quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

capitulo 37

Thaís: Ao menos se lembra do rosto da sua filha? Da cor do cabelo dela? –Ela ficou me encarando durante uns segundos-. Qual é a cor dos olhos dela Aryane?
Aryane: Ai Thaís claro que eu sei né?
Thaís: Qual é então?
Aryane: São castanhos né daaã.
Thaís: São azuis Aryane. –Ela se apoiou na pia e ficou lavando a louça-. Sinceramente, a pequena July não precisa de você. Você não liga pra ela. Você nem conhece a sua própria filha Aryane. Como você consegue ser tão insensível. –Ela tava chorando.
Aryane: Ai para de ser tão coisa Thaís. Ela ta bem não está? É isso que importa.
Thaís: Não. Isso importa. Mas é a sua filha. Você larga ela em qualquer canto. Você só cuidou dela durante uns meses e depois foi embora. E agora volta. Pra quê?
Aryane: Porque eu quero ela de volta. Ela é minha filha.
Thaís: Ela não é um objeto. E o Rodrigo? Ele sabe disso?
Aryane: Ele sabe do que?
Thaís: Da July, Aryane.
Aryane: Vai saber. Amanhã bem cedinho. –Sorri.
Thaís: Eu perco meu tempo com você. Faz uma coisa Aryane. Deixa eu e a July em paz. Eu vou cuidar melhor dela do que você.
Aryane: Mas agora eu posso cuidar dela.
Thaís: Você não consegue nem cuidar de você mesmo. Olhe pra você. Mas perdida do que cego em meio de tiroteio.
Aryane: Sei bem onde estou me metendo. E agora eu, July e Digo vamos ser uma família.
Thaís: Ele nem sabe da existência dessa garota. Ele nem se importa com você. Fiquei sabendo que ele tava com uma mina ai.
Aryane: Pirralha. Pouca coisa. Ele é MEU.
Thaís: Vai se meter com a filha do Polegar?
Aryane: Tem nada do Polegar. É boba que nem a mãe. –Ri.
Thaís: Não quero saber. Nem vou me meter. –Ela voltou a fazer o almoço. Fiquei ali mexendo no PC dela. Nós almoçamos e depois eu fui da uma ronda pelo morro. Acabei encontrando com um carinha muito interessante.
Xxx: Qual é gostosa. Qual seu nome?
Aryane: Aryane e o seu?
Xxx: Meu nome é Victor Hugo mas me chamam de VH.
Aryane: Que interessante VH.
VH: Topa da um pulo lá em casa?
Aryane: Claro. –Logo chegamos a casa dele. Até que era bem jeitosinha. Fomos para o quarto dele. Ele me agarrou na cama e deitou sobre mim.
Ele passou a mão no meu corpo. Beijou meu pescoço e mordeu a pontinha da minha orelha. Ele é muito gostoso. Ele me beijava e passava a mão não minha bct por cima da calcinha. Já tava ficando molhadinha. Arranhava suas costas de leve e puxava seu cabelo.Ele arrancou a minha calcinha. Sorriu safado, mordi os lábios e virei os olhos. Ele foi descendo beijando o meu corpo, chegou na minha bct que tava pingando. Ele passou os dedos. Ele lambeu a minha bct e começou a chupar com vontade. Ele metia a língua lá dentro e fazia movimentos circulares. Eu rebolava em cima dele. Aquilo me deixava louca de tesão. Ele sabia que eu gostava daquilo e ficava me provocando. Ele parava e depois continuava. Ele riu. Ele chupava e eu gemia que nem uma louca. Agarrava no lençol da cama. Suspirei virando os olhos. Gozei e ele me chupou todinha. Ele subiu me beijando. Nos beijamos. Troquei de posição com ele. Tirei a Box dele. Mordi a coxa dele. O pau dele tava muito duro. Comecei a acaricia-lo e ele crescia na minha mão. Ele gemeu. Cai de boca no pau dele e comecei a chupar com vontade.
Brincava com as suas bolas enquanto engolia o seu pau inteirinho. Arranhei a barriga dele e fiz um vai e vem gostosinho pra ele. Ele gozou quentinho na minha boca. Engoli toda sua porra. Ele gozou em mim e fiquei toda melecada. Isso me excitou mais. Sentei em cima da sua pica e comecei a quicar e gemer que nem uma cachorra. Ele bateu na minha bunda e eu quiquei. Ele apertava os meu seios. Joguei a cabeça pra trás. Fui quicando devagarzinho. Sai de cima dele. Fiquei de 4, ele veio por trás. Ele começou a bombar no meu cu. Gemia que nem uma puta louca. Ele batia na minha bunda, era bom demais. Sorri. Ele gozou, chupei toda sua porra. Deitei na cama, ele deitou em cima e me beijou. Ele apertava os meus seios e nos beijávamos. Ele brincava com a minha língua. Terminamos tudo. Ele bateu na minha bunda.
VH: Vaza cachorra. Minha mulher ta quase chegando. –Me vesti e voltei pra casa da Thaís. Cheguei lá tomei um banho e deitei no sofá vendo TV.
Thaís: To indo lá na creche buscar a July.
Aryane: Deixa que eu vou.
Thaís: Tudo bem né. –Eu me ajeitei e fui até a creche. Cheguei lá vi aquele monte de criança melequenta saindo. Olhei uma foto da July em meu celular. Vi uma coisinha pequena sentada em um banco com cara de tédio balançando a perna. Me aproximei.
Aryane: Oi fofa.
July: Quem é você?
Aryane: Não lembra de mim? É a mamãe.
July: Não. O nome da minha mamãe é Thaís. Olha o desenho que eu fiz pra ela. –Ela me mostrou um desenho.
“Minha família”. Era um desenho de um cara Marcos, namorado da Thaís, a July no meio e a Thaís na outra ponta.
Aryane: Não. Eu sou a sua mamãe e o seu papai é o Digo.
July: Não. Eu nem te conheço. Como pode ser minha mamãe?
Aryane: Mas eu sou. Vamos logo garota. –A puxei. Mas uma mulher segurou meu braço.
Xxx: Com licença. O que ta havendo aqui?
Aryane: Eu tenho que levar a minha filha pra casa e ela não quer vir.
July: Me solta. Você não é minha mãe. –Ela começou a fazer pirraça.
Thaís: Não. Tudo bem Kátia. Ela é a Aryane. Que eu te falei.
Aryane: Viu ta vendo. –Fiz cara de deboche.
July: Feia. –Ela me deu língua. Menina malcriada. Ela segurou na mão da Thaís e foi andando com ela. Chegamos em casa. A Thaís foi dá um banho na July e eu fiquei vendo TV. Depois a Thaís voltou com a July toda arrumadinha. Bonitinha. Colocou ela sentada no sofá e pôs o DVD da Galinha Pintadinha.
Aryane: Qual foi Thais? Eu tava vendo.
Thaís: Ela sempre vê Galinha Pintadinha essa hora pra eu poder fazer janta.
Aryane: Mas eu tava vendo.
Thaís: Posso fazer nada por você. –Que saco. Fiquei olhando meu cel. Achei o número do Digo e resolvi ligar pra ele. Ele atendeu na terceira chamada.
Começo da Ligação
Aryane: Oi amorzinho.
Digo: Que foi Aryane? To de tempo agora não.
Aryane: Nem um tempinho pra mim?
Digo: Pra você menos. Eu ainda não esqueci de hoje cedo. Eu quero ter uma conversa séria com você.
Aryane: Ah eu também. Muito séria.
Digo: O que?
Aryane: Logo você vai saber.
Digo: Flw então Aryane.
Fim da Ligação
Escroto desligou na minha cara. Fui da uns perdidos pelo morro já que aquela música da Galinha Pintadinha estava me irritando.
Subi o morro e fui até a boca. Cheguei lá. Perguntei pelo Rojão. Era o dono do morro de lá. E um dos meus peguet antigo. Cheguei lá. Ele tava sentado numa cadeira fumando um charuto e os seus soldados em volta.
Rojão: Minha ninfetinha.
Aryane: Oi amor.
Rojão: Quanto tempo ein? –Sentei em seu colo. Ele mandou os soldados dele vazarem da sala.
Aryane: É mesmo.
Rojão: Então não vamos perder tempo né? –Ele veio passando a mão no meu corpo não perdi tempo e o agarrei.
Ele me sentou em cima da mesa. Ele era forte e muito gostoso. Moreno, alto, forte e olhos castanhos. A mão dele passeava no meu corpo, ele tirou o meu vestido. Eu não acredito que estou fazendo isso. Ele tirou a calça, pude o ver o volume de seu imenso pau. O que era aquilo? Era enorme. Ele colocou minha calcinha de lado e meteu tudo de uma vez só me fazendo gemer alto. Ele tapou a minha boca. Ele foi fazendo vai&vem bem gostoso. Estava ótima aquela penetração. Eu não queria nem saber de Digo. Queria que aquele homem me fudesse mais e mais ali naquele momento.
Aryane: Mete mais. -Pedi gemendo no seu ouvido. Ele meteu tudo mais uma vez, até o final. Ele apertava e chupava os meus seios. Estava bom aquilo. Gozamos juntos. Cai de boca no pau dele e paguei um boquete gostosinho pra ele. Nos vistamos. Bateram na porta.
Rojão: Entra porra. –Era um dos soldados dele.
Soldado: Ai chefe. O Digão chegou.
Rojão: Manda ele colar aqui. –O cara saiu da sala-. Mete o pé vagabunda. –Ele me deu um tapa na bunda e eu sai dali. Nem vi o Digo ali e nem queria ver ele. Não podia estragar meus planos. Voltei pra casa. Tomei um banho. A Thaís estava dando comida pra July.
Thaís: O morro ta em guerra. Não é bom ficar saindo muito. Qualquer hora eles invadem ai.
Aryane: Eu sei disso. –Me sentei pra comer.
July: Mãe.
Aryane: Oi. –Depois que eu percebi que ela tava se referindo a Thaís. Mas que traira. Como assim? Eu sou a mãe da July e não ela. A Thaís me olhou e a olhei.
Thaís: Oi meu anjo.
July: E o titio Marcos cadê?
Thaís: Seu tio daqui a pouco chega. –Terminei de comer e fiquei vendo TV. O namorado da Thaís o tal Marcos chegou lá.
July: TIO MARCOS! –Ela foi correndo abraçando ele.
Marcos: Oi minha princesa. –Ele girou ela no ar.
Thaís: Marcos essa é a Aryane. Uma amiga minha. Ela vai ficar uns dias com a gente aqui.
Aryane: Oi. –Sorri.
Marcos: Oi. –Demos dois beijos no rosto. Fui ficar na rua. Sentei na calçada. Quando eu vejo o Digo descer o morro todo distraído falando no celular. Ele entrou em uma casa. Hm que bom Diguinho. Esperei uns minutos e toquei na campainha da casa. Toquei várias vezes e nada. Já tava saindo quando ele abre a porta. Com a toalha enrolada na cintura e ele todo molhado. Que delícia de homem mew. Me arrepiei toda. Ai já sentei no pau delícia dele e sei que é muito bom.
Digo: Aryane?! O que você ta fazendo aqui?
Aryane: Vim visitar a minha filha. Quer dizer... A nossa filha! –Ele me olhou por uns instantes-. E ai vai me convidar pra entrar ou não?
Digo: Entra! –Ele disse seco-. Espera aqui que eu vou lá me trocar. –Sentei em um sofá lá. Ele saiu de lá. Logo ele voltou vestido com uma bermuda e uma camisa-. Que história é essa de nossa filha?
Aryane: Se lembra de que 5 anos atrás a gente teve aquele deslize que eu fiquei grávida?
Digo: Não mesmo. Você tinha me dito que tinha perdido. E agora você vem me dizendo que você teve uma filha? Difícil acreditar Aryane. Na verdade eu não acredito em nada do que você fala.
Aryane: Aé? E você acha que por quê que eu fui embora?
Digo: Porque você tava de treta com o Magnata que colava direto lá no morro. Quem me garante que aquela garota é minha filha ein?
Aryane: A Juliane, a Karina e a Thaís.
Digo: Que ambas são suas amigas.
Aryane: E suas também.
Digo: E cadê ela? Qual o nome dela?
Aryane: A Thaís cuida dela pra mim. O nome é July. Você adora esse nome né? Você me disse uma vez que queria que o nome da nossa filha fosse July. –Ele me olhava quieto-. Diz alguma coisa Digo. –Parei em sua frente e o abracei-. A gente vai ser feliz agora. A nossa família de volta e juntos. Eu te amo Digo. Muito, muito mesmo. Eu sei que eu errei muito no passado. Mas eu mudei e to de volta pra me reconciliar com você amor.
Digo: Sai daqui Aryane. –Ele disse seco.
Aryane: Mas amor...
Digo: EU MANDEI SAI DAQUI PORRAA! –Ele gritou. Me segurou forte pelo braço. E me jogou pra fora da casa. Grosso. Idiota. Mas ele ainda vai ser meu. Ah se vai.
Digo Narrando
AFF a Aryane sabe como tirar minha paciência e dessa vez ela veio me infernizar aqui em Minas. Como ela ficou sabendo que eu vinha pra cá? Nem eu sabia direito e ela chegou aqui primeiro que eu. E essa história de a gente ter uma filha juntos. Eu não botei muita fé nisso.
Quero provas. Conheço bem a Aryane como do mesmo jeito que a gente tava junto ela trepou com o magnata lá e o Douglas, um ex amigo meu ele é filho adotivo da Luísa e do Ph, um traira filha da puta ele. Ela pode ter trepado com vários outros. Ela é vagabunda mesmo. Me iludiu. Brincou com os meus sentimentos. Disse que tava grávida e depois que perdeu. Ela some durante 5 anos. Agora aparece de novo. E me diz que tem uma filha, o nome é July, e que ainda por cima eu sou o pai? Só DNA nessa porra. Falei com a minha princesa e fui dormir.
O dia acordou lá barulhento. Só rajada de tiro no céu. Me levantei correndo com o meu rádio tocando. ROJÃO. Sai me arrumando. Peguei minhas armas e entrei no carro subi varado pra boca. Cheguei lá o tiro tava comendo. Cheguei lá metendo bala e caiu logo dois. Ouvi meu cel tocando. Era a Brunna. Logo desliguei. Tinha sido ferido de raspão na perna. Foda-se a perna. Logo os bandidos recuram os que sobraram. Nosso bonde tava bem armado e forte. Só camburão e carro de polícia subindo. Nem fazer barricada na rua adiantou muito. Os polícias foram nocauteados. Mas duvido que acabou. Os caras iam pra noitada, mas nem quis. Eu disse pra Brunna que só vim pra cá pra ajudar o morro. Voltei pra casa. Já tava tarde da noite quando tudo aquilo acabou. Fui pra casa. Comi alguma coisa e dormi. Acordei no outro dia. Já tava mais calmo ali. Coloquei uma roupa e fui dar uns role pela favela. Acabei esbarrando com a Thaís e uma garotinha linda na praça.
Thaís: Digo! –Nos abraçamos-. Quanto tempo que a gente não se vê cara.
Digo: Nossa Thaís é mesmo. Mas e ai como ta?
Thaís: Ah to ótima e você? Soube que ta namorando.
Digo: Aryane te contou?
Thaís: Nem vi no seu Facebook mesmo. Já encontrou com ela?
Digo: Infelizmente. Apareceu lá na casa que o Rojão me emprestou.
Menininha: Mãe, posso ir brincar no balanço?
Thaís: Pode sim meu amor. Vai lá. –A menininha saiu correndo.
Digo: Sua filha? Não sabia que você e o Marcos tinham tido uma filha.
Thaís: É Digo. Eu queria mesmo encontrar com você. A Aryane só veio pra cá porque ela quer a July pra poder ficar com você.
Digo: Ela é a July? –Olhei pra Thaís e depois pra July linda lá brincando.
Thaís: É sim Digo.
Digo: E por que ela te chama de mãe?
Thaís: A Aryane ela teve a July, ficou com ela uns meses e depois sumiu. Me deixou aqui cuidando da July. E eu só fui ver ela ontem.
Digo: Como assim?
Thaís: Digo me ouve, não deixa a Aryane tirar a July de mim. Poxa, ela só vê a July como mercadoria. Ela nem sabe cuidar dela mesma. E essa ideia dela agora. Ela ta maluca. E quando ela conseguir o que quer? O que ela vai fazer com a garota? Como as roupas dela que ela não quer mais. Vai jogar fora.
Digo: Relaxa Thaís. A July é mesmo minha filha?
Thaís: É sim Digo.
Digo: Caralho a Aryane é louca mew. –Passei a mão no rosto.
Thaís: Eu sei. –Sabe o que é você acordar um dia e vê que você é pai? E vê que a mãe da sua filha caga e anda pra ela. Não dá a mínima.
Digo: Ela é muito insensível.
Thaís: Eu que sei. E agora?
Digo: Não sei.
Thaís: Vai ficar com a Aryane?
Digo: Não. Claro que não. Eu nunca voltaria pra ela. Não depois do que ela me fez.
Thaís: Pelo menos você tem bom senso.
Digo: Sempre.
Thaís: Quer conhecer ela?
Digo: Não sei.
Thaís: Medo?
Digo: Ah um pouco né
Thaís: Relaxa. É um anjinho. –Ela foi até a July e a chamou. Vieram as duas até a mim. Sentamos em um banco da praça e ficamos tomando sorvete.
July: Oi moço.
Digo: Oi moça.
July: Obrigado pelo sorvete ta?
Digo: Nada. –Thaís me olhou sorrindo.
Thaís: Juh, esse aqui é o Rodrigo.
Digo: Oi fofa! –Ela me deu um beijo na bochecha.
July: Oi tio.
Thaís: Ele era namorado da sua mãe.
July: Já disse que aquela moça feia não é minha mãe. –Ela fez cara de emburrada-. Ela é chata e não gosta de mim.
Thaís: Mas é amorzinho. Ninguém escolhe família. –Ela abraçou a July-. Então amorzinho, lembra da conversa que a mamãe Thaís teve com você ontem?
July: Lembro.
Thaís: Então amor, esse é o Digo, aquele que te falei.
July: Mas tia eu não entendo. Meu papai e a minha mamãe sempre foram você e o Marcos.
Thaís: Eu sei amor. E a gente pode continuar sendo. Só que você precisa saber que eles são seus pais de verdade.
Digo: Ei anjinho se serve de consolo eu também descobri isso ontem. Eu não sabia. –Ela começou a chorar no colo da Thaís e a levou pra casa. Puta que pariu que confusão dos infernos mano. Subi para a boca. Cheguei lá tava o Rojão fumando cachimbo da paz.
Rojão: Chega ai Digão.
Digo: Qualé Rojão.
Rojão: Vai um cachimbinho.
Digo: Claro porra. –Ele me deu um cachimbo e comecei a fumar ali com ele. Voltei pra casa doidão e fui me arrumar pra poder partir para o baile. Já era 23 horas. Tomei um banho. Me arrumei. Passei um perfume. Gel no cabelo. Tava gostoso.
Roupa do Digo: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=60808139&.locale=pt-br
Tranquei a casa e sai. Entrei no carro e partir para o baile. Chegando lá o som já tava pesadão. Entrei e tava cheio de gostosinha do vestido curtinho. Sorri para umas garotas que passaram por mim sorrindo. Hoje ta bom!
Posso falar desse jeito, mas quem manda é a Brunna. Prometi a ela e a mim mesmo. Que seria fiel. Passei no barzinho, peguei uma tequila e virei. Peguei um whisky com gelo de água de coco. E fui andando pelo baile. Senti me abraçarem por trás. Logo me virei.
Digo: Ah é você. –Virei os olhos e fiz cara de nojo.
Aryane: Eu mesma amore. –Ela veio me abraçar-. Já que a Brunninha escrota não ta aqui, bem que a gente podia aproveitar um pouquinho.
Digo: Me solta porra. –Meti a mão na cara dela.
Aryane: É assim que você trata a mãe da sua filha?
Digo: Foda-se Aryane. Eu posso ter mil filhos com você que nada entre a gente vai mudar. Vê se some da minha vida garota. –Sai e deixei ela lá. Encontrei com uns moleques lá e fiquei cheirando um pó do bom. Logo encontrei com a Aryane depois-. Puta que pariu. Eu devo ter feito Jesus usar ecstasy não é possível porra. Que mina chata do caraio.
Aryane: Credo Diguinho. –Ela veio me abraçando. Roçou nossos lábios um no outro.
Digo: Para garota. –Empurrei ela pra longe. Ela se segurou em uma menina que tava passando.
Aryane: Você vai ver só Rodrigo. Eu vou acabar com o seu namoro com a Brunna. Deixa só ela até saber que você viajou comigo sendo que não tinha missão nenhuma.
Digo: Você não seria capaz.
Aryane: Tenho meus ajudantes Rodrigo. E eles fariam questão de me ajudar mentir pra sua cachorrinha lá e é claro que ela iria acreditar na gente. Na Karina é claro. Minha best. Você vai mesmo deixar sua filha crescer aqui. Sem um pai e uma mãe? Você nem conhece ela. Mas ela não me chama de mãe. Sabe quanto isso me dói?
Digo: Aryane! Você a abandonou. Eu não quero conversa com você. –Falei passando a mão no cabelo e no rosto.
Aryane: Fica comigo Rodrigo. –Ela me agarrou. Ficamos rosto a rosto.
Digo: Eu amo a Brunna. Ela é a minha vida.
Aryane: Pela sua filha Digo. Vamos cuidar dela juntos. Não posso cuidar dela sozinha.
Digo: Eu vou te ajudar.
Aryane: Não é a mesma coisa. Eu nem tenho casa direito.
Digo: A casa das meninas.
Aryane: Você me entendeu ou é isso, ou é a Brunna descobrir da pior forma.
Digo: Olha só garota. –Segurei ela forte pelo braço e sussurrei no ouvido dela: -Se você contar antes pra ela de mim. Você vai se entender comigo, tlg? E se eu descobrir que você disse algo pra ela. Considere-se uma mulher morta.
Aryane: Na frente da sua filha?
Digo: Foda-se.
Aryane: –Ela sorriu-. Eu te amo Digo. –Ela me beijou.
Digo: Sai daqui.
Aryane: Não você é meu. Acho bom você fazer tudo direitinho ein? Ah para te deixar avisado, se eu te ver com aquela vagabunda fica esperto eu conheço a vó dela. E eu acho melhor você afinar sua viola. Que qualquer passo infalso seu, a garota morre beleza?
Digo: Vagabunda. –Ela me beijou. Sai dali depois do beijo e fui direto pra casa. Eu tenho que falar com a Brunna. Não acredito que aquela vagabunda ta vendo isso. A July não merece isso. Não mesmo. Muito menos eu. Nem a Brunna. Ah a Brunna. Ela nunca vai me perdoar por isso. Quase chorei com isso. Acabei pegando no sono. Acordei era 14 horas da tarde. Resolvi ligar pra Brunna, só que ela nem me atendeu.
Fui resolver as paradas lá. 15 horas as polícia subiu forte lá no morro. Que porra. Morreu muito dos nossos e muitos dos dele. Mas ai quando viram que a gente estava em maior quantidade recuaram.
Não vejo a hora de ir pra casa e falar com a minha pequena. Acabei lembrando da Aryane e da July :/
Tomei um banho. Tava todo sujo de sangue. Tive que ajudar a me livrar de uns corpos lá. Me arrumei e fui na casa da Thaís. A Aryane que abriu a porta.
Aryane: Amor! Veio me ver. –Ela me abraçou.
Digo: Não! –Seco-. Vim ver minha filha.
Aryane: Claro. Vem cá pra você conhecer ela.
Digo: Eu já conheço ela.
Aryane: Quem te apresentou?
Digo: A Thaís. –Entrei na casa. Ela tava toda fofa vendo TV.
Aryane: Juh vem cá falar com a mamãe e o papai.
July: Não! –Ela saiu correndo pra cozinha.
Aryane: Ela ta assustada com tudo isso. –Ela sorriu e foi até a cozinha. Ai Aryane é muito cara de pau mew. Mas só vou fazer isso pela July e pelo o que a Thaís me pediu. Ao contrário nunca voltaria com a Aryane ela cobra peçonhenta. Logo ela voltou, a Thaís tava com a July no colo.
Thaís: Olha só Aryane, eu não vou falar mais nada com você. –A July chorava.
Aryane: A filha é minha e não sua Thaís?
Thaís: Eu não vou discutir com a July aqui. Digo pode ficar com ela enquanto eu converso com a Aryane?
Digo: Claro. –A July veio para o meu colo. A Thaís e a Aryane foram para um canto lá-. Ta tudo bem ta anjinho?
July: Não quero ficar longe da minha mamãe.
Digo: Não vou deixar ta?
July: Sério tio Digo?
Digo: Claro.
July: Desculpa, pa...pai. –Ela me chamou de pai. Sorri.
Digo: Tudo bem não precisa me chamar de pai, eu entendo.
July: Mas a Aryane não. Ela “bliga” comigo e eu não “faxo” nada “pla” ela.
Digo: Eu vou conversar com ela ta? Eu não vou te tirar da Thaís.
July: Te amo. –Ela me deu um beijinho no rosto e saiu correndo pela casa. Depois veio a Aryane com cara de brava segurando o braço dela.
Digo: Tira a mãe dela agora. –Me levantei e tirei a mão da Aryane do braço da July-. E escuta só: Você não vai levar ela pra lá. Você não consegue cuidar nem de você mesma. Abandonou ela. Mentiu pra mim. E agora quer levar ela pra me prender a você.
Aryane: E o nosso trato?
Digo: Ta valendo ainda. Mas escuta só uma coisa: encosta um dedo na July que você vai se entender comigo beleza? –A Thaís saiu dali com a July.
Aryane: E você vai fazer o que? –Segurei forte no rosto dela.
Digo: Não se meta comigo garota. –A larguei lá e fui pra casa. Os dias se passaram lá e a Aryane me perturbava com as chantagens ridículas dela.
Me aproximei bastante da July. E o bom é que ela gostava de mim. Eu sempre ia lá de noite e colocava ela na cama. A Aryane ficava com raiva porque a July não gostava dela. Às vezes rolava alguns pentes com a Aryane, sabe, mas ela que insistia e maioria das vezes eu nem me lembrava no outro dia. Ela que me contava. Porque pra comer aquela ali só bêbado.
Já fazia um mês que estava lá e graças a Deus a guerra acabou. Podia voltar pra casa. Eu e a Brunna não se falamos mais. Algo de errado deve estar acontecendo. Todos de lá que eu falava estavam estranhos, menos os meninos e tal. Perguntei da Brunna e eles logo mudaram de assunto. Tem algo rolando e eu preciso voltar logo.
Terminei de arrumar minhas coisas.
Aryane: Oi amor. –Ela me deu um beijo no rosto. Limpei o beijo dela.
Digo: Ainda não foi apresentada a campainha não Aryane?
Aryane: Ai cruzes Digo.
Digo: Cruzes Digo o caralho, não te dei essa liberdade ainda não garota.
Aryane: Grosso.
Digo: Insurpotável. –Peguei minhas coisas, sai do quarto. Ela veio atrás de mim. As coisas dela tava na sala.
Aryane: Vamos já?
Digo: Vamos sim. Tenho que ver a Brunna.
Aryane: Brunna? –Ela me olhou-. Olha só Digo... –Ela começou a falar.
Digo: Olha só Aryane eu sei muito bem do que eu tenho o que fazer. Não preciso de você pra me dizer isso ok? Agora vamos logo. –Colocamos as nossas coisas no carro. Fomos até a casa da Thaís pra nos despedir. A July me abraçou.
Digo: Tchau anjo.
July: Tchau papai. –Ela me deu um beijo no rosto e me abraçou forte. Sorri. Me despedi da Thaís. A July não quis falar com a Aryane. Ri muito. Fomos embora.
Chegamos no morro no outro dia de manhã cedo. Entrei em casa a Aryane veio atrás de mim.
Digo: Pode indo pra sua casa.
Aryane: Ah por quê amor?
Digo: Porque eu to mandando. –Tirei ela de casa. Fui para o quarto tomei um banho e dormi. Acordei era de tarde já.
Fiz minhas higiênes e fui até a casa da Brunna conversar com ela e tal. Cheguei lá, toquei a campainha e nada.
A porta tava aberta e entrei né. Subi as escadas, e fui até o quarto da Brunna. Quando abri a porta. Eu nunca imaginei que ia ver isso. Nunca esperei isso dela.
Digo: Brunna? –Peguei os dois no ato. Douglas e Brunna. Os dois na cama. Transando. A garota que eu chamava de minha mulher. Com o cara que eu odeio. O Douglas saiu correndo de cima dela. Eles tentavam se tampar. Virei a cara e sai dali. Fiquei andando pela sala. Nervoso. Vontade de quebrar a cara dos dois. Meter tiro naquela vagabunda. Como pode ser tão piranha? Logo os dois desceram vestidos é claro. Ela ficou me encarando. O Douglas não sabia pra que lado olhava.
Digo: Dá pra algum de vocês dois me explicar o que tava acontecendo lá em cima?
Brunna: Primeiro você vai me explicar. Que porra de fotos são aquelas no seu Facebook de você e da Aryane se beijando. Fora o vídeo pornô ridículo de vocês dois.
Digo: Do que você está falando Brunna?
Brunna: Do que eu estou falando Rodrigo? To falando que você mentiu pra mim. Disse que ia pra uma missão. Mas sua missão foi comer a vadia da Aryane. Como você teve a coragem de me trair desse jeito?
Digo: Eu digo o mesmo pra você. Como você pode ser tão piranha de ir dar pra esse cara escroto ai.
Douglas: Escroto não. Olha bem como você fala comigo. Vê se eu tenho cara daqueles moleques que abaixam a cabeça pra você.
Digo: Não me subestime Douglas. Eu não estou para brincadeiras.
Brunna: Douglas sai daqui. –Esperamos o Douglas sair. Ele saiu da casa.
Digo: Agora é só você e eu.
Brunna: É... –Antes mesmo dela começar se explicar eu dei um tapa na cara dela-. Por que você fez isso?
Digo: Pra você aprender a parar de ser vagabunda. Que é isso que você é. Uma putinha arrombada. –Dei outros três socos no rosto dela. Ela caiu na escada. Segurei ela pelo braço e a joguei contra a parede-. Pra você aprender não me fazer mais de otário. –Comecei a da socos e tapas na cara dela. Ela gritava-. Cala a boca. Eu ainda fiz pouco com você. Sua piranha! –Apertei o pescoço dela. Ela tava ficando sem ar.
Brunna: Me solta. –Ela dizia com dificuldade. A soltei. Ela caiu sentada no chão.
Digo: Por quê você fez isso comigo? Por quê?

Brunna: Porque você me traiu com a puta cachorra da Aryane. Aquela vagabunda imunda. Você e ela na cama. Sabe que humilhação foi ver todo mundo vendo a merda daquele vídeo? EU TRANSEI MESMO COM O DOUGLAS. LIBEREI A MINHA BUCETA A VONTADE PRA ELE. E OLHA SÓ ELE É MIL VEZES MELHOR NA CAMA QUE VOCÊ. –Tirei a arma da minha cintura e apertei o gatilho. Me empurraram e o tiro feriu a perna dela. Ela gritou. Olhei. Deixei a arma cair. Era o Polegar e o Menor.
Polegar: VOCÊ TA MALUCO SEU FILHO DA PUTA. PERDEU A NOÇÃO DO PERIGO? QUE MERDA É ESSA DE BATER E ATIRAR NA MINHA FILHA. QUER BATER EM ALGUÉM BATÉ EM ALGUÉM DO SEU TAMANHO SEU ARROMBADO. –Ele me deu um soco na cara que eu cai de lado.
Digo: Pergunta pra puta da sua filha o que estava fazendo com o Douglas.
Menor: Sai daqui Rodrigo. –Ele tirou a Brunna da sala e levou pra outro lugar. Eu tava com tanto ódio dela que era capaz de a matar com todos ali mesmo. Aquela putinha. Já deve ter me traído várias vezes. Eu sabia que aquela cara de inocente dela era só fachada.
Polegar: Sai daqui seu verme. –Sai da casa dele e passei no bar antes de ir pra casa.

Brunna Narrando
O tempo passou e eu parei um tempo de ficar com o Douglas. Me sentia mal. Não pelo Digo. Mas sim pelo o que ele tava me fazendo. Não queria ser baixa como ele. Mas já havia acontecido. Comecei me interessar muito pelo lance do Galo de ser bandido. Me tornei muito próxima do Menor. Um dia desses ele me ensinou como atirar e foi muito foda. Ele até me deu uma arma e tal. Mas a minha mãe quase me bateu quando viu aquilo. Meu pai achou foda. Ele disse que algum dia desses ele ia me levar pra fazer um assalto. Foda né? Não nasci pra ser pra ser mulher de bandido. Nasci pra ser patroa tlg?
Em uma tarde como outra, cheguei na casa do Guto e ele tava vendo um vídeo com a Juliane e a Yasmin. Estranhei na hora né. Não porque a Yasmin tava aqui. Mas sim porque quando eu entrei eles logo fecharam o vídeo. Mas eu ouvi bem os gemidos que viam do vídeo e saquei na hora que era pornô. O que eles estavam fazendo?
Brunna: Eita ein gente! Seus safados. –Ri. Eles riram sem graça.
Guto: Então, tem falado com o Digo.
Brunna: Você sabe que não. Chega pra lá. Quero ver também. –Abri a página. Mas a Yasmin desligou o computador-. Porque você fez isso Yasmin? Por que eu não posso ver? Era vídeo de vocês três fazendo coisas?
Juliane: Eca! Nada a ver Brunna.
Brunna: E por que eu não posso ver?
Guto: Nada a ver, a gente só tava vendo. É de uma menina lá do segundo ano que vazou na internet.
Brunna: E por que eu não posso ver?
Yasmin: Não é que você não posso. É que... É que...
Guto: A gente tava indo lanchar agora.
Brunna: Vocês não me enganam. Eu não sou boba. Deixe eu ver agora essa merda. –Liguei o computador. Não demorou muito-. Coloca na página Guto.
Guto: Ta. Mas Brunna aconteça do que você ver aqui desculpa.
Brunna: Ta Guto. –Ele colocou na página. Era um vídeo que tava rolando no face. Tava geral do morro marcado. Ele deixou rolar. Sentei na cadeira. O nome do vídeo dizia-se por passagem: “Foda espetacular com o chefão”.
Quando eu vi a cara os personagens. Senti meu rosto queimar. As lágrimas desceram rapidamente.
Brunna: Que porra é essa?
Juliane: Brunna, calma.
Brunna: Não bastou as fotos agora isso também? –Sai correndo da casa do Guto. Entrei no carro. Estava com a moto do meu pai. Sai cantando pneu do condomínio do Guto. Posso ser mulher, mas sou ótima pilotando. Nasci pra ser piloto de fuga. Fui até a prainha. Costumava a vir aqui quando me sentia pra baixo.
Subi nas pedras, tinha tipo um penhasco ali. Cheguei lá tinha gente ocupando o espaço. Era uma senhora. Sentei nas pedras do outro lado. Fiquei olhando para as ondas batendo nas pedras. Sequei minhas lágrimas. Não queria me lembrar do idiota do Digo e da piranha da Aryane. Ele me magoaram demais. Nunca conheci alguém que pudesse fazer tamanho estrago em toda a minha vida. Senti uma mão gelada em meu ombro. Olhei rapidamente para trás. Ela tava com um sorriso diabólico no rosto.
Sandra: Olá Brunna. Quanto tempo não? –Aquela velha imunda de novo não. Me levantei rapidamente. Parei na sua frente.
Brunna: O que você quer?
Sandra: Sempre tão previsível né? –Ela segurou em meu braço-. Eu sabia que viria aqui. Pensou que eu estava fora de cena é? Eu não. Eu nunca vou perder para uma garotinha infantil que nem você. Nunca sua prostitutazinha. Você nunca, vai morar com os seus pais, nunca vai ficar com aquele bandidinho do Rodrigo. HAHA troxa ele né? Caiu direitinho no nosso plano. E foi tão fraco ele. Prova que ele não te ama. Foi direto pra cama com a Aryane. Ótima ela. Mas não preciso mais dos serviços dela.
Brunna: Por quê ta fazendo isso comigo sua bruxa? –Me soltei do braço dela-. Eu não sou mais a brunninha que você queria. Eu nunca fui. Aprendi coisas. Vivi coisas e você não irá nunca mais me controlar. Você e ela podem ficar com o Digo a vontade. Não preciso mais daquele projeto de homem. Porque é isso que ele é. Um projeto. Porque homem de verdade não machuca uma dama. –Ela me puxou pelo meu braço. Me deu um tapa forte na cara e foi me arrastando até o carro. Ela abriu a porta. Só que eu dei um soco na barriga dela e ela foi pra longe. Tirei a arma da cintura e apontei para ela-. -Quem disse que eu não voltaria para me vingar? –Um sorriso maléfico brotava no meu rosto. Meu cabelo dançava com o vento. Aquilo me dava uma sensação maravilhosa. Eu estava feliz com aquilo.
Sandra: Você não pode fazer isso comigo. -Larguei dois tiros no meio do peito dela.
Brunna: Ops! Já fiz. –Sorri sínica-. Como dizem, sou a cara da Ana e o coração do Polegar. –Chutei ela pelo precipício. Seu corpo bateu contra as pedras e caiu na praia. Sai daquele lugar. Fui até a moto. Coloquei o capacete, subi na moto e pilotei até o morro. Cheguei lá. Encontrei o Douglas sentado no sofá conversando com o meu pai.
Polegar: Tudo bem Brunna?
Brunna: Tudo. Tudo sim. –Subi para o meu quarto. Sem acreditar no que tinha feito. Mas isso me deu um alívio. Tava livre dela. Nunca mais! Coloquei a arma na gaveta. Tomei um banho. Coloquei uma calcinha e um sutiã e sentei na cama. Fiquei pensando no que tinha acabado de fazer. Nossa mew! Não acredito nisso. Passei a mão no rosto. Prendi o cabelo em um nó froxo. O Douglas entrou no meu quarto.
