sábado, 22 de fevereiro de 2014

capitulo 46

Brunna: Gosto sim, ele é um fofo comigo, vai lá a minha casa todos os dias, e tipo, ele me ama.
Rafa: Ah Brunna não seja infantil né? Só porque ele vai à sua casa não quer dizer que ele te ama.
Brunna: Ele escreveu uma carta dizendo do sentimento dele por mim, tipo há dois anos e a Juh me entregou no domingo, porque ele me disse que me amava só que eu fiquei tipo sei lá, estranha né, do nada ele pega e diz isso... –Fui contando os detalhes para ela.
Rafa: E ele vai mudar pra ficar com você?
Brunna: Sei não, eu acho que sim, ele diz que sim e até agora não soube de nada que ele aprontou.
Rafa: Ata.
Brunna: Vou ir nadar um pouco, vamos?
Rafa: Pode ir lá. –Levantei da pedra e entrei na cachoeira, fiquei nadando um pouco sozinha e depois fui pra perto dos meninos.
Roni: Viu eu não te falei que é bom aqui.
Brunna: Eu não tenho nada contra a cachoeira, só que prefiro mais a praia.
Wesley: Ta né. –Ficamos conversando ali e depois voltamos para a pedra, o Roni e a Rafa estavam ficando e eu e o Wesley só na vela né-. Que saco.
Brunna: Né. –O senti me olhando e o olhei. Ele se aproximou e veio para me beijar, desviei o rosto.
Wesley: O que foi?

Brunna: Eu não quero Wesley.
Wesley: Novidade. –Ele revirou os olhos e foi um pouco pra longe, me virei pra ele.
Brunna: Não é que eu não queira, é que eu não posso, mas também não quero, ah! É confuso pra mim, saca?
Wesley: Na verdade não. Mas você ta com outro alguém é isso?
Brunna: Basicamente.
Wesley: E eu conheço?
Brunna: Francamente sim.
Wesley: Posso saber o nome?
Brunna: Não.
Wesley: Por que não posso saber o nome dele?
Brunna: Porque ele não quer que ninguém saiba.
Wesley: Cara pra quê mentir? Se você não quer mais ficar chega e fala vei.
Brunna: To falando a verdade, só que eu não posso dizer o nome dele agora.
Wesley: Ta legal.
Brunna: Desculpa.
Wesley: Deixa isso pra lá, sempre aparece alguém mesmo, acostumei.
Brunna: Wesley não fala assim vai.
Wesley: Ah é verdade, primeiro o Rodrigo, agora esse cara ai.
Brunna: Pois é. Mas você é um cara muito legal e eu acho que a gente não daria certo juntos.
Wesley: Por quê?
Brunna: Somos muito parecidos, fazemos praticamente tudo juntos e na hora de termos o nosso momento junto não teria graça porque você já iria saber tudo o que eu fiz.
Wesley: Sei lá às vezes penso assim, mas eu curtia ficar contigo.
Brunna: Eu também. Sem ressentimentos?
Wesley: Jamais né patroa. –Ele riu.
Brunna: Que bom.
Wesley: Mas eu vou querer saber quem é esse cara.
Brunna: Em breve.
Wesley: Por que ninguém pode saber?
Brunna: Porque sim.
Wesley: Aff.
Roni: Vamos? –O Roni e a Rafa pararam em pé do nosso lado.
Brunna: Já está tarde. Vamos sim. –Nos levantamos, coloquei minha roupa e fomos embora. Cheguei a minha casa iria dar 19 horas, sentei no sofá e peguei meu cel no bolso da bermuda. Liguei para o Galo.
IDL Galo: Alô?
Brunna: Oi, onde você ta?
Galo: Em casa.
Brunna: Ta ai sozinho?
Galo: Não, to com os moleques, tamo tomando uma cerveja aqui.
Brunna: Ata, poxa saiu e nem me acordou hoje?
Galo: Foi mal é que você tava dormindo e não quis te acordar, sai cedo.
Brunna: Ata.
Galo: Passei ai a tarde e os caras daí disseram que tu não tava. Onde foi?
Brunna: Cachoeira.
Galo: Com quem?

Brunna: Roni, Wesley...
Galo: Por que você saiu com esse cara? –Ele diz me interrompendo.
Brunna: Ta falando do Wesley?
Galo: E tem outro?
Brunna: Ele é só meu amigo.
Galo: Mas vocês ficaram ou ficam não sei.
Brunna: Ficamos ta? Eu não fico com ninguém agora além de você.
Galo: Acho bom.
Brunna: Acha bom? Ta achando que ta falando com Galo? Meu nome não é Lorena não meu filho.
Galo: Ih ta muito marrenta ein.
Brunna: Você que ta falando besteira, eu fui a cachoeira com os meus amigos e com a RAFAELLY, entendeu, eu estava com a minha amiga lá também.
Galo: Aff.
Brunna: Eu tenho bastantes motivos pra ter ciúmes também que você e ela andaram trocando sms e não é atoa que vocês já ficaram né? Ou ficam não sei.
Galo: Sabe muito bem que a gente não fica mais.
Brunna: Então para com isso, o Wesley sabe bem que eu to ficando com outro e ele não liga.
Galo: Contou de nós dois para ele?
Brunna: Contei que eu não posso dizer quem é ainda.
Galo: Ata e a Rafa sabe?
Brunna: Com certeza, você acha mesmo que eu ia a deixar ficar dando mole para o meu namorado.
Galo: Ata ciumenta. –Ele riu.
Brunna: Ciumenta nada, meu nome não é Galo. –Ri.
Galo: Ta bom.
Brunna: Vai vir aqui de noite?
Galo: Tava pensando em passar ai pra te buscar pra gente dá uma volta pelo shopping.
Brunna: Seria bom.
Galo: Ta legal. Daqui a pouco passo ai pra te buscar.
Brunna: Olha lá em Galo, não me faz ficar aqui te esperando arrumada.
Galo: Ta bom eu não demoro.
Brunna: Ta, beijo, tchau.
Galo: Tchau
FDL 
Desliguei o cel, coloquei em cima da mesinha e fui para o meu quarto. Tomei um banho demorado, lavei os meus cabelos. Sai do banho, coloquei um vestido soltinho e fui fazer o meu cabelo e depois minhas unhas das mãos e dos pés. Escolhi a minha roupa e me vesti. Fiz um make bem lindo, passei um hidratante no corpo inteiro e me perfumei. Já eram 22 horas e nada de Galo.
Fiquei esperando né, a boa vontade dele de aparecer. Comecei a tirar minha roupa, estava me sentindo uma idiota. Tirei minha maquiagem e coloquei meu pijama. Deitei na cama e tentei dormir, mas eu não consegui estava morrendo de ódio dele. Porra e nem pra ligar avisando que não ia dar.
Ouvi a campainha tocar, era 2 horas da manhã. Calcei minhas havaianas e desci. Abri a porta e era ele.
Galo: Oi.
Brunna: Tchau. –Fechei a porta só que ele segurou e entrou na minha casa-. Pode saindo agora Galo.
Galo: Calma me deixa explicar.
Brunna: Não quero saber das suas explicações, sai daqui.

Galo: Por favor.
Brunna: Não Galo eu não quero ouvir. –Senti meu rosto queimar.
Galo: Brunna!
Brunna: Só vai... Me deixa quieta.
Galo: Desculpa.
Brunna: Ta bom. –Abri a porta pra ele, segurei a maçaneta e esperei ele sair.
Galo: Eu vou então.
Brunna: Obrigada.
Galo: Amanhã a gente conversa. –Assenti com a cabeça e ele saiu pela porta. Fechei a porta atrás de mim e me escorei nela, fechei os olhos tentando não chorar de raiva dele, mas não consigo contê-las. Sentei no chão e juntei minhas pernas, chorei que nem uma menininha em defesa. Odiava me sentir frágil desse jeito e odiava mais chorar por causa de homem.
Nem sei que horas eu dormi e nem sei como eu fui parar na minha cama. Acordei no quentinho da minha cama envolvida no meio dos lençóis. Levantei da cama e senti um cheiro bom de comida vindo da cozinha. Me levantei, fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e coloquei um moletom da Gap porque estava frio. Fui até a cozinha e vi o Galo fazendo o café da manhã. Escorei na porta e fiquei olhando ele fritar os ovos.
Galo: Ai caralho! –Ele colocou a mão na boca porque tinha espirrado óleo nele.
Brunna: Passa manteiga pra não dar bolha. –Ele tomou um susto e se virou pra mim.
Galo: Me assustou.
Brunna: Pensei ter dito pra você ir embora.
Galo: Olha Brunna, me desculpa, mas os caras estavam lá, como eu
iria os mandar irem embora assim da minha casa? Eu não podia contar pra
eles que eu estava indo ver você.
Brunna: Arrumasse uma desculpa?
Galo: Qual? Meu pai também estava lá. Nossos tios.
Brunna: Tudo bem, mas podia ter me avisado, podia não ter feito eu me arrumar toda e ficar te esperando feito uma palhaça.
Galo: Eu tentei te explicar ontem, só que você não deixou.
Brunna: Eu tava com raiva.
Galo: Ainda ta?
Brunna: Com certeza.
Galo: Nem depois do café gostoso que eu fiz que eu vou levar lá na cama pra você.
Brunna: 
Quem sabe, capricha nisso ai ein e depois lava a louça. –Voltei para o
meu quarto. Liguei a TV e fiquei assistindo um desenho qualquer, logo o
Galo vem com uma bandeja cheia de coisa gostosa e coloca em cima da
cama.
Galo: Espera ai que eu vou buscar o suco.
Brunna: É de que?
Galo: Tem de Maracujá e Laranja.
Brunna: Pode ser Maracujá. –Ele foi buscar o suco e eu comecei a comer. Logo ele voltou com o meu suco e eu tomei.
Galo: Já ta bem comigo agora?
Brunna: Só não faz mais isso.
Galo: Tudo bem. Mereço beijo?
Brunna: Lavou a louça?
Galo: Aham. –Ele fez que sim com a cabeça baixa, estava tão bonitinho com cara de arrependido. Coloquei as coisas em cima da cômoda.
Brunna: Own! Que príncipe lindo meu deus. –Pulei para o colo dele-. É claro que merece. –O enchi de selinhos.
Galo: Me diz uma coisa também: Você gosta do Wesley?
Brunna: Não.
Galo: Certeza?
Brunna: Hm... Por que ein Galo? Se garante não? –Ri.
Galo: Me garanto porra, só não quero te perder.
Brunna: Não. –Dei um beijo nele.
Galo: Mesmo?
Brunna: Pode ter certeza.
Galo: E quanto falta pra eu te ganhar completamente?
Brunna: Pouquinho só.
Galo: Nossa é? –Ele sorriu surpreso.
Brunna: Você ta sendo uma grande pessoa pra mim.
Galo: Que bom.
Brunna: Você é especial, metade dos homens não fariam isso o que você fez.
Galo: Porque metade dos homens não te ama como eu te amo. –Tipo momento morri mil vezes com ele, meu deus que menino único. Segurei na sua nuca e colei nossos lábios. Dei passagem para a sua língua e iniciamos um beijo carinhoso e com sintonia. Ele segurou uma mão a minha cintura enquanto a outra passeava pelo meu corpo. Paramos o beijo com selinhos.
Galo: Deixa eu te falar: A Aryane vai chegar no morro hoje.
Brunna: Sério?
Galo: Ainda quer fazer isso?
Brunna: Dei uma desanimada.
Galo: Mas é a filha do Digo.
Brunna: Eu sei, mas nada do que uma boa conversa não resolva. Sabe isso é cansativo, eu não vou ganhar nada matando ela e tal. Eu já tenho tudo que eu quero. Mas eu também quero saber onde a filha do Digo ta, o que aconteceu com ela, acho que ele gostaria que eu fizesse isso, mas eu não quero nada que venha da Aryane, não vou sujar minhas mãos com ela.
Galo: Alguém amadureceu.
Brunna: Eu sempre fui muito madura ta?
Galo: Aham pow.
Brunna: Não fala assim de mim poxa. –Falei dengosa.
Galo: Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça. –Ele beijou meu pescoço.
Brunna: Ain queria ficar o dia todo aqui com você. –O abracei apertado.
Galo: Eu também né.
Brunna: Promete vir aqui hoje?
Galo: Aham.
Brunna: Jura de mindinho? –Levantei meu mindinho e ele entrelaçou o mindinho dele com o meu.
Galo: Juro. –Ele selou nossos lábios. Desci do colo dele, ele pegou as coisas dele e foi embora. Fui para o banheiro, tomei um banho e me arrumei. Peguei as coisas e levei pra cozinha cheguei lá estava uma sujeira, cheia de louça na pia. Ah mas eu pego esse safado. Que menino gente. Limpei a cozinha e fui para a boca.
Brunna: Fala ai.
Roni: E ai patroa.
Brunna: E os moleques onde estão? –Sentei na mesa e fiquei contando os dinheiro lá, a boca tava fornecendo pra caralho hoje porra.
Wesley: Tão por ai porra.
O dia foi rolando e tal e eu resolvi ir lá ao morro do Galo. Cheguei lá e fui à casa dos meus pais, estava de noite e tal. Cheguei lá toquei a campainha e quem atendeu foi a minha mãe.
Ana: Oi filha.
Brunna: Oi mãe.
Ana: Entra ai. Estamos preparando o jantar.
Brunna: Você e mais quem? –Entrei na casa dos meus pais e fomos indo pra cozinha.
Ana: Eu e as meninas. –Cheguei à cozinha estava: Tia Fabi, Alice, Dani e Luísa.
Brunna: Oie! –Dei um beijo em cada uma.
Alice: Ta sumida ein.
Brunna: To nada, vim aqui ontem.
Luísa: Veio, mas só vem aqui.
Dani: Pessoas metidas da nisso né.
Brunna: Nem sou ta? –Ri. Sentei na bancada e fiquei conversando com elas. –O Galo entrou na cozinha.
Galo: Fala ai gente.
Todas: Oi.
Ana: E seu pai? Cadê?
Galo: Ih eu sei lá do meu pai. –Ele diz rindo.
Ana: Fala logo.
Galo: Sei não.
Ana: Aff, é cúmplice dele.
Galo: Eu nada.
Ana: To de olho em vocês.
Galo: Ih que isso ein, to fazendo nada não. –Ele sentou do meu lado.
Brunna: Hm duvido do jeito que é safado.
Galo: Meu nome não é Brunna.
Brunna: Ta me chamando de safada garoto?
Galo: Jamais.
Brunna: Acho bom mesmo senão te mato.
Galo: Aiai uma hora dessas. Vou tomar banho.
Brunna: Ta fedido mesmo.
Galo: Se enxerga garota.
Fabi: Mas briga vocês dois ein. Nem parece que são irmãos.
Galo: Não somos. –Ele deu de ombros.
Brunna: É seu safado? Ta vendo mãe nunca mais falo com ele também. –Sai dali e fui para o meu antigo quarto, ainda tinha coisa minha ali, porque às vezes eu dormia lá. Entrei tomei um banho e coloquei essa roupa. Estava penteando meus cabelos quando o Galo entra no meu quarto.
Galo: Novinha. –Ele fecha a porta e me abraça por trás.
Brunna: Oi meu novinho.
Galo: To com saudade de você.
Brunna: Mas você me viu hoje.
Galo: De outras coisas. –Ele riu malicioso.
Brunna: Ai seu safado. –Empurrei ele pra cama.
Galo: Pensei que íamos sair hoje.
Brunna: Quis vir pra cá.
Galo: Ata e ainda vamos viajar no feriado?
Brunna: Acho que sim.
Galo: Domingo já é depois de amanhã. Já arrumou suas coisas?
Brunna: Eu arrumo amanhã.
Galo: Falei com o TL e ele e a Yasmin toparam, só não vão levar a Manu porque a sua mãe quer ficar com ela.
Brunna: Ata, vou falar com a Juh.
Galo: Hm vai ser tão bom. –Ele sorriu malicioso. Sentei em seu colo colocando cada perna minha em um lado do seu corpo. Fiz carinho no seu cabelo.
Brunna: Não vai muito nas segundas intenções pode se ferrar.
Galo: Até parece. –Ele sorriu cínico.
Brunna: Experimenta pra ver
Galo: Aiai.
Brunna: Vou descer.
Galo: Sem dar o meu beijo?
Brunna: Mas é claro né. –Levantei do colo dele e sai do quarto. Fui para a sala e liguei a TV. Ele passou por mim com um olhar matador e foi pra rua. Minha mãe chamou pra jantar, meu pai chegou e comemos.
Os adultos ficaram na cozinha e tal, eu fiquei vendo TV. O Galo chegou e sentou no sofá.
Brunna: Onde foi?
Galo: Na rua.
Brunna: Ata. Ta bravo?
Galo: Nem.
Brunna: Foi uma brincadeira.
Galo: Eu sei.
Brunna: Tava com quem?
Galo: Com o João Victor.
Brunna: Filho da Lorena?
Galo: É.
Brunna: Por quê?
Galo: Porque eu tava afim, ele tava na rua e eu e ela ficamos com ele. –Ele diz ríspido.
Brunna: Ata grosso.
Galo: Ta Brunna.
Brunna: Ta bom Pedro.
Galo: Da para parar de me chamar assim?
Brunna: Não é o seu nome?
Galo: Foda-se.
Brunna: Para de me tratar mal Galo que porra.
Polegar: Ei o que ta acontecendo aqui?
Brunna: Nada pai, eu vou embora. –Peguei meu cel e as minhas chaves.
Polegar: Pensei que ia dormir aqui.
Brunna: Não da pra ficar perto desse grosso.
Polegar: Pede desculpa a sua irmã Galo.
Galo: Ih pai isso é coisa de criança eu hein não fode também. –Ele saiu de casa e eu sai também. Entrei no carro e o vi de papo com a Lorena, ela passou a mão no braço dele e eles sorriram. Eu fiquei totalmente confusa. Não estava entendendo mais nada. Não entendia a mim mesma. Não entendia meu coração. Não entendia a minha cabeça. Não entendia ele. Ele podia me amar, mas a história dele com a Lorena foi maior, algum momento ele deve ter amado ela. Senti meu rosto arder e as lágrimas rolarem pelo meu rosto. Eu odiava ter esse sentimento, simplesmente odiava. Odiava amar alguém, odiava me sentir dependente de alguém. Porque é assim que nos sentimos quando amamos, dependentes. Nem droga vicia tanto. Encostei a cabeça no volante e chorei silenciosamente.
Alguns minutos depois ouço batidas na janela, olho e vejo que é o Galo. Senti um aperto tão profundo no meu peito. Não queria amar novamente, mas quando eu dei uma chance a ele eu sabia que isso podia vir acontecer, mas foi tão rápido. Não podia esperar um pouco coração?
Abri a porta e deixei-o entrar. Ele sentou. Liguei o carro e fui para um lugar um pouco distante do morro. Cheguei à praia, sai do carro e ele me seguiu até as pedras. Todo esse trajeto em silêncio. Sentei no chão e ele sentou de frente pra mim. Ventava forte na praia. Ficamos bastante tempo em silêncio, um olhando pra cara do outro, não dava pra ver muito, pois estava escuro, mas eu sabia o que tinha ali e o que tinha era meu, só meu. E não vai ter Lorena que vai roubar.
Brunna: Amar não é ter que ter. Sempre certeza. É aceitar que ninguém. É perfeito pra ninguém. É poder ser você mesmo. E não precisar fingir. É tentar esquecer. E não conseguir fugir, fugir-Cantei esse pedaço da música do Jota Quest para ele-. Eu te amo. E você não sabe o quanto é difícil pra eu assumir isso, mas eu te amo e é só isso que eu tenho pra te dizer.
Galo: É só isso que eu quero que você diga. –Ele me puxou pra ele e nos beijamos intensamente.
Brunna: Desculpa se agir feito boba.

           continua 
gente cade os comentarios eles estao sumindoo poxaa.....

5 comentários: