Polegar: Ata bom. Ai vai Polegar. Você é muito gostoso. Isso, assim ta maravilhoso. –Ele saiu do quarto me imitando na cama. Peguei um travesseiro e taquei. Ele fechou a porta. Ainda bem que o Pedro não entendeu. Me levantei. Fui até a ponta da escada.
Ana: Vai, fala assim mesmo. Quando você chegar e me procurar na cama. Vai ficar chupando dedo.
Polegar: Ata bom. –Ele riu-. Te conheço loira.
Ana: Chato. –Ele saiu. Voltei pro quarto. Coloquei um short e uma blusa.
Pedro: Tia, a minha mamãe vai voltar pra me vê?
Ana: Não sei meu anjo.
Pedro: Ela quase não fica comigo.
Ana: Anjo, a tia não sabe. Mas a tia sabe de uma coisa. Eu to com fome. Você ta com fome?
Pedro: Tô sim. –Fomos pra cozinha. Tomamos o café da manhã. A Dani apareceu e depois a Luísa.
Luísa: Quem é essa criança linda.
Pedro: Sou o Pedro. E a moça linda quem é?
Luísa: Hum... Linda é? Sou a Luísa. Quem é a sua mãe e seu pai?
Pedro: Minha mamãe é a Laís e o meu papai é o Polegar.
Luísa: Que fofo! –Ela apertou a bochecha dele. Ele riu.
Ana: Ele é muito fofo mesmo.
Dani: Eu quero ter um filho que nem ele.
Luísa: Se o Polegar descobre quem você quer que seja o pai do seu filho.
Ana: Ah ele desconfia que você goste do Menor.
Dani: Quando ele disse isso?
Ana: Tem um tempo. Agora que eu me lembrei.
Dani: Que pecado! Se ele descobre. Não vai ter mais tia Dani Pedro.
Pedro: Não!
Luísa: Eu vou levar ele pra minha casa.
Pedro: Meu pai não deixa.
Ana: Ele é apaixonado pelo Polegar, e o pai caga e anda pra ele.
Dani: Essa criança é muito carente.
Ana: Mas você tem a gente!
Pedro: É. –Ele sorriu. Fomos pra piscina com ele. As meninas ficaram brincando com ele e eu fiquei sentada na cadeira. Pensando, na verdade estava quebrando a cabeça. Tentando adivinhar qual será o segredo do Polegar. Milhões de coisa se passavam na minha cabeça. Mas nada encaixava. Minha cabeça girava a mil.
Polegar: Pensando preta? –Ele apareceu do meu lado. E sentou em um pedacinho da espreguiçadeira.
Ana: Um pouco.
Polegar: Em mim né?!
Ana: Também.
Polegar: Também?
Ana: Pensando em tudo, na vida, em você.
Ana: Vai, fala assim mesmo. Quando você chegar e me procurar na cama. Vai ficar chupando dedo.
Polegar: Ata bom. –Ele riu-. Te conheço loira.
Ana: Chato. –Ele saiu. Voltei pro quarto. Coloquei um short e uma blusa.
Pedro: Tia, a minha mamãe vai voltar pra me vê?
Ana: Não sei meu anjo.
Pedro: Ela quase não fica comigo.
Ana: Anjo, a tia não sabe. Mas a tia sabe de uma coisa. Eu to com fome. Você ta com fome?
Pedro: Tô sim. –Fomos pra cozinha. Tomamos o café da manhã. A Dani apareceu e depois a Luísa.
Luísa: Quem é essa criança linda.
Pedro: Sou o Pedro. E a moça linda quem é?
Luísa: Hum... Linda é? Sou a Luísa. Quem é a sua mãe e seu pai?
Pedro: Minha mamãe é a Laís e o meu papai é o Polegar.
Luísa: Que fofo! –Ela apertou a bochecha dele. Ele riu.
Ana: Ele é muito fofo mesmo.
Dani: Eu quero ter um filho que nem ele.
Luísa: Se o Polegar descobre quem você quer que seja o pai do seu filho.
Ana: Ah ele desconfia que você goste do Menor.
Dani: Quando ele disse isso?
Ana: Tem um tempo. Agora que eu me lembrei.
Dani: Que pecado! Se ele descobre. Não vai ter mais tia Dani Pedro.
Pedro: Não!
Luísa: Eu vou levar ele pra minha casa.
Pedro: Meu pai não deixa.
Ana: Ele é apaixonado pelo Polegar, e o pai caga e anda pra ele.
Dani: Essa criança é muito carente.
Ana: Mas você tem a gente!
Pedro: É. –Ele sorriu. Fomos pra piscina com ele. As meninas ficaram brincando com ele e eu fiquei sentada na cadeira. Pensando, na verdade estava quebrando a cabeça. Tentando adivinhar qual será o segredo do Polegar. Milhões de coisa se passavam na minha cabeça. Mas nada encaixava. Minha cabeça girava a mil.
Polegar: Pensando preta? –Ele apareceu do meu lado. E sentou em um pedacinho da espreguiçadeira.
Ana: Um pouco.
Polegar: Em mim né?!
Ana: Também.
Polegar: Também?
Ana: Pensando em tudo, na vida, em você.
Polegar: Hum... –Ele me deu um beijo.
Ana: Você precisa conversar com o Pedro.
Polegar: O que ele fez?
Ana: Nada. Mas você não acha que deve uma explicação a ele?
Polegar: O que eu fiz?
Ana: Polegar, a cabeça da criança ta toda confusa. Ele me perguntou hoje se a mãe dele ia vim ver ele? Eu nem tenho o que falar pra ele.
Polegar: Nada ué.
Ana: Porra Polegar. Ele é seu filho. Ta na hora de você cuidar dele.
Polegar: E eu cuido.
Ana: Igual a sua cara.
Polegar: Muito bem então.
Ana: Péssimo Polegar, você não cuida nada dele. –Levantei da espreguiçadeira e fui para o quarto.
Polegar: Ana! Você não tem que dar opinião no jeito que eu cuido ou deixo de cuidar do meu filho. O filho é meu. E não seu. Quando você tiver o seu filho, você cuida dele.
Ana: Quando eu tiver o meu filho, eu vou cuidar sim. Mas o pai com certeza também não vai ser você.
Polegar: E vai ser de quem sua puta?
Ana: Puta? Você me chamou de puta? Ah, então ta Polegar. Faz o que você quiser. Eu cansei de você. –Coloquei um short e uma blusa. Sai do quarto, ele me puxou pelo braço.
Polegar: Você pensa que vai aonde?
Ana: Para um lugar longe de você. Me solta.
Polegar: Eu te solto quando eu quiser. –Ele apertou o meu braço.
Ana: Você ta me machucando. Me solta.
Polegar: Você não vai sair daqui.
Ana: Eu vou sim. Você não me manda. Você não é meu dono e eu vou aonde eu quiser na hora que eu quiser. –Ele deu um soco no meu nariz.
Polegar: Você não vai lugar nenhum tua piranha. Eu vou embora. Quando eu voltar à gente conversa. Ai de você, se eu chegar e você não tiver aqui. –Ele saiu batendo a porta. Sentei na cama. Coloquei a mão no rosto. Ele vai me matar! Esse pensamento não sai da minha cabeça. Limpei o meu nariz. Sentei na cama. Liguei pro Léo.
#IDL
Léo: Oi gatinha.
Ana: Oi Léo.
Léo: Tudo bem com você?
Ana: Não.
Léo: O que foi?
Ana: Eu preciso de você. –Lágrimas rolaram no meu rosto.
Léo: Quer que eu vá ai?
Ana: Você precisa conversar com o Pedro.
Polegar: O que ele fez?
Ana: Nada. Mas você não acha que deve uma explicação a ele?
Polegar: O que eu fiz?
Ana: Polegar, a cabeça da criança ta toda confusa. Ele me perguntou hoje se a mãe dele ia vim ver ele? Eu nem tenho o que falar pra ele.
Polegar: Nada ué.
Ana: Porra Polegar. Ele é seu filho. Ta na hora de você cuidar dele.
Polegar: E eu cuido.
Ana: Igual a sua cara.
Polegar: Muito bem então.
Ana: Péssimo Polegar, você não cuida nada dele. –Levantei da espreguiçadeira e fui para o quarto.
Polegar: Ana! Você não tem que dar opinião no jeito que eu cuido ou deixo de cuidar do meu filho. O filho é meu. E não seu. Quando você tiver o seu filho, você cuida dele.
Ana: Quando eu tiver o meu filho, eu vou cuidar sim. Mas o pai com certeza também não vai ser você.
Polegar: E vai ser de quem sua puta?
Ana: Puta? Você me chamou de puta? Ah, então ta Polegar. Faz o que você quiser. Eu cansei de você. –Coloquei um short e uma blusa. Sai do quarto, ele me puxou pelo braço.
Polegar: Você pensa que vai aonde?
Ana: Para um lugar longe de você. Me solta.
Polegar: Eu te solto quando eu quiser. –Ele apertou o meu braço.
Ana: Você ta me machucando. Me solta.
Polegar: Você não vai sair daqui.
Ana: Eu vou sim. Você não me manda. Você não é meu dono e eu vou aonde eu quiser na hora que eu quiser. –Ele deu um soco no meu nariz.
Polegar: Você não vai lugar nenhum tua piranha. Eu vou embora. Quando eu voltar à gente conversa. Ai de você, se eu chegar e você não tiver aqui. –Ele saiu batendo a porta. Sentei na cama. Coloquei a mão no rosto. Ele vai me matar! Esse pensamento não sai da minha cabeça. Limpei o meu nariz. Sentei na cama. Liguei pro Léo.
#IDL
Léo: Oi gatinha.
Ana: Oi Léo.
Léo: Tudo bem com você?
Ana: Não.
Léo: O que foi?
Ana: Eu preciso de você. –Lágrimas rolaram no meu rosto.
Léo: Quer que eu vá ai?
Ana: Não! Quer dizer, você não pode. –Se o Polegar descobre que ele teve aqui. Eu não quero nem saber o que vai acontecer.
Léo: Ana, ta tudo bem com você? O que ta acontecendo?
Ana: Léo! Eu falo com você no colégio.
Léo: Ana, eu to indo ai.
Ana: Léo não.
Léo: Então vem aqui.
Ana: Eu não posso.
Léo: Ana, foi o Polegar?
Ana: Léo, de noite eu te vejo. Eu quero muito te ver.
Léo: Tudo bem minha loirinha, fica bem ta?
Ana: Ta.
#FDL
Coloquei o celular em cima da mesinha. O Pedro entrou no quarto. Todo molhado com uma toalha.
Pedro: Ta chorando por que tia Ana?
Ana: Nada não meu anjo. –Sequei as lágrimas-. Vamos colocar uma roupa seca?
Pedro: Vamos. –Peguei uma roupa pra ele. O vesti-. Tia Ana, você e o meu papai brigaram?
Ana: Não foi nada. Meu amor. Foi nada.
Pedro: Você caiu? Seu nariz ta sangrando. –Peguei um lenço e passei no nariz.
Ana: Meti a cara na porta. –A porta do seu pai. Bateu em mim.
Pedro: Logo sara. Eu vivo me machucando.
Ana: Você é um anjo Pedro. –Dei um abraço nele. Me levantei. Ele foi brincar. O dia correu muito rápido e a noite logo chegou. Fui me arrumar pro colégio. Tomei um banho, coloquei uma calça, ta calor eu até coloquei uma saia. Mas não quero mais confusão. Coloquei a farda do colégio e uma rasteirinha. Prendi o cabelo num nó meio solto. Peguei meu fichário e desci às escadas.
Ana: Dani to indo pro colégio.
Dani: Ta. –Ela tava dando o jantar ao Pedro. Sai de casa. Fui descendo o morro.
Xxxx: Ta indo aonde? –Olhei pra trás, tremi na base. Olhei pra trás, tive um alívio ao ver que era o Caíque.
Ana: Pro colégio.
Caíque: Quer que eu te leve lá?
Ana: Ta. –Entrei no carro e ele deu partida.
Caíque: O que aconteceu com você? Ta quieta.
Ana: Nossa você deduziu em algumas palavras que eu disse.
Caíque: Não adianta tentar me enganar. Eu te conheço desde quando você nasceu então nem rola.
Ana: Não é nada.
Caíque: Flw então! –Ele me deixou no colégio e sai do carro. Ele abaixou o vidro.
Ana: Tchau.
Léo: Ana, ta tudo bem com você? O que ta acontecendo?
Ana: Léo! Eu falo com você no colégio.
Léo: Ana, eu to indo ai.
Ana: Léo não.
Léo: Então vem aqui.
Ana: Eu não posso.
Léo: Ana, foi o Polegar?
Ana: Léo, de noite eu te vejo. Eu quero muito te ver.
Léo: Tudo bem minha loirinha, fica bem ta?
Ana: Ta.
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Coloquei o celular em cima da mesinha. O Pedro entrou no quarto. Todo molhado com uma toalha.
Pedro: Ta chorando por que tia Ana?
Ana: Nada não meu anjo. –Sequei as lágrimas-. Vamos colocar uma roupa seca?
Pedro: Vamos. –Peguei uma roupa pra ele. O vesti-. Tia Ana, você e o meu papai brigaram?
Ana: Não foi nada. Meu amor. Foi nada.
Pedro: Você caiu? Seu nariz ta sangrando. –Peguei um lenço e passei no nariz.
Ana: Meti a cara na porta. –A porta do seu pai. Bateu em mim.
Pedro: Logo sara. Eu vivo me machucando.
Ana: Você é um anjo Pedro. –Dei um abraço nele. Me levantei. Ele foi brincar. O dia correu muito rápido e a noite logo chegou. Fui me arrumar pro colégio. Tomei um banho, coloquei uma calça, ta calor eu até coloquei uma saia. Mas não quero mais confusão. Coloquei a farda do colégio e uma rasteirinha. Prendi o cabelo num nó meio solto. Peguei meu fichário e desci às escadas.
Ana: Dani to indo pro colégio.
Dani: Ta. –Ela tava dando o jantar ao Pedro. Sai de casa. Fui descendo o morro.
Xxxx: Ta indo aonde? –Olhei pra trás, tremi na base. Olhei pra trás, tive um alívio ao ver que era o Caíque.
Ana: Pro colégio.
Caíque: Quer que eu te leve lá?
Ana: Ta. –Entrei no carro e ele deu partida.
Caíque: O que aconteceu com você? Ta quieta.
Ana: Nossa você deduziu em algumas palavras que eu disse.
Caíque: Não adianta tentar me enganar. Eu te conheço desde quando você nasceu então nem rola.
Ana: Não é nada.
Caíque: Flw então! –Ele me deixou no colégio e sai do carro. Ele abaixou o vidro.
Ana: Tchau.
Caíque: Tchau. Nossa senhora. –Passaram duas garotas atrás de mim, elas olharam pra trás e sorriram.
Ana: Para Caíque! Elas estudam comigo. E eu não vou dar o seu telefone a elas.
Caíque: Faça isso. Não quero ninguém me enchendo de madrugada.
Ana: E a Fabi também não vai gostar.
Caíque: Poisé. –Ele deu partida. Atravessei a rua, encontrei o Léo.
Léo: Oi sumida.
Ana: Oi amor. –O abracei. Ele me abraçou forte.
Léo: Ei me conta ai o que aconteceu? –O sinal tocou.
Ana: Deixa pra próxima. Entramos no colégio e fomos pra nossa sala. Sentei no meu lugar. Era aula de português. Tava um tédio, a professora tem uma voz chata. O Léo e os meninos gastam muito nela. Deu a hora do intervalo. Fui ao banheiro, coloquei logo a bermuda de educação física e prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo.
As meninas que entraram no banheiro me olharam de rabo de olho, tentaram agir normalmente.
Ana: Qual foi? Por acaso to suja ou to pintada de palhaça?
Xxxx: Não é que. Nada. –Ela ficou nervosa e saíram do banheiro. Fui atrás delas.
Ana: Qual é. Da pra me contar, porque se alguém ta falando de mim por aí eu mereço saber.
Xxxx: É que você é mesmo a mulher do Polegar? –Olhei pra aliança.
Ana: Sou sim.
Xxxx: Nossa que demais. E você também é irmã do Caíque?
Ana: É.
Xxxx: Legal.
Ana: Não muito.
Xxxx: Me dá o número dele?
Ana: Não posso amor. –Sai andando e vi o Léo, ele tava com a Gabriele e tão passei direto.
Léo: Ei psiu! Volta aqui. –Não respondo psiu-. Ana!
Ana: Oi. –Ele se aproximou.
Léo: Porra ta me ouvindo não?
Ana: Meu nome é psiu?
Léo: Ah Ana.
Ana: Vai deixar a Gabriele sozinha?
Léo: Ela ta com as amigas. –Sentamos em um banco. O Léo foi comprar duas latinhas de coca e dois salgados pra gente. Ele voltou, peguei o meu lanche e comecei a comer-. Pronto agora pode me contar. Foi o Polegar né?
Ana: Foi.
Léo: O que aconteceu?
Ana: Ele matou a Andressa. –Ele se engasgou com a coca e começou a tossir.
Léo: O que? Nossa saiu coca pelo meu nariz.
Ana: Que nojo Léo.
Ana: Para Caíque! Elas estudam comigo. E eu não vou dar o seu telefone a elas.
Caíque: Faça isso. Não quero ninguém me enchendo de madrugada.
Ana: E a Fabi também não vai gostar.
Caíque: Poisé. –Ele deu partida. Atravessei a rua, encontrei o Léo.
Léo: Oi sumida.
Ana: Oi amor. –O abracei. Ele me abraçou forte.
Léo: Ei me conta ai o que aconteceu? –O sinal tocou.
Ana: Deixa pra próxima. Entramos no colégio e fomos pra nossa sala. Sentei no meu lugar. Era aula de português. Tava um tédio, a professora tem uma voz chata. O Léo e os meninos gastam muito nela. Deu a hora do intervalo. Fui ao banheiro, coloquei logo a bermuda de educação física e prendi o meu cabelo em um rabo de cavalo.
As meninas que entraram no banheiro me olharam de rabo de olho, tentaram agir normalmente.
Ana: Qual foi? Por acaso to suja ou to pintada de palhaça?
Xxxx: Não é que. Nada. –Ela ficou nervosa e saíram do banheiro. Fui atrás delas.
Ana: Qual é. Da pra me contar, porque se alguém ta falando de mim por aí eu mereço saber.
Xxxx: É que você é mesmo a mulher do Polegar? –Olhei pra aliança.
Ana: Sou sim.
Xxxx: Nossa que demais. E você também é irmã do Caíque?
Ana: É.
Xxxx: Legal.
Ana: Não muito.
Xxxx: Me dá o número dele?
Ana: Não posso amor. –Sai andando e vi o Léo, ele tava com a Gabriele e tão passei direto.
Léo: Ei psiu! Volta aqui. –Não respondo psiu-. Ana!
Ana: Oi. –Ele se aproximou.
Léo: Porra ta me ouvindo não?
Ana: Meu nome é psiu?
Léo: Ah Ana.
Ana: Vai deixar a Gabriele sozinha?
Léo: Ela ta com as amigas. –Sentamos em um banco. O Léo foi comprar duas latinhas de coca e dois salgados pra gente. Ele voltou, peguei o meu lanche e comecei a comer-. Pronto agora pode me contar. Foi o Polegar né?
Ana: Foi.
Léo: O que aconteceu?
Ana: Ele matou a Andressa. –Ele se engasgou com a coca e começou a tossir.
Léo: O que? Nossa saiu coca pelo meu nariz.
Ana: Que nojo Léo.
Léo: Como assim?
Ana: A Andressa ela é minha prima, tipo ela era muito invejosa. Ela queria o Bernardo e queria o Polegar.
Léo: Mas ela conheceu o Polegar primeiro.
Ana: Eu conheci primeiro, só que eu não se lembrava dele. Ele era amigo do meu irmão.
Léo: Ata.
Ana: Ela veio discutir comigo, dizendo que o Polegar era dela. Ai a gente caiu na porrada no meio da rua. O Polegar chegou e viu. Ele pegou a Andressa pelo pescoço e levou pro beco e o que aconteceu ele não me disse. Ele pediu pra um menino lá trazer uns pneus e a gasolina.
Léo: Porra ele queimou ela.
Ana: Sério?
Léo: Você é muito lenta pra entender as coisas.
Ana: Eu tava nervosa. Me tiraram de lá. Ai ele chegou em casa, eu perguntei dela pra ele. Ele disse que a levou pra dá um passeio. A gente discutiu. –Contei tudo que veio acontecendo no intervalo e no tempo de educação física, pra ele, menos a conversa com o Polegar, que ele me conta as coisas sobre ele e a Laís, sobre o tal segredo dele. Ele disse que não podia.
Léo: Nossa! –Foi tudo que ele conseguiu dizer depois de tudo que contei.
Ana: Poisé.
Léo: E o que vai acontecer quando você chegar em casa?
Ana: Não sei. Por isso não queria que você fosse lá. Não quero ti ver machucado.
Léo: Obrigado. Mas qualquer coisa Ana, pode contar comigo ta?
Ana: Tudo bem. Obrigado. Você é um fofo. –Ele me abraçou-. A Gabriele já ta começando a ficar com raiva de mim.
Léo: Ela é alguma coisa minha?
Ana: Ah, Léo assume a garota logo. Ela já ta doida pra você pedir ela em namoro. Você gosta dela Léo.
Léo: Coração de homem é uma terra onde ninguém passeia.
Ana: Que sábio. Tem razão. Você gosta ou não?
Léo: Gostar eu gosto. Mas ela é.
Ana: Insurpotável?
Léo: É.
Ana: Eu também sou.
Léo: Triplica a sua chatice. –Entramos na sala, assistimos as quatros aulas e fomos liberados. Sai do colégio. Tinha uma BMW X1 preta parada do outro lado da rua. Meu coração saltou pela boca. Era ele. O Polegar saiu do carro e me olhou. O olhar não dizia nada.
Ana: Tchau Léo.
Léo: Se cuida e me liga mais vezes.
Ana: Ok. –Atravessei a rua e me aproximei dele. Respirei fundo.
Polegar: Ta pronta pra morrer? –Pensei-. Vamos? –Foi isso que ele disse.
Ana: Érr... Não. Quero dizer, vamos.
Polegar: Você ta legal?
Ana: To... Eu acho. –Entrei no carro e ele entrou em seguida. Ele deu partida. Encostei a cabeça no vidro. Ele é o Leão e eu a Cabra indefesa.
Polegar: Como foi à aula?
Ana: Foi boa. –Chegamos a casa. Fui pro quarto, tomei um banho de porta trancada. Coloquei um short jeans e uma regata. Coloquei minhas havaianas. Sai do banheiro, ele tava entrando no quarto. Eu tenho que falar algo, se ele vai me bater. Ninguém pode dizer que eu não tentei contornar a situação-. Polegar...
Polegar: Ana. Você tem razão. –To rosa, roxa, azul. Sou um arco-íris. Ele disse mesmo o que eu ouvi? Coloquei as mãos pra trás e me dei vários beliscões. Porque ele só me diz essas coisas nos meus sonhos.
Ana: Sobre o que?
Polegar: Sobre o Pedro. Eu conversei com ele.
Ana: Ata. –Sentei na cama. Ele sentou do meu lado e colocou a mão da minha cintura, tirei a mão dele. Ele tentou me beijar. Abaixei a cabeça.
Polegar: Ta com medo de mim?
Ana: E não era pra ter?
Polegar: Não é pra ter. –Ele me deu um beijo no rosto.
Ana: Mas é o que ta acontecendo. –Levantei da cama-. Polegar, eu tenho medo de você. É isso, pronto falei. Às vezes eu desejo ficar calada como agora. Porque tudo que faço ou falo é errado e você me bate. Eu não sei, tem vezes que eu me sinto perdida, sozinha. Sei lá... Eu não nasci pra ser saco de pancada... Eu devia ter escutado o Caíque. Ele sempre ta certo. E eu quebrei a cara duas vezes. Na próxima, eu vejo se acerto. Mas eu acho que não vai a ver próxima. –Tirei a aliança do dedo. Abri a mão dele e coloquei a aliança e fechei sua mão. Ele me olhou com um olhar perdido, olhar de cachorro abandonado. Aquele olhar me deixou com o coração na mão. Fechei os olhos, pra não chorar na frente dele. Um bolo se formou na minha garganta. Nos olhamos.
Ana: Dê esse anel pra quem aceite você do seu jeito. Que cuide de você. Que ame você do jeito que eu te amei. Que te ajude no que você precisar e que seja aquela mulher que você procura.
Polegar: Você me aceitou do jeito que eu era. Você cuidou de mim. Você me ajudou quando eu precisei. Você é a mulher que eu sempre procurei.
Ana: Tem uma hora que a pessoa cansa. Muita garota ia adorar estar no meu lugar.
Polegar: Mas nenhuma delas é você.
Ana: Você vai encontrar alguém. Todos encontram.
Polegar: Mas ninguém é igual a ninguém.
Ana: Essa é a pior parte. –Não agüentei segurar as lágrimas e elas caíram como pedra. Ele segurou na minha mão, mas soltou. Ele ia falar algo, mas ficou quieto. Sai do quarto. A Dani estava saindo do dela.
Dani: O que aconteceu Ana?
Ana: A Andressa ela é minha prima, tipo ela era muito invejosa. Ela queria o Bernardo e queria o Polegar.
Léo: Mas ela conheceu o Polegar primeiro.
Ana: Eu conheci primeiro, só que eu não se lembrava dele. Ele era amigo do meu irmão.
Léo: Ata.
Ana: Ela veio discutir comigo, dizendo que o Polegar era dela. Ai a gente caiu na porrada no meio da rua. O Polegar chegou e viu. Ele pegou a Andressa pelo pescoço e levou pro beco e o que aconteceu ele não me disse. Ele pediu pra um menino lá trazer uns pneus e a gasolina.
Léo: Porra ele queimou ela.
Ana: Sério?
Léo: Você é muito lenta pra entender as coisas.
Ana: Eu tava nervosa. Me tiraram de lá. Ai ele chegou em casa, eu perguntei dela pra ele. Ele disse que a levou pra dá um passeio. A gente discutiu. –Contei tudo que veio acontecendo no intervalo e no tempo de educação física, pra ele, menos a conversa com o Polegar, que ele me conta as coisas sobre ele e a Laís, sobre o tal segredo dele. Ele disse que não podia.
Léo: Nossa! –Foi tudo que ele conseguiu dizer depois de tudo que contei.
Ana: Poisé.
Léo: E o que vai acontecer quando você chegar em casa?
Ana: Não sei. Por isso não queria que você fosse lá. Não quero ti ver machucado.
Léo: Obrigado. Mas qualquer coisa Ana, pode contar comigo ta?
Ana: Tudo bem. Obrigado. Você é um fofo. –Ele me abraçou-. A Gabriele já ta começando a ficar com raiva de mim.
Léo: Ela é alguma coisa minha?
Ana: Ah, Léo assume a garota logo. Ela já ta doida pra você pedir ela em namoro. Você gosta dela Léo.
Léo: Coração de homem é uma terra onde ninguém passeia.
Ana: Que sábio. Tem razão. Você gosta ou não?
Léo: Gostar eu gosto. Mas ela é.
Ana: Insurpotável?
Léo: É.
Ana: Eu também sou.
Léo: Triplica a sua chatice. –Entramos na sala, assistimos as quatros aulas e fomos liberados. Sai do colégio. Tinha uma BMW X1 preta parada do outro lado da rua. Meu coração saltou pela boca. Era ele. O Polegar saiu do carro e me olhou. O olhar não dizia nada.
Ana: Tchau Léo.
Léo: Se cuida e me liga mais vezes.
Ana: Ok. –Atravessei a rua e me aproximei dele. Respirei fundo.
Polegar: Ta pronta pra morrer? –Pensei-. Vamos? –Foi isso que ele disse.
Ana: Érr... Não. Quero dizer, vamos.
Polegar: Você ta legal?
Ana: To... Eu acho. –Entrei no carro e ele entrou em seguida. Ele deu partida. Encostei a cabeça no vidro. Ele é o Leão e eu a Cabra indefesa.
Polegar: Como foi à aula?
Ana: Foi boa. –Chegamos a casa. Fui pro quarto, tomei um banho de porta trancada. Coloquei um short jeans e uma regata. Coloquei minhas havaianas. Sai do banheiro, ele tava entrando no quarto. Eu tenho que falar algo, se ele vai me bater. Ninguém pode dizer que eu não tentei contornar a situação-. Polegar...
Polegar: Ana. Você tem razão. –To rosa, roxa, azul. Sou um arco-íris. Ele disse mesmo o que eu ouvi? Coloquei as mãos pra trás e me dei vários beliscões. Porque ele só me diz essas coisas nos meus sonhos.
Ana: Sobre o que?
Polegar: Sobre o Pedro. Eu conversei com ele.
Ana: Ata. –Sentei na cama. Ele sentou do meu lado e colocou a mão da minha cintura, tirei a mão dele. Ele tentou me beijar. Abaixei a cabeça.
Polegar: Ta com medo de mim?
Ana: E não era pra ter?
Polegar: Não é pra ter. –Ele me deu um beijo no rosto.
Ana: Mas é o que ta acontecendo. –Levantei da cama-. Polegar, eu tenho medo de você. É isso, pronto falei. Às vezes eu desejo ficar calada como agora. Porque tudo que faço ou falo é errado e você me bate. Eu não sei, tem vezes que eu me sinto perdida, sozinha. Sei lá... Eu não nasci pra ser saco de pancada... Eu devia ter escutado o Caíque. Ele sempre ta certo. E eu quebrei a cara duas vezes. Na próxima, eu vejo se acerto. Mas eu acho que não vai a ver próxima. –Tirei a aliança do dedo. Abri a mão dele e coloquei a aliança e fechei sua mão. Ele me olhou com um olhar perdido, olhar de cachorro abandonado. Aquele olhar me deixou com o coração na mão. Fechei os olhos, pra não chorar na frente dele. Um bolo se formou na minha garganta. Nos olhamos.
Ana: Dê esse anel pra quem aceite você do seu jeito. Que cuide de você. Que ame você do jeito que eu te amei. Que te ajude no que você precisar e que seja aquela mulher que você procura.
Polegar: Você me aceitou do jeito que eu era. Você cuidou de mim. Você me ajudou quando eu precisei. Você é a mulher que eu sempre procurei.
Ana: Tem uma hora que a pessoa cansa. Muita garota ia adorar estar no meu lugar.
Polegar: Mas nenhuma delas é você.
Ana: Você vai encontrar alguém. Todos encontram.
Polegar: Mas ninguém é igual a ninguém.
Ana: Essa é a pior parte. –Não agüentei segurar as lágrimas e elas caíram como pedra. Ele segurou na minha mão, mas soltou. Ele ia falar algo, mas ficou quieto. Sai do quarto. A Dani estava saindo do dela.
Dani: O que aconteceu Ana?
Ana: Me liga todos os dias, você e a Luísa. –Dei um abraço nela. Sai da casa. Fui pra rua. Pra onde eu vou? Era 1 hora da manhã. Táxi algum para ali essa hora. Sai andando pela rua. Os bons momentos sempre vêem a cabeça, junto com os ruins. Pois os nossos bons momentos são feitos com uns ruins. Tentava cessar as lágrimas, mas elas sempre voltavam. Entrei em um beco tava escuro, mas fazer o que.
Fui descendo o morro. Só tinha uns caras se drogando lá. Passei pela entrada do morro. O Gasolina e um cara me pararam.
Gasolina: Ta indo aonde patroa?
Ana: Não precisa me chamar assim. Meu nome é Ana.
Xxxx: Você é a mulher do chefe.
Ana: Ex ta?
Gasolina: Peraí um instante. –Ele mandou um rádio pra alguém-. Deixa ir? –Reconheci a voz.
Polegar: Pode deixar ir. -Ele desligou.
Ana: Posso ir agora?
Gasolina: Pode. Petróleo leva ela até o ponto de ônibus.
Petróleo: Podexá. –Fomos caminhando até o ponto de ônibus quietos. Ele mal falava e eu não ia puxar assunto com um total desconhecido. Sentamos no ponto e ficamos esperando a boa vontade de um ônibus aparecer-. Sabe andar de ônibus?
Ana: Só porque eu sou loira não quer dizer nada.
Petróleo: Não é isso. É que a senhora...
Ana: Senhora ta no céu. Só Ana.
Petróleo: É que sei lá.
Ana: Só porque eu sou rica. Não tem nada a ver. Eu sempre me virei sozinha.
Petróleo: É perigoso andar de ônibus essa hora. Sacomé.
Ana: Sei.
Petróleo: Vai pra onde?
Ana: Não sei.
Petróleo: Ta vendo. Onde cê mora?
Ana: Eu moro em Copacabana.
Petróleo: Ta longe hein?
Ana: Eu sei. Mas eu não posso ir pra casa.
Petróleo: Tiraram você de casa?
Ana: Não, eles não estão nem em casa. É que a minha irmã ta lá e não nos damos bem.
Petróleo: Vai pra casa do seu irmão. É perto daqui e o ônibus vai te deixar na porta.
Ana: Eu não sei nem se posso voltar pra lá
Petróleo: Porra loira. –Loira, ele me chamava assim-. Ta difícil pro seu lado.
Fui descendo o morro. Só tinha uns caras se drogando lá. Passei pela entrada do morro. O Gasolina e um cara me pararam.
Gasolina: Ta indo aonde patroa?
Ana: Não precisa me chamar assim. Meu nome é Ana.
Xxxx: Você é a mulher do chefe.
Ana: Ex ta?
Gasolina: Peraí um instante. –Ele mandou um rádio pra alguém-. Deixa ir? –Reconheci a voz.
Polegar: Pode deixar ir. -Ele desligou.
Ana: Posso ir agora?
Gasolina: Pode. Petróleo leva ela até o ponto de ônibus.
Petróleo: Podexá. –Fomos caminhando até o ponto de ônibus quietos. Ele mal falava e eu não ia puxar assunto com um total desconhecido. Sentamos no ponto e ficamos esperando a boa vontade de um ônibus aparecer-. Sabe andar de ônibus?
Ana: Só porque eu sou loira não quer dizer nada.
Petróleo: Não é isso. É que a senhora...
Ana: Senhora ta no céu. Só Ana.
Petróleo: É que sei lá.
Ana: Só porque eu sou rica. Não tem nada a ver. Eu sempre me virei sozinha.
Petróleo: É perigoso andar de ônibus essa hora. Sacomé.
Ana: Sei.
Petróleo: Vai pra onde?
Ana: Não sei.
Petróleo: Ta vendo. Onde cê mora?
Ana: Eu moro em Copacabana.
Petróleo: Ta longe hein?
Ana: Eu sei. Mas eu não posso ir pra casa.
Petróleo: Tiraram você de casa?
Ana: Não, eles não estão nem em casa. É que a minha irmã ta lá e não nos damos bem.
Petróleo: Vai pra casa do seu irmão. É perto daqui e o ônibus vai te deixar na porta.
Ana: Eu não sei nem se posso voltar pra lá
Petróleo: Porra loira. –Loira, ele me chamava assim-. Ta difícil pro seu lado.
Ana: Muito. –Tentei ligar pro Caíque chamou, chamou. Ninguém atendeu-. Meu dia já começou ruim.
Petróleo: Então somos dois.
Ana: O que aconteceu contigo?
Petróleo: A mulher me botou pra fora de casa.
Ana: Sinto muito.
Petróleo: Vai fazer o que agora?
Ana: Sei lá. Dinheiro eu só tenho pro ônibus.
Petróleo: Se o ônibus não vier em dois minutos, vai demorar muito.
Ana: Porra que saco isso. –Enfiei o rosto entre as mãos. Passou dois, cinco, dez minutos e nada do ônibus.
Petróleo: Ana, o ônibus não vai vir.
Ana: Me toquei quando fez dez minutos.
Petróleo: Vem, vou te arranjar um lugar pra tu ficar.
Ana: Onde?
Petróleo: Só chegar. –Voltamos para o morro.
Gasolina: Ué voltou?
Petróleo: O ônibus não passou e ela não tem pra onde ir. –Subimos aquelas escadarias toda. Tava morta já. Chegamos a uma casa. Ele bateu na porta. Umas sete vezes.
Xxxx: Oi Wellington. Que palhaçada é essa de me aparecer a essa hora? –A menina devia ter uns 20 e poucos anos.
Petróleo: Oi Daiane. Deixa ela passar a noite aqui.
Daiane: Ah, Ana. Ela não é...
Petróleo: Ela ta sem lugar pra ficar. Por favor.
Daiane: Ok. Ela pode ficar você não.
Petróleo: Por que eu não?
Daiane: Vaza Wellington. –Entrei na casa. O Petróleo/Wellington foi embora.
Ana: Érr... Eu acho que não devia estar aqui.
Daiane: Relaxa de boa.
Ana: Mesmo?
Daiane: Mesmo. Sei que aqui não é uma casa grande e tal. Mas...
Ana: É perfeito.
Daiane: Perfeito não é.
Ana: Aqui é ótimo. Nossa obrigada mesmo por me deixar ficar.
Daiane: Nada. Olha eu só tenho o sofá pra te oferecer pra dormir.
Ana: Obrigado. Ta ótimo.
Daiane: Vou pegar uma coberta e um travesseiro. Quer ventilador?
Ana: Não to de boa. –Ela pegou as coisas. Deitei no sofá.
Daiane: Bom boa noite.
Ana: Boa noite. –Ela foi para o quarto. Tentei dormir, mas tava difícil. Não pelo lugar, mas sim por falta. Eu tava sentindo falta do Polegar. De dormir abraçada. Eu sei, eu me afasto dele. Mas eu sempre volto e fico com ele.
Petróleo: Então somos dois.
Ana: O que aconteceu contigo?
Petróleo: A mulher me botou pra fora de casa.
Ana: Sinto muito.
Petróleo: Vai fazer o que agora?
Ana: Sei lá. Dinheiro eu só tenho pro ônibus.
Petróleo: Se o ônibus não vier em dois minutos, vai demorar muito.
Ana: Porra que saco isso. –Enfiei o rosto entre as mãos. Passou dois, cinco, dez minutos e nada do ônibus.
Petróleo: Ana, o ônibus não vai vir.
Ana: Me toquei quando fez dez minutos.
Petróleo: Vem, vou te arranjar um lugar pra tu ficar.
Ana: Onde?
Petróleo: Só chegar. –Voltamos para o morro.
Gasolina: Ué voltou?
Petróleo: O ônibus não passou e ela não tem pra onde ir. –Subimos aquelas escadarias toda. Tava morta já. Chegamos a uma casa. Ele bateu na porta. Umas sete vezes.
Xxxx: Oi Wellington. Que palhaçada é essa de me aparecer a essa hora? –A menina devia ter uns 20 e poucos anos.
Petróleo: Oi Daiane. Deixa ela passar a noite aqui.
Daiane: Ah, Ana. Ela não é...
Petróleo: Ela ta sem lugar pra ficar. Por favor.
Daiane: Ok. Ela pode ficar você não.
Petróleo: Por que eu não?
Daiane: Vaza Wellington. –Entrei na casa. O Petróleo/Wellington foi embora.
Ana: Érr... Eu acho que não devia estar aqui.
Daiane: Relaxa de boa.
Ana: Mesmo?
Daiane: Mesmo. Sei que aqui não é uma casa grande e tal. Mas...
Ana: É perfeito.
Daiane: Perfeito não é.
Ana: Aqui é ótimo. Nossa obrigada mesmo por me deixar ficar.
Daiane: Nada. Olha eu só tenho o sofá pra te oferecer pra dormir.
Ana: Obrigado. Ta ótimo.
Daiane: Vou pegar uma coberta e um travesseiro. Quer ventilador?
Ana: Não to de boa. –Ela pegou as coisas. Deitei no sofá.
Daiane: Bom boa noite.
Ana: Boa noite. –Ela foi para o quarto. Tentei dormir, mas tava difícil. Não pelo lugar, mas sim por falta. Eu tava sentindo falta do Polegar. De dormir abraçada. Eu sei, eu me afasto dele. Mas eu sempre volto e fico com ele.
Eu o amo. Mas eu não agüento mais apanhar, ele diz que vai ser diferente. Agora foi pior, não foi pelo soco. Não. Também. Mas pelo Pedro. Pela Laís, por mais de não valer nada, mas mesmo assim. Sabe se lá o que aconteceu com ela. Pela Andressa, por mais que ela tenha aprontado comigo. Nossa rivalidade nunca passou de uns tapas e só. De discussões e ofensas. Mas ele a matou. Não vou arriscar mais a vida de ninguém. E a do Léo é a que eu tenho mais medo. O Polegar não gosta dele. Passei a noite em claro.
Polegar Narrando
Ela não quer mais. Eu vacilei muito com ela. Se eu pudesse voltar atrás. Talvez seja tarde. É tarde demais pra voltar atrás. A assistir ir. As coisas que ela me disse. Olhei a aliança. Ela não vai voltar mais. Minha loirinha.
A Dani entrou no quarto.
Dani: Polegar o que aconteceu? –Ela sentou do meu lado.
Polegar: Me deixa em paz Dani.
Dani: Eu sou sua irmã. Pode falar comigo.
Polegar: Por acaso quando você está com os seus problemas eu te pergunto alguma coisa?
Dani: Pergunta e fica enchendo a porra do meu saco até eu contar.
Polegar: Mas você nunca conta.
Dani: Porque você é um grosso e vai querer quebrar a cara da pessoa.
Polegar: Esse é o problema.
Dani: Deixa eu ver. –Ela abriu a minha mão-. Sinto muito Polegar.
Polegar: Eu causei tudo isso.
Dani: Quer conversar?
Polegar: Vê se eu tenho cara de ser uma das suas amiguinhas?
Dani: Você é um grosso. E a Ana fez certo em se livrar de vez de você. Imbecil. –Ela saiu do quarto batendo a porta. Desliguei a luz. Deitei na cama. Coloquei a aliança em cima da mesa. Coloquei um braço em cima da testa. “Loirinha...”. Tava sem sono algum, sem a minha loira do meu lado eu não vou conseguir dormir. Ela deixou tudo aqui. Vi uma figura parada na porta. Olhei, era o Pedro.
Pedro: Pai. –Ele sussurrou e balançou o meu pé-. Você ta dormindo?
Polegar: Oi Pedro.
Pedro: Eu não to conseguindo dormir.
Polegar: Também não.
Pedro: Posso ficar aqui?
Polegar: Pode. Deita ai. –Ele subiu na cama e deitou do meu lado.
Pedro: A tia Ana não vai brigar?
Polegar: A tia Ana foi embora.
Pedro: Quem vai ficar comigo?
Polegar: Eu não sei Pedro. –Recebi um rádio do Gasolina.
Polegar Narrando
Ela não quer mais. Eu vacilei muito com ela. Se eu pudesse voltar atrás. Talvez seja tarde. É tarde demais pra voltar atrás. A assistir ir. As coisas que ela me disse. Olhei a aliança. Ela não vai voltar mais. Minha loirinha.
A Dani entrou no quarto.
Dani: Polegar o que aconteceu? –Ela sentou do meu lado.
Polegar: Me deixa em paz Dani.
Dani: Eu sou sua irmã. Pode falar comigo.
Polegar: Por acaso quando você está com os seus problemas eu te pergunto alguma coisa?
Dani: Pergunta e fica enchendo a porra do meu saco até eu contar.
Polegar: Mas você nunca conta.
Dani: Porque você é um grosso e vai querer quebrar a cara da pessoa.
Polegar: Esse é o problema.
Dani: Deixa eu ver. –Ela abriu a minha mão-. Sinto muito Polegar.
Polegar: Eu causei tudo isso.
Dani: Quer conversar?
Polegar: Vê se eu tenho cara de ser uma das suas amiguinhas?
Dani: Você é um grosso. E a Ana fez certo em se livrar de vez de você. Imbecil. –Ela saiu do quarto batendo a porta. Desliguei a luz. Deitei na cama. Coloquei a aliança em cima da mesa. Coloquei um braço em cima da testa. “Loirinha...”. Tava sem sono algum, sem a minha loira do meu lado eu não vou conseguir dormir. Ela deixou tudo aqui. Vi uma figura parada na porta. Olhei, era o Pedro.
Pedro: Pai. –Ele sussurrou e balançou o meu pé-. Você ta dormindo?
Polegar: Oi Pedro.
Pedro: Eu não to conseguindo dormir.
Polegar: Também não.
Pedro: Posso ficar aqui?
Polegar: Pode. Deita ai. –Ele subiu na cama e deitou do meu lado.
Pedro: A tia Ana não vai brigar?
Polegar: A tia Ana foi embora.
Pedro: Quem vai ficar comigo?
Polegar: Eu não sei Pedro. –Recebi um rádio do Gasolina.
#IDR
Polegar: Fala Gasolina.
Gasolina: Porra chefe deixa sua patroa descer?
Polegar: Ana?
Gasolina: Deixa ir?
Polegar: Pode deixar ir.
#FDR
Pedro: Nossa que maneiro.
Polegar: O que?
Pedro: O rádio.
Polegar: Porra mlk vai dormir. –Me virei e fechei os olhos. Mas o sono não vinha. Passei a noite em claro. Dei várias voltas na casa. Fui à rua e voltei. E nada. Acendi um cigarro de maconha mais nada de relaxar. Era 10 horas. Tomei um banho, coloquei uma bermuda, uma camisa da oakley e um tênis. O Pedro acordou.
Pedro: Pai vai aonde?
Polegar: Pra boca.
Pedro: Ata.
Polegar: Quando for mais velho cê vai ver o que é.
Pedro: A tia Ana já voltou?
Polegar: Pedro quantas vezes eu vou te dizer que ela foi embora? Ela não vai voltar mais.
Pedro: Ata.
Polegar: Vai tomar um banho e desce pra tomar café.
Pedro: Eu não alcanço pra abrir o chuveiro.
Polegar: Vai lá que eu abro o chuveiro. –Ele entrou no banheiro, abri o chuveiro.
Pedro: Não vai me dar banho?
Polegar: Porra não sabe fazer isso? Vai ter que aprender. –Dei o sabonete na mão dele e desci às escadas. Preparei o café. Comprei o pão. O Pedro acabou. Ele se secou e se vestiu.
Polegar: Já aprendeu a tomar banho.
Pedro: É. –Ele tomou o café da manhã.
Polegar: Você fica vendo desenho ai, que eu to indo.
Pedro: E quem vai brincar comigo?
Polegar: A vida não é só brincadeira. –Sai de casa, subi na moto e fui pra boca. Cheguei lá os meninos tavam tudo lá e os caras. Eles já estavam faturando lá.
Menor: Alguém não teve uma boa noite. –Ele disse juntando o dinheiro e amarrando com o elástico.
Polegar: Não to perguntando nada. –Sentei na mesa-. E aí como ta o movimento?
Polegar: Fala Gasolina.
Gasolina: Porra chefe deixa sua patroa descer?
Polegar: Ana?
Gasolina: Deixa ir?
Polegar: Pode deixar ir.
#FDR
Pedro: Nossa que maneiro.
Polegar: O que?
Pedro: O rádio.
Polegar: Porra mlk vai dormir. –Me virei e fechei os olhos. Mas o sono não vinha. Passei a noite em claro. Dei várias voltas na casa. Fui à rua e voltei. E nada. Acendi um cigarro de maconha mais nada de relaxar. Era 10 horas. Tomei um banho, coloquei uma bermuda, uma camisa da oakley e um tênis. O Pedro acordou.
Pedro: Pai vai aonde?
Polegar: Pra boca.
Pedro: Ata.
Polegar: Quando for mais velho cê vai ver o que é.
Pedro: A tia Ana já voltou?
Polegar: Pedro quantas vezes eu vou te dizer que ela foi embora? Ela não vai voltar mais.
Pedro: Ata.
Polegar: Vai tomar um banho e desce pra tomar café.
Pedro: Eu não alcanço pra abrir o chuveiro.
Polegar: Vai lá que eu abro o chuveiro. –Ele entrou no banheiro, abri o chuveiro.
Pedro: Não vai me dar banho?
Polegar: Porra não sabe fazer isso? Vai ter que aprender. –Dei o sabonete na mão dele e desci às escadas. Preparei o café. Comprei o pão. O Pedro acabou. Ele se secou e se vestiu.
Polegar: Já aprendeu a tomar banho.
Pedro: É. –Ele tomou o café da manhã.
Polegar: Você fica vendo desenho ai, que eu to indo.
Pedro: E quem vai brincar comigo?
Polegar: A vida não é só brincadeira. –Sai de casa, subi na moto e fui pra boca. Cheguei lá os meninos tavam tudo lá e os caras. Eles já estavam faturando lá.
Menor: Alguém não teve uma boa noite. –Ele disse juntando o dinheiro e amarrando com o elástico.
Polegar: Não to perguntando nada. –Sentei na mesa-. E aí como ta o movimento?
Ph: Ta bom. –O Caíque entrou na sala.
Caíque: Polegar o que a Ana queria? Ela me ligou ontem de madrugada.
Polegar: Ligou?
Caíque: Ligou. Cadê ela?
Polegar: Não sei.
Caíque: Porra ela ta morando contigo e não sabe.
Polegar: Ela foi embora.
Caíque: O que?
Polegar: Ela foi embora.
Caíque: E foi pra onde?
Polegar: Não sei.
Caíque: Porra ta vendo. –Ele saiu da sala.
Ph: Caralho o que aconteceu?
Polegar: Não interessa. –Sai da sala.
Ana Narrando
A noite foi horrível, não consegui dormir. O Polegar não saia da minha cabeça. Vê se toma jeito coração. Levantei. A Daiane estava se arrumando pro trabalho.
Ana: Posso usar o seu banheiro?
Daiane: Claro vai lá. –Fui ao banheiro, fiz minhas higiênes. Sai do banheiro.
Ana: Nossa Daiane muito obrigada mesmo, por me deixar passar a noite aqui. Você foi um anjo pra mim.
Daiane: Nada. –Demos um abraço. Saímos da casa dela. Fomos pra caminhos diferentes. Ela desceu e eu subi. Meu celular começou a tocar. Caíque. Atendi.
Ana: Alô.
Caíque: Ana onde você está?
Ana: No morro ainda por quê?
Caíque: Que lugar.
Ana: Em frente à padaria.
Caíque: Me espera ai.
Comprei um Ades de morango e tomei enquanto esperava o Caíque. Ele parou o carro e saiu dele.
Caíque: Ana! –Ele me abraçou.
Ana: Calma Caíque.
Caíque: Cara, o que aconteceu contigo?
Ana: É longa a história.
Caíque: Vou te levar pra minha casa.
Ana: Mas... Você disse que era o Polegar ou você. Eu...
Caíque: Ana eu nunca disse isso.
perfeito quero mais, vc tem hora pra postar? se tiver avisa por favor
ResponderExcluirContinua
ResponderExcluirNossa que dó deles, mas ela tá certa néh... Continua
ResponderExcluirAmei continua
ResponderExcluirContinua por favor
ResponderExcluirTop
ResponderExcluirContinua
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