Douglas: Aconteceu algo?
Brunna: Não.
Douglas: Ta estranha.
Brunna: Nem to. Sai daqui eu tenho que me vestir e depois meu pai ta em casa.
Douglas: Eu já vi tudo o que tem ai e depois seu pai saiu. –Ele se aproximo de mim e veio logo me beijando. Eu deixei. Preciso esquecer o Digo.
Estávamos nós dois lá no bem e bom. Quando alguém escancara a porta. O Douglas para na hora. Me tampei desesperada. Olhei era o Digo. Meu coração acelerou mais que tava. Meu Deus. Fudeu a porra toda. Depois de todo o barraco ele foi embora. E eu me fudi. Levei um tiro no pé. Nossa o Digo é um escroto filho da puta. Não me arrependo de nada do que disse. Ele me traiu. Mentiu. Me iludiu. Se achou no direito de vir aqui. Me bater. Me humilhar. Isso nunca. Homem nenhum passa por cima da Brunna. Se ele se acha no direito de atirar em mim, ta muito enganado.
Vai ter voltar e vai ser triste. O Menor me tirou dali e me levou para o meu quarto.
Menor: Que merda Brunna.
Brunna: PORRA MENOR ESSE CARALHO TA DOENDO. –Era uma dor insurpotável.
Menor: Ei ta feio. Vou te levar para o médico.
Brunna: Vambora então nessa porra. –Ele me pegou no colo e desceu as escadas. Meu pai tava na sala. Ele tava nervoso.
Polegar: Tem que levar a Brunna para o Feijó. A Ana não pode saber agora tlg?
Brunna: Anda logo que merda. –Ele me colocou no carro e foi dirigindo que nem um loko. Minha perna tava doendo pra caralho. A ferida tava feia.
Polegar: E ai Brunna?
Brunna: Eu vou matar o Rodrigo.
Menor: Ela ta ferida e ainda ta pensando em matar o Rodrigo. Igual a alguém.
Brunna: Foda-se ele fudeu com a minha perna. –Chegamos no topo do morro. Eles entraram numa estradinha de terra. Paramos em frente a uma barracão. Saímos do carro. Meu pai me pegou no colo e entrou no barracão.
Xxx: Qual foi porra? Já sai entrando assim. –O cara tava comendo comida.
Menor: Você precisa tirar a bala dela agora.
Polegar: Bora Feijó.
Feijó: Leva ela pra mesa. –Eles me levaram para um salinha. Sentei na mesa.
Brunna: Ai pai ta doendo essa porra.
Menor: Relaxa. Você tem que se acostumar. Quis entrar pra essa vida é assim.
Polegar: Mas não do ex namorado dela né porra. Ai a Ana vai surtar quando souber.
Brunna: Minha mãe não pode saber.
Polegar: Mas é claro que ela vai saber.
Brunna: Dou meu jeito. –O tal Feijó chegou. Depois de 30 minutos ele já tinha tirado aquela porra de bala da minha perna. Ele fez as parada lá de curativo e deu os pontos. Doeu pra caralho. Fui pra casa do meu tio Menor. Sentei no sofá. Tia Dani entrou na sala.
Dani: Meu Deus. O que houve com a perna dela?
Brunna: Minha mãe não ta ai né.
Menor: Não.
Brunna: Beleza. Foi uma briga com o escroto do Rodrigo.
Dani: Menina seu rosto. –Ela colocou a mão no meu rosto.
Brunna: Relaxa tia. Daqui a pouco fica bom. Agora não quero mais pensar naquele verme.
Polegar: Menor chega ai. Liga para o Caíque.
Menor: Flw! Te encontra lá depois.
Polegar: Flw! –Meu pai saiu da casa. Ele não estava com a cara muito boa. O tio Menor mandou um rádio para o tio Caíque e saiu voado de casa.
Dani: Me conta melhor o que houve.
Brunna: Ai tia eu nem quero falar muito nisso.
Dani: Desabafar é bom.
Brunna: Mas eu não quero.
Dani: Tudo bem Brunna. Sua mãe daqui a pouco ta aqui. Ela disse que iria da uma passada aqui pra poder conversar.
Brunna: Ai que merda. Ela vai falar muito.
Dani: Pudera né Brunna. Você ta ai com o rosto com roxo e com a perna enfaixada. O que você quer?
Brunna: Que ela não brigue. Não foi culpa minha. Nem sei.
Dani: Me diz o que aconteceu.
Brunna: Não tia. –Sai da casa dela e fui para minha casa. Tava doendo minha perna. Tomei um banho. Troquei o curativo e deitei na cama. Fiquei pensando no dia de hoje. Que dia mano. Que dia. Acabei pegando no sono. Acordei no meio da madrugada. Olhei a hora. 3 horas da manhã. Ouvi o som de longe do baile. Levantei da cama. Coloquei um short, uma regata e um casaco. Fiz minhas higiênes. Desci às escadas. Meu pai estava chegando em casa.
Polegar: Brunna?
Brunna: Oi. –Tava tudo escuro ali embaixo.
Polegar: Está tudo bem? Ta sentindo dor?
Brunna: Nem to. Só perdi o sono. –Sentei no sofá e ele sentou do meu lado-. Ta vindo da onde?
Polegar: Fui dar uma caminhada.
Brunna: Noturna? Ata acredito.
Polegar: Muitos problemas.
Brunna: Mulher?
Polegar: Nem é. Mulher só a sua mãe mesmo. Problema com outro morro mesmo.
Brunna: É dono de outro morro?
Polegar: É. Por isso dei esse morro para o Galo. Para eu poder cuidar do outro. Mas daquele lá não dá pra dá conta também. Cuido mais dos problemas daqui e deixo o outro lá na mão dos outros. Não da certo.
Brunna: Deixa na minha mãe então.
Polegar: Não mesmo.
Brunna: Por que? Só porque eu sou mulher e você acha que eu não sou capaz.
Polegar: É muita pressão garota. Você acha que é assim? Chegar e mandar. A parada é mais embaixo.
Brunna: E se você me ensinar.
Polegar: Não vou te colocar no meio de um morro e de um dia para o outro você virar dona de tudo aquilo. A jornada é perigosa Brunna, esse tiro ai na perna é comparado a nada daquilo que vivemos.
Brunna: Você sabe que eu aguento. Você sabe. Por favor.
Polegar: Isso não é férias pra você esquecer o Rodrigo. Se você quiser eu te deixo passar quanto tempo você quiser com as suas amigas em qualquer lugar do mundo. Não vou deixar o morro na sua mão. E a sua mãe ia pirar com isso.
Brunna: E quem disse que é para esquecer o Rodrigo? O que aconteceu entre a gente. O estrago dele em mim já ta feito e não tem volta. E eu tenho ciência disso. Mas confia em mim. Prometo da o meu melhor. Não são férias. É um compromisso meu. E se você me ensinar eu aprendo, eu aprendo muito rápido.
Polegar: Medo eu sei que você não tem.
Brunna: Não mesmo.
Polegar: E quando você matar uma pessoa. Você vai ter que fazer isso. Independente se tiver algum valor sentimental pra alguém próximo a você. Se prejudicar o morro tem que fazer.
Brunna: Já vi que não me conhece mesmo né? –Sorri de lado.
Polegar: Não sei Brunna. É arriscado.
Brunna: Confia em mim? Eu não irei amarelar. Não vou te decepcionar. –Estendi a mão para ele-. Por favor.
Polegar: Vai ter que fazer um teste antes.
Brunna: Ah não qual foi? Até aqui as pessoas vão me testar? Não estou no colégio não mew.
Polegar: Ou faz isso ou nada feito.
Brunna: O que eu tenho que fazer.
Polegar: Tem um cara que ta dando muito problema para o morro de lá.
Brunna: Quem?
Polegar: Sua primeira missão Brunna: Vai matar ele. Vai usar pela primeira vez a arma. Vai estreia ela.
Brunna: De novo?
Polegar: Como assim? Você já usou?
Brunna: Mas é claro.
Polegar: Ah da tiro em árvore não conta.
Brunna: Mas em uma velha escrota e podre pode?
Polegar: Você matou sua vó?
Brunna: Sim.
Polegar: Quando?
Brunna: Ontem.
Polegar: Por quê você fez isso?
Brunna: Ela tramou contra mim junto com a Aryane. E também queria me sequestrar novamente. Ai eu fui mais esperta e a matei. Fim dos meus problemas.
Polegar: Você é louca.
Brunna: Louca não. Vi a oportunidade e só adiantei o futuro.
Polegar: Mas o que aconteceu entre você e o Digo?
Brunna: Entra no Facebook dele e vê.
Polegar: Ta bom.
Brunna: E ai pai? Vai rolar ou não?
Polegar: Amanhã cedo. Você vai matar ele.
Brunna: Beleza.
Polegar: Porque você não pode ser uma garota normal, igual a Juliane.
Brunna: Eu sou uma garota normal. Só decido melhor do que outras pelo o que vale mesmo sofrer.
Polegar: Que bom né.
Brunna: Eu tenho que me mudar pra lá. Vou ficar aonde?
Polegar: Você ainda não matou o cara. Você só assume se matar.
Brunna: Eu sei que eu vou matar. Então aonde eu vou ficar.
Polegar: Eu tenho uma casa lá.
Brunna: Beleza. Posso vir visitar vocês quando eu quiser?
Polegar: Pode.
Brunna: Então por mim ta beleza.
Polegar: Qualquer gracinha de algum cara lá...
Brunna: –Não deixei ele terminar de falar-. Eu não sou mais criança sei muito bem me virar.
Polegar: Brunna eles não irão abaixar a cabeça pra mulher desse jeito.
Brunna: Pai, eu dou o meu jeito.
Polegar: Dou meu jeito... Me preocupo com você. Não é fácil assim.
Brunna: Eu passei minha vida inteira me virando e dessa vez vou da para trás? Não mesmo. Vou encarar essa com a cabeça erguida. Só vai ser mais uma batalha vencida.
Polegar: Que bom que já pegou o espírito da coisa. Você tem treinado bastante com o Menor.
Brunna: É. Ele me ensinou direitinho e quando vai me amostrar seu arsenal? Brincar com uma Calibre não tem graça. Quero coisa melhor se é que me entende?
Polegar: Algumas garotas pedem um celular novo, uma viagem e você me pede uma arma nova porque aquela já ta chata. Qual é o seu problema?
Brunna: Relaxa na pica coroa.
Polegar: Olha o respeito comigo.
Brunna: Laia, laia. –Cantei. Fui até a cozinha e preparei um lanche pra mim e pra ele. Quando voltei minha mãe tava na sala com ele. Dei o sanduba para o meu pai e comi o outro-. Quer um mãe?
Ana: Quero não. –Sentei no outro sofá.
Polegar: Geral resolveu madrugar hoje?
Ana: Perdi o sono.
Brunna: Todos perdemos.
Ana: Brunna nem precisa falar nada que eu já vi e você querendo ou não a gente vai conversar.
Brunna: Que saco.
Polegar: Deixa até ela saber da novidade.
Brunna: Não conta seu fofoqueiro.
Ana: Qual? Eu já te avisei que não te quero metida nos lances do seu pai.
Polegar: Já se meteu.
Brunna: Não vou nem discutir. Já me decidi e ponto.
Ana: Mas Brunna... É perigoso. Poxa, olha só a sua perna. Isso foi o seu namorado aquele que dizia que te ama imagina o que os outros vão fazer aqueles que te odeiam?
Brunna: Vou fazer eles sentarem na garrafa de cerveja até sair sangue.
Polegar: Medo dela.
Ana: Culpa sua. –Ela bateu no meu pai-. Te odeio. Porque você tem esse espírito ruim que nem o do seu pai?
Brunna: Meu espírito é ruim? Chateada.
Ana: Você entendeu.
Polegar: Ela vai para a primeira missão dela amanhã.
Ana: Já assumiu? Que porra! E tudo pela as minhas costas?
Brunna: Nem mãe.
Polegar: Ela vai fazer o teste dela amanhã. Se ela não amarelar ela assume. Caso ao contrário vai ficar como a maior arregona do mundo.
Brunna: Coisa que eu não sou.
Ana: Ai meu deus. Não vou deixar ela ir.
Brunna: Era melhor você ter falado depois de já ter acontecido.
Polegar: Agora que me toquei. –Depois de ter comido e conversado com os meus pais consegui voltar a dormi. Acordei depois era 13 hora da tarde com a Juliane me acordando.
Juliane: Acorda sua puta. –Ela bateu na minha perna ferida.
Brunna: Puta que pariu Juliane. Caralho. –Levantei da cama. Olhei minha perna. Tava saindo um pouco de sangue.
Juliane: Desculpa Brunna eu não sabia. O que houve?
Brunna: Levei um tiro do Rodrigo.
Juliane: Como assim?
Brunna: A gente brigou, ele me pegou e o Douglas na cama. Ai ele me bateu e depois ele ia atirar em mim e meu pai chegou com o Menor. E o tiro pegou no meu pé.
Juliane: Que merda Brunna. Me conta mais. –Fiquei conversando ali sobre o que houve e o que tava acontecendo com a Juh. Foi bom conversar com ela. Tomei um banho e desci pra almoçar. A bitch já tinha almoçado. Comi.
Brunna: Mãe cadê meu pai? –Disse entrando no quarto dela com a Juliane.
Ana: Foi na rua e disse que já voltava. Ele disse que era pra você se aprontar.
Juliane: Onde vai? Vim aqui pra gente passar o dia juntos e você vai sair.
Brunna: Desculpa pra mim você ia namorar hoje e eu marquei desde ontem com o meu pai.
Ana: Ai Brunna não vai por favor.
Brunna: Mãe eu já decidi.
Juliane: Onde você vai?
Ana: Que saco Brunna. –Ela saiu chorando do quarto.
Juliane: Eita! O que ta pegando?
Brunna: Vou assumir o outro morro do meu pai.
Juliane: Como assim? Ta louca Brunna?
Brunna: É isso mesmo e ainda não estou louca.
Juliane: E o tio Polegar liberou?
Brunna: Só se eu passar no teste.
Juliane: Qual teste?
Brunna: Vou ter que matar um magnata que ta dando problema pro morro de lá.
Juliane: Puta que pariu mermão. E tu vai ter coragem?
Brunna: Já tive coragem de fazer coisa pior. Não vejo problema algum em matar uns vermes.
Juliane: Brunna você não era assim. Quem te olha pensa que é um anjo, uma boneca. Como mudou.
Brunna: Não mudei. Eu apenas não fui o que você achou.
Juliane: E vai morar lá sozinha?
Brunna: É o problema.
Juliane: Cara você vai ter mesmo coragem de matar o cara?
Brunna: Aham.
Juliane: Você não sente medo?
Brunna: Medo é para os fracos.
Juliane: Clichê demais.
Brunna: Pode ser frase clichê, mas é minha realidade
Juliane: E se acontecer algo lá? Acho que entendo a preocupação da sua mãe. É perigoso e você sabe. Olha amiga... Eu sei que é sua vida, mas eu tenho medo de te perder e acho que a sua mãe também tem.
Brunna: Vocês não vão me perder. Olha faz o seguinte fica aqui com a minha mãe até eu voltar e eu venho direto pra casa pra mostrar que eu to bem ok?
Juliane: Mesmo?
Brunna: Mesmo. –Ela me deu um abraço apertado. Retribui-. Olha que isso não saia da minha casa até eu voltar ok?
Juliane: Claro amiga. E olha eu quero ser convidada para o seu baile quando você assumir.
Brunna: Claro amiga.
Juliane: Vai lá se arrumar. Eu vou falar com a sua mãe.
Brunna: Valeu amiga. Daqui a pouco eu desço. –Fui para o meu quarto e ela foi lá pra baixo. Tomei um banho. Coloquei meu roupão. Bateram na porta.
Brunna: Entra. – Era meu pai.
Polegar: Brunna vou te passar o plano ok?
Brunna: Ok! –Ele sentou na cama e eu sentei do lado dele.
Polegar: Plano é o seguinte. Você vai se passar como uma prostituta.
Brunna: Sério? Então eu puxo ele pra algum quarto e mato ele?
Polegar: O Menor e o Galo vão está lá dentro para te ajudar beleza? Eles vão está vestidos de garçom ok? Você vai seduzir ele para um quarto e dentro do frigobar vai está a arma junto com o silenciador. Você vai abrir o frigobar para pegar o champanhe.
Brunna: Ai eu mato ele?
Polegar: Sim. Todas as meninas que vão estar com você também são prostitutas daqui do meu ponto.
Brunna: Falou o cafetão. –Ri.
Polegar: Não brinca.
Brunna: Certo. Como eu vou saber onde ta o Menor e o Caíque.
Polegar: Você vai saber. Eles vão ta andando pelo deck do navio. Não deixa de prestar atenção neles. Seriedade e profissionalismo ok? Você é filha de Polegar, não vai me decepcionar.
Brunna: Como faço pra sair de lá?
Polegar: Pula na água.
Brunna: Com o navio andando?
Polegar: Ai você vai sair do quarto como se nada tivesse acontecido. Se encontrar com algum dos capangas dele disfarça. O Caíque vai estar no final do corredor te aguardando. Ele vai te levar até uma parte segura do navio pra você pular e lá eu vou te esperar em uma lancha pra te trazer pra casa.
Brunna: Como tem certeza disso?
Polegar: Andei pelo navio dele a semana inteira e o Caíque também.
Brunna: Ok pai. Tudo anotado. A arma eu levo comigo né?
Polegar: Claro. Não deixa nada seu lá ok? Como eu disse ele é importante. Pessoas como ele tem pessoas trabalhando dia e noite.
Brunna: Tudo bem pai.
Polegar: Ah e as roupas. Você tem né?
Brunna: Ta falando que eu me visto igual uma puta?
Polegar: Claro que não. Só disse...
Brunna: Sei bem o que disse. Mas tudo bem.
Polegar: E outra coisa, vai ter vários caras meu do outro morro lá. Quer mostrar respeito, você vai ter que ganhar ele hoje.
Brunna: Prometo caprichar.
Polegar: Se ele abusar de você...
Brunna: Não sou criança mais. Eu dou conta do velho babão.
Polegar: Ele não é velho.
Brunna: Quantos anos?
Polegar: 27 anos.
Brunna: Ok!
Polegar: Se cuida lá ein.
Brunna: Sempre. Você não vai lá comigo?
Polegar: Claro. Vou levar você até lá.
Brunna: Ok então. Posso me arrumar?
Polegar: Claro. To saindo. –Ele saiu do quarto. Me arrumei bem gostosa. Fiz um make foda lindo. Coloquei meu salto. Deixei o cabelo solto. Fiz babylizz nas pontas. Coloquei meus acessórios.
Roupa da Brunna: http://www.polyvore.com/042/set?id=60871143#stream_box

Bateram na porta. Era o meu pai. A porta estava entreaberta.
Polegar: Brunna tamo partindo. Vai ou fica?
Brunna: Vou. –Me olhei no espelho. Não posso negar que estava nervosa. Pois estava.
Polegar: Vamos. –Sai do quarto, descemos as escadas. Minha mãe tava na sala com o rosto inchado de chorar. Abracei ela e dei um beijo no rosto dela. A Juh veio da cozinha com um copo de água e deu a minha mãe.
Brunna: Eu te amo mãe.
Ana: Eu também meu anjo. Nada vai te fazer mudar de ideia?
Brunna: Não mesmo.
Ana: Tudo bem. –Minha mãe bebeu a água. Dei outro beijo nela e ela me deu outro-. Se cuida. E você Polegar-. Ela olhou pro meu pai-. Aconteça algo com ela e a culpa vai ser sua.
Polegar: Minha? Ela quer ir e a culpa é minha?
Ana: Claro! Você vai ver só. –Minha mãe saiu.
Polegar: Que saco. –Ele cruzou os braços-. Vamos logo.
Juliane: Boa sorte Brunna.
Brunna: Vlw. –Nos abraçamos. Eu e meu pai saímos de casa. Ele abriu a porta de um carro pra mim. Ele tava com um Veloster branco lindo *--*
Brunna: Carrão ein pai.
Polegar: Tem que patrocinar né filha. –Ele dirigiu saindo do morro. Ele chegou até um píer. Tinha um grande e luxuoso navio estacionado ali no mar. Tinha uns seguranças na entrada. Olhei para o meu pai.
Brunna: E agora?
Polegar: Você só vai caminhar até lá naturalmente e vai entrar.
Brunna: E se eles me barrarem.
Polegar: Ai eles são viados de não deixar mulher entrar.
Brunna: Ok. Beijo pai.
Polegar: Beijo. –Ele me deu um beijo. Sai do carro. Ajeitei o vestido e fui caminhando sensualmente até a entrada do navio. Os seguranças me olharam e nada fizeram. Ok estava dentro. Fui andando seguindo o pequeno fluxo de pessoas que dava até o deck. Cheguei lá tocava uma música legal até bem animada. Tinha alguns homens de ternos. Muitos seguranças. Olhei pelo local. Câmeras. PQP. Olhei para os garçons e não vi o tio Menor e muito menos o Caíque. Avistei um cara com algumas mulheres em volta. De terno cinza. Lindo e charmoso. Delícia ein. Se não fosse rival até rolava uns pentes selvagens aqui. Que desperdício matar um gostosinho desses. Fazer o que, aprontou com nós tem que morrer.
Fui caminhando pelo deck, olhei o mar. O navio estava em movimento já. Um garçom se aproximou servindo whisky. Olhei era o Menor.
Menor: Boa tarde madame. –Sorri e peguei o whisky-. Pegue o papel. –Peguei o papel rapidamente na bandeja. Ele se virou e saiu. Abri o papel e li. Que letra horrível mano. Mas dava para entender: “O quarto é o 24B. É a suíte dele. A arma está no frigobar. O nome dele é Roger. É o de terno cinza. Vai lá e senta no colo dele. Ele é seu garota”.
Terminei o whisky, amassei o papel e joguei no mar. Fui andando em direção ao tal Roger. Ele me olhou indo em sua direção. Delícia. Lancei um olhar sedutor para ele.
Me aproximei, ele passou a mão em seu colo. Olhei diretamente para o jr. dele, sentei em seu colo. As outras putas saíram. Ótimo.
Roger: Tudo bem? –Ele passou a mão na minha coxa. Passei a mão em seu pescoço.
Brunna: Tudo ótimo.
Roger: Qual é o seu nome?
Brunna: Daniella. Dani pra você –Menti.
Roger: Hm... Gostei. Mas que gostosa essa Dani. –Ele passou a mão na minha bunda e mordeu a pontinha da minha orelha-. Quer ir para um lugar mais reservado não?
Brunna: Claro amor. –Levantei e ele segurou na minha cintura. Fomos andando para dentro do navio. Era bem grande e luxuoso ali dentro. Entramos em um dos quartos. 24B ta no papo!
Ele veio me beijando todo tarado e gostoso. Meu Deus. Deixei ele fazer e desfazer de mim. Mas é claro focada no plano. Avistei o frigobar. Fechei os olhos e voltei a beijar ele. Desci a mão até o seu pau. Hmmm que pauzão ein Roger. Ele tava excitado. Ele me pegou no colo. Deitamos na cama, fui pra cima dele. Nos beijamos. Fomos tirando a nossa roupa.
Ele me deitou na cama e começou a beijar meu pescoço. Arranhava suas costas e beijava o seu pescoço. Segurei no cabelo dele. Ele desceu beijando o meu corpo tirou a minha calcinha e começou a me chupar. Gemi. Ele meteu a língua lá dentro e ficou fazendo movimentos circulares. Adoro quando ele faz isso. Fui ao céu e voltei. Comecei a rebolar em cima. Tirei a cueca dele, o pau dele já estava duro. Ele encaixou e deu uma estocada profundo. Gemi alto. Mas não deu pra ouvir lá embaixo. Ele foi fazendo vai e vem, comecei a gemer quicado. Ele segurou no meu cabelo e meteu me olhando. Sorri. Trocamos de posição, comecei a rebolar em cima do seu pau. Senti crescendo dentro de mim. Ele segurou nos meus seios e foi massageando.
Senti que ele ia gozar, desci até seu pau. Comecei a chupar ele, rodava a língua na cabeçinha e engolia tudo. Brincava com as suas bolas. Ele gozou. Chupei tudo e lambi suas bolas. Deitei na cama, ele chupava os meus seios como um bebê esfomeado e mordiscava o bico. Ele meteu dois dedos na minha boceta e ficou fazendo vai e vem. Ele meteu mais dois dedos e ficou rodando lá dentro. Gozei nos dedos dele, os chupei provando do meu gostinho.
Caímos exaustos na cama. Ele colocou a cueca, eu coloquei a calcinha e meu sutiã.
Roger: Que ninfetinha gostosa. –Ele passou a mão na minha coxa.
Brunna: Você que é gostoso. –Passei a mão na sua barriga o arranhando-. Então, não tem algo de bom pra gente comemorar aqui não?
Roger: Claro, vou pegar o champanhe no frigobar.
Brunna: Não se preocupe. Eu pego. Pegue as taças. –Pisquei. Ele entrou em um lugar lá para pegar as taças. Ele saiu de visto. Fui até o frigobar. Peguei a arma. Ela estava do jeito que meu pai disse que iria estar. Peguei a arma. Logo ele voltou com as duas taças na mão. Apontei a arma pra ele. Ele me olhou assustado.
Roger: Como assim? Ta doida?
Brunna: Perdeu. –Larguei tiro nos miolos dele. Ele foi com tudo no chão. Morreu. As taças estavam quebradas. Coloquei minha roupa. Escondi a arma na calcinha e pus o vestido por cima. Fez volume. Mas foda-se. Arrastei ele até o banheiro. Deixou um rastro de sangue ali. Foda-se. Limpei o quarto. Sai dali. O Caíque me esperava no fim do corredor.
Caíque: Vamos logo. Antes que alguém perceba. –Saímos correndo pelo convés do navio. Uma parte vazia. Chegamos até o final do navio. Não havia ninguém. Avistei uma lancha se aproximando. É o meu pai. Ele parou próximo ao navio-. Vai ter que pular na água.
Brunna: Beleza. –Peguei o colete salva-vidas coloquei. Tirei o salto. Subi em cima do navio. Olhei pra baixo e pulei na água. Mandei um beijo para o Caíque. Ele se foi. Nadei até a lancha. Meu pai me ajudou a subir.
Polegar: Bora? –Fiz que sim com a cabeça. Tirei a arma. Nem liguei que meu pai tava olhando. Estava feio aquilo e tava incomodando. Sentei-. Como foi?
Brunna: Morto da silva.
Polegar: Assim que eu gosto.
Brunna: Tem que representar né? –Sorri-. E o nosso trato? Passei no teste?
Polegar: Não. Ainda tem que fazer outra cois...
Brunna: De jeito nenhum. Seja homem e cumpra o que prometeu. Eu matei o cara. Me livrei do seu problema. Provei que era capaz. O outro morro é meu e ponto.
Polegar: Relaxa eu só brinquei. O morro ainda não é seu. Você ainda não tomou posse.
Brunna: E quando vai ser?
Polegar: Final de semana que vem.
Brunna: Beleza. –Logo chegamos ao píer. Saímos da lancha. Meu pai deixou lá. Devia ser dele. Caminhamos até seu carro. Entramos e voltamos para o morro. Assim que cheguei em casa, minha mãe veio correndo me abraçar.
Ana: Ai meu Deus. Graça Deus você está bem. –Ela me abraçou forte. Eles te machucaram?
Brunna: Mãe to toda molhada. Não mãe. Deixa eu tomar um banho primeiro e depois a gente conversa ok?
Ana: Ok. –Dei um oi rápido pra Juh e fui para o meu quarto. Tomei um banho. Coloquei um short jeans e uma blusa de meia manga gola v branca. Calcei minhas havaianas. Desci as escadas. Abri o freezer achei um pote de sorvete. Peguei e fui pra sala comendo. Minha mãe estava sentada lá sozinha. Sentei em seu lado. A abracei.
Brunna: Te amo. –Dei um beijo no rosto dela-. Sorvete?
Ana: Você vai me abandonar?
Brunna: Não mãe. O outro morro é aqui do outro lado. Posso vir te visitar a hora que quiser.
Ana: Me liga sempre?
Brunna: Claro mãe. Eu vou vir sempre te visitar.
Ana: Até parece. Vai ficar sempre ocupada. Igual seu pai e o Galo. Vou ficar sozinha agora.
Brunna: Não vai mãe. Eu prometo.
Ana: Tudo bem.
Brunna: E a Yasmin ein?
Ana: Ah ela saiu ai.
Brunna: Ata.
Ana: Me dá o sorvete ai. –Ela pegou a colher da minha mão e deu uma colherada. Ficamos o resto da noite vendo TV só nós duas. Foi muito bom. Rimos e conversamos muito. Eram 19 horas quando eu fui a casa da Juliane. A Karina que atendeu.
Karina: Entra ai. –Ela revirou os olhos. Entrei na casa-. Sua amiguinha ta lá em cima.
Brunna: Obrigado. –Subi as escadas. Fui até o quarto da Juliane. Abri a porta. Vi ela deitada na cama conversando com o Digo-. Desculpa, não queria interromper. –Sai do quarto.
Juliane: Brunna volta aqui. –Desci as escadas e sai da casa. Ela apareceu e segurou no meu braço-. Ei amiga, calma.
Brunna: Não quero ver ele Juh.
Juliane: Tudo bem, eu entendo. Eu passo aqui então quando ele for embora.
Brunna: Ta bom.
Juliane: E como foi lá?
Brunna: Depois a gente conversa.
Juliane: Ta bom. –Ela entrou na casa dela. Ia entrar em casa. Quando ouço alguém me gritar. Olhei na direção da pessoa. Era a Yasmin.
Yasmin: Brunna! Ei quero falar com você.
Brunna: Falar o que? –Nos aproximamos.
Yasmin: Ei, quero saber como foi lá.
Brunna: Quem contou?
Yasmin: Fiquei sabendo pelo Galo e pelo que eu ouvi foi um sucesso. Minha irmã agora é patroa.
Brunna: –Ri- Acho que sim.
Yasmin: Agora já pode pagar um sorvete pra sua irmã então.
Brunna: Interesseira. Nem ganhei um dinheiro de lá e nem assume ainda.
Yasmin: Mas ta quase certo. Galo tava me contando.
Brunna: É uma língua ele. Vamos lá que eu te pago um sorvete então. –Fomos até a sorveteria. Pedimos uma vaca preta grande. Começamos a comer.
Yasmin: Seu perna ainda dói?
Brunna: Pra caralho.
Yasmin: Mas usou salto hoje né?
Brunna: Tive. Mas tudo bem.
Yasmin: E como fica você e o Digo? Douglas queria conversar com você.
Brunna: Como fica? Nosso namoro acabou Yasmin. Acho que eu devia ter terminado com ele quando eu soube que a Aryane iria voltar pra cá.
Yasmin: Mas não tinha como saber.
Brunna: Na verdade tinha sim, eu que não percebi os sinais antes.
Yasmin: Mas ele foi para a missão.
Brunna: Isso é o que você diz.
Yasmin: Isso é o que a internet diz, o jornal diz, o Galo diz e o meu pai confirma. Ele foi para a missão. E ele não esperava encontrar com ela lá.
Brunna: Pode ter tido uma tentativa de invasão no morro de lá e ele foi ajudar. Mas nada tira da minha mente que ele aproveitou a deixa pra ficar com a Aryane. Porra Yasmin, independente dela estando lá ou não. Você se estivesse namorando, tivesse dito para o seu namorado que o amava que nunca iria trocar ele por homem algum, mesmo com o ex morando aqui. Você tivesse que ir viajar. Você ia ficar com o seu ex se você o visse lá?
Yasmin: Não... Mas Brunna não podemos retirar o fato que a Aryane... –A interrompi.
Brunna: Não quero saber Yasmin, aconteceu. Nada vai mudar. Ele transou com ela. Ele me bateu. Ele atirou em mim. E o tiro só pegou na minha perna porque meu pai impediu e se meu pai não estivesse lá? –Meus olhos se encheram de lágrimas.
Yasmin: Brunna, desculpa. Não chora.
Brunna: Tudo bem, Yasmin. –As lágrimas caíram. Olhei pra baixo tentando me recompor. Mas era inevitável. Os nossos momentos bons se misturaram com aquele dia horrível. Com aquele vídeo com a transa dele com a Aryane. A chegada dela. Tudo. Minha vida estava um inferno desde que ela chegou. Sequei as lágrimas. Comecei a saborear a vaca preta.
Yasmin: Isso vai passar. –Ela fez carinho na minha mão.
Brunna: Eu sei... Estou aguardando ansiosa por esse dia. –Sorri amarelo-. Desculpa. –Odiava chorar na frente de alguém. Odiava ver as pessoas ver a minha fraqueza. Odiava me sentir vulnerável. Odiava ser pisada. Odiava ser traída. E ele conseguiu ver tudo o que eu odeio. Ele me fez sentir isso tudo ao mesmo tempo.
Yasmin: Então, eu quero te contar uma coisa.
Brunna: O que?
Yasmin: Eu e o TL, nós ficamos.
Brunna: Sério? Quando? Onde? Foi hoje? Não me disse antes por quê?
Yasmin: Calma. Uma pergunta de cada vez. Mas sim, sério. –Ela deslizou na cadeira. E me fitou-. Foi ótimo. Foi na casa do tio Caíque e da tia Fabi. Foi ontem.
Brunna: Estava fazendo o que lá?
Yasmin: Eu fui lá com a minha mãe. Não tinha nada pra fazer então eu fui. –Ela ficou me contando e eu ria com cada detalhe. Ela falava com certo brilho nos olhos. Ele parecia especial para ela. Depois a Juliane apareceu na sorveteria e ficamos as três conversando.

Yasmin Narrando
Depois que a Brunna se mudou pra cá, confesso que morri de ciúmes. Todos só olhavam pra ela. Meus pais e até mesmo o Galo, babava muito ovo dela. Mas depois esqueci as nossas diferenças e vi que aquela implicância não tinha mais fundamento. Mas foi preciso de tempo pra me acostumar com a ideia, o Digo e o TL conversou muito comigo. Já que isso aqui virou um confessionário, chama o padre ai beleza. –Rindo- Chama não se não ele vai me fazer descer e subir o morro de joelho rezando o pai nosso e a ave-maria, 1542148575485789876 de vezes.
Voltando, então, eu e o TL de uns tempos pra cá ficamos muito próximos. Mas nem liguei muito. Ele sempre me cantava e eu ele. Mas era sempre só brincadeira. Até os nossos pais, os tios já tinham visto as nossas brincadeiras. Enfim, tinha um garoto que eu estava querendo ficar, só que ele tinha namorada, o Igor. Ai depois de uma briga nossa, ele disse que queria que eu fosse amante dele e tal. Não aceitei na hora, mesmo sentindo algo por ele. Não queria ser amante, não sirvo para esse papel ridículo.
Era sábado, vi minha mãe descendo as escadas. Estava jogada no sofá vendo TV. Tinha nada pra fazer em pleno sábado. Novidade essa.
Ana: Yasmin to saindo.
Yasmin: Vai aonde mãe?
Ana: Na casa da Fabi.
Yasmin: Ata.
Ana: Vamos lá comigo?
Yasmin: Vamos. Tem nada de bom pra fazer mesmo. –Saímos de casa o Douglas estava chegando com o meu pai. Falamos com eles e fomos até a casa da tia Fabi. Chegamos lá tocamos a campainha.
Xxxx: Ta aberta! –Devia ser o tio Caíque. Entramos. Encontramos o TL esparramado no sofá de cueca Box branca todo delícia, ui meu deus! Que calor. Zapeando pelos canais.
Ana: Meninos isso é modos de receber visitas. –Nós três rimos.
TL: Perai tia vou colocar a bermuda já. –Ele estava procurando a bermuda que supostamente estaria em cima do sofá em algum lugar de baixo dele. Ele nem se propôs a levantar do sofá pra procurar. Simplesmente ele se cansou e parou.
Yasmin: Quer nada ein. Muito atoa.
TL: Quero muita coisa. Seria um atoa mais feliz se você tivesse aqui. –Ele disse sem olhar pra televisão. Estava passando jogo e nem era do Flamengo, time dele.
Yasmin: Cala a boca a TL.
Ana: Aiai isso vai dar namoro. –Minha mãe riu-. E a sua mãe cadê?
TL: Ela estava lá no quintal. –Minha mãe foi lá no quintal.
Yasmin: Chega pra lá seu gordo. –Puxei a perna dela pra fora do sofá. Sentei. Peguei a bermuda que estava no sofá. Era uma bermuda vermelho xadrez. Dei pra ele-. Veste isso menino.
TL: Eu sei que você prefere assim.
Yasmin: Anda logo TL. –Revirei os olhos. Ele riu. Ele levantou.
TL: Vai falar que não gosta? –Ele deu aquele sorriso safado dele. Mordeu os lábios. Me olhou com aquele olhar de conquista dele. Me derreti mano. Que homem é esse? Que delícia mew. Nossa estava me derretendo ali-. Tenho certeza se eu pegar não vai se arrepender-. Mas mantive a mesma postura. Cruzei os braços.
Yasmin: Não gosto. –Peguei o controle e troquei de canal. Ele me olhou com um olhar de nada satisfeito. Ele colocou a bermuda. Sabia que tudo aquilo era brincadeira. Conhecia bem o TL. Quinta-feira ele tinha ficado com uma amiga minha mesmo. Fiquei muito chateada. Mas é isso né. Tentava brincar com ele do mesmo jeito que ele brincava comigo. Bom antes eu falaria que eu adorava aquilo. Dava uma mordidinha na orelha dele e tudo. Mas não deu. Não queria mais brincar.

20 comentários:

  1. continua logo ja pode postar o outro capitulo...
    Amanda

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  2. Brunna dona do morro, que foda,já pode continuar viu, kkkk

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  3. Pq nao posta 2x por dia como antes???

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