me disse tudo o que tava acontecendo aqui. Eu tava na casa da Juh, a gente tava vendo filme e comendo pipoca.
Juh: Por que você fica com a Aryane?
Digo: Porque eu quero contar pra Brunna que eu tive uma filha com ela.
Juh: Eu sei, a July.
Digo: Até você sabia?
Juh: Sabia. Eu era amiga da Aryane né. Só por isso que vai ficar com ela?
Digo: Mas não é só isso né. É a Aryane, ela disse que só voltou por causa da avó da Brunna. Elas estão juntas nisso.
Juh: Ih, minha amiga é braba pow. A velha essas horas já ta entrando em decomposição.
Digo: O que a Brunna fez?
Juh: Fechou os olhos da velha e fez ela parar de vez.
Digo: Sério que ela fez isso? Ela é um perigo ein.
Juh: Poisé. To com medo de que algo aconteça de ruim com ela. Mas sei que ela vai saber se cuidar sozinha.
Digo: Ela é mais forte do que eu pensava.
Juh: Ta arrependido é?
Digo: Porra pra caralho. Mas como eu ia saber?
Juh: Independente, você não tinha o direito de encostar o dedo nela e ainda mais atirar nela.
Digo: A raiva falou mais alto.
Juh: A raiva te impediu de concertar as coisas. Tudo que foi feita, está feito. E se você quer a Brunna de volta, você vai precisar de muita sorte. Porque ela vai embora. Ela já decidiu. Ela vai assumir o morro. Tenho certeza que ela não vai falhar na missão. E muitos caras vão aparecer.
Digo: Ta querendo complicar as coisas Juh?
Juh: To mostrando sua realidade. Não vai ser fácil assim. Vai ter que mostrar que você ama ela de verdade. Ela é difícil.
Digo: Eu sei. –Abriram a porta e entraram no quarto.
Brunna: Desculpa, não queria interromper. –Ela olho pra nós dois na cama e saiu. –A Juh foi atrás dela e depois voltou.
Digo: No que deu?
Juh: Nada. Eu disse que ia encontrar com ela depois na sorveteria.
Digo: Ela disse algo?
Juh: Acho que você já sabe né?
Digo: Sei...
Juh: Fica triste não anjo.
Digo: Ah! É impossível. Mas e a Karina ein?
Juh: Quem diria que ela poderia trair a gente desse jeito.
Digo: Eu sei que a Karina sempre foi assim. Ela é duas caras. Sempre saquei qual era a dela e nunca gostei dela. Eu era simpático e aturava a infantilidade dela pelo TL.
Juh: Ah que você não gostava muito dela eu sabia.
Digo: Acho que ela extrapolou dessa vez.
Juh: Você acha? Eu tenho certeza. Não consigo mais olhar na cara dela.
Digo: Ela não podia ter feito isso mesmo. Bom Juh, to indo pra casa.
Juh: Já?
Digo: Tem baile pesadão hoje ainda porra!
Juh: Te encontro lá.
Digo: Leva a Brunna.
Juh: Digo eu não vou me meter entre vocês dois.
Digo: Ta certo. Mas to indo.
Juh: Ta bom beijo. –Ela me deu um beijo no rosto. Cheguei lá encontrei a Aryane sentada no sofá vendo TV.
Ary: Oi amor. –Ela sorriu.
Digo: Oi. –Disse seco. Subi para o quarto. Ela veio atrás de mim.
Ary: Escuta só Rodrigo. –Ela veio segurando meu braço e gritando.
Digo: Escuta só você. –Me alterei. Tirei a mão dela de mim e segurei o rosto dela e apertei-. Você veio pra cá só pra me infernizar. Mas isso não vai ficar assim. Você é uma puta cachorra. Que abre as pernas para o primeiro que aparece. A avó da Brunna ta morta e agora? Qual é o seu próximo plano? Você é tão inútil que nem pra pensar nas coisas você presta. Você é burra em achar que eu vou ser seu. Eu nunca mais vou ser seu sua vadia.
Ary: Me solta. –Ela disse entre os dentes. Soltei a boca dela.
Digo: E olha só, acho bom você não me sai de casa hoje.
Ary: O que?
Digo: Eu estou indo.
Ary: E eu vou também. –Ela me encarou.
Digo: Ah você vai? Deixa eu te ver lá. Vou te trazer arrastada pelos cabelos. –Segurei o cabelo dela com força-. Quer ser piranha Aryane? Quer jogar comigo? Quer ser mulher de bandido? –Sussurrei no ouvido dela-. Você vai aprender a não se meter comigo. –Dei um soco no olho dela. Ela caiu sentada no chão. Chutei ela pra fora do quarto. Ela tava chorando-. Sai logo porra-. Dei um chute nas costas dela.
Ary: AI RODRIGO! –Ela engatinhou pra fora do quarto. Bati a porta. Aquela piranha me dava nos nervos. Ela me tirou a pessoa mais importante da minha vida. Agora ela vai aprender a não me fazer de otário.
Eu sei que agi errado com a Brunna. Mas eu fui irracional. A raiva falou mais alto ali. Lembrei da cena dela com o Douglas. De quando eu levantei a mão pra ela e dei um soco nela. Toda lembrança daquele dia. Voltaram à tona naquele momento. Fiquei olhando as roupas dela que ainda estavam ali. Me deu um aperto forte no coração. Lembrei de cada sorriso e olhar dela. Das vezes que eu falava besteira e ela brigava comigo. Dos planos que nós dois fizemos na casa da fazenda. Tomei um banho e fiquei deitado na cama pensando. Deram 23 horas. Me arrumei bem gostoso e fui para o baile. A Aryane ficou me olhando com cara de cu. Mas ai dela se eu vir ela lá. Só vai piorar as coisas com ela. Sai de casa. Tirei o carro da garagem e fui para o baile. Cheio de novinha cheirosinha e gostosinha. Hm, ta bom hoje.

Brunna Narrando

Depois da Yasmin ter me contado do dia dela com o TL. Estava feliz pelos dois. Dão um casal bonito. A Juliane chegou na sorveteria e se juntou a gente.
Brunna: Tava bom o papo lá?
Juliane: Para de ser chata garota. –Ela riu-. Oi Yasmin.
Yasmin: Oi.
Juliane: Me conta tudo agora vadia.
Brunna: Dorme lá em casa ai eu te conto.
Juliane: Ai como me enrola essa menina. Ela te conto Yasmin?
Yasmin: Não. Também to curiosa.
Brunna: Ai depois eu conto.
Juliane: Que saco. Bora pro baile hoje?
Brunna: Claro. Bora? –Olhei pra Yasmin.
Yasmin: Aham.
Juliane: AAAAAAAAAAAAAAH. –Ela nem fez escândalo no meio da sorveteria. Começamos a rir-. To sabendo ein. Você e TL.
Brunna: Né menina. Fiquei sabendo hoje. Os dois só nos amasso. Tão namorando.
Juliane: Sério?
Yasmin: Para de ser fofoqueira Brunna. –Ela riu.
Juliane: Ain me conta.
Yasmin: Quem te conto?
Juliane: Eu vi no baile né. Vocês dois juntinhos o tempo todo. Sabe quem morreu de raiva?
Yasmin: Karina?
Juliane: Aham.
Brunna: Bem feito.
Yasmin: Deu mole.
Juliane: Foi bom? Ele é bom de cama?
Yasmin: Ainda não provei né. Tamo no início ainda. Quero saber as intenções dele.
Juliane: Sabia que essas brincadeiras de vocês dois um dia ia resultar nisso.
Brunna: É mesmo.
Yasmin: Ah antes era brincadeira. Agora é sério. Se não fosse minha mãe e a tia Fabi. –Ficamos conversando. Depois fomos lá pra casa. A Juh passou em casa pra pegar uma roupa pra ela. Fomos pra minha casa. Entramos no meu quarto. Fiquei contando pra ela sobre o dia lá com o Roger e tal. Contei tudo. Até do pente lá com o gostoso/falecido. Ficamos lá jogando papo para o ar. Deu 23 horas. Fomos nos arrumar para o baile. A Yasmin foi tomar banho. A Juh foi a outro banheiro e eu fui ao banheiro do meu quarto mesmo. Tomamos nossos banhos. Elas iam se arrumar no meu quarto. Coloquei minhas peças intimas e depois o meu vestido. Fiz um make bem foda. Eu e as meninas estávamos muito gatas.
Brunna: É vou lá arrumar definitivamente um negão né Yasmin. –Ri me olhando no espelho.
Yasmin: Eu já encontrei o meu negão.
Juliane: O meu está a caminho. Já me mandou sms.
Brunna: Meu negão ta lá fora só me aguardando.
Yasmin: O negão do Douglas você quer dizer né?
Brunna: Hoje não. Quero alguém diferente.
Juliane: Mas ta safada ein. Doug delícia te aguardando lá.
Brunna: Eu posso ficar com ele e com alguém mais.
Yasmin: Dupla penetração? –Elas me olharam com os olhos arregalados.
Brunna: Vou fingir que nem ouvi.

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Roupa da Juliane: http://www.polyvore.com/026/set?id=60206562#stream_box
Roupa da Yasmin: http://www.polyvore.com/007/set?id=59169550

