segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

capitulo 48

Yasmin: Hm, Daniel evoluindo.
Brunna: Poisé, já é a segunda vez que ele faz isso.
Yasmin: Então e domingo ta de pé?
Brunna: Ta sim.
Yasmin: Minha mãe sabe de vocês dois?
Brunna: Sabe.
Yasmin: E o meu pai?
Brunna: Não e nem pode saber, não agora.
Yasmin: Isso é loucura. –Ela riu.
Brunna: Uma loucura boa. –Eu ri-. E a Manu?
Yasmin: Ta com a minha mãe.
Brunna: Ata.
Yasmin: Então eu vou lá, vou levar a Yasmin no médico e amanhã a gente se vê.
Brunna: Ta bom, beijo. –Ela saiu do quarto. Tomei um banho, me arrumei, tomei um café da manhã e fui direto pra boca.
Cheguei lá, sentei na mesa e fiquei contando o dinheiro.
Brunna: Wesley vai ter que tomar conta do morro pra mim essa semana.
Wesley: Por?
Brunna: Vou viajar.
Wesley: Vai pra onde?
Brunna: Búzios.
Wesley: Ata.
Brunna: Qualquer coisa liga. –Fiquei lá até umas 23 horas e fui
pra casa. Ainda não tinha arrumado minhas coisas. Cheguei lá, o carro do
Galo estava parado em frente meu portão. Não vi sinal que tinha gente
dentro do carro então entrei em casa e vi a TV ligada e a luz da cozinha
acesa, fui até a cozinha e vi ele fuçando a geladeira.
Brunna: Bonito né seu Galo! –Gritei e ele tomou maior susto e me olhou.
Galo: Ai que porra Brunna.
Brunna: Como você entrou aqui seu ladrãozinho? –Bati de leve nas costas dele. Ele fechou a geladeira.
Galo: Você me chamou de ladrãozinho, associa.
Brunna: Pulou o muro?
Galo: Arrombei a porta.
Brunna: Que porta?
Galo: Não foi arrombar desse jeito, eu sou abri ela. –Olhei pra porta da cozinha e estava intacta.
Brunna: Tipo grampo?
Galo: Tipo dois pedaços pequenos de ferro.
Brunna: Ata.
Galo: Esse negócio de grampo é mentira.
Brunna: Ta aqui a muito tempo? –Disse prendendo meu cabelo e indo para o meu quarto, ele veio atrás de mim.
Galo: Faz umas três horas.
Brunna: Porra a comida já deve até ter acabado.
Galo: Mentira ta. –Ele sentou na minha cama.
Brunna: Foi mal a demora, eu não sabia que estava aqui.
Galo: De boa, eu que não avisei porque to sem crédito.
Brunna: Gastou com qual vadia?
Galo: Se a moda agora é se alto chamar de vadia ta valendo, então foi com você.
Brunna: Ah safado. –Bati no braço dele-. Vou tomar um banho e já volto. Mor, eu to com fome.
Galo: Ta bom. Eu preparo algo pra você.
Brunna: Que mané comida, vai lá na tia aqui do lado e traz um X-tudão. –Ele riu.
Galo: Ta patroa. –Ele riu.
Brunna: Toma aqui o dinheiro. –Peguei o dinheiro do meu bolso.
Galo: Nem precisa, eu pago.
Brunna: 
Ta amor. –Entrei no banheiro, tomei um banho e coloquei meu pijama da
Betty Bopp. Olhei pra caixinha com a minha aliança em cima da cômoda e
fui até ela. O abri e tirei a aliança de dentro. A fiquei olhando e
lembrando do Galo e tive certeza absoluta que era aquilo mesmo que eu
queria e era aquilo que eu iria até o fim, coloquei a aliança em meu
dedo e fiquei ansiosa até ele chegar pra vê o que ele iria dizer quando
me visse com ela no dedo. Lembrei que tinha que arrumar as malas. Peguei
uma mala grande de rodinhas em cima do guarda-roupa a abri em cima da
cama e tirei todas as minhas roupas do meu guarda-roupa e joguei tudo
ali em cima.
Galo: Porra! Ta fazendo o que?
Brunna: 
Arrumando a mala. –Olhei para ele e ele estava comendo um X-tudo e me
deu o outro. Ele tirou duas latinhas de coca e dois canudos de dentro da
sacola e me deu uma coca e um canudo. Sentei na cama onde tinha espaço e
comecei a comer. Ele sentou no meu puff.
Galo: Eu já arrumei a minha, ta no meu carro.
Brunna: Vai direto daqui?
Galo: Aham. Só vamos nos encontrar com o pessoal lá no morro e de lá vamos pra Búzios.
Brunna: Ata amor.
Galo: E você nem arrumou a sua?
Brunna: Eu não tive tempo, então vou arrumar agora.
Galo: Ata. Vai querer ajuda?
Brunna: Mas é claro né?
Galo: E pretende levar tudo isso?
Brunna: Não né, mas o essencial pra uma semana.
Galo: Que bom né.
Brunna: 
Mas to achando que só essa mala não vai dar, porque tipo e se a gente
quiser sair e tal, ai eu já tenho que levar uma roupa pra noite né. Ah e
nisso inclui os meus sapatos e tal.
Galo: Falou que nem uma patricinha.
Brunna: Eu não sou patricinha.
Galo: Mas tem cara.
Brunna: Não tenho.
Galo: Tem sim.
Brunna: Cala a boca.
Galo: Muito sexy esse seu pijama. –Ele riu olhando para o meu pijama.
Brunna: Para de falar do meu pijama, ele é fofo. –Era da vaquinha.
Galo: É tanta fofura que me deu câncer.
Brunna: Para de ser bobo. –Disse bebendo a coca.
Galo: Parei.
Brunna: 
Acho bom. –Terminei de comer e joguei o lixo fora. Ele tava uma lerdeza
comendo, é igual criança o Galo meu deus, ele tira tudo, alface,
tomate, tudo, só fica o pão e a carne, ainda por cima fica um ano
comendo, até pra almoçar é a mesma coisa. Comecei a separar umas blusas e
vestidos pra levar.
Galo: E vai levar o que de lingerie amor?
Brunna: Para de ser safado Galo.
Galo: A intenção é a gente transar uma semana direto né. Tem que levar algo bom.
Brunna: Não essa não é a intenção. A intenção é ficarmos juntos com os nossos amigos.
Galo: Essa é a sua intenção a minha já é outra.
Brunna: Você é muito safado eu hein.
Galo: E até parece que você não gosta.
Brunna: Vou nem comentar.
Galo: Ain me fode Galo... Ain assim mesmo... Ain Galo eu vou gozar. –Ele diz gemendo.
Brunna: Para seu besta eu não falo isso.
Galo: Fala sim.
Brunna: Mentira. –Bati nele.
Galo: 
Verdade. É que você fica tão contagiada com a minha potência que não se
lembra, porque você nunca achou um homem que te satisfizesse de tal
forma.
Brunna: Mentira ta. O Wesley era muito bom. –Sentei no colo dele.
Galo: Aff. –Ele revirou os olhos.
Brunna: Me deixava de perna bamba as vezes.
Galo: Não quero saber da sua intimidade com o Wesley.
Brunna: Fica com ciúmes não amor.
Galo: Nem to. –Ele deu de ombros.
Brunna: Te amo ta?
Galo: Eu sei. –Dei um selinho nele.
Brunna: E não me ama mais?
Galo: Amo e muito. Só não gosto que fale daquele cara.
Brunna: Ok meu princeso.
Galo: Pega mal princeso amor.
Brunna: Ta bom meu princeso. – O enchi de selinhos.
Galo: Eu te amo muito.
Brunna: Eu também te amo. –Fiquei girando a aliança no meu dedo.
Galo: Você ainda... Não deixa.
Brunna: Eu ainda? Diz.
Galo: Deixa.
Brunna: Fala.
Galo: Deixa pra lá. Ia da rata.
Brunna: Vai fala, comigo não tem essa, diz.
Galo: Melhor não.
Brunna: 
Ta bom. –Me levantei do seu colo e fiquei arrumando minhas coisas, ele
ficou me ajudando e logo terminamos. Deitei na cama, ele tirou a camisa e
a bermuda e deitou do meu lado.
Galo: Eu ia perguntar se você ainda ama o Digo. –Fui meia pega de surpresa, o olhei e fiquei o encarando.
Brunna: Eu superei.
Galo: Comigo?
Brunna: Sim. E eu to amando novamente.
Galo: Que bom.
Brunna: Só isso que queria saber? –O olhei intrigada.
Galo: Só.
Brunna: Tem certeza?
Galo: Tenho. Agora vamos dormir ta?
Brunna: Vamos. –Me ajeitei na cama, ele me abraçou por trás ficando de conchinha comigo e dormimos.
Acordei com a voz do Galo me chamando.
Brunna: Oi.
Galo: Levanta amor. Temos que ir. –Olhei pra ele e ele já estava arrumado.
Brunna: To com sono.
Galo: Você dorme no carro.
Brunna: Posso mesmo?
Galo: Pode. –Levantei da cama e fui me arrastando para o banheiro.
Tomei um banho, fiz minhas higiênes e sai do banheiro enrolada na toalha. O Galo estava sentado na cama que já estava arrumada, ele devia ter arrumado, ele estava vendo desenho na TV.
Brunna: To com sono.
Galo: Foi dormir tarde ontem amor.
Brunna: Eu sei. –Coloquei minhas peças íntimas e coloquei essa roupa, nem quis fazer make, apenas coloquei uns acessórios, prendi o cabelo em um nó meio solto e me perfumei. Deitei na cama ao lado do Galo e ele me abraçou.
