Polegar: Morreram quando eu tinha 17 anos. Mataram os dois, bandidos de outro morro. A gente sobreviveu porque o meu pai conseguiu esconder eu e ela.
Ana: Sinto muito.
Polegar: Tudo bem.
Ana: Eu até te entendo. Mas o meu irmão era assim comigo, chegava ser mais chato do que você. Nossa era uma sufocação que eu não me agüentava mais.
Polegar: Sou chato?
Ana: Sei nem como ela agüenta. –Ficamos quietos, ele me beijou. Eu não consigo mais viver assim. Parei o beijo. Não é certo com o Bê, não é certo comigo. Meu coração começou a doer, minha cabeça se revirou.
Polegar: O que foi?
Ana: Nada. –Ele tentou me beijar, dei um beijo na bochecha dele e sai dali. Fui dar uma volta na rua. Cheguei à praça de lá. Muito boa. Tudo lá parecia festa. Tinha música no carro de som, gente bebendo e dançando. Era uma verdadeira festa. Sentei em um banco sozinha. Minha vida ta um inferno! Eu to confusa. É tanta coisa, que eu já não agüento mais. Comecei a chorar. Tem o Polegar, o Bê. Todo mundo em volta. Sinto falta de casa, da minha antiga vida. As noites que eu saia com o Bê. As conversas com o meu irmão. Até meus pais me faziam falta, minha irmã. Eu quero ir embora daqui. Por que o Polegar fez isso com a gente?
Luísa: Ana está tudo bem com você?
Ana: Eu não sei.
Dani: A gente viu você saindo depressa. O que aconteceu? O Polegar fez algo?
Ana: Ele nada. Não, tudo. Eu quero o Bê aqui.
Dani: Quem é Bê.
Luísa: Namorado dela. –Elas sentaram do meu lado.
Ana: Eu to com saudade de casa, do Bê. De tudo.
Dani: Sinto muito Ana, mas eu não posso fazer mais nada.
Luísa: Ana, vai ficar tudo bem. Vamos esquecer isso?
Dani: Vai ser melhor pra você.
Ana: Tudo bem. –Voltamos pra casa. Os meninos estavam na varanda. Sentei do lado do Polegar.
Polegar: Tudo bem? –Ele falou no meu ouvido e me deu um beijo.
Ana: Sai. – O tirei de cima, fui pro lado das meninas. –O Ph e o Menor logo foram embora. Já era tarde. Fui indo pro quarto.
Polegar: Dorme aqui comigo.
Ana: Não.
Polegar: Vamos Ana. –Ele beijou meu pescoço-. Vou ficar na minha.
Ana: Então ta. –Fomos pro quarto dele, coloquei uma blusa sua, fica um vestido em mim. Deitamos na cama.
Polegar: Boa noite. –Ele me abraçou de conchinha.
Ana: Boa noite. –Fechei os olhos pra dormir, mas o sono não vinha. Não consegui dormir de jeito nenhum, mesmo tendo aquela conversa com as meninas. Nada tirava aquilo da minha cabeça e me incomodava. Não podia me movimentar muito o Polegar estava em cima de mim. Quando isso vai parar? Parece um pesadelo bom e ruim ao mesmo tempo. Quando eu vou acordar? A hora parecia que nunca passava. Me levantei da cama devargazinho e fui para a varanda do quarto do Polegar. Sentei no chão e fiquei olhando as estrelas. Um filme da minha vida se passou pela minha cabeça de momentos felizes com o Bernardo se passou pela minha cabeça. Quando eu conheci ele. Os beijos. Minha primeira vez. Nossa foi tudo tão perfeito. Os defeitos dele pra mim eram especiais. O sorriso era lindo. Ele era lindo. Chorei de falta, de culpa. Por ter o traído e por sentir falta do aconchego do seu abraço. Chorei até sentir dor de cabeça. Acabei adormecendo ali.
Acordei com o sol batendo no meu rosto. Estava deitada na cama. O Polegar saiu do banheiro.
Ana: Fecha essa cortina ai. –Ele fechou a cortina e sentou do meu lado.
Polegar: Te achei dormindo na varanda. É sonâmbula?
Ana: Não que eu saiba.
Polegar: Tava chorando? Ou o seu rosto é assim de manhã?
Ana: Você sabe que o meu rosto não fica assim de manhã.
Polegar: Tava chorando por quê?
Ana: Coisa minha.
Polegar: Ta bom.
Ana: Vai sair?
Polegar: O que eu faço o dia todo?
Ana: Ata. Vê se atende o celular hoje, para eu não ter que ir lá à boca te chamar.
Polegar: Podexá. –Ele me deu um selinho-. Vai voltar a dormir?
Ana: Que horas são?
Polegar: 10:00 horas.
Ana: Perdeu a hora hoje né?!
Polegar: Eu fui e voltei. Vim pegar umas coisas em casa. –Olhei pra cintura dele e lá estava à arma, gelei. Ele me viu olhando e tapou com a camisa-. Tchau. –Ele se levantou.
Ana: Tchau. Me levanta ai. –Ele me pegou no colo e me pós em pé-. Que preguiça.
Polegar: Se eu não estivesse atrasado tiraria sua preguiça rapidinho. –Ele bateu na minha bunda e piscou.
Ana: Affs Polegar. –Fui para o banheiro, fiz minhas higiênes, joguei uma água no rosto e sai do banheiro. Ele tava procurando algo no guarda roupa. Sentei na cama-. Ta procurando o que?
Polegar: Umas paradas ai.
Ana: Sei. –Dei de ombros. Ele se aproximou e me beijou. Ele deitou sobre mim e beijou meu pescoço.
Polegar: To indo.
Ana: Ah, então ta. –Ele me deu um selinho e foi. Tomei um banho
Coloquei um short jeans e um top. Arrumei a cama dele e fui arrumar a casa. Liguei o rádio e limpei a casa toda. Tava morta no final. A Dani e nem a Luísa estavam em casa.
Comecei a preparar o almoço. Fiz bife com batata frita.
Senti uns braços forte me envolveram Polegar. Só pelo perfume eu já sei.
Polegar: Meu prato preferido.
Ana: - Sorri-. Sabe da Luísa ou da Dani?
Polegar: Elas não tão em casa?
Ana: E nem atendem o celular.
Polegar: Ata. Eu vou perguntar os caras se elas saíram do morro.
Ana: Vlw! Eu vou tomar um banho e me espera pra almoçar?
Polegar: Ta. –Fui ao quarto, tomei um banho, lavei o cabelo. Coloquei um short curto e uma blusa da reserva gola v azul marinho. Penteei o cabelo e desci às escadas. Fui à cozinha, o Polegar estava falando no rádio com alguém. Ele desligou-. Elas estão na casa da Alice.
Ana: Ata.
Polegar: Short curto hein? –Olhei pra ele.
Ana: É fazer o que.
Polegar: E seu namorado te deixava sair assim?
Ana: O Bê ele não gosta muito não, morre de ciúmes. Mas ele não pode fazer nada. Quem manda é eu.
Polegar: Broxa ele.
Ana: Ih me erra Felipe.
Polegar: Como sabe o meu nome?
Ana: Ah eu não sou tão idiota assim. Um dia eu ia descobrir.
Polegar: Aiai. –Nós almoçamos. Lavei a louça e pá.
Ana: Vou pra Alice ta?
Polegar: Ta. Quer que eu te leve?
Ana: Pode ser. –Peguei o meu celular. E fomos ele tava de moto. Chegamos lá rapidinho, chamei no portão e elas vieram me atender.
Polegar: Tchau.
Ana: Tchau. –Ele saiu pilotando rápido pra cacete. Eu e as meninas passamos a tarde zoando.
Havia passado bastante tempo que estava lá. O Polegar parou de me encher, de vez em quando sim mais ele parou um pouco. A gente vai hoje pra casa de Angra do Menor. Ia haver uma festa lá e iríamos passar a semana lá. Os meninos tiraram uma “folga”. Acordamos mais cedo naquele dia. Me arrumei e fiquei bem gostosa. Arrumei a minha bolsa e tal, com as minhas roupas e coisas necessárias e essas coisas.
Logo pegamos estrada pra Angra. Eu tava no carro junto do Polegar e da Dani. A Luísa estava com o Ph.
Era umas 12:00 quando chegamos lá. Aquela casa do Menor era uma verdadeira mansão. Arrumamos tudo pra de noite esperar o pessoal.
Estava na espreguiçadeira na piscina com as meninas. Os meninos estavam pra rua.
Luísa: Hoje vai ser muito bom.
Ana: Nem me fala.
Dani: Hoje eu quero dançar, beber muito.
Luísa: Estamos precisando.
Logo a noite chegou e fomos nos arrumar. A iluminação, bebida e a música tudo ajeitado. Tomei um banho, coloquei um body branco de um ombro só, uma saia de babados rosinha de renda e uma meia pata creme de salto bem alto. Fiz um make, me perfumei e deixei o cabelo solto. Estava pronta. As meninas estavam bem bonitas também, tiramos uma foto juntas. Começou a tocar a música e o pessoal começou a chegar. Descemos as escadas, já tinha bastante gente na casa.
Fomos pra fora, peguei um drink.
Ana: Affs’ a Andressa ta aqui.
Dani: Ignora. –Fomos dançar. Íamos até o chão. A Alice chegou e se juntou a gente. A Dani depois de um tempo sumiu com o Menor, a Luísa com o Ph. O Polegar se aproximou.
Polegar: E aí de boa?
Ana: De boa e você?
Polegar: Suave. Ta gostando?
Ana: To sim.
Polegar: Que bom. –Nos beijamos. Dançamos nos beijando. Ele pós a mão por dentro da minha saia.
Ana: Aqui não. –Fomos para o quarto dele, ele me colocou em cima da cômoda e veio me beijando. Ele passava a mão pelo meu corpo todo e beijava o meus pescoço. Minha calcinha estava molhadinha. Ele colocou a minha calcinha de lado e meteu dois dedos e ficou fazendo vai & vem. Gemia baixinho no seu ouvido. Ele ia rápido e meteu mais dois dedos e ficava girando lá dentro. Gozei nos dedos dele, ele chupou. Abaixei a calça dele e a sua cueca, desci da cômoda me abaixei e comecei a chupar seu amiguinho que crescia dentro da minha boca. Chupei sua cabecinha e engoli tudo, enquanto com as mãos brincava com suas bolas, ele segurou no meu cabelo e fui rápida no vai e vem. Ele gozou muito na minha boca. Nos beijamos. Me ajeitei e voltei pra festa. Passamos em frente ao quarto do Menor e ouvimos uns gemidos.
Polegar: Porra! –Ri comigo mesmo, mal ele sabe que quem ta gemendo assim é a irmã dele. Voltamos pra festa, comecei a dançar e a beber.
A festa acabou devia ser umas 5 horas da manhã e olhe lá.
Polegar: Vamos dormir comigo.
Ana: Não.
Polegar: Vamos. –Ele me puxou pro quarto dele. Tomei um banho e coloquei meu baby doll-. Que delícia. –Ele deitou na cama e me puxou pra deitar cai em cima dele.
Ana: Eu to cansada. Vamos dormir. –Ele me beijou e fomos dormir.
Acordei o Polegar ainda dormia abraçado a mim. Olhei a hora e eram 14:00 horas. Levantei da cama e fui ao banheiro. Voltei o Polegar estava acordado.
Polegar: Bom dia.
Ana: Bom dia. –Ele foi ao banheiro e logo voltou. Ele deitou na cama do meu lado.
Polegar: Quanto tempo eu não acordo tarde assim.
Ana: Eu acordo tarde todo dia.
Polegar: Ah você e as meninas são à toa.
Ana: O comércio de vocês abre cedo e fecha tarde né?!
Polegar: Pra você ver.
Ana: Mas você tem vezes que sai e fica no bar, vai a casa e não volta.
Polegar: Só quando os mlk ta lá. Ai eu, o Menor e o Ph podemos sair. Mas é meio difícil. Porque a gente coloca os mlk pra vigiar o morro. Quem entra quem sai.
Ana: E abre todo dia do ano?
Polegar: Abre. Mas é isso né?!
Ana: Que chatice. Sem folga. Mas vocês que fazem o horário de vocês.
Polegar: Assim, de manhã ta mais cheio. À tarde nem é tanto. A noite também é cheio. Porra tem os playboy cara que chega lá filhinho de papai. Usa uma dose e já cai duro no chão.
Ana: Muita gente lá do meu antigo colégio era assim. Na frente dos pais uma coisa, longe outra pessoa. Ou os pais fingiam que não sabiam que os filhos não usam drogas. E pior, os escondem do mundo. Por aparência. Do que as pessoas vão pensar dele.
Polegar: Se eles usam é problemas deles. Pra mim é bom.
Ana: Claro ta te enchendo de dinheiro.
Polegar: Essa é a graça.
Ana: Nossa.
Polegar: Ai que garota patricinha.
Ana: Patricinha é o seu cu.
Polegar: Revoltada. –Ele riu.
Ana: Idiota. –Ele me beijou. Nossas línguas se tocavam e ele explorava o meu corpo com a mão. Passei a mão no cabelo dele. Paramos o beijo com selinhos -. To com fome.
Polegar: Também. Vamos comer. –Tomamos um banho juntos. Ele me ensaboou todinha. Saímos do banho, fui ao meu quarto e coloquei um vestido
Tomara que caia rosa. Desci às escadas, o Polegar já estava na cozinha e todos estavam lá almoçando. Sentei na mesa e me servi.
Ana: O que vamos fazer hoje?
Ph: Festa na praia à noite.
Dani: Hum, oba! –Almoçamos. Fiquei conversando com as meninas o Polegar saiu pra rua. O Ph e o Menor saíram logo depois.
Luísa: Eles não sossegam em casa.
Dani: Parece que quando eles sentam e sossegam tem uma agulha espetando a bunda deles e eles saem. –Rimos.
Ana: Que calor!
Luísa: Quero tomar sorvete.
Ana: Também.
Dani: Bora chamar a Alice pra vir pra cá. Ai a gente toma banho de piscina.
Ana: Flw! –Fui ao meu quarto. Coloquei o meu biquíni tomara que caia e um short jeans.
Luísa: Ana vai lá comprar o sorvete.
Ana: Ta, é aonde?
Luísa: Compra na sorveteria mesmo.
Ana: Ta. –Peguei dinheiro e sai da casa. Fui na sorveteria, comprei dois potes de sorvete, de coco e o outro napolitano mesmo. Fui andando. Passei por um beco pra cortar o caminho da casa, porque a rua era atrás do beco. Tinha um garoto comendo uma garota ali. Olhei era a Andressa e o garoto era o... Polegar! Ele chupava os seios dela e metia nela. A cachorra me olhou e sorriu vitoriosa e disse: “Ele é meu vagabunda”.
Andressa: Isso amor, vai. –Ela falou gemendo e rindo vitoriosa. Sai dali, meu coração estava palpitando forte. Meus olhos se encheram de lágrimas. Cheguei a casa. Fui à cozinha deixar o sorvete no freezer, encontrei as meninas lá.
Alice: Oi Ana.
Ana: Oi. –Disse desanimada.
Luísa: Ana o que aconteceu?
Ana: Nada. –Tentei sorri. Não sei por que me importo, ele não é nada pra mim. Sentei em cima da mesa.
Dani: Fala com a gente. Somos suas amigas.
Ana: Ai, ele pode fazer o que ele quiser da vida dele que eu to cagando e andando. –Lágrimas rolaram no meu rosto. Ele não é nada, eu gosto do Bernardo. BERNARDO!
Dani: O que o Polegar fez?
Ana: Como sabe que foi ele?
Luísa: Ta na cara que foi né?!
Alice: Conta ai.
Ana: Eu to com ódio dele, da Andressa. De tudo. –Comecei a chorar-. Ele ta lá no beco fodendo a Andressa. E eu vi, ela me viu. E debochou da minha cara. Disse que ele é dela. Ela tem razão. Ele sempre vai ficar com ela.
Dani: Ana você ta apaixonada pelo Polegar?
Ana: Não, eu amo o Bê.
Alice: Não é o que parece.
Ana: Eu sou uma idiota em ta chorando por ele. Idiota!
Luísa: Você ta amando ele Ana.
Ana: Não estou.
Dani: Ana, não é de hoje que a gente percebeu isso. O jeito que você fica perto dele.
Ana: Eu sou eu mesma.
Luísa: Você rir das piadas dele. Não tem graça.
Dani: Você não resiste a ele. Assume.
Ana: Gente, mas o Bê.
Luísa: Ana para, você ama o Bê porque ele é o seu primeiro em tudo na sua vida. Mas não é porque que ele é o primeiro que você vai ter que o amar pro resto da sua vida.
Alice: Não tem problema em assumir pra gente. Isso vai te aliviar. –Fiquei quieta. Pensando na minha vida. Nos momentos com o Polegar, nos sorrisos dele. As vezes que ele me fazia sorrir, os ataques de ciúme que ele dava. As nossas brigas e implicâncias.
Ana: Gente, eu gosto dele. –Sequei as minhas lágrimas-. Mas eu não vou ser feliz ao lado dele. Ele só me vê como uma puta. –Doeu quando eu falei puta, mas é verdade-. Eu só sou mais uma na vida dele. Ele caga e anda pra mim.
Dani: Ana...
Ana: É verdade, não me venham com historinhas pra boi dormir. Porque eu não sou idiota. –Elas me abraçaram. Nada que um bom abraço de amigas pra poder trazer uma energia boa.
Menor: O que ta acontecendo aqui? –Soltamos o abraço. O Menor e o Ph entraram na cozinha.
Luísa: Nada não.
Ph: Essas garotas... –Eles riram.
Ana: Vamos tomar o sorvete. –Peguei o sorvete e as colheres. Tomamos o sorvete. A Dani foi ficar com o Menor e a Luísa com o Ph. Eu e a Alice ficamos por ali mesmo.
Alice: E o que vai fazer agora?
Ana: Polegar? Esquecer.
Alice: E vai deixar a Andressa ganhar o Polegar desse jeito?
Ana: Ele não gosta de mim Alice, o que posso fazer?
Alice: Quem sabe ele não passa a gostar de você.
Ana: Alice, eu sei que você quer me vê pra cima. Mas não vai adiantar porque a verdade está bem na nossa cara.
Alice: Respeito sua decisão. Mas porra, em minha opinião eu não ia o deixar ir e deixar a Andressa ganhar ele facilmente.
Ana: Pior que quanto mais eu me afasto, ele fica em cima. Ai eu não resisto. Ao sorriso dele, a pegada que ele tem.
Alice: Agora vai ter que esquecer ele.
Ana: Como? Se ele fica passando o tempo todo sem camisa na minha frente e a gente ainda mora na mesma casa.
Alice: Tenso. Coloca uma venda nos olhos
Ana: Aqui, vai ser difícil evitar. Mas em casa, vai ser mais fácil eu espero. Só eu não ficar em casa os horários que ele ta. Ele saia 7:30, volta pra almoçar 13:00 e volta pra casa de noite 23:00 horas 00:00 por aí.
Alice: Caraca já até gravou os horários que ele ta em casa.
Ana: Mas ele faz isso todo dia. Raro ele ficar em casa.
Alice: Tem certeza que vai fazer isso?
Ana: Tenho.
Alice: Você quem sabe.
Ana: Eu não sei como a Andressa consegue. Ele meteu a porrada nela e ela continua com ele.
Alice: Ela gosta. Porque não é a primeira, não é a segunda. Ele já fez coisa pior com ela. E com outras garotas também.
Ana: Nossa ele é um idiota. Ai se ele encosta um dedo em mim.
Alice: Cara ele vai te desmontar. A ex-mulher dele...
Ana: Ele tem ex-mulher?
Alice: A mãe do filho dele.
Ana: Ele tem filho?
Alice: Tem uns 6 anos à criança por aí.
Ana: Qual é o nome?
Alice: Acho que é Pedro. Uma coisa assim. Aquela criança é um amor de pessoa.
Ana: Ele mora aqui?
Alice: Ele mora com a mãe dele, é longe daqui. De vez em quando ela aparece aqui com o Pedro. Ficam uns dois dias e vai embora.
Ana: Por que eles se separaram?
Alice: Não sei. Não foi traição nem nada. Porque se não já tinham falado. Ele ia me contar. Não deve ter dado certo.
Ana: Com certeza.
Alice: Continuando a ex-mulher dele. Nossa ele respeitava muito ela. Cara, eles brigavam, o Polegar nunca foi fácil você sabe. Ele ficava quieto. Os garotos zoavam muito ele. Eles eram o casal perfeito.
Ana: Mas ele amava ela?
Alice: Muito. Ela era a fiel dele. Ele a assumiu no baile deu um anel e tudo. E tipo se alguma garota mexesse com a Laís porra, tava fudida.
Ana: Ele amou a Laís demais. –Abaixei a cabeça.
Alice: Ana, isso faz tempo demais. Quem sabe ele não gosta de você. Ele não é de ficar atrás de mulher por muito tempo.
Ana: E a Andressa?
Alice: Ela se oferece a ele. E sabe que ele pega mesmo se der mole.
Ana: É eu sei.
Alice: Mas vai que ele gosta de você. Porque olha só ele te respeita.
Ana: É ele me respeita. Eu não dou confiança pra ele. É tão bom dormir de conchinha com ele.
Alice: Ta vendo Ana e você vai deixar ele assim, vai dar de mão beijada pra Andressa?
Ana: Claro que não.
Alice: Isso mesmo amiga. –Batemos a mão.
Ana: Mas eu vou dar um castigo nele.
Alice: O que?
Ana: Só ele se diverte aqui? Não vou da pra ele. Durante um bom tempo.
Alice: Tadinho dele. –Ele chegou a casa.
Polegar: Oi Alice.
Alice: Oi.
Polegar: Oi Ana.
Ana: Oi. –Ele foi lá pra cima. A Alice teve que ir embora, foi pra casa onde ela tava. Foi se arrumar pra festa. Fui fazer o mesmo. Estava no quarto com as meninas escolhendo a roupa.
Dani: Polegar é um saco. Ele some o dia todo e quando aparece estraga o clima com o Menor. Mas isso é culpa do Menor, eu não mandei sumir também. Ele vai ver só.
Luísa: Ih ta todo mundo com raiva hoje? A Ana ta com raiva do Polegar, você agora com o Menor.
Ana: E você também, ta morrendo de ciúmes do Ph, com a prima dele que tava aqui ontem.
Luísa: Tava nada, ele faz o que quiser da vida dele.
Dani: Ata Vlw Luísa. –Ela disse ironizando.
Ana: A gente sabe que você gosta dele ta?
Luísa: Eu não gosto dele não, sinto atração. Bem diferente. –Fui tomar banho, me arrumei bem gostosa. Deixei meu cabelo solto e fiz babylizz nas pontas. Fiz um make foda. Me perfumei, coloquei uma bolsa de lado. Sai do quarto. As meninas estavam ainda terminando de se aprontar. O Polegar estava no corredor também.
Polegar: Oi. –Ele me abraçou por trás.
Ana: Oi.
Polegar: To com saudade.
Ana: Fazer o que.
Polegar: Da um beijo. –Ele me beijou, segurou na minha cintura. Ele me encostou na parede. O beijo dele é tão gostoso. Paramos com selinhos.
Ana: Me espera lá embaixo.
Polegar: Ta. –Ele piscou e me deu um beijo. Entrei no quarto, retoquei o make.
Dani: O que aconteceu?
Ana: Nada.
Luísa: Ata Polegar. –Rimos. Descemos as escadas. Os meninos esperavam a gente, sentados no sofá: espojados e entediados.
Dani: Vamos!
Polegar: Cacete. Que demora pra se arrumar.
Menor: Estamos esperando a meia hora.
Ph: Cruz credo.
Ana: Homem adora mulher cheirosinha, arrumadinha. Mas esperar que é bom? Nada! Só sabem reclamar. –Fomos para a praia, onde rolava a festa. Chegamos lá, o som bombava e já havia bastante gente. Os meninos saíram por aí eu e as meninas pegamos uma bebida.
Luísa: E a Alice?
Ana: Disse que chegaria um pouco mais tarde.
Dani: Ta. –Fomos andando pela praia. Encontramos o Beto, o Dudu e o
Carlos.
Beto: Oi meninas.
Ana: Oi.
Dani: Essa é a nossa amiga, a Luísa. Luísa esses são Dudu, Beto e Carlos.
Luísa: Prazer. –Ela sorriu.
Dudu: Prazer. –Os meninos foram embora.
Luísa: Gente, eu vou lá. O Ph quer falar comigo.
Alice: Oi meninas. –A Alice chegou.
Ana: Oi.
Dani: Oi amiga.
Alice: Vamos dançar.
Ana: Vamos. –Fomos pra onde havia uma área com uma pista de dança e o DJ. Tinha gente dançando. Fomos pra lá e ficamos dançando. Os homens passavam e babavam. Uns até paravam pra olhar. Fui até o bar pegar bebida. Pedi três vodcas com energético. Quando me virei vi o Polegar pegando uma morena. Imbecil!
Dei as bebidas para as meninas. O Menor se aproximou.
Dani: Agora que você aparece?
Menor: Tava resolvendo umas paradas importantes.
Dani: Bom saber que ficar com a sua namorada não é importante.
Menor: Claro que é, mas eu precisei. Se não eu ficaria contigo.
Dani: Te conheço ta. –Ela deu de ombros.
Menor: Vamos da uma volta comigo.
Dani: Não.
Menor: O que eu fiz Daniella?
Dani: Porra Menor, o que a gente marcou de fazer hoje? Assim que o Polegar sumisse a gente ia ficar juntos. Mas você sumiu também, e quando chega mal dá pra darmos dois beijos porque o Polegar chegou.
Menor: A culpa é minha?
Dani: Minha que não.
Menor: Vamos dá uma volta comigo Dani. –Ela foi com ele.
Alice: A Dani pegou pesado com ele.
Ana: Mas ele errou com ela também.
Alice: Muito. Vamos ao banheiro comigo?
Ana: Vamos. –Havia um banheiro daqueles quiosques que abrem de manhã na praia. Fomos ali em um dos banheiros. O que estava mais limpo. Ela foi ao banheiro. Ouvi uns gemidos, vindo atrás do banheiro, passei por lá como quem não quer nada para ver quem era. Chegando lá era o Polegar comendo uma loira. Outra já? Não era morena. Voltei dando a volta, não querendo ver aquela cena. Meu coração se despedaçou em mil cacos de vidro. A Alice saiu do banheiro.
Alice: Que foi Ana?
Ana: Alice eu tentei. –Comecei a chorar-. Eu realmente tentei, mas não dá. Não dá, ele não vai mudar. Ele só está me machucando cada vez mais.
Alice: O que o Polegar fez dessa vez?
Ana: Ele ta lá atrás transando com uma vadia loira. Ta ouvindo o gemido? Então são eles.
Alice: Ana, tudo bem. Calma. –Ela me abraçou. –Vai ficar tudo bem.
Ana: Eu vou voltar pra casa.
Alice: Tem que pegar a chave com o Menor.
Ana: Eu vou lá, acho eles.
Alice: Quer que eu te leve?
Ana: Não precisa. Eu to bem. –Procurei o Menor e a Dani pela festa inteira e os achei nas pedras, estavam abraçados e conversando. Já havia me acalmado-. Menor! –Eles olharam pra trás. Me aproximei.
Menor: Oi Ana.
Ana: Desculpa atrapalhar o momento de vocês. Mas, Menor será que você pode me emprestar à chave de casa. Eu vou embora.
Dani: O que aconteceu Ana?
Ana: Nada.
Dani: Quem nada é peixe, me diz. –Olhei para ela e depois para o Menor-. Tudo bem, eu confio nele. Ele vai ficar quieto.
Ana: O Polegar estava transando com uma garota.
Dani: Ah Ana.
Ana: Eu to bem. Só preciso ficar na minha.
Menor: Você gosta dele?
Ana: Gosto. –Meus olhos se encheram de lágrimas, olhei pro céu.
Dani: Menor, leva ela em casa.
Ana: Não precisa. Eu vou sozinha, pego um táxi. Não se incomodem com isso.
Menor: Não, tudo bem. Te deixo em casa. Você não ta bem pra andar por aí a essa hora desse jeito.
Ana: Vlw!
Dani: Vamos. –Saímos da festa. Eles me deixaram em casa.
Ana: Gente, obrigado.
Menor: Não foi nada. Você ajudou a gente, nada como retribuir.
Dani: Vai ficar bem?
Ana: Vou. –Entrei na casa. Fui pro quarto, tomei um banho e coloquei uma roupa de dormir.
Ana: Sinto muito.
Polegar: Tudo bem.
Ana: Eu até te entendo. Mas o meu irmão era assim comigo, chegava ser mais chato do que você. Nossa era uma sufocação que eu não me agüentava mais.
Polegar: Sou chato?
Ana: Sei nem como ela agüenta. –Ficamos quietos, ele me beijou. Eu não consigo mais viver assim. Parei o beijo. Não é certo com o Bê, não é certo comigo. Meu coração começou a doer, minha cabeça se revirou.
Polegar: O que foi?
Ana: Nada. –Ele tentou me beijar, dei um beijo na bochecha dele e sai dali. Fui dar uma volta na rua. Cheguei à praça de lá. Muito boa. Tudo lá parecia festa. Tinha música no carro de som, gente bebendo e dançando. Era uma verdadeira festa. Sentei em um banco sozinha. Minha vida ta um inferno! Eu to confusa. É tanta coisa, que eu já não agüento mais. Comecei a chorar. Tem o Polegar, o Bê. Todo mundo em volta. Sinto falta de casa, da minha antiga vida. As noites que eu saia com o Bê. As conversas com o meu irmão. Até meus pais me faziam falta, minha irmã. Eu quero ir embora daqui. Por que o Polegar fez isso com a gente?
Luísa: Ana está tudo bem com você?
Ana: Eu não sei.
Dani: A gente viu você saindo depressa. O que aconteceu? O Polegar fez algo?
Ana: Ele nada. Não, tudo. Eu quero o Bê aqui.
Dani: Quem é Bê.
Luísa: Namorado dela. –Elas sentaram do meu lado.
Ana: Eu to com saudade de casa, do Bê. De tudo.
Dani: Sinto muito Ana, mas eu não posso fazer mais nada.
Luísa: Ana, vai ficar tudo bem. Vamos esquecer isso?
Dani: Vai ser melhor pra você.
Ana: Tudo bem. –Voltamos pra casa. Os meninos estavam na varanda. Sentei do lado do Polegar.
Polegar: Tudo bem? –Ele falou no meu ouvido e me deu um beijo.
Ana: Sai. – O tirei de cima, fui pro lado das meninas. –O Ph e o Menor logo foram embora. Já era tarde. Fui indo pro quarto.
Polegar: Dorme aqui comigo.
Ana: Não.
Polegar: Vamos Ana. –Ele beijou meu pescoço-. Vou ficar na minha.
Ana: Então ta. –Fomos pro quarto dele, coloquei uma blusa sua, fica um vestido em mim. Deitamos na cama.
Polegar: Boa noite. –Ele me abraçou de conchinha.
Ana: Boa noite. –Fechei os olhos pra dormir, mas o sono não vinha. Não consegui dormir de jeito nenhum, mesmo tendo aquela conversa com as meninas. Nada tirava aquilo da minha cabeça e me incomodava. Não podia me movimentar muito o Polegar estava em cima de mim. Quando isso vai parar? Parece um pesadelo bom e ruim ao mesmo tempo. Quando eu vou acordar? A hora parecia que nunca passava. Me levantei da cama devargazinho e fui para a varanda do quarto do Polegar. Sentei no chão e fiquei olhando as estrelas. Um filme da minha vida se passou pela minha cabeça de momentos felizes com o Bernardo se passou pela minha cabeça. Quando eu conheci ele. Os beijos. Minha primeira vez. Nossa foi tudo tão perfeito. Os defeitos dele pra mim eram especiais. O sorriso era lindo. Ele era lindo. Chorei de falta, de culpa. Por ter o traído e por sentir falta do aconchego do seu abraço. Chorei até sentir dor de cabeça. Acabei adormecendo ali.
Acordei com o sol batendo no meu rosto. Estava deitada na cama. O Polegar saiu do banheiro.
Ana: Fecha essa cortina ai. –Ele fechou a cortina e sentou do meu lado.
Polegar: Te achei dormindo na varanda. É sonâmbula?
Ana: Não que eu saiba.
Polegar: Tava chorando? Ou o seu rosto é assim de manhã?
Ana: Você sabe que o meu rosto não fica assim de manhã.
Polegar: Tava chorando por quê?
Ana: Coisa minha.
Polegar: Ta bom.
Ana: Vai sair?
Polegar: O que eu faço o dia todo?
Ana: Ata. Vê se atende o celular hoje, para eu não ter que ir lá à boca te chamar.
Polegar: Podexá. –Ele me deu um selinho-. Vai voltar a dormir?
Ana: Que horas são?
Polegar: 10:00 horas.
Ana: Perdeu a hora hoje né?!
Polegar: Eu fui e voltei. Vim pegar umas coisas em casa. –Olhei pra cintura dele e lá estava à arma, gelei. Ele me viu olhando e tapou com a camisa-. Tchau. –Ele se levantou.
Ana: Tchau. Me levanta ai. –Ele me pegou no colo e me pós em pé-. Que preguiça.
Polegar: Se eu não estivesse atrasado tiraria sua preguiça rapidinho. –Ele bateu na minha bunda e piscou.
Ana: Affs Polegar. –Fui para o banheiro, fiz minhas higiênes, joguei uma água no rosto e sai do banheiro. Ele tava procurando algo no guarda roupa. Sentei na cama-. Ta procurando o que?
Polegar: Umas paradas ai.
Ana: Sei. –Dei de ombros. Ele se aproximou e me beijou. Ele deitou sobre mim e beijou meu pescoço.
Polegar: To indo.
Ana: Ah, então ta. –Ele me deu um selinho e foi. Tomei um banho
Coloquei um short jeans e um top. Arrumei a cama dele e fui arrumar a casa. Liguei o rádio e limpei a casa toda. Tava morta no final. A Dani e nem a Luísa estavam em casa.
Comecei a preparar o almoço. Fiz bife com batata frita.
Senti uns braços forte me envolveram Polegar. Só pelo perfume eu já sei.
Polegar: Meu prato preferido.
Ana: - Sorri-. Sabe da Luísa ou da Dani?
Polegar: Elas não tão em casa?
Ana: E nem atendem o celular.
Polegar: Ata. Eu vou perguntar os caras se elas saíram do morro.
Ana: Vlw! Eu vou tomar um banho e me espera pra almoçar?
Polegar: Ta. –Fui ao quarto, tomei um banho, lavei o cabelo. Coloquei um short curto e uma blusa da reserva gola v azul marinho. Penteei o cabelo e desci às escadas. Fui à cozinha, o Polegar estava falando no rádio com alguém. Ele desligou-. Elas estão na casa da Alice.
Ana: Ata.
Polegar: Short curto hein? –Olhei pra ele.
Ana: É fazer o que.
Polegar: E seu namorado te deixava sair assim?
Ana: O Bê ele não gosta muito não, morre de ciúmes. Mas ele não pode fazer nada. Quem manda é eu.
Polegar: Broxa ele.
Ana: Ih me erra Felipe.
Polegar: Como sabe o meu nome?
Ana: Ah eu não sou tão idiota assim. Um dia eu ia descobrir.
Polegar: Aiai. –Nós almoçamos. Lavei a louça e pá.
Ana: Vou pra Alice ta?
Polegar: Ta. Quer que eu te leve?
Ana: Pode ser. –Peguei o meu celular. E fomos ele tava de moto. Chegamos lá rapidinho, chamei no portão e elas vieram me atender.
Polegar: Tchau.
Ana: Tchau. –Ele saiu pilotando rápido pra cacete. Eu e as meninas passamos a tarde zoando.
Havia passado bastante tempo que estava lá. O Polegar parou de me encher, de vez em quando sim mais ele parou um pouco. A gente vai hoje pra casa de Angra do Menor. Ia haver uma festa lá e iríamos passar a semana lá. Os meninos tiraram uma “folga”. Acordamos mais cedo naquele dia. Me arrumei e fiquei bem gostosa. Arrumei a minha bolsa e tal, com as minhas roupas e coisas necessárias e essas coisas.
Logo pegamos estrada pra Angra. Eu tava no carro junto do Polegar e da Dani. A Luísa estava com o Ph.
Era umas 12:00 quando chegamos lá. Aquela casa do Menor era uma verdadeira mansão. Arrumamos tudo pra de noite esperar o pessoal.
Estava na espreguiçadeira na piscina com as meninas. Os meninos estavam pra rua.
Luísa: Hoje vai ser muito bom.
Ana: Nem me fala.
Dani: Hoje eu quero dançar, beber muito.
Luísa: Estamos precisando.
Logo a noite chegou e fomos nos arrumar. A iluminação, bebida e a música tudo ajeitado. Tomei um banho, coloquei um body branco de um ombro só, uma saia de babados rosinha de renda e uma meia pata creme de salto bem alto. Fiz um make, me perfumei e deixei o cabelo solto. Estava pronta. As meninas estavam bem bonitas também, tiramos uma foto juntas. Começou a tocar a música e o pessoal começou a chegar. Descemos as escadas, já tinha bastante gente na casa.
Fomos pra fora, peguei um drink.
Ana: Affs’ a Andressa ta aqui.
Dani: Ignora. –Fomos dançar. Íamos até o chão. A Alice chegou e se juntou a gente. A Dani depois de um tempo sumiu com o Menor, a Luísa com o Ph. O Polegar se aproximou.
Polegar: E aí de boa?
Ana: De boa e você?
Polegar: Suave. Ta gostando?
Ana: To sim.
Polegar: Que bom. –Nos beijamos. Dançamos nos beijando. Ele pós a mão por dentro da minha saia.
Ana: Aqui não. –Fomos para o quarto dele, ele me colocou em cima da cômoda e veio me beijando. Ele passava a mão pelo meu corpo todo e beijava o meus pescoço. Minha calcinha estava molhadinha. Ele colocou a minha calcinha de lado e meteu dois dedos e ficou fazendo vai & vem. Gemia baixinho no seu ouvido. Ele ia rápido e meteu mais dois dedos e ficava girando lá dentro. Gozei nos dedos dele, ele chupou. Abaixei a calça dele e a sua cueca, desci da cômoda me abaixei e comecei a chupar seu amiguinho que crescia dentro da minha boca. Chupei sua cabecinha e engoli tudo, enquanto com as mãos brincava com suas bolas, ele segurou no meu cabelo e fui rápida no vai e vem. Ele gozou muito na minha boca. Nos beijamos. Me ajeitei e voltei pra festa. Passamos em frente ao quarto do Menor e ouvimos uns gemidos.
Polegar: Porra! –Ri comigo mesmo, mal ele sabe que quem ta gemendo assim é a irmã dele. Voltamos pra festa, comecei a dançar e a beber.
A festa acabou devia ser umas 5 horas da manhã e olhe lá.
Polegar: Vamos dormir comigo.
Ana: Não.
Polegar: Vamos. –Ele me puxou pro quarto dele. Tomei um banho e coloquei meu baby doll-. Que delícia. –Ele deitou na cama e me puxou pra deitar cai em cima dele.
Ana: Eu to cansada. Vamos dormir. –Ele me beijou e fomos dormir.
Acordei o Polegar ainda dormia abraçado a mim. Olhei a hora e eram 14:00 horas. Levantei da cama e fui ao banheiro. Voltei o Polegar estava acordado.
Polegar: Bom dia.
Ana: Bom dia. –Ele foi ao banheiro e logo voltou. Ele deitou na cama do meu lado.
Polegar: Quanto tempo eu não acordo tarde assim.
Ana: Eu acordo tarde todo dia.
Polegar: Ah você e as meninas são à toa.
Ana: O comércio de vocês abre cedo e fecha tarde né?!
Polegar: Pra você ver.
Ana: Mas você tem vezes que sai e fica no bar, vai a casa e não volta.
Polegar: Só quando os mlk ta lá. Ai eu, o Menor e o Ph podemos sair. Mas é meio difícil. Porque a gente coloca os mlk pra vigiar o morro. Quem entra quem sai.
Ana: E abre todo dia do ano?
Polegar: Abre. Mas é isso né?!
Ana: Que chatice. Sem folga. Mas vocês que fazem o horário de vocês.
Polegar: Assim, de manhã ta mais cheio. À tarde nem é tanto. A noite também é cheio. Porra tem os playboy cara que chega lá filhinho de papai. Usa uma dose e já cai duro no chão.
Ana: Muita gente lá do meu antigo colégio era assim. Na frente dos pais uma coisa, longe outra pessoa. Ou os pais fingiam que não sabiam que os filhos não usam drogas. E pior, os escondem do mundo. Por aparência. Do que as pessoas vão pensar dele.
Polegar: Se eles usam é problemas deles. Pra mim é bom.
Ana: Claro ta te enchendo de dinheiro.
Polegar: Essa é a graça.
Ana: Nossa.
Polegar: Ai que garota patricinha.
Ana: Patricinha é o seu cu.
Polegar: Revoltada. –Ele riu.
Ana: Idiota. –Ele me beijou. Nossas línguas se tocavam e ele explorava o meu corpo com a mão. Passei a mão no cabelo dele. Paramos o beijo com selinhos -. To com fome.
Polegar: Também. Vamos comer. –Tomamos um banho juntos. Ele me ensaboou todinha. Saímos do banho, fui ao meu quarto e coloquei um vestido
Tomara que caia rosa. Desci às escadas, o Polegar já estava na cozinha e todos estavam lá almoçando. Sentei na mesa e me servi.
Ana: O que vamos fazer hoje?
Ph: Festa na praia à noite.
Dani: Hum, oba! –Almoçamos. Fiquei conversando com as meninas o Polegar saiu pra rua. O Ph e o Menor saíram logo depois.
Luísa: Eles não sossegam em casa.
Dani: Parece que quando eles sentam e sossegam tem uma agulha espetando a bunda deles e eles saem. –Rimos.
Ana: Que calor!
Luísa: Quero tomar sorvete.
Ana: Também.
Dani: Bora chamar a Alice pra vir pra cá. Ai a gente toma banho de piscina.
Ana: Flw! –Fui ao meu quarto. Coloquei o meu biquíni tomara que caia e um short jeans.
Luísa: Ana vai lá comprar o sorvete.
Ana: Ta, é aonde?
Luísa: Compra na sorveteria mesmo.
Ana: Ta. –Peguei dinheiro e sai da casa. Fui na sorveteria, comprei dois potes de sorvete, de coco e o outro napolitano mesmo. Fui andando. Passei por um beco pra cortar o caminho da casa, porque a rua era atrás do beco. Tinha um garoto comendo uma garota ali. Olhei era a Andressa e o garoto era o... Polegar! Ele chupava os seios dela e metia nela. A cachorra me olhou e sorriu vitoriosa e disse: “Ele é meu vagabunda”.
Andressa: Isso amor, vai. –Ela falou gemendo e rindo vitoriosa. Sai dali, meu coração estava palpitando forte. Meus olhos se encheram de lágrimas. Cheguei a casa. Fui à cozinha deixar o sorvete no freezer, encontrei as meninas lá.
Alice: Oi Ana.
Ana: Oi. –Disse desanimada.
Luísa: Ana o que aconteceu?
Ana: Nada. –Tentei sorri. Não sei por que me importo, ele não é nada pra mim. Sentei em cima da mesa.
Dani: Fala com a gente. Somos suas amigas.
Ana: Ai, ele pode fazer o que ele quiser da vida dele que eu to cagando e andando. –Lágrimas rolaram no meu rosto. Ele não é nada, eu gosto do Bernardo. BERNARDO!
Dani: O que o Polegar fez?
Ana: Como sabe que foi ele?
Luísa: Ta na cara que foi né?!
Alice: Conta ai.
Ana: Eu to com ódio dele, da Andressa. De tudo. –Comecei a chorar-. Ele ta lá no beco fodendo a Andressa. E eu vi, ela me viu. E debochou da minha cara. Disse que ele é dela. Ela tem razão. Ele sempre vai ficar com ela.
Dani: Ana você ta apaixonada pelo Polegar?
Ana: Não, eu amo o Bê.
Alice: Não é o que parece.
Ana: Eu sou uma idiota em ta chorando por ele. Idiota!
Luísa: Você ta amando ele Ana.
Ana: Não estou.
Dani: Ana, não é de hoje que a gente percebeu isso. O jeito que você fica perto dele.
Ana: Eu sou eu mesma.
Luísa: Você rir das piadas dele. Não tem graça.
Dani: Você não resiste a ele. Assume.
Ana: Gente, mas o Bê.
Luísa: Ana para, você ama o Bê porque ele é o seu primeiro em tudo na sua vida. Mas não é porque que ele é o primeiro que você vai ter que o amar pro resto da sua vida.
Alice: Não tem problema em assumir pra gente. Isso vai te aliviar. –Fiquei quieta. Pensando na minha vida. Nos momentos com o Polegar, nos sorrisos dele. As vezes que ele me fazia sorrir, os ataques de ciúme que ele dava. As nossas brigas e implicâncias.
Ana: Gente, eu gosto dele. –Sequei as minhas lágrimas-. Mas eu não vou ser feliz ao lado dele. Ele só me vê como uma puta. –Doeu quando eu falei puta, mas é verdade-. Eu só sou mais uma na vida dele. Ele caga e anda pra mim.
Dani: Ana...
Ana: É verdade, não me venham com historinhas pra boi dormir. Porque eu não sou idiota. –Elas me abraçaram. Nada que um bom abraço de amigas pra poder trazer uma energia boa.
Menor: O que ta acontecendo aqui? –Soltamos o abraço. O Menor e o Ph entraram na cozinha.
Luísa: Nada não.
Ph: Essas garotas... –Eles riram.
Ana: Vamos tomar o sorvete. –Peguei o sorvete e as colheres. Tomamos o sorvete. A Dani foi ficar com o Menor e a Luísa com o Ph. Eu e a Alice ficamos por ali mesmo.
Alice: E o que vai fazer agora?
Ana: Polegar? Esquecer.
Alice: E vai deixar a Andressa ganhar o Polegar desse jeito?
Ana: Ele não gosta de mim Alice, o que posso fazer?
Alice: Quem sabe ele não passa a gostar de você.
Ana: Alice, eu sei que você quer me vê pra cima. Mas não vai adiantar porque a verdade está bem na nossa cara.
Alice: Respeito sua decisão. Mas porra, em minha opinião eu não ia o deixar ir e deixar a Andressa ganhar ele facilmente.
Ana: Pior que quanto mais eu me afasto, ele fica em cima. Ai eu não resisto. Ao sorriso dele, a pegada que ele tem.
Alice: Agora vai ter que esquecer ele.
Ana: Como? Se ele fica passando o tempo todo sem camisa na minha frente e a gente ainda mora na mesma casa.
Alice: Tenso. Coloca uma venda nos olhos
Ana: Aqui, vai ser difícil evitar. Mas em casa, vai ser mais fácil eu espero. Só eu não ficar em casa os horários que ele ta. Ele saia 7:30, volta pra almoçar 13:00 e volta pra casa de noite 23:00 horas 00:00 por aí.
Alice: Caraca já até gravou os horários que ele ta em casa.
Ana: Mas ele faz isso todo dia. Raro ele ficar em casa.
Alice: Tem certeza que vai fazer isso?
Ana: Tenho.
Alice: Você quem sabe.
Ana: Eu não sei como a Andressa consegue. Ele meteu a porrada nela e ela continua com ele.
Alice: Ela gosta. Porque não é a primeira, não é a segunda. Ele já fez coisa pior com ela. E com outras garotas também.
Ana: Nossa ele é um idiota. Ai se ele encosta um dedo em mim.
Alice: Cara ele vai te desmontar. A ex-mulher dele...
Ana: Ele tem ex-mulher?
Alice: A mãe do filho dele.
Ana: Ele tem filho?
Alice: Tem uns 6 anos à criança por aí.
Ana: Qual é o nome?
Alice: Acho que é Pedro. Uma coisa assim. Aquela criança é um amor de pessoa.
Ana: Ele mora aqui?
Alice: Ele mora com a mãe dele, é longe daqui. De vez em quando ela aparece aqui com o Pedro. Ficam uns dois dias e vai embora.
Ana: Por que eles se separaram?
Alice: Não sei. Não foi traição nem nada. Porque se não já tinham falado. Ele ia me contar. Não deve ter dado certo.
Ana: Com certeza.
Alice: Continuando a ex-mulher dele. Nossa ele respeitava muito ela. Cara, eles brigavam, o Polegar nunca foi fácil você sabe. Ele ficava quieto. Os garotos zoavam muito ele. Eles eram o casal perfeito.
Ana: Mas ele amava ela?
Alice: Muito. Ela era a fiel dele. Ele a assumiu no baile deu um anel e tudo. E tipo se alguma garota mexesse com a Laís porra, tava fudida.
Ana: Ele amou a Laís demais. –Abaixei a cabeça.
Alice: Ana, isso faz tempo demais. Quem sabe ele não gosta de você. Ele não é de ficar atrás de mulher por muito tempo.
Ana: E a Andressa?
Alice: Ela se oferece a ele. E sabe que ele pega mesmo se der mole.
Ana: É eu sei.
Alice: Mas vai que ele gosta de você. Porque olha só ele te respeita.
Ana: É ele me respeita. Eu não dou confiança pra ele. É tão bom dormir de conchinha com ele.
Alice: Ta vendo Ana e você vai deixar ele assim, vai dar de mão beijada pra Andressa?
Ana: Claro que não.
Alice: Isso mesmo amiga. –Batemos a mão.
Ana: Mas eu vou dar um castigo nele.
Alice: O que?
Ana: Só ele se diverte aqui? Não vou da pra ele. Durante um bom tempo.
Alice: Tadinho dele. –Ele chegou a casa.
Polegar: Oi Alice.
Alice: Oi.
Polegar: Oi Ana.
Ana: Oi. –Ele foi lá pra cima. A Alice teve que ir embora, foi pra casa onde ela tava. Foi se arrumar pra festa. Fui fazer o mesmo. Estava no quarto com as meninas escolhendo a roupa.
Dani: Polegar é um saco. Ele some o dia todo e quando aparece estraga o clima com o Menor. Mas isso é culpa do Menor, eu não mandei sumir também. Ele vai ver só.
Luísa: Ih ta todo mundo com raiva hoje? A Ana ta com raiva do Polegar, você agora com o Menor.
Ana: E você também, ta morrendo de ciúmes do Ph, com a prima dele que tava aqui ontem.
Luísa: Tava nada, ele faz o que quiser da vida dele.
Dani: Ata Vlw Luísa. –Ela disse ironizando.
Ana: A gente sabe que você gosta dele ta?
Luísa: Eu não gosto dele não, sinto atração. Bem diferente. –Fui tomar banho, me arrumei bem gostosa. Deixei meu cabelo solto e fiz babylizz nas pontas. Fiz um make foda. Me perfumei, coloquei uma bolsa de lado. Sai do quarto. As meninas estavam ainda terminando de se aprontar. O Polegar estava no corredor também.
Polegar: Oi. –Ele me abraçou por trás.
Ana: Oi.
Polegar: To com saudade.
Ana: Fazer o que.
Polegar: Da um beijo. –Ele me beijou, segurou na minha cintura. Ele me encostou na parede. O beijo dele é tão gostoso. Paramos com selinhos.
Ana: Me espera lá embaixo.
Polegar: Ta. –Ele piscou e me deu um beijo. Entrei no quarto, retoquei o make.
Dani: O que aconteceu?
Ana: Nada.
Luísa: Ata Polegar. –Rimos. Descemos as escadas. Os meninos esperavam a gente, sentados no sofá: espojados e entediados.
Dani: Vamos!
Polegar: Cacete. Que demora pra se arrumar.
Menor: Estamos esperando a meia hora.
Ph: Cruz credo.
Ana: Homem adora mulher cheirosinha, arrumadinha. Mas esperar que é bom? Nada! Só sabem reclamar. –Fomos para a praia, onde rolava a festa. Chegamos lá, o som bombava e já havia bastante gente. Os meninos saíram por aí eu e as meninas pegamos uma bebida.
Luísa: E a Alice?
Ana: Disse que chegaria um pouco mais tarde.
Dani: Ta. –Fomos andando pela praia. Encontramos o Beto, o Dudu e o
Carlos.
Beto: Oi meninas.
Ana: Oi.
Dani: Essa é a nossa amiga, a Luísa. Luísa esses são Dudu, Beto e Carlos.
Luísa: Prazer. –Ela sorriu.
Dudu: Prazer. –Os meninos foram embora.
Luísa: Gente, eu vou lá. O Ph quer falar comigo.
Alice: Oi meninas. –A Alice chegou.
Ana: Oi.
Dani: Oi amiga.
Alice: Vamos dançar.
Ana: Vamos. –Fomos pra onde havia uma área com uma pista de dança e o DJ. Tinha gente dançando. Fomos pra lá e ficamos dançando. Os homens passavam e babavam. Uns até paravam pra olhar. Fui até o bar pegar bebida. Pedi três vodcas com energético. Quando me virei vi o Polegar pegando uma morena. Imbecil!
Dei as bebidas para as meninas. O Menor se aproximou.
Dani: Agora que você aparece?
Menor: Tava resolvendo umas paradas importantes.
Dani: Bom saber que ficar com a sua namorada não é importante.
Menor: Claro que é, mas eu precisei. Se não eu ficaria contigo.
Dani: Te conheço ta. –Ela deu de ombros.
Menor: Vamos da uma volta comigo.
Dani: Não.
Menor: O que eu fiz Daniella?
Dani: Porra Menor, o que a gente marcou de fazer hoje? Assim que o Polegar sumisse a gente ia ficar juntos. Mas você sumiu também, e quando chega mal dá pra darmos dois beijos porque o Polegar chegou.
Menor: A culpa é minha?
Dani: Minha que não.
Menor: Vamos dá uma volta comigo Dani. –Ela foi com ele.
Alice: A Dani pegou pesado com ele.
Ana: Mas ele errou com ela também.
Alice: Muito. Vamos ao banheiro comigo?
Ana: Vamos. –Havia um banheiro daqueles quiosques que abrem de manhã na praia. Fomos ali em um dos banheiros. O que estava mais limpo. Ela foi ao banheiro. Ouvi uns gemidos, vindo atrás do banheiro, passei por lá como quem não quer nada para ver quem era. Chegando lá era o Polegar comendo uma loira. Outra já? Não era morena. Voltei dando a volta, não querendo ver aquela cena. Meu coração se despedaçou em mil cacos de vidro. A Alice saiu do banheiro.
Alice: Que foi Ana?
Ana: Alice eu tentei. –Comecei a chorar-. Eu realmente tentei, mas não dá. Não dá, ele não vai mudar. Ele só está me machucando cada vez mais.
Alice: O que o Polegar fez dessa vez?
Ana: Ele ta lá atrás transando com uma vadia loira. Ta ouvindo o gemido? Então são eles.
Alice: Ana, tudo bem. Calma. –Ela me abraçou. –Vai ficar tudo bem.
Ana: Eu vou voltar pra casa.
Alice: Tem que pegar a chave com o Menor.
Ana: Eu vou lá, acho eles.
Alice: Quer que eu te leve?
Ana: Não precisa. Eu to bem. –Procurei o Menor e a Dani pela festa inteira e os achei nas pedras, estavam abraçados e conversando. Já havia me acalmado-. Menor! –Eles olharam pra trás. Me aproximei.
Menor: Oi Ana.
Ana: Desculpa atrapalhar o momento de vocês. Mas, Menor será que você pode me emprestar à chave de casa. Eu vou embora.
Dani: O que aconteceu Ana?
Ana: Nada.
Dani: Quem nada é peixe, me diz. –Olhei para ela e depois para o Menor-. Tudo bem, eu confio nele. Ele vai ficar quieto.
Ana: O Polegar estava transando com uma garota.
Dani: Ah Ana.
Ana: Eu to bem. Só preciso ficar na minha.
Menor: Você gosta dele?
Ana: Gosto. –Meus olhos se encheram de lágrimas, olhei pro céu.
Dani: Menor, leva ela em casa.
Ana: Não precisa. Eu vou sozinha, pego um táxi. Não se incomodem com isso.
Menor: Não, tudo bem. Te deixo em casa. Você não ta bem pra andar por aí a essa hora desse jeito.
Ana: Vlw!
Dani: Vamos. –Saímos da festa. Eles me deixaram em casa.
Ana: Gente, obrigado.
Menor: Não foi nada. Você ajudou a gente, nada como retribuir.
Dani: Vai ficar bem?
Ana: Vou. –Entrei na casa. Fui pro quarto, tomei um banho e coloquei uma roupa de dormir.
Cara tá top!
ResponderExcluirLeitora nova. Na moral, amei demai. Continua
ResponderExcluirCONTINUA!
ResponderExcluir