Estávamos prontas. O Guto vinha buscar a gente. Logo ouvimos a buzina do carro dele. Descemos as escadas. Saímos de casa e entramos no carro dele.
Guto: Só gostosa no meu carro. –Ele disse olhando pra gente.
Juliane: Toma vergonha nessa cara garoto.
Guto: Brincando amor. –Eles deram um beijo-. Não se esqueça de que você tava inclusa também. –Ele riu piscando pra ela. Rimos. Fomos para o baile. O funk rolava pesadão. Só homem gostoso. A Yasmin foi lá atrás do TL. A Juliane foi se pegar em algum canto com o Guto. Fui até o bar. Peguei um uísque com Redbull bem forte pra iniciar a noite. Encontrei o Doug delícia. Ele me olhou. Soltei um olhar de lince negra pra ele. Sorrimos. Ele balançou a cabeça pra fora do baile. O segui. Ele foi indo para um beco. Fui atrás dele. Ele encostou na parede.
Brunna: Oi. –Sorri.
Douglas: Oi. –Ele me puxou pela cintura grudando nossos corpos. Ele passou a mão no meu corpo-. Saudade?
Brunna: Não imagina quanta. –Sussurrei em seu ouvido dando uma mordidinha leve na sua orelha. Ele me puxou contra seu corpo. Me beijou intensamente. Ele tem uma pegada, que pqp. Eu me derreto quando ele me pega de jeito. Ele apertou a minha bunda e deu um tapinha nela. Sorri entre o beijo. Ele brincava com a minha língua. Ele subiu com a mão por debaixo da minha saia e ficou acariciando a minha bct por dentro da calcinha. Ele ficou brincando com os meus clitóris. Gemi no ouvido dele. Dei um beijo no cangote dele. Ele é muito cheiroso. Coloquei a mão por dentro da blusa dele e fiquei arranhando sua barriga. Ele meteu os dedos na minha bct e ficou fazendo vai e vem. Gozei nos dedos dele. Chupei os dedos dele. Abri a calça dele, ele colocou o pau dele pra fora. Me agachei, peguei no pau dele e comecei a chupar com vontade. Ele segurou no meu cabelo com força e fui fazendo vai e vem. O pau dele crescia cada vez mais na minha boca. Engoli tudo, ele gozou. Continuei pagando o bqt.
Douglas: Nossa. –Ele gozou mais ainda. Fiquei chupando ele até ele terminar de gozar. Engoli tudo. Dei um beijinho no pau dele. Me levantei. Ele colocou a cueca e a calça-. Você é muito gostosa.
Brunna: Você é muito gostoso. –Nos beijamos.
Douglas: Vamos voltar lá pra dentro.
Brunna: Vamos. –Ajeitei meu cabelo, ele bagunçou todo. Voltei para o baile. Entrei na frente dele e ele veio logo atrás. Depois perdi ele de vista ta bom. Encontrei com a Juliane. Pegamos uma bebida e fomos dançar nos acabando na pista.
Juliane: Tava aonde safada?
Brunna: Num canto ai com o Doug delícia. –Disse no ouvido dela enquanto íamos até o chão.
Os caras que passavam chegavam paravam para nos olhar dançar. Me acabei de dançar. Essa noite eu não queria saber de Digo. Não queria saber de Aryane. Não queria saber de nada. Queria focar na minha nova vida e seguir em frente sem esses pesos mortos. Eu parei de dançar e fui dá uma volta. Encontrei com a Yasmin e o TL. Conversei um pouco com eles. E depois fiquei no bar. Conheci uns carinhas que me pagaram umas bebidas. O baile tava bom pra caralho. Já tinha pegado uns cinco. Bebi muito. Ia até o chão. 4 horas da manhã queria nem saber se meu vestido estava subindo. Só sei que dancei muito, bebi muito e beijo muito mais.
Fui embora sozinha já que não encontrei nem a Juh e nem a Yasmin. Tava descendo o morro direção a minha casa. Estava escuro e frio. Ouvi um barulho de moto. Olhei para o lado. A moto parou do meu lado. O cara tirou o capacete. Era o Galo.
Brunna: Fala aê Galo. –Sorri.
Galo: Oi. Ta indo pra casa?
Brunna: To sim. Vai rolar carona né?
Galo: Claro que não.
Brunna: Parou por que seu babaca? –O olhei irritada. Cruzei os braços.
Galo: Já disseram como fica linda bravinha?
Brunna: O último que disse isso me iludiu.
Galo: Quem disse que é pra iludir? –Ele deu aquele sorriso dele perfeito de lado. Piscou e mordeu os lábios. Jesus apaga a luz que a próxima cena é imprópria pra menores. Ri com o meu pensamento-. Sobe ai.
Brunna: Opa! –Subi na moto. Meu vestido nem subiu toda. Imagina. Agarrei a cintura. Ele acelerou. Estava frio pra caralho. Coloquei a mão por dentro da blusa dele. Foi pra esquentar minhas mãos. Mas eu não podia deixar de tirar uma casquinha daquele tanquinho super delícia dele. Dei uma leve arranhada no tanquinho dele que eu o senti arrepiar. Depois disso me comportei feito um anjinho. Chegamos a nossa casa. Desci da moto. Ele tirou o capacete. E deu um sorriso de canto de boca muito malicioso.
Brunna: Vai dormir aqui ou vai pra casa? –Fui cínica.
Galo: Vou pra minha casa.
Brunna: Por que não ta dormindo mais aqui?
Galo: Engraçado né. Se eu durmo aqui reclama. Se eu não durmo também reclama.
Brunna: Não to reclamando. Só to perguntando seu mala.
Galo: Mala é você.
Brunna: Sou nada.
Galo: Ih o negócio ta bom lá. –Olhamos para o carro parado do outro lado da rua. Era o carro do Guto e estava com muito movimento. Hm... Que safados!
Brunna: Ai que vergonha pelos dois mano. –Ri que nem doida.
Galo: Sabia que nós dois temos vizinhos?
Brunna: Foda-se. Vou zoar muito a Juliane amanhã.
Galo: Como sabe que é ela?
Brunna: É o carro do Guto.
Galo: E daí? Pode ser outra mulher ali.
Brunna: Meu amigo não é safado que nem você e muito menos cara de pau de comer outra em frente a casa dela.
Galo: Nunca se sabe nada nessa.
Brunna: Chato. –Eu tirei meu salto.
Galo: Ih que coisa, já desceu do salto.
Brunna: Estou em frente a minha casa, meu pé ta doendo. –Sentei na calçada. Ele desceu da moto e sentou do meu lado-. Faz massagem nos meus pés?
Galo: Não.
Brunna: Seu ruim.
Galo: Péssimo. –Ele acendeu um cigarro-. Vai?
Brunna: Não. Odeio cigarro, odeio cheiro de cigarro e odeio mais quem fuma.
Galo: Me odeia então?
Brunna: Por ai. –Ri.
Galo: Aham pow. Vem cá deixa eu te contar uma coisa.
Brunna: Só tem a gente aqui Galo.
Galo: Nunca se sabe quando tem alguém espiando.
Brunna: Nossa! –Me aproximei dele. Ficamos rosto a rosto. Ele segurou no meu rosto. Colocou a boca na minha orelha. Sussurrou algo que eu não entendi-. O quê? –O olhei. Quando abri a boca ele baforou o cigarro na minha boca que ele tinha tragado-. Filha da put... –Tossi. Tinha me engasgado. Me recompus-. Filho da puta.
Galo: Que a minha mãe era puta isso todo mundo sabe, precisa ficar espalhando não. –Ele riu.
Brunna: Te odeio. Estou com gosto de tabaco na boca agora.
Galo: Bom.
Brunna: Não fode. –Ele terminou o cigarro e jogou fora-. Para de fumar Galo.
Galo: Para de ser chata Brunna.
Brunna: Te odeio.
Galo: Idem. –Ficamos em silêncio. Ouvimos uns gemidos. Nos olhamos. Caímos na gargalhada-. Porra que sorte do Guto.
Brunna: Por quê?
Galo: Ta trepando há essa hora e ainda ta comendo a gostosa da Juliane.
Brunna: Vai dizer que nunca pegou ela?
Galo: Eu não.
Brunna: Porra jurava que vocês já tinham feito várias loucuras na cama. –Ri.
Galo: Só pensa merda essa garota.
Brunna: Ah, mas você foi buscar ela no primeiro dia de aula dela. Geral pensou isso.
Galo: E daí?
Brunna: Parecia.
Galo: Eu já peguei a Karina.
Brunna: Me diga quem não pegou ela.
Galo: O Guto e o Digo que eu saiba.
Brunna: Piranha né. –Bocejei de sono-. Vou entrar Galo
Galo: Ta bom. –Nos levantamos.
Galo: E você ta gostando muito do Douglas né?
Brunna: Ele tem uma pegada gostosa. –Ele me puxou pela cintura.
Galo: Te garanto que eu tenho mais. –Ele apertou a minha cintura. Deu vários beijos quentes no meu pescoço. Joguei minha cabeça pra trás. Num simples toque dele. Ele conseguiu me arrepiar inteira. Ele desceu a mão pelo meu corpo e parou na minha coxa apertou e me arrepiou inteira. Ele segurou com a outra mão o meu cabelo. Ele beijou meu pescoço. Ele deixou minhas pernas completamente bambas por um simples toque. Que isso Galo.
Brunna: Ei Galo. Melhor parar. –O afastei. Olhei para o chão.
Galo: Agora que eu ia começar a te pegar de jeito. –Ele riu.
Brunna: Já ta bom.
Galo: Tchau Brunninha.
Brunna: Tchau Pedro. –Entrei em casa. Tomei um banho. Ainda tava louca com aquela sensação do Galo. Fiquei com gostinho de quero mais. Que arrependimento de não ter ido até o final. Para com esses pensamentos Brunna. Ele é seu irmão! Meio-irmão mas é continua sendo do seu sangue. Fui para o meu quarto. Entrei na ducha gelada pra tirar esse pensamento safado da minha cabeça. Tomei um banho rápido. Coloquei um short de malha e um top. Alguém entra no quarto. Olho. É a Juliane somente de calcinha, sutiã e os sapatos dela. Cai na gargalhada.
Brunna: Por que você ta assim garota?
Juliane: Para de rir vai acordar o pessoal.
Brunna: Impossível né.
Juliane: Culpa do Guto.
Brunna: Tava bom lá ein. Nós ouvimos tudo.
Juliane: Ouviram o que? E você e mais quem?
Brunna: Você e o Guto no carro. Eu e o Galo rimos muito.
Juliane: Que merda meu. –Ela riu ficando vermelha. Ela fechou a porta.
Brunna: E ai o que aconteceu com a sua roupa?
Juliane: Guto de fogo acabou rasgando.
Brunna: Eita. O tchê tchererere tchê, tchê estava bom pra carai ein.
Juliane: Não enche Brunna. –Ela foi tomar banho. Acabei dormindo.
Acordei com o sol batendo no rosto. Que merda tinha esquecido a janela aberta. A Juh ainda dormia do meu lado. Levantei da cama. Nem ia para o colégio. Já que eu ia assumir a porra lá não ia ter mais tempo pra colégio então deixa. Não gostava de estudar mesmo. Era já 12 horas. Fui até o banheiro. Tomei um banho bem gostoso. Coloquei um short jeans e a parte de cima de um biquíni meu. Era um branco com uns detalhes em azul e rosa. Lindo!
Desci às escadas. Deixei a Juh dormindo lá devia ta cansada de ontem à noite né gente (69). Fui até a cozinha. Abri a geladeira.
Peguei um suco de melancia que tinha lá. Coloquei no copo e peguei umas torradas dentro do pote. Sentei na sala e fiquei vendo TV e comendo. Entrou um neguinho lá dentro de casa depois que eu vi que era o Galo.
Brunna: Fala cão.
Galo: Fala. –Ele bagunçou meu cabelo.
Brunna: Porra tem o que fazer não merda?
Galo: Pior que eu tenho né.
Brunna: Ta fazendo o que aqui então? –Falei dando um nó no cabelo.
Galo: Vim te acordar. –Ele sentou do meu lado. Deitei a cabeça no colo dele.
Brunna: Hm... Me acorda pra quê?
Galo: Meu pai que mandou. Ele disse que era pra você almoçar que daqui a pouco ele ta brotando aqui pra te levar pra conhecer o morro de lá.
Brunna: Desde quando ele é planta pra brotar aqui?
Galo: Tu entendeu então vai logo se arrumar.
Brunna: To com preguiça.
Galo: Vai deixar de defender o morro quando ele estiver sendo invadido porque você ta com preguiça?
Brunna: Claro que não.
Galo: Então vai logo porra.
Brunna: Relaxa ai. Me arrumo rápido.
Galo: Aham se arruma sim.
Brunna: Pior que sim. –Levantei do colo dele e fui para o meu quarto. Deitei em cima da Juh-. Gostosa acorda ai vai.
Juh: Deixa eu dormi sua baleia.
Brunna: Eu to indo lá conhecer o morro. Pensei que ia gostar de conhecer sua nova casa.
Juh: Nova casa não sei da onde.
Brunna: Ué você vai morar lá comigo.
Juh: Desde quando? –Ela que estava com os olhos fechados, abriu. Deitei do lado dela.
Brunna: Bora?
Juh: É um convite?
Brunna: Se você quiser é claro.
Juh: Nem sei amiga. Por mim beleza, mas tem a Karina, meus pais também.
Brunna: Deixa dessa amiga. Eu preciso de um apoio emocional lá me ajudando nas tretas.
Juh: Só pra te avisar eu não vou me envolver nos seus negócios lá.
Brunna: De boa. Mas bora amiga. Mora lá comigo. Não quero ficar sozinha.
Juh: Ok Brunna. Vou ver o que faço por você. Mas e o Guto?
Brunna: Bom se ele quiser ver a melhor amiga dele e a namorada dele vai ter que dirigir mais uns metros e o morro é perto desse tem nem problema.
Juh: Não somos namorados porra.
Brunna: Vocês fica há um tempão. São fieis um ao outro. Ele dorme direto aqui. Tão namorando.
Juh: Beleza. Depois converso com ele. Mas sua chata, não é oficial ainda. To esperando ele.
Brunna: Podexá que eu vou quebrar esse galho pra tu. Vou adiantar esse seu lado.
Juh: Valeu Bruh. Mas vai lá agora?
Brunna: Meu pai disse que vai passar aqui daqui a pouco. Que é pra gente almoçar.
Juh: Flw! Bora bater um rango na casa da tia Alice.
Brunna: E a sua mãe?
Juh: Saiu com a sua lindona.
Brunna: Nem sabia. –A Juh pegou o cel dela que tava numa mesinha do lado da minha cama. Escreveu um sms.
Juh: Pronto só a tia Alice confirma.
Brunna: Beleza. Vai tomar um banho agora, gostosa. –Bati na bunda dela.
Juh: Ai não faz assim não. Que dói. –Ri. Ela foi para o banheiro. Liguei um som no meu not Mc 2D-Medley do Bonde das Maravilhas. Escolhi uma roupa bem gostosa. Me arrumei. Fiz um make. A Juliane saiu do banho. Se arrumou, se maquiou, ficou bem linda e tal.
Roupa da Juliane: http://fashion.me/j3ulia/looks/003-2265906
Roupa da Brunna: http://fashion.me/j3ulia/looks/-2269752
Terminamos de nos arrumar, a tia Alice já tinha confirmado lá do almoço. Fomos pra casa dela. Chegamos lá estava cheirando a comida. Bateu uma fome monstra na hora. Fomos direto pra cozinha.
Juliane: Tia linda! Chegamos!
Alice: Oi meninas.
Brunna: Oi tia! –Sorri.
Alice: Vocês me exploram sabia?
Brunna: Claro que não. –Abracei ele-. Você é um anjo tia. Te amo.
Alice: Abuso. Cadê a mãe dessas crianças gente?
Juliane: Gastando o dinheiro dos nossos pais essa hora. –Sentamos no bancos da bancada.
Alice: Ta certo. Pra aguentar esses dois é dose.
Brunna: Não fala assim do meu pai lindo.
Juliane: Meu paizito é lindo and fofo.
Alice: Pode ser tudo isso, mas não vale nada. –Meu cel começou a tocar. Olhei o visor: “Papai lindo s2”.
Brunna: Só falar nele, cruzes.

Começo da Ligação
Brunna: Cruzes, já não morre mais cedo.
Polegar: Por quê? Quem tava falando de mim?
Brunna: Eu, Juh e tia Alice.
Polegar: Vim aqui te buscar.
Brunna: Eu vou almoçar agora. To esperando ficar pronto.
Polegar: Já ta arrumada?
Brunna: Ta. Só vou me arrumar.
Polegar: To indo pra ai também.
Brunna: Vai comer também?
Polegar: Claro. Manda a Alice colocar mais água no feijão. –Ele riu.
Brunna: Ta bom pai. Beijo.
Polegar: Beijo.
Fim da Ligação


Meu pai chegou na hora que o almoço ficou pronto. Abri a porta pra ele. Fomos pra cozinha. Colocamos os nossos pratos e comemos. Tava uma delícia a comida da tia Alice. Estava tão bom que eu repeti até. Meu pai deixou a tia Alice lá no salão dela. Fomos logo para o outro morro.
Em 15 minutos estávamos subindo o morro a pé mesmo. Meu pai foi me mostrando às coisas lá.
Juliane: E onde a gente vai morar?
Polegar: A gente?
Brunna: É pai. A Juh vai morar aqui comigo pra eu não ficar sozinha.
Polegar: Hm... Menor não me disse nada.
Juliane: Ainda não falei com ele.
Brunna: Pode né?
Polegar: Por mim ta beleza.
Juliane: Mas ai onde é que vamos ficar?
Polegar: Na casa de um amigo meu.
Brunna: Mas você não ia dar uma casa que era sua pra mim?
Polegar: Agora não. Por enquanto vocês ficam lá.
Brunna: Beleza.
Juliane: Como ele é? Velho? Porco? –Ri.
Polegar: Ah ele é normal. Deve ter 28 sei lá.
Brunna: Nossa bela amizade.
Juliane: Ta ne.
Polegar: Vocês vão ver. Já ta chegando a casa dele. –Subimos uma escadaria. Entramos em uma viela e saímos na rua. Paramos em frente a uma casa. Meu pai tocou a campainha e um homem gostoso pra caralho. Não mano para. Era um puta gostoso. Ui! Ui! (69) Deu até calor meu. E o gostoso ainda tava sem camisa mostrando aquele tanquinho delícia dele.
Xxx: Fala aê chefe.
Polegar: E aê! –Eles fizeram um toque de mão lá.
Xxx: Quem são essas?
Polegar: Essa é a Brunna e essa é a amiga dela a Juliane.
Xxx: Ata. –Ele sorriu-. Essa é a sua filha que vai morar aqui com a gente? –Ele apontou para mim.
Polegar: É sim. E a Juliane também pode ficar?
Xxx: Claro. Tem problema não. Prazer meninas. Sou o Wesley. –Ele deu dois beijos no rosto de cada-. Então... –Ele sorriu de lado. Franzindo a testa-. Essa é a nova patroa daqui?
Brunna: Sim.
Polegar: E tem muito do que aprender.
Wesley: Fiquei sabendo que ela apagou o Roger.
Brunna: Fui eu sim.
Wesley: Fácil. –Ele revirou os olhos.
Polegar: Então vamos lá.
Wesley: Depois eu apareço lá na boca.
Polegar: Flw! –Saímos de lá e fomos subindo o morro. Passamos pela boca. Meu pai me apresento aos caras lá e tal. Todos bem legais. Eles ficavam fazendo umas piadinhas engraçadas e tal. Disseram que não tinha nada não eu ser mulher e pá. Um deles lá ficou de bode comigo porque não sabia se eu ia saber comondar as parada lá. Mas ai meu pai ficou falando umas coisa lá de mim. Fiquei até boba. Porque a filha dele é braba. Depois o Wesley apareceu lá. Parecia que ele era o braço do meu pai ali. Bom se ele mostrar lealdade a mim. Um deles lá comemorou lá falando do baile que ia rolar na quarta. O baile de posse. Fiquei animada já pra conhecer o pessoal e arrasar com a cara daquelas putas.
Na ida. Estávamos descendo o morro. Eu, meu pai, Juh e o Wesley.
Polegar: Quando elas podem se mudar pra cá?
Wesley: Amanhã mermo sem problema algum.
Juliane: Ixi! Vai dar pra mim não. Tenho que avisar o Guto, meus pais, Karina e também hoje à noite eu trabalho. Não da tempo de arrumar tudo.
Brunna: Ok. Você vem depois então Juh.
Juliane: Ta bom. –Deixamos o Wesley lá na casa dele e tal. Entramos no carro e fomos pra casa. Já estava escurecendo. Era 18 horas. Deixamos a Juh lá na casa dos pais dela. Fomos pra nossa casa. Meu pai parou o carro na entrada.
Brunna: Vai entrar?
Polegar: Não. Avisa sua mãe que daqui a pouco eu to aqui.
Brunna: Ta bom. Não é pra chegar tarde Rum. –Ele riu e sai do carro. Entrei em casa. Minha mãe estava vendo televisão junto com a Yasmin-. E ai. –Sentei no sofá.
Yasmin: E ai como foi lá?
Brunna: Foi legal. To cansada. Meu pai me apresentou ao pessoal lá. Foram legais.
Ana: Ai filha eu te dou todos os sapatos do mundo pra você desistir dessa ideia absurda.
Brunna: Já disse que não mãe. Eu gosto disso. É bom.
Ana: Bom? Você acha que ter que matar as pessoas sem dor nem piedade. Atirar. Tocar numa arma. Fazer assaltos e tudo. Nossa chega me dá arrepios.
Brunna: Mãe. Eu gosto disso. É empolgante.
Ana: Bem que meu pai falou. É idêntica ao Polegar. –Ela saiu da sala emburrada e foi pra cozinha. Eu e a Yasmin nos olhamos.
Yasmin: É melhor resolver isso.
Brunna: Mas eu não fiz nada.
Yasmin: Anda logo.
Brunna: Que saco. –Fui pra cozinha. Ela estava começando a preparar a janta.
Ana: Seu pai vem pra casa jantar?
Brunna: Não sei. Ele disse que ia resolver uns problemas.
Ana: Ata. –Ela ficou quieta.
Brunna: Mãe!
Ana: O que foi Brunna?
Brunna: Ta bom grosso não falo mais não. Já entendi que trocou as ferraduras eu hein. –Sai dali e fui para o meu quarto fula da vida. Tomei um banho gelado. Coloquei meu pijama. Que era um short curtinho e uma blusinha de alça. Liguei para o meu vô ficamos conversando.
Contei as novidades. Tudo bem rapidinho. Porque ele estava em outro país. Ai fica caro né. Depois disso meu crédito foi-se todo. Deitei na cama coloquei meu headphone fiquei ouvindo um som bom lá. Comecei a jogar minhas roupas em cima da minha cama. Ia colocando dentro das malas. Fiquei pensando com as minhas ideias como tudo aquilo foi rápido. Como uma hora eu era só uma garota que morava na casa dos avós. Vivia sozinha e só tinha um único melhor amigo. Aquele que confidenciava todas as suas travessuras. E de repente descobre toda a verdade de uma vida inteira. Descobre que tudo o que ela achava não passava de uma simples fachada. Sua vida era uma fachada sua e imunda. Cheias de segredos que agora era mais claro. Eu não mudei. Na verdade, só estou podendo ser aquilo que a minha vó me limitava de ser. Essa é a única explicação pra tudo. Meus pais. Meus irmãos. Meus novos amigos, não se esquecendo do meu velho. Minha decepção. Isso tudo me fez crescer e aprender que nada na vida vem fácil. Tudo o que eu fiz desde que vim pra cá não me arrependo. Não mesmo. Pode parecer ruindade. Mas não me arrependo de ter apertado o gatilho contra o peito da minha vó. Isso seu eu posso chamar aquela velha porca de vó. Tudo o que ela trouxe a minha vida foi dor e sofrimento.
A minha imagem de vó sempre foi uma doce velhinha, que fazia bolos para seus netos no fim da tarde. Minha vó não. Era dura e cruel. Sempre. Não importava a circunstância. Eu a conhecia e sabia que ela nunca jogava para perder. Mas essa era a minha vez de ganhar. A fiz pagar por cada sofrimento meu e dos meus pais. Pensava no meu vô e a falta que ele me fazia. Independente de o Polegar ser meu pai, o vô Fábio sempre vai ser meu herói. Ele sempre me ajudava em todos os momentos. Ele era a minha vida. Minha alegria e sem ele não sou nada.
Ouvi alguém bater na porta. Abri e era minha mãe.
Ana: Posso entrar?
Brunna: Pode. –Ela entrou e se sentou na minha cama.
Ana: Já fazendo as malas?
Brunna: Me mudo amanhã.
Ana: Mas já?
Brunna: É. –Dei um sorriso gelado. Por mais que eu queria levar aquela vida, não queria sair da casa dos meus pais. Poxa eu acabei de saber que eu tinha pais que realmente me amavam. Que eu não estava sozinha e já vou me mudar? Até entendendo a opinião da minha mãe em relação a isso. Mas é o que eu quero. É o que eu preciso fazer nesse momento.
Ana: Desculpa.
Brunna: Tudo bem mãe. Eu entendo.
Ana: Me preocupo com vocês. –Uma lágrima caiu de seus olhos. Empurrei um monte de roupa para o canto da cama e sentei do lado dela. Sequei suas lágrimas-. Isso é perigoso Brunna, você é a minha princesinha sabe. Eu vejo aquilo o que seu pai passa, o Galo passa, os meninos passam. É difícil ter uma dúzia de inimigos em cada esquina.
Brunna: Eu sei que é mãe. Mas eu prometo que não vou me machucar.
Ana: Seu pai vive dizendo isso. O Galo. Mas já viu as marcas de briga deles? É tão feio. Nossa eles fazem coisas que são... Não consigo te ver fazendo essas coisas. Não quero te perder novamente.
Brunna: Quem disse que vai me perder mãe?
Ana: Eu to dizendo. Vocês gastam muito tempo nessa droga de vida.
Brunna: E quem disse que eu não vou vir visitar vocês? Até parece que eu não vou sentir saudades. Pode ir me visitar quando quiser. Eu vou vir visitar a senhora sempre.
Ana: Ah não sei. Eu sei que você vai ficar ocupada demais pra se lembrar de mim.
Brunna: Vou sim mãe. Eu te amo muito. Você é a minha mãe. Nem pensar que eu vou deixar vocês em paz. Ai vocês vão ter que me aturar muito ainda.
Ana: Promete?
Brunna: Sim.
Ana: Jura juradinho?
Brunna: Juro mãe.
Ana: Jura por Deus?
Brunna: Também. –Ri.
Ana: Jura de mindinho? –Ela estendeu o mindinho. Estendi o meu mindinho e entrelacei com o dela.
Brunna: Ai que fofa essa minha mãe. –Lasquei um beijão na bochecha dela e dei um abraço apertado.
Ana: Assim você me esmaga.
Brunna: Te amo mãe.
Ana: Eu também te amo muito. –Desfiz o abraço. A olhei sorrindo-. Vai jantar não?
Brunna: Depois.
Ana: Hm... Mas eu fiz uma lasanha que tá no capricho.
Brunna: Hm, então eu quero.
Ana: Então vamos lá comer. –Saímos do meu quarto. Descemos as escadas. Meu pai estava chegando em casa.
Polegar: Oi.
Ana: Oi amor. –Minha mãe deu um abraço no meu pai. Que fofos *--*
Polegar: Oi amor. –Ele deu um selinho. Own! Que meigo. Quero um namorado assim.
Ana: Vai tomar um banho vai.
Polegar: Ta bom.
Ana: Quer que eu te espere pra comer?
Polegar: Você quem sabe.
Ana: Ta bom. –Ele foi lá pra cima. Fomos pra cozinha.
Brunna: Meu pai te trata com tanto carinho mãe.
Ana: É ele não era muito não sabe. Mas depois de um tempo ele ficou bastante.
Brunna: Me conta a história de vocês?
Ana: Ixi! Coisa grande e complicada. –Ela riu.
Brunna: Ah! Mas eu quero saber.
Ana: Depois eu te conto.
Brunna: Ta bom. Me ajuda arrumar minhas coisas?
Ana: Claro! –Arrumamos a mesa. Chamamos a Yasmin pra jantar. Esperamos meu pai né. Logo ele apareceu e jantamos. Estava uma delícia. Fui para o meu quarto. Escovei os dentes e voltei com a minha arrumação. Primeiro iria levar o essencial. O resto eu pego depois. Minha mãe entrou no meu quarto. Ficamos arrumando lá. Era umas 23 horas quando terminamos tudo. Sentamos na cama. Encostei a cabeça no colo dela. Ela estava me fazendo um carinho tão bom.
Brunna: Vai me contar agora mãe? –A olhei. Ela assentiu com a cabeça e começou a me contar as coisas. De como eles se conheceram. Que meu pai era dono do morro e tal. Contou-me da mãe do Galo (Não gostei nem um pouco dela. Tadinho do Galo, agora entendo toda aquela aversão pela mãe dele). Ela me disse sobre a tia Carol. Sobre as coisas que meu pai fez com ela, que ele bateu nela e tal. Enfim, eu acho que ela me disse tudo. Bem que ela disse que era grande e complicado. No final de tudo eu acabei dormindo. Acordei com alguém me chamando. Olhei a hora no meu cel. 9 horas. Olhei pra pessoa era o Galo.
Brunna: Porra Galo porque me acordou essa hora? –Falei enfiando o travesseiro na cara.
Galo: Chega pra lá.
Brunna: Chato. –Cheguei pra lá. Ele deitou do meu lado-. Vai trabalhar garoto.
Galo: É que eu tenho que me esconder. –Ele riu.
Brunna: Fugindo de mulher?
Galo: O que acha?
Brunna: Qual delas?
Galo: Lorena.
Brunna: Porra toma vergonha nessa cara Galo. Você é um homem ou um rato? Pqp. –Levantei da cama. Fui até o banheiro. Fiz minhas higiênes matinais. Voltei pra cama.
Galo: Mano ela ta grávida.
Brunna: E o foda-se?
Galo: E é meu?
Brunna: Quem garante? Lorena já deu pra Deus e o mundo. E ainda mais quando estava com você.
Galo: Valeu por me lembrar.
Brunna: Você também não fica atrás.
Galo: Verdade.
Brunna: Mas ai como você sabe que é teu a cria?
Galo: Antes de a gente terminar ela já tinha me contado uma parada dessas só que eu não quis saber ela tinha aprontado comigo a mandei vazar. Ai ela voltou de novo.
Brunna: Porra e você bateu nela grávida seu corno?
Galo: Foda-se não mandei ela se meter no meu caminho.
Brunna: Você vai lá depois conversar com ela.
Galo: Duvido.
Brunna: E o que meu pai disse sobre isso?
Galo: Nada. Ele não sabe.
Brunna: Safado eu vou contar pra ele.
Galo: Ele não vai falar nada. Eu faço o que eu quero da minha vida.
Brunna: É a vida do seu filho.
Galo: Ta, ta bom Brunna. Depois eu vejo isso com a Lorena.
Brunna: Aff. –Levantei da cama. Sai do quarto e fui até a cozinha. Meus pais estavam tomando café da manhã-. Bom dia.
Ana e Polegar: Bom dia. –Tomamos café. Fiquei conversando com o meu pai sobre umas paradas lá do morro.
Polegar: Já ta tudo arrumado?
Brunna: Está sim.
Polegar: Partiu então?
Ana: Ah não!
Brunna: Mãe!
Ana: Chata. –Ela saiu de bico dali.
Polegar: Pior que criança. –Ele riu.
Ana: EU OUVI! VOCÊ VAI VER SÓ.
Polegar: Ai tudo culpa sua.
Brunna: Culpa minha nada. Não fiz nada.
Polegar: Culpa sim.
Brunna: Foi você quem falou seu mala.
Polegar: Chata.
Brunna: Eu vou lá à casa do Guto.
Polegar: Amanhã.
Brunna: Mas eu tenho que conversar com ele.
Polegar: Ele deve está no colégio essa hora.
Brunna: É mesmo. Mas amanhã eu tenho que conversar com ele.
Polegar: Faz o que você quiser.
Brunna: Vamos lá agora?
Polegar: Aham. Vou colocar suas coisas no carro.
Brunna: Ta bom. –Fui para o meu quarto. O Galo dormia na minha cama. Muita folga né? -. Acorda pra cuspir vagabundo. –Bati nele.
Galo: Porra Brunna que merda. –Ele acordou.
Brunna: Tem que ir pra boca não. Tem nenhum assunto pendente pra resolver não?
Galo: Pior que não.
Brunna: Se você não levantar agora eu vou lá à rua e vou falar com a Lorena onde você ta. –Ele segurou forte no meu braço.
Galo: Você não é nem maluca.
Brunna: Experimenta pra você ver.
Galo: Sua sorte que eu vou levar isso na brincadeira. –Ele me olhou sério e levantou da cama.
Brunna: Minha sorte? Haha’ Escuta aqui queridinho me encosta um dedo pra você ver. Você pode ser mais forte, mais alto do que eu. Eu posso até cair, mas quando eu levantar vai você e o caralho a 4 que estiver do seu lado pro inferno. Não tente me desafiar.
Galo: Está se achando já.
Brunna: Você não me conhece Galo. Sou capaz de coisas que você nem sonha.
Galo: Ata. –Ele riu e saiu do quarto. É um fdp! Ah mas ele vai ver só.
Entrei no banho. Demorei uns 15 minutinhos. Me arrumei. Fiz um make leve. Deixei o cabelo solto mesmo.
Roupa da Brunna
Meu pai veio pegar as minhas coisas no meu quarto. Sai do quarto. O tio Caíque, Menor e Ph estavam lá na sala.
Brunna: Oi. –Dei um beijo no rosto deles-. Cadê minha mãe?
Caíque: Sua mãe ela estava lá fora. –Sai da sala e fui até o quintal. Minha mãe estava lá regando as plantas.
Brunna: Mãe você vai lá comigo?
Ana: Ah não Brunna. Eu vou outro dia.
Brunna: Ah por quê?
Ana: Porque não né. Não vou incomodar. Ainda mas que a casa não é sua.
Brunna: Verdade.
Ana: Mas me dá um abraço aqui. –Dei um abração nela-. Oh! Muito juízo, cuidado. Qualquer coisa liga pra mamãe.
Brunna: Ta bom mãe. –Entramos na casa.
Polegar: Tudo pronto. Vamos?
Brunna: Bora. –Saímos da casa. Dei mais um abraço no minha mãe. Entramos no carro. O tio Menor e Caíque foram no carro deles. Eu, meu pai e o tio Ph foram ao carro do meu pai.
Meu pai deu partida no carro e fomos descendo o morro. Senti meu cel vibrar: “Ei Bruh, não faz isso, por favor. Fica aqui no morro preciso de você. Eu te amo”. Por mais que não esteja identificando de quem era o número da mensagem eu sabia muito bem que era do Digo. Eu sabia seu número de cabeça. Meu coração apertou. Como ele podia ser tão cara de pau ein?
Apaguei a mensagem. Fiquei pensando ali.
Ph: E ai Polegarzinha, preparada?
Brunna: Com certeza. –Sorri.
Ph: Vai fraquejar não?
Brunna: E eu lá sou mulher de fraquejar.
Polegar: Filha de Polegar, tinha que dar nisso né? Minha filha é braba rapá.
Brunna: Essa parada ai pai. –Rimos. Logo chegamos ao outro morro. Paramos em frente à casa do Wesley. Saímos do carro. O tio Caíque e o Menor subiram o morro direto. Meu pai tocou a campainha. Uma mulher atendeu a porta.
Xxx: Oi. –Ela sorriu.
Polegar: Wesley ta ai?
Xxx: Não. Mas ele disse que vocês viriam. Entra ai. –Entramos na casa. Era espaçosa. A TV estava ligada estava passando um filme lá.
Ph: Ai eu vou da um role depois apareço ai. –Ele saiu da casa.
Xxx: Ah! Prazer sou a Rafaelly e você deve ser a Brunna. –Ela estendeu a mão. Apertei.
Brunna: Sou sim. Prazer.
Polegar: Sabe pra onde o Wesley foi?
Rafaelly: Ah essa hora. Bem provável que ele esteja na boca.
Polegar: Hm...
Rafaelly: Se quiser ir lá falar com ele. Pode deixar a Brunna aqui comigo. Bom que ela vai conhecendo a casa e arruma as coisas dela.
Polegar: Se importa?
Brunna: Não.
Polegar: Então ta. –Fui à rua tirei minhas malas do carro. O pessoal que passava ficava olhando. As meninas que estavam na rua pararam de conversar e ficar olhando. Entrei na casa com as minhas coisas. A Rafaelly e meu pai ajudou. Meu pai entrou no carro e foi pra boca. Entrei na casa. A Rafaelly fechou a porta.
Rafaelly: Tem quantos anos?
Brunna: 17 fazer 18 mês que vem. –Subimos as escadas. Ela abriu a porta. Era um quarto. Era grande. Tinha uma cama de casal lá. Um guarda-roupa. Um banheiro. Uma escrivaninha e tal. Ele estava todo decorado e arrumado. Tinha muita coisa cor de rosa ali. Mas ta de boa. Eu gosto de rosa. Ainda mais daquele tapete rosa de oncinha. Lindo.
Rafaelly: Espero que você goste. Porque eu não fui com o Wesley e o Polegar comprar as coisas.
Brunna: Ta ótimo. –Subimos com as minhas coisas.
Rafaelly: É sério mesmo que você vai sumir o morro no lugar do seu pai?
Brunna: É sim.
Rafaelly: Que coragem.
Brunna: É.
Rafaelly: Sério que foi você que matou o Roger?
Brunna: Foi.
Rafaelly: Ele tava causando muito problema ao morro.
Brunna: Meu pai me disse.
Rafaelly: Geral no morro só fala de você. 

gente eu to demorando pra postar pois estou viajando  e só to postando capitulos prontos . dia 26 eu volto a postar frequentemente ok? 

25 comentários:

  1. ok, eu sou leitora nova, estou amando tudo isso, eu posso dar umas opnioes? eu acho que seria legal se a brunna e o Digo fossem mandados em uma mesma missao mas eles nao sabem, ai eles brigam pra ver quem mata o cara, e tambem que a Brunna esta no morro e começa um tiroteio e o digo liga pra ela, ela atende fala que ta ocupada e ele ouvi os tiros e vai ajudar ela, esses sao minhas opinioes mas estou gostando assim tambem! posta logo gata!
    LEITORA NOVA AQUI

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  2. Eu acho que Brunna deveria de provocar o irmao dela .. e ter akela noite bem piicanteeeee ... mtooooo leeeegaaal ...

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  3. concordo tem q pegar o Galo, e fazer gostosoooo

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  4. Tem que pegar o Galo mesmo .. E ter uma noite daquelas

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  5. Bem que a brunna poderia ter pegado o galo , continua

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  6. Devia te pevado o galo velho .. ki delicia ds homem .. chego arrepia tda

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  7. continua...PERFEITOOO!!! na minha opinião ela não deveria fica com irmão seila ia fica chato e uma coisa meio que sem graça,ela tem que mata a saudade com o digo so acho...
    Amanda

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  8. eh verdade ela poderia pegar o galo!
    ia ser legal,mas espero que ela volte com o digo

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  9. Pega sim, isso é um fic, nada haver isso d é feio, é gostoso, pega mesmo

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    1. Haham, super concordo.se ele quer ela tb , dá erro não só o Polegar não saber, quem mandou Pedro ser gostoso, kkkkk

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  10. continuaaaaaa,concordo plenamente com as meninas ela tem que pega o galo,ela tem que volta logo pro digo..
    Leitora nova :) Amannda

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  11. ah nao, vc nao vai abandonar a gente neh?! please posta logo

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