Galo: Tem que só esperar a Juh ligar pra gente ir pra lá.
Brunna: To com fome.
Galo: Vamos tomar café na padaria?
Brunna: Vamos amor. –Saímos da minha casa e fomos na padaria do Seu João, tomamos café por lá e logo o cel do Galo estava tocando. Ele atendeu.
Galo: Alô?...Oi Juh...Ta tamo indo...Espera que estamos chegando...Beijo, tchau. –Ele colocou o cel no bolso-. Vamos?
Brunna: Vamos. –Pagamos a conta lá no Seu João. Fomos pra minha casa, peguei meu cel e traçamos a casa. Entramos no carro do Galo e fomos para o morro dele. Chegamos à entrada, vimos o carro do TL, seguido pelo do Guto descendo o morro. O Galo ligou o carro e fomos em direção a pista.
Brunna: Amor, eu posso ir deitar lá atrás?
Galo: Pode amor.
Brunna: Ta. –Tirei o cinto de segurança e fui lá pra atrás do carro. Deitei no banco de trás e dormi.
Acordei com o Galo me chamando novamente.
Brunna: Oi mor.
Galo: A gente parou pra abastecer, vai querer ir no banheiro, comer algo?
Brunna: Aham valeu. Vou lá.
Galo: Traz uma coca pra mim?
Brunna: Claro. –Ele me deu dinheiro e fui lá. Entrei na lojinha do posto e a Juh e a Yasmin estava lá.
Juliane: Galo falou que tava dormindo.
Brunna: Ele me acordou agora.
Yasmin: Foi dormir tarde?
Brunna: Aham. Era 3 e pouca. –Peguei dois pacotes grandes de doritos, duas cocas e alguns chocolates. As meninas pegaram o que queria e fomos para o caixa.
Juliane: Noite foi boa assim? –Disse com malícia.
Brunna: Tava arrumando a mala idiota. –Ri-. É que eu cheguei tarde da boca. –A mulher do caixa me olhou com uma cara, passou as coisas, disse um obrigado baixo, paguei e sai da loja, logo veio a Yasmin e a Juliane-. Cadê a Manu, Yasmin?
Yasmin: Minha mãe quis ficar com ela. –Ela fez cara emburrada-. Eu quero falar com a minha filha, mas não tem sinal, só emergência.
Juliane: Ain assim você aproveita mais.
Yasmin: Eu sei, mas é minha bebê né.
Brunna: Ciumenta. Espera só ela fazer uns 15 anos e querer ir pro baile.
Juliane: Mas eu duvido o TL deixar.
Yasmin: Duvido mesmo, do jeito que ele é ciumento.
Brunna: Ele não é bobo, vou levar minha sobrinha pra passar uns dias lá em casa e vou a deixar ir para o baile, vai ver só. –Fomos indo até o carro.
Juliane: Só quero ver.
Brunna: Vou levar todo mundo, Nando, Manu.
Yasmin: Seus filhos também.
Brunna: Ui credo, vira essa boca pra lá.
Juliane: Quer filho não?
Brunna: Nesse momento não. To bem assim, aproveitando.
Yasmin: E se o Galo quiser?
Brunna: Ele sabe bem que eu não posso engravidar no momento.
Juliane: Por quê?
Brunna: Meu pai me mata e mata ele depois.
Yasmin: Ele já falou abeça quando eu fiquei grávida, imagina você e o Galo que são irmãos.
Brunna: Nem quero saber o que vai acontecer. To indo meninas. –Procurei o carro do Galo, entrei e sentei no banco da frente.
Galo: Obrigado amor.
Brunna: Nada amor. –Dei a coca dele. Coloquei um dos pacotes de doritos no banco de trás e abri um. Ele tava bebendo a coca e eu a minha e comendo doritos-. Quer? –Ofereci biscoito.
Galo: Não gosto desse.
Brunna: Porque não falou que eu trazia outro pra você.
Galo: Precisa não amor, to sem fome.
Brunna: Ta bom. –Ele deu partida e em 2 horas, o Galo estava parando o carro em frente uma casa linda, casa não, corrigindo: mansão! Era linda and perfeita. Desci do carro-. É sua?
Galo; É.
Brunna: Que linda.
Galo: Aham. –O pessoal chegou em seguida, pegamos nossas malas e entramos na casa. O Galo mostrou os quartos pra gente e é claro que eu fiquei com ele né. Entrei no quarto e era lindo, enorme. Coloquei minha mala no canto do quarto e sentei na cama.
Brunna: Aqui é muito bonito.
Galo: Aham.
Brunna: E o que vamos fazer aqui de noite?
Galo: Ah gente podia dá uma volta por ai com o pessoal. Amanhã fazer um churrasco e tal.

     continua

  

5 comentários: