capitulo 44

Brunna: Ah Galo, ela tem a maior cara de inocente, de princesa, de boneca, de tudo, o que você queria?
Galo: Ah porra, mas eu disse que não era sério e ela ficou toda bolada.
Brunna: Ela é daqui?
Galo: Zona sul.
Brunna: Que merda ein Galo.
Galo: Poisé. Ela até é legal, mas é muito grude.
Brunna: Quantos anos ela tem?
Galo: 16.
Brunna: Por isso Galo, ela deve ser mimada pelos pais, não deve saber fazer nada, deve ser inocente pra crlh.
Galo: E é.
Brunna: Ta muito fudido.
Galo: Legal. –Ele ficou olhando pra baixo e depois saiu para dentro de casa, fui atrás dele. Ele estava indo para o quarto, ele entrou e eu entrei em seguida-. Que foi Brunna.
Brunna: Ela é aquela menina que você gosta?
Galo: Não.
Brunna: E quem é ela?
Galo: Uma mina ai. –Ele disse procurando alguma coisa no guarda-roupa.
Brunna: Nome?
Galo: Não interessa.
Brunna: Belo nome.
Galo: Né não? –Ele riu irônico.

Brunna: AFF. –Sai do quarto dele e voltei pra festa. Fiquei conversando com a minha mãe e as minhas tias. Era quase 3 horas da manhã quando todo mundo tinha ido embora. Fiquei arrumando ali sozinha né? Porque o Galo sumiu. Terminei tudo era quase 5 horas da manhã, estava terminando de lavar a louça.
Xxx: Vai dormir. –Tomei o maior susto. Olhei para trás, era o Galo.
Brunna: Já estou acabando.
Galo: Vem larga isso. –Ele me puxou pela cintura.
Brunna: Não Galo. –Ele me segurou firme pela cintura, me virei para ele e ele colou nossos corpos-. Deixa eu terminar.
Galo: Não. Vamos dormir.
Brunna: Dorme sozinho.
Galo: Quero dormir com você.
Brunna: Não.
Galo: Sim.
Brunna: Não.
Galo: Chata.
Brunna: Feio.
Galo: Marrenta.
Brunna: Mandão.
Galo: Eu não mando ein ninguém não.
Brunna: Mas quer que eu vá dormir agora.
Galo: Ta tarde, você ta cansada, amanhã a gente ajeita tudo.
Brunna: Tudo bem. Mas agora me solta.
Galo: Não.
Brunna: Sim.
Galo: Não vamos começar com isso de novo. –Ele sorriu de lado.

Brunna: Então me solta.
Galo: Não quero.
Brunna: Porra Galo.
Galo: Porra Brunna.
Brunna: Meus Deus, o que eu fiz pra merecer um irmão tão chato quanto o meu? –Ele riu de lado.
Galo: Vamos dormir. –Fomos para o quarto dele. Fui tomar um banho, coloquei um baby doll e depois foi à vez dele. Deitei na cama e logo ele veio e deitou na cama-. Até daqui a pouco.
Brunna: Até. –Virei para o lado e dormi, senti os braços fortes do Galo me envolver em forma de concha.
Galo: Posso? –Ele sussurrou no meu ouvido, confesso que me arrepiei com o sussurro dele, ele tem uma voz gostosa sabe, voz de homem.
Brunna: Érr... Po... Po... Pode sim. –Demorou mais saiu.
Galo: Você é cheirosa. –Ele deu um cheiro no meu pescoço e colou mais o seu corpo no meu.
Brunna: Eu sei.
Galo: E gostosa também. –Ele continuava sussurrando no meu ouvido e eu não conseguia controlar o meu corpo de tão arrepiada que eu estava-. Gostou é?
Brunna: Do que?
Galo: Está até arrepiadinha. –Ele desceu e subiu a mão pela a minha coxa. Senti o seu pau ficar certinho entre as minhas duas nádegas.
Brunna: Não faz assim Galo, nós somos irmãos.
Galo: E se um deles quiser ser mais do que irmãos, o que diria?
Brunna: Que é impossível.
Galo: Agora sabe por que eu nunca digo o nome dela e também não te digo que a minha mina é você. –Ele me soltou, levantou da cama e saiu do quarto.

Meu coração começou a se acelerar, minha cabeça se bagunçou totalmente. GALO! Não jamais, ele é meu irmão, ele só pode está de brincadeira. Ele não parecia estar brincando. Mas por que isso agora? Por que ele gosta de mim? O que ele viu em mim? E o meu pai sabe que ele gosta de mim, tanto meu pai quanto a minha mãe jamais permitiriam algo entre nós dois. Eles podem até ser liberais e tudo, minha mãe principalmente, mas eu e o Galo jamais. Ta certo que nós não fomos criados juntos, mas mesmo assim era pra ele me ver somente como irmã e nada mais. E a minha cabeça continuou nessa bagunça até 8 horas da manhã, quando meus pensamentos são interrompidos pelo som da porta abrindo. Eu não tinha dormido desde aquela revelação bombástica do Galo.
Galo: Foi mal em te acordar.
Brunna: Não estava dormindo.
Galo: É. –Ele pegou umas roupas no guarda-roupa e entrou no banheiro, logo ouço o barulho do chuveiro. Tentei dormir de todas as maneiras, mas as palavras dele, o toque dele, tudo continuava batendo na minha cabeça, sempre na mesma tecla. Levantei, peguei uma peça de roupa e fui tomar banho no outro banheiro, eu tenho que sair daqui, não dá pra colocar os pensamentos em ordem dentro da casa dele.
Entrei no banheiro, me despi e entrei no Box. Tomei um banho gelado de 20 minutos pra esfriar a cabeça, lavei os cabelos. Terminei o banho e coloquei essa roupa. Penteei o cabelo e deixei ele molhado mesmo e solto, escovei os dentes e coloquei tudo dentro da minha mochila novamente. Eu estava com umas olheiras, mas eu não estava afim de passar maquiagem.

Desci às escadas e vi que tudo ainda estava bagunçado de ontem, comecei arrumar tudo. Terminei de lavar a louça, arrumei a casa e limpei o deck. Sentei no sofá. O Galo desceu.
Brunna: Pode me levar em casa?
Galo: Posso sim, vamos agora?
Brunna: Vamos. –Fui ao quarto dele, peguei minhas coisas e desci. Ele pegou as chaves do carro e saímos da casa. Ele tirou o carro da garagem, entrei, ele deu partida e fomos a caminho da minha casa.
15 minutos depois ele para o carro em frente a minha casa.
Brunna: Obrigado.
Galo: De nada. –O olho e dou um beijo no rosto dele. Ia saindo do carro dele, quando ele segura no meu braço.
Brunna: O que foi?
Galo: Sobre hoje mais cedo, desculpa. Não devia ter dito aquilo, foi brincadeira.
Brunna: Tudo bem.
Galo: Finge que nunca aconteceu.
Brunna: Ta bom. Fica tranquilo. –Sorri e sai do carro. Entrei em casa e joguei a minha mochila em um sofá e deitei exausta no outro-. Que merda Galo!- As coisas não funcionam assim comigo não, vai ser impossível te olhar e saber que você gosta de mim, e pior, que simplesmente não dá pra corresponder. É loucura se apaixonar pelo meu irmão.
Fechei os olhos tentando dormir, mas foi impossível quando meu celular começou a tocar. Atendi, era o Wesley.

Início da Ligação Brunna: Oi Wesley.
Wesley: Que desânimo é esse?
Brunna: Não dormi bem essa noite.
Wesley: Ata, ia te chamar pra gente sair essa noite.
Brunna: Hoje nem rola Wesley, não to bem mesmo, sério.
Wesley: Quer que eu passe ai?
Brunna: Nem precisa, só preciso dormir, fala pros moleques que amanhã eu passo na boca.
Wesley: Já é.
Brunna: Vou desligar ok?
Wesley: Ta bom. Beijos.
Brunna: Beijo mô, desculpa.
Fim da Ligação 
Fui para o meu quarto, liguei o ventilador, coloquei meu celular no silencioso e dormi.
Acordei não sabia nem que horas e nem que dia era, só sei que eu dormi, é horrível você acordar sem noção de data. Olhei no meu cel 19 horas do mesmo dia que eu fui dormir, na segunda. Levantei da cama, tomei um banho, coloquei uma roupa de ficar em casa mesmo e sai do quarto. Desci às escadas e fui até a cozinha, preparei um miojo e fui comer em frente a TV. Coloquei em uma sério que passava na Warner Channel, The secret circle, nunca vi tanto bobeira e infantilidade em toda a minha vida.
Terminei de comer, lavei a louça que eu sujei.
Queria muito conversar sobre aquilo do Galo com alguém, mas sei lá, tinha vergonha de falar qualquer coisa desse tipo e além de tudo, a minha mãe seria melhor pessoa nesse momento, mas ela é a minha mãe né, não rola e o Guto ele já disse antes de tudo isso acontecer que eu e ele jamais poderíamos ficar.

Resolvi ligar pra Juh. Ela atendeu no segundo toque.
Início da Ligação Juliane: Oi Brunna.
Brunna: Oi Juh. Ta ocupada?
Juliane: Não.
Brunna: Tem um tempo pra conversar?
Juliane: Claro.
Brunna: Guto está ai?
Juliane: Não, ele saiu com os meninos e só volta mais tarde.
Brunna: Posso ir ai?
Juliane: Claro, pode vim.
Brunna: Ta espera, que eu já estou chegando.
Fim da Ligação 
Fui para o meu quarto, troquei de roupa e coloquei essa roupa, fiz um make básico e deixei o cabelo solto. Sai de casa, tirei minha moto da garagem, subi e dei partida. Fui voada pra casa da Juh. Cheguei lá em 3 minutos. Desci da moto e toquei a campainha, ela atendeu.
Juh: Entra ai. –Ela sentou no sofá, fechei a porta e sentei no outro sofá de frente pra ela-. E ai o que manda?
Brunna: Aconteceu uma coisa hoje?
Juh: Eu já sei?
Brunna: Ele já te contou?
Juh: Já. Ele é meu melhor amigo, lembra?
Brunna: Eu sei.

Juh: E o que queria conversar comigo?
Brunna: Como assim ele gosta de mim Juh?
Juh: Gostando.
Brunna: Somos irmãos.
Juh: Meio irmãos.
Brunna: Meus pais jamais permitirão.
Juh: Sua mãe aceita, menos o tio Polegar, ele não quer nem ouvir no assunto.
Brunna: Todos sabiam menos eu?
Juh: Não só a gente mesmo.
Brunna: E por que só agora?
Juh: Porque só agora ele tomou coragem.
Brunna: E o que acha?
Juh: Dá uma chance pra ele.
Brunna: Mas meu pai não aceita.
Juh: Seu pai é o de menos. Sabe Brunna, o Galo pode te fazer muito feliz, pode te fazer muito bem, dá uma chance pra ele.
Brunna: Mas ele é daquele jeitinho torto dele sabe o que me garante que ele não vai te trair?
Juh: Eu já volto. –Ela levantou e subiu as escadas, logo ela volta com uma caixinha preta na mão e uma folha dobrada, ela me entrega ambos.
Brunna: Pra que é isso?
Juh: Lê a carta primeiro e depois abre a caixinha. –Abri a carta e comecei a ler.

“Brunna, eu sei que isso é muito loco e tudo mais, mas é que eu já não consigo guardar dentro de mim. Cara, só não repara na letra e nem nos erros de ortografia não ta? É que sabe como é não terminei o colégio. Porra novinha como você conseguiu me deixar assim? Eu nunca tive a intenssão de me apaixonar por voçê, e de uma hora pra outra me vi apaixonada perdidamente por você. Caramba Brunna, esse seu perfume, o seu cheiro, me deixa muito louco. Talvez deve ser essa sua fórmula mágica. Eu não consigo te olhar nos seus olhos sem ficar perdido neles. Minha vontade nesse momento é de te agarrar, te beijar, te levar para o meu quarto e ficar lá por dias fazendo voçê sabe o que. Mas, parece que o meu mano se adiantou e se enfeitissou pelos mesmos olhos, e pior, ele agora toma conta de você, é dono do seu coração, eu era pra ser dono do seu coração, eu devia te proteger e não ele. Eu sei que é feio desejar a mulher dos outros, quem dirá de um cara que ta do seu lado sempre e ainda mais quando essa mulher é sua irmã, mas porra novinha não dá pra te tirar do pensamento. Eu queria que você fosse mãe dos meus filhos, fosse a mulher que eu ia contar pra tudo, que fosse a minha fiel, queria ter logo um time de futebol inteiro, queria ficar veio ao seu lado, queria ter uma coisa contigo igual aos nossos pais tlg?
Não sei nem porque eu escrevi isso cara, já que eu não tenho a menor intenssão de te entregar, você e o Digo tem um lance muito forte pra eu estragar com as minhas bobeiras. Eu sei bem que você jamais vai me ver do jeito que eu te vejo e que você e o Digo jamais vão se separar, eu sei que ele é te ama pra caralho e eu não vou me meter na história de voçês, eu só queria te dizer que eu te amo, Brunna, é que eu nunca vou gostar de nenhuma outra mulher da forma que eu te amo e que eu nunca vou ser completo sem você aqui comigo. Minha pequena, seu ogro pode te fazer feliz, basta você querer “.

A carta estava um pouco manchada em algumas partes e parecia que alguém chorou em cima dela. Assim que eu terminei de ler aquela carta, eu abri a caixinha e lá tinha 

 Meus olhos se encheram de lágrimas e eu as deixei cair. A Juh só me observava. Passaram uns 15 minutos e eu consegui conter o choro.
Brunna: Por que ele nunca me disse nada antes?
Juh: Ele tinha medo. Ele escreveu isso há 2 anos e pediu pra eu guardar pra ele.
Brunna: Por que ele não me entregou?
Juh: Pergunta a ele.
Brunna: E ele já comprou as alianças.
Juh: Eu disse que não era pra ele ser tão precipitado ele gastou 500 mil nisso, acredita?
Brunna: Como assim?
Juh: Eu sei.
Brunna: Eu preciso conversar com ele.
Juh: Ele te ama muito Brunna, e quer um conselho, se entrega a ele e vê no que dá.
Brunna: Meu pai não aceitaria as pessoas não aceitariam.
Juh: Porra, o homem tem mandou uma carta linda, ele chorou por você, teve coragem de te mostrar o quanto ele é analfabeto, porque os erros de ortografia dele são fodas, não sei como ele teve coragem de te entregar isso, ele demonstrou que te ama coisa que ele nunca fez por mulher alguma, sabe o que é nunca? Então é nunca. Ele gastou meio milhão em uma aliança que veio lá do exterior e tem diamantes, essas pedrinhas ai querida são diamantes e você vem me dizer que está preocupada se o seu pai não irá aceitar? Foda-se o seu pai, foda-se as pessoas. Ele te ama Brunna. Para de besteira.
Brunna: Calma Juh, relaxa.

Juh: Tudo vai dá certo.
Brunna: Eu sei, mas tem o Wesley.
Juh: O Wesley fica só com você? O Wesley já chorou por você? O Wesley gastou 500 mil em uma aliança mesmo sabendo que era quase impossível de você e ele terem alguma coisa, mesmo você estando com o amigo dele? E você nem ama o Wesley.
Brunna: E também não amo o Galo.
Juh: Não to dizendo pra você amar ele, to dizendo pra você dá uma chance pra ele. Amor vem com o tempo, vocês podem fazer bem um ao outro. Imagina, vai que rola um romance lindo em vocês dois? Imagina se vocês dois tem um filho? Imagina se vir uma menininha linda que nem vocês dois.
Brunna: Relaxa ai Juh. Eu vou conversar com ele.
Juh: Vai se permitir?
Brunna: Vamos nos permitir. –Levantei e a abracei forte.
Juh: É assim que eu gosto.
Brunna: E se não der certo? E se for estranho?
Juh: Querida é o Galo, estranho vai ser se você não gostar da pegada dele.
Brunna: Ta. –Ri-. Eu te amo muito Juh.
Juh: Eu também te amo.
Brunna: To indo ta? Vou ligar pra ele.
Juh: OK!
Brunna: Tchau lindinha, dinda te ama ta? –Beijei a barriga da Juh.
Juh: É lindinho Brunna.

Brunna: Sério Juh? –A olhei sorrindo.
Juh: Fui ao médico hoje, o Guto ta todo feliz.
Brunna: E qual vai ser o nome?
Juh: Fernando.
Brunna: Nandinho a dinda te ama. To indo lá Juh. –Dei um beijo no rosto dela.
Juh: Boa sorte.
Brunna: Obrigado.
Juh: Vamos ficar aqui na torcida. –Sai da casa dela eu tinha pego a carta e a caixinha com as alianças. Sai dali e fui a casa dele. Toquei a campainha dele. Ele logo atendeu, ele estava com cara de sono, só de cueca Box preta, com aquele tanquinho gostoso dele de fora. Morri.
Galo: Fala Brunna.
Brunna: Precisamos conversar.
Galo: Não pode esperar até amanhã? Eu estava dormindo.
Brunna: Não dá pra esperar até amanhã.
Galo: Ta, entra ai. –Entrei na casa dele, sentei no sofá.
Brunna: Senta aqui. –Ele sentou do meu lado. Peguei a carta e a caixinha e coloquei ambas abertas em cima da mesa de centro.
Galo: Onde achou isso?
Brunna: A Juh me deu. –Ficamos em um silêncio monstro olhando pro chão.
Galo: Brunna.
Brunna: Não diz mais nada. –Passei meus braços em volta do pescoço dele e o beijei intensamente. Ele correspondeu me puxou pra sentar no colo dele e iniciamos um beijo calma. Ele apertava minha cintura, ele mordeu meus lábios e chupou a minha língua. Por um momento pensei que meu coração ia sair pela boca de tão acelerado que estava. Nos beijávamos em perfeita sintonia e eu não queria parar nunca.
Encerramos o beijo assim que nos faltou ar. Dei vários selinhos nele.

Galo: É perfeito.
Brunna: O que?
Galo: Seu beijo, do jeito que eu pensei o que era. –Ele sorriu olhando nos meus olhos.
Brunna: Não sei nem o que dizer, foi perfeito. –Disse um pouco tímida. A ideia que ele era meu irmão, que meu pai iria descobrir não parava de martelar na minha cabeça.
Galo: Pode falar eu te ganhei quando viu a aliança né?
Brunna: Eu não sou assim Galo, acho melhor se acostumar com isso e o que me encantou mesmo foi ver a sua coragem de ter escrito aquela carta mesmo sabendo que algum dia eu poderia ler ela e ver aqueles seus erros de ortografia. –Ri.
Galo: Ah não ri mew.
Brunna: Agora é sério, eu adorei a carta, amei a parte que você me chamou de pequena e disse que você poderia me fazer feliz, amei quando disse que meu perfume era a minha fórmula mágica que te enfeitiçou, amei cada parte da carta e amei quando eu soube que as manchas de choro que tinha na carta era sua.
Galo: Brunna eu te amo, eu sei que você não me ama, mas eu vou fazer de tudo pra isso mudar. Quero você pra mim. Eu te amo muito mesmo.
Brunna: Mas vamos com calma ta? Eu ainda tenho que me resolver psicologicamente, emocionalmente, pensar muito no que eu to fazendo, pensar nas consequências disso, pensar se eu mereço mesmo uma aliança de meio milhão. Sério Galo você não exagerou nisso não? Pessoas com fome e você me dá uma aliança de meio milhão. Uma aliança de bala ou de brinquedo estaria ótimo, isso é só um objeto, o que importa é o que tem aqui dentro. –Apontei para o coração dele-. É o sentimento que importa e nada mais.

Galo: Foi mal.
Brunna: Tudo bem, ela é linda, eu amei. –Dei um selinho nele-. Só não precisa gastar tanto assim comigo.
Galo: Eu devia saber que você não é ligada nessas coisas.
Brunna: Tudo bem.
Galo: E agora?
Brunna: O que?
Galo: E a gente?
Brunna: Acho que estamos ficando. Ai que coisa confusa.
Galo: Meu pai não pode saber.
Brunna: Escondido é mais gostoso.
Galo: Proibido é melhor ainda. –Sorri. Ficamos em silêncio por um tempo.
Brunna: O que está pensando? –Encostei minha testa na dele.
Galo: Incesto. –Bati no braço dele-. Ai.
Brunna: Galo!
Galo: O que foi?
Brunna: Seu safado.
Galo: Você que perguntou.
Brunna: Era pra você dizer algo bonitinho né.
Galo: Foi mal. –Ele riu. O beijei.
Brunna: Eu tenho que ir ta?
Galo: Te deixo em casa.
Brunna: To de moto.
Galo: Que pena.
Brunna: É. Vai lá amanhã.

Galo: Aham. –Demos um beijo bem longo de despedida, a mão dele subia e descia nas minhas costas. Ele desceu mais a mão e parou na minha coxa a apertando. Paramos o beijo selando os lábios-. Posso fazer uma coisa?
Brunna: O que?
Galo: Fica com isso pra você. Quando você estiver pronta pra ter algo sério mesmo comigo, quando você souber que me ama, você coloca a aliança. –Ele colocou a caixinha na minha mãe-. Não precisa me dizer, eu vou ver e saberei a resposta.
Brunna: Ok. –Beijei a bochecha dele.
Galo: Jamais vou tirar a minha. –Ele me mostrou uma aliança de prata, eu já tinha percebido aquela aliança no dedo dela há um tempo atrás.
Brunna: Você é perfeito. –O abracei forte.
Galo: Forçou demais né? Não sou perfeito, meus defeitos são de monte e você sabe.
Brunna: Mas pra mim é. Bom eu to indo, tenho que ir pra boca amanhã.
Galo: Eu também. Beijo.
Brunna: Beijo. –Ia saindo. Mas voltei no meio do caminho. Ele me olhava-. Já ia esquecendo. É o costume. –Selei os nossos lábios.
Galo: É difícil acostumar. –Sorri e sai da casa dele. Subi na moto e fui pra minha casa. Cheguei a minha casa meio que flutuando né? Muita informação pra minha cabeça. MEU DEUS eu vou pirar com essa loucura. Sorri e mordi os lábios que ainda tinha o gosto dele ali nos meus lábios. Fui para a minha cama, deitei nela mesmo sem um pingo de sono, fiquei pensando em nós dois e daqui pra frente, eu não conseguia parar de olhar pra aliança e de lembrar o sorriso dele. Pensei nele até cansar e até o sono vir.
Acordei com o sol invadindo meu quarto. Levantei da cama, fui ao banheiro, tomei um banho, me arrumei, tomei meu café e fui pra boca. Cheguei lá o Wesley veio falar comigo.
Wesley: Melhor?

Brunna: Aham. –Sentei lá com os moleques e fiquei ajudando a fornecer lá. Paramos pra almoçar e depois voltamos pra lá. Era umas 20 horas quando recebi sms do Galo: “Amor, to indo pra sua casa, me espera bem gostosa ta? Hoje tem ein” -. Galera eu tenho que ir. Falow!
Roni: Tchau patroa. –Fui indo pra casa, tava a pé mesmo, respondi o sms dele: “Hoje vai ter o soco que eu vou dá na sua cara, vem de graça pra você ver”.
Fui descendo o morro e vi a tal Ingrid na rua com uma touca na cabeça, nesse calor. Aposto que era pra esconder o vagabunda que estava escrito em sua testa. Dei risada e fui pra casa. Cheguei lá tomei um banho bem gostoso, coloquei minhas peças íntimas e vi que tinha um sms do Galo: ”Pode deixar, meu pau é bem educado, ele levanta pra você sentar”. Me recusei a responder a mensagem daquele safado. Me arrumei e coloquei essa roupa, fiz um make básico e prendi o cabelo em um rabo de cavalo, desci às escadas e fiquei vendo TV.
Ouvi a campainha tocar e sai pra atender. Abri a porta e era ele com um sorriso de moleque no rosto.
Galo: Que saudade. –Ele entrou na minha casa me beijando. Fechei a porta com o pé e ele me encostou-se à mesma, sua mão boba passeava pelo meu corpo enquanto nos beijávamos sem cessar. Eu explorava cada canto da boca dele e arranhava sua nuca, senti ele se arrepiar.
Parei o beijo com selinhos.
Brunna: Oi pra você também Galo. –Ri.

Galo: Oi amor. –Ele riu.
Brunna: Bobo. –Sentamos no sofá, coloquei as pernas em cima da dele e começamos a conversar.

Galo Narrando 
Eu não sei como e quando aconteceu, eu só sei que eu me vi perdido naquela novinha. Porra fiquei muito mal quando o TL me disse que seria traição da minha parte ficar com a Brunna, sendo que a Brunna era a mina do Digo e ele era louco por ela, a tia Ana e a Juh já diziam que era para eu investir nela, eu já sou confuso de natureza, as pessoas falando um monte no meu ouvido complica né?
Meu pai não quer de jeito nenhum, porque tipo eu cheguei nele pra pedir um conselho de quem sabe mais né? Mas ai a primeira coisa que ele fez quando eu contei é me dá um soco e que eu tava proibido de ter qualquer coisa com a Brunna. Ai que fudeu tudo né?
Já faz dois anos que eu sou louco por aquela loirinha e nada mudou ainda dentro de mim, desencanei bastante dela durante esse tempo, ela estava mal pelo o Digo ainda, eu também estava porque ele era meu mano e esquecer é difícil.
A carta e a aliança foi uma loucura que eu fiz não me arrependi, mas eu tinha perdido as esperanças, até ela chegar à minha casa e me agarrar daquela forma. Porra eu fui o homem mais feliz de todos naquele momento. Eu vou ter o coração dela pra mim, ela vai esquecer o Rodrigo e ela vai ser minha. Nem que eu tenho que passar por cima do meu pai pra ter ela.
Estava na casa dela de boa namorando, sentamos no sofá e ela colocou as pernas em cima da minha.
Galo: Mas é abusada essa novinha né.
Brunna: Não me chama de novinha poxa.
Galo: Por quê?
Brunna: Porque eu não gosto e porque parece que você está falando com qualquer uma.

Galo: Ta bom linda.
Brunna: Vamos ver filme?
Galo: Tem o que ai?
Brunna: Bora lá em cima. –Fomos para o quarto dela, era a primeira vez que eu tinha entrado ali. -Tem uns filmes dentro daquela caixa. –Ela apontou pra uma caixa pequena em cima da estante-. Vou fazer pipoca, escolhe o filme e coloca no DVD. –Ela saiu do quarto. Peguei a caixa e escolhi um filme de ação, coloquei no DVD e dei pause. Vi um mural pendurado em cima da cama dela, me aproximei e fiquei olhando. Tinha um calendário, umas fotos dela, com o Guto, com as meninas, em festas, dela pequena com o avô dela, uma foto dela comigo (sorri), como felicidade de pobre dura pouco, vi uma série de fotos dela com o Digo e dele sozinho, AFF. Fiquei olhando e em cada foto mostrava a felicidade dos dois.
Brunna: Ei! –Ela apareceu na porta, olhei para ela-. O que está fazendo?
Galo: Só olhando.
Brunna: Ata. –Ela estava comendo pipoca. Ela sentou na cama, deitei do seu lado e dei play no filme. Ficamos vendo lado a lado, comendo pipoca, até que o filme acaba. Ela levou o pote lá pra baixo, tirei o filme e fiquei andando pelo quarto dela olhando as coisas dela, era tudo tão arrumadinho, tinha muito rosa ali.
Brunna: Para de olhar meu quarto seu feio. –Ela me abraça por trás.
Galo: Só quero conhecer seu canto melhor.

Brunna: Ah então ta. –Me virei pra ela e então a beijei e preenchi toda sua boca com a língua. A puxei para mais perto, ainda a beijando. Ela foi acelerando o seu beijo. Eu passava lhe a mão pelos cabelos, e puxava a pela cintura cada vez mais perto. Fui a deitando na cama enquanto passava a mão por suas costas, e ela puxava meu cabelo com força sem parar de me beijar. Mordi seu lábio inferior e olhei para ela. Brunna estava com um sorriso radiante. Mordi o seu pescoço e ela gemeu gostoso no meu ouvido. Eu iria amá-la aquela noite como jamais havia amado alguém.
Deitei por cima dela, e deixei-a sentir o meu volume crescendo. Sentia a respiração dela ofegante, e então deslizei minha mão pro dentro de sua camisa, tirando a em seguida. Brunna estava sem sutiã, então vi aqueles peitos à mostra e aquilo me excitaram de vez. Tirei minha blusa, e fiz ela deslizar a mão pelo meu peito enquanto eu massageava seus peitos e lhe segurava com as pernas.
Fui abaixando minha mão, enquanto ela abaixava a dela. Lhe tirei a calça lentamente, e fui descendo minha boca por seu pescoço, chegando em seu peito. Começou a lamber em volta de seus mamilos deixando os cada vez mais durinhos. Roçava meu dente e dava pequenas mordidas em seus seios, enquanto minha mão alisava sua barriga, e a provocava. Ela gemia de prazer enquanto eu chupava seus peitos, então minha mão foi tirando-lhe o short e massageando sua buceta através da calcinha. Ela estava encharcada.
Aquilo me animou e eu a mordi com vontade, e ela me arranhou em resposta. Puxei ela para mais perto e a beijei novamente. Dessa vez o beijo foi apaixonante, e aquilo me excitou mais ainda. Meu pau estava quase pulando para fora da calça, então fui descendo minha língua, enquanto apertava seus seios. Mas dessa vez fui em direção a sua calcinha. Lambi sua barriguinha e então lhe tirei a calcinha com a boca.

Senti o cheiro delicioso de sua bucetinha e comecei a lhe tocar, enquanto beijava ao redor dela.
Ela segurava em meu cabelo e me segurava em direção a sua buceta. Abri ela com as duas mãos e comecei a chupa-la. Enfiava a língua bem fundo em sua bucetinha, mesclando mordidas com chupadas. Ela me jogava a cabeça em direção a sua buceta e gemia de prazer. Comecei a masturba-la, enquanto lambia a ao mesmo tempo, mesclando chupadas com dedadas. Brunna não aguentou e teve um orgasmo delicioso em minha boca. Chupei todo seu liquido e então a beijei misturando seu gozo e minha saliva, com a sua boca deliciosa. Ela me olhou nos olhos e falou sem pestanejar:
Brunna: Me fode maninho. Me fode JÁ!
Sem pestanejar, abaixei minha calça e minha cueca de uma vez só, deixando os 21 centímetros duros de meu pau saltarem pra fora. Brunna olhou com olhos brilhando e falou sorrindo maliciosamente.
Brunna: Ta potente ein maninho.
Aquilo me excitou e eu deitei por cima dela, roçando meu pau na entrada de sua bucetinha. Ela estava totalmente lubrificada, então comecei a enfiar enquanto ela gemia de prazer. Sua buceta no começo não aceitava o tamanho de meu pau, então lentamente, fui enfiando e tirando a cabecinha até ela entrar fácil. Então comecei a fazer movimentos de ida e volta, e a beijei. Tinha entrado metade de meu pau quando olhei nos olhos dela e estoquei. Ela gemeu e me mordeu o pescoço.
Comecei a meter mais rápido e ela então começou a ir contra meus movimentos, fazendo meu pau ir até o fim. Ela gemia de prazer e então tirei meu pau e fiz ela sentar em meu pau. Enquanto ela rebolava e gemia por cima de mim, eu massageava seus peitos, apertando a ponta de seus mamilos, fazendo a delirar de prazer.
Senti que ela estava tendo outro orgasmo então acelerei os movimentos, e aquilo me endoideceu. Não aguentei mais e tirei meu pau. Meu pau pulsava de tesão.

 Continua