quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

capitulo 45

Brunna sem nem perguntar abaixou e começou a me chupar. Aquela boca era maravilhosa, e ela conseguia chupar até minhas bolas. Ela chupava me olhando nos olhos, e meu pau pulsava em sua boca. Ela sentindo aquilo lambia ele enquanto me chupava, acelerando os movimentos e sugando com mais força. Meu pau então não conseguindo mais aguentar jorrou o esperma em sua boquinha, e ela chupou todinho. Abriu a boca e engoliu o mesmo em minha frente.
Galo: Te amo Brunna - sussurrei em seu ouvido. Ela veio me beijando em sequência.
Deitei e ela deitou em minha frente. Encaixei minha perna ao redor das suas e a segurei pela cintura. A beijei no pescoço e adormecemos.
Aquela foi a primeira noite das quais vão vir muito mais, eu espero.
“Ê caralho assim o bonde não resiste, olha o que ela faz, olha o que ela faz, quica com a bunda no saco, vai até as alturas, pula em cima deles... Senta no pau de pimenta, senta aqui que ela esquenta” 
Acordei com o meu celular tocando e sabia que era o meu pai, toque personalizado tlg? Quando eu não quero falar com ele eu já sei que é ele e assim não atendo.
Brunna: Atende isso Galo.
Galo: Calma, eu não sei onde ta. –Levantei da cama, coloquei minha cueca e fui procurando o meu celular. Achei e atendi.
Início da Ligação Galo: Fala.
Polegar: Onde você ta?
Galo: Dormi fora.
Polegar: Disso eu sei.
Galo: Então por que ta me ligando se sabe que eu não to em casa?
Polegar: Pretende vir pra boca que horas? Daqui a pouco os polícia sobe pra negociar aqui e eu to saindo.
Galo: Ta bom. Já to indo.
Polegar: Quem é dessa vez?
Galo: Não interessa. Você não conhece ela.
Polegar: É melhor assim.
Galo: Ah sei. Tchau pai.
Polegar: Tchau.
Fim da Ligação Brunna: O que meu pai queria. –Ela deitou na cama e se tampou com o lençol, ela ainda estava pelada. Deitei do seu lado e abracei por trás.
Galo: Encher meu saco.
Brunna: Se você tem coisa pra resolver pode ir amor, não fico chateada.
Galo: Então ta. To indo lá.
Brunna: Beijo. Se quiser ir ao banheiro, a vontade.
Galo: Ta. –Me vesti, fui ao banheiro, escovei meus dentes como podia. Sai do banheiro, ela ainda estava deitada na cama olhando para o teto. Fui até ela e dei um beijo nela-. To indo.
Brunna: Ta bom. Se cuida ta? Vem aqui à noite? Por favor.
Galo: Venho sim.
Brunna: Ta bom anjo. Tchau.
Galo: Tchau. –Sai da casa dela, subi na moto e fui pra casa.
Cheguei a minha casa, tomei um banho, me arrumei e fui pra boca. Fiquei lá com os moleques até os polícias chegarem e eu ir negociar lá as paradas com ele. Eles fechavam junto com nós.
Brunna Narrando 
Caralho o Galo é muito bom de foda, meu Deus que homem é esse? Eu estava morta de cansada. Já faz umas meias hora que ele saiu daqui de casa e eu ainda não levantei da cama.
Já ia dá 10 horas, levantei da cama morrendo de preguiça né? Fui ao banheiro, fiz minhas higiênes, tomei um banho e coloquei essa roupa, fiz um make, prendi o cabelo no rabo de cavalo, sai de casa e fui pra boca. Cheguei lá tinha uns moleques jogados no chão, uns usando, tava cheia a parada lá, bom para os meus bolsos, fiquei fornecendo com os moleques, fui almoçar era 12 numa pensão lá com os meninos, fiquei dando um role pelo morro depois. Fui ao bar com o Roni e com o Wesley e bebemos um pouco. Fizemos uma ronda no asfalto pra arranjar uma grana extra com o Xandão.
Já era de noite, umas 19 horas por ai e o Galo devia ir lá pra casa. Me despedi dos meninos e fui pra casa.
Cheguei em casa, sentei no sofá e liguei para o Galo.
Início da Ligação Brunna: Oi lindo.
Galo: Oi.
Brunna: Ocupado maninho?
Galo: Aham.
Brunna: Hm... Que seco. Desculpa incomodar.
Galo: To muito ocupado mesmo.
Brunna: Entendi. Vem aqui hoje?
Galo: Quem sabe né.
Brunna: Que saco.
Galo: Depois a gente se fala.
Brunna: Ta seu chato.
Galo: Ta bom. Beijo.
Fim da Ligação 
Só porque ele estava com o meu pai não precisa me tratar desse jeito. Fiz uma comida e comi vendo TV e depois fiquei assistindo qualquer besteira que passava. Deixei de ficar lá na boca ajudando os moleques por causa do besta do Galo, AFF.
Eram 22 horas quando a campainha toca, fui atender. Abri a porta e era o Galo.
Brunna: O que você quer?
Galo: Vim te ver ué.
Brunna: É bipolar é?
Galo: Por quê?
Brunna: Galo você foi todo seco comigo no telefone hoje, se você é acostumado a tratar suas putas assim é problema seu, mas fique sabendo que a mim você não trata desse jeito , não sou uma qualquer. Você me pediu uma chance, eu dei, e sinceramente eu tava gostando de você, mas depois daquela palhaçada toda é melhor não falar comigo por um bom tempo, seu babaca.
Galo: Terminou de falar?
Brunna: Ainda é abusado. –Ele saiu entrando na minha casa sem eu deixar-. Quem mandou você entrar? Eu te convidei?
Galo: Não começa Brunna, meu pai estava do meu lado você queria o que?
Brunna: Que fosse menos grosso comigo.
Galo: Ele não me quer nem de conversinha com você. Ele viu seu nome ligando.
Brunna: Por que não mandou sms depois?
Galo: To sem crédito.
Brunna: Ta bom Galo.
Galo: Dá um beijo? –Ele se aproximou de mim pra me dá um selinho, desviei-. O que foi agora?
Brunna: Ainda to chateada.
Galo: Ai meu deus que mina difícil.
Brunna: Ah eu não sou assim fácil não Galo.
Galo: Tava fazendo o que?
Brunna: Vendo TV.
Galo: Vai deixar eu dormi aqui com você?
Brunna: Hoje você dorme na sua casa.
Galo: Por quê?
Brunna: Porque to brava. –Sentei no sofá. Ele sentou do meu lado.
Galo: Desmancha essa cara vai. Sabe que eu não ia te tratar assim poxa.
Brunna: Eu sei.
Galo: Você sabe que não podemos dá mole.
Brunna: Eu sei.
Galo: Só sabe falar “eu sei”?
Brunna: Não sei. –Sorri sapeca
Galo: Aiai menina. –Ele me deu um selinho.
Brunna: Vou tomar um banho, me espera?
Galo: Claro.
Brunna: Vamos lá pra cima. –Fomos lá para o meu quarto, deixei ele sentado na minha cama e eu entrei no banho, tomei um banho bem gostoso e demorado, sai do banho, esqueci-me de pegar minha roupa, sai do banheiro enrolada na toalha. O Galo me olhou e mordeu os lábios. Parei no meu guarda-roupa pra pegar uma roupa. Tirei minha toalha na frente dele mesmo, coloquei minha calcinha empinando bastante a minha bunda e coloquei meu sutiã, era um conjuntinho de calcinha e sutiã vermelho. Coloquei uma saia jeans era um pouco curta, mas eu a amava. Não achei uma blusa que devia ta lá embaixo no varal, sai só de sutiã mesmo, desci e fui até o varal peguei a blusa já seca e vesti. Fui à cozinha, bebi um copo de água e deixei na pia. Me virei e o Galo estava atrás de mim.
Ele me encostou-se a pia me encoxando forte.
Galo: Por que me provoca desse jeito?
Brunna: Eu não fiz nada não maninho lindo. -Passei a gemer baixinho. Ele levantou minha blusinha e começou a massagear meus seios que estavam durinhos, apertava meus biquinhos.
Levantou minha saia e apalpou minha bundinha, seus dedos bolinavam minha xaninha por cima da calcinha que estava ensopadinha.
Então ele puxou minha calcinha pra baixo a deixando no meio da coxa e depois disso senti encostar-se à minha bundinha sua rola, que delícia! Dei aquela rebolada e esfregada safada nele que logo puxou meu cabelo, mordendo meu pescoço voltando a me chamar de putinha safada. Meu maninho então ajeitou sua rola na minha bucetinha e estocou forte e virando meu rosto de ladinho nos beijamos.
O beijo abafava meus gemidos enquanto sentia sua rola entrando, ele estocava firme. Meu irmão então tampou minha boca com sua mão e aumentou o ritmo das estocadas e eu rebolava bem safadinha no seu pau.
Quando ele sentiu que ia gozar puxou meu cabelo e mandou-me ajoelhar e chupar seu pau, logo estava com aquela rola na minha boca, chupando-a todinha, até suas bolas.
O fiz gozar na minha boca, engoli toda sua porra. Fomos pra sala e continuamos a nossa brincadeira.
Me ajoelhei, abocanhei o pau dele, que pulsava na minha boca, ele empurrava minha cabeça ate foder a minha garganta, lambi todo o pau dele e chupei a cabecinha, coloquei a mão em seu saco massageando suas bolas, ouvi seus gemidos, chupei ele rápido, ele segurou minha cabeça e como se estivesse fodendo uma bundinha, ele fudeu minha garganta. Neste momento senti o Galo pegando em minha bundinha e me colocando de 4 no sofá, aquelas mãos grossas batiam na minha bunda, que estava vermelha de tanto levar tapas, ele deu a primeira lambida no meu cuzinho rosado e eu delirei de tesão, meu cuzinho piscou. Ele abocanhou meu cuzinho e começou a enfiar a língua, mordiscar e dar tapas, eu rebolava para ele e sentia a sua respiração ofegante no meu cuzinho rosado, isto sem parar de chupar aquela pica maravilhosa do Galo, me deliciava, ele segurava minha cabeça e me fazia engolir todo aquela pica. Meu irmão se levantou e começou a lamber meu cuzinho bem devagar, fazia movimentos circulares com a língua e depois ia penetrando ela no meu cuzinho, apertava a minha bunda e eu gemia de tesão. Ele colocou suas bolas em minha boca enquanto batia na minha cara. Ele enfiava dois dedos de uma vez no meu cu, eu gemi de prazer e rebolava, pedindo mais, estava extasiada de tesão, ele era meu irmão porra e ao mesmo tempo era meu macho. Ele colocou a cabeçinha do seu pau e foi empurrando devagar, meus gemidos eram de gozo pelo pau do Galo, sentindo meu irmão dentro de mim, de uma só vez, comecei a tocar minha bucetinha. Senti minhas pregas indo embora quando o Galo começou a me foder mais rápido, estava doendo, mas não me importava, ele fodia cada vez mais forte e eu ouvia seu saco bater na porta do meu cuzinho, eu rebolava enquanto sentia cada vez mais minha bucetinha toda melada e eu adorava aquela sensação.
O Galo tirou o pau do meu cuzinho, eu passei a mão e senti-o todo dilatado, me colocou de frango assado, e meteu com mais força ainda, ele estava metendo muito rápido, comecei a gemer alto, estava adorando e me masturbando, estava quase gozando. O Galo tirou o pau do meu cuzinho e passava o pau na minha coxa, estava uma tora de grosso e quase gritava de excitação. Meu irmão nessa hora me colocou de pé, sentou no sofá e pediu para que sentasse na sua pica, empinei minha bunda e ele passou seu dedo em volta do meu cu, e me colocou sentada naquela pica, eu fui deslizando e penetrando aquilo tudo bem devagar, e comecei fazer força para saborear aquilo tudo, mas minhas pernas estavam tremendo de tanto excitação e não tinha muita força. Eu rebolava e me acariciava, enquanto o Galo chupava um dos meus mamilos, deixando-os vermelhinhos, veio beijando meu pescoço e me beijou forte, foi um beijo quente e intenso que me deixou com falta de ar, e com aquela pica inteira no meu cu eu gozei e me contorci de excitação, piscando meu cuzinho todo. Então me levantei, tirei a pica do meu cuzinho, ficando de joelhos, segurando a sua pica bem de frente de meu rosto, chupava a cabecinha e massageava as bolas dele, ele gozou na minha boca e muito. Fiquei toda lambuzada do gozo dele, fomos tomar um banho bem safadinho e depois coloquei um baby doll e ele só a sua cueca. Deitamos na minha cama e ficamos namorando e conversando.
Galo: Você pretende contar pra sua mãe?
Brunna: Não sei.
Galo: Tipo, quando eu disse a ela que gostava de você, ela aceitou de boa.
Brunna: Mas naquela época era só uma hipótese, acho que ela não esperava pra tanto.
Galo: Mas agora aconteceu de verdade.
Brunna: Eu sei, vou pensar em um jeito de contar, mas mesmo assim, você acha que ela vai querer mentir pela gente para o meu pai.
Galo: Não sei.
Brunna: É muito difícil.
Galo: Aham.
Brunna: Olha só moço, você pode arrumando caminho de casa que eu disse que você não ia dormir aqui.
Galo: Por que não?
Brunna: Porque daqui a pouco as pessoas vão acabar desconfiando que você está vindo muito pra cá.
Galo: Ontem eu vim de moto, hoje eu to de Ferrari.
Brunna: Ata desculpa rico, depois dessa eu vou até dormir. –Me encolhi de baixo das cobertas, ele deitou e me abraçou por trás e me deu vários beijos no pescoço.
Galo: Isso é pra quem pode e não pra quem quer.
Brunna: Né.
Galo: Não to falando do carro.
Brunna: Ta falando do que então?
Galo: De outra coisa mais potente. –Ele alisou meu corpo com aquela mão quente.
Brunna: Aff, seu tarado. –Eu ri. Ele mordeu os lábios e dei um selinho nele.
Galo: Queria poder ficar assim o dia todo.
Brunna: É até que é bom. –Dei um risinho.
Galo: Sei que você não me ama, mas também não humilha o nego aqui não pow.
Brunna: Não to te humilhando, estou brincando.
Galo: Eu sei.
Brunna: Eu também queria ficar assim com você.
Galo: Que tal a gente viajar nesse feriadão?
Brunna: Só nós dois?
Galo: De preferência.
Brunna: As pessoas desconfiariam demais Galo.
Galo: A gente leva Juh e o Guto.
Brunna: O TL e a Yasmin também vão querer ir junto, e nisso inclui a Manu, que a Yasmin não vai querer ficar longe dela, ai também eu não sei se o Guto apoia muito essa ideia de nós dois.
Galo: Ele sabe?
Brunna: Não, mas no dia que eu fiquei brava com você ele disse que não poderíamos ficar porque somos irmãos.
Galo: Isso é problema dele, não pedi a opinião dele.
Brunna: Eu sei Galo, mas menos né? Ele é o meu melhor amigo.
Galo: Que saco. Então babou a casa de Búzios então?
Brunna: Não sei, a gente pensa no assunto melhor, só que a gente tem que contar para eles antes.
Galo: Eu sei.
Brunna: O feriadão é nesse domingo até terça-feira.
Galo: Eu quero ficar a semana toda.
Brunna: O Guto trabalha filho.
Galo: Nossa na empresa do pai dele, que diferença né? Acho que o pai dele não vai se importar de não ter seu filho por uma semana.
Brunna: Ai eu não sei né.
Galo: Ei mor, vamos.
Brunna: Não sei Galo, por mim tudo bem né, mas difícil é as pessoas aceitarem.
Galo: Ta preocupada com o que as pessoas vão pensar?
Brunna: Querendo ou não precisamos delas para poder ficar juntos ou as coisas podem ficar bem difíceis pra gente.
Galo: Ta Brunna, vou pra casa. –Ele se levantou da cama e foi colocando sua roupa.
Brunna: Fica mais.
Galo: Já está na minha hora.
Brunna: Desde quando tem hora? –Sentei na minha cama e o fitei.
Galo: Desde que você resolveu se importar com o que as pessoas vai achar entre a gente.
Brunna: Porra Galo, eles são nossos amigos, a gente vai ficar mesmo sempre na minha casa? Se escondendo de tudo e de todos como se isso fosse totalmente errado? Só quero que entenda isso, se a gente quer ficar junto mesmo como um casal perto dos nossos amigos eles tem que saber entre a gente, e pra gente ficar bem sem confusões eles precisam no mínimo aceitar.
Galo: Ta. –Ele vestiu a camisa-. Tchau. –Ele me deu um beijo na bochecha.
Brunna: Que saco Galo.
Galo: A vida é realmente um saco. –Ele sentou na cama e foi colocar seu tênis.
Brunna: Grosso, idiota, estúpido, você realmente não entende o meu lado, acho que a gente jamais vai dar certo você não sabe entender as coisas, você nem se esforça pra entender. Eu fui besta em acreditar nisso. –Levantei da cama e sai do quarto. Fui para o deck e deitei na rede.
Senti meu rosto arder e as lágrimas caírem, as sequei, mas não estava adiantado. Logo eu me vi chorando que nem um bebê por causa do meu irmão, ou melhor, do homem que eu queria que cuidasse de mim, que eu chamasse de meu, que ficasse do meu lado, que me entendesse, que dissesse que me ama que me escutasse, me aconselhasse, o Galo certamente não é esse homem, e pra ele ser ele vai ter que amadurecer muito. Porra será que ele não vê que é arriscado, os nossos amigos do nosso lado é o que precisamos.
Galo: Brunna.
Brunna: Me deixa Galo, quando sair só fecha a porta que depois eu tranco. –Virei de lado pra não olhar na cara dele.
Galo: Ta chorando?
Brunna: Não. –Fraquejei, as lágrimas saíram mais fortes e eu solucei.
Galo: Vem cá. –Ele me pegou no colo.
Brunna: Me deixa sozinha, por favor.
Galo: Não com você assim. –Desci do colo dele e ele me abraçou forte-. Desculpa.
Brunna: Você não fez nada, eu que me iludi.
Galo: Não Brunna. Me desculpa, eu fui infantil, eu sei que precisamos dos nossos amigos, eu te amo porra.
Brunna: Não vai embora. –Solucei no seu ombro.
Galo: Só quando você mandar.
Brunna: Fica aqui pra sempre.
Galo: Pequena. –Ele sussurrou no meu ouvido e eu deixei que ele me levasse para o meu quarto, ele me deitou na cama e deitou ao meu lado. Ele me fez carinho até que eu adormecesse.
Acordei sentindo vários beijos no rosto, abri os olhos e vi o Galo sorrindo, o sorriso mais lindo e perfeito que eu já vi dar.
Galo: Bom dia. –Ele estava com uma bandeja de café da manhã.
Brunna: Bom dia. Pra mim?
Galo: Aham amor.
Brunna: Que lindinho. –Ele colocou a bandeja em cima da cama e comecei a comer, estava tudo uma delícia.
Galo: Sabe o que eu decido ontem a noite?
Brunna: O que?
Galo: Que vou lutar por você.
Brunna: Mas a gente não ta junto? –Sorri meio confusa.
Galo: Tipo novinha, to dizendo que mesmo você me mandando ir embora eu não vou, porque se eu gosto de você eu devo lutar por você até você me amar me aceitar. –Ele diz deitando na cama e colocando os braços atrás da cabeça.
Brunna: Mas eu te amo seu bobo. –Dei um selinho nele.
Galo: Não do jeito que eu quero boba. –Ele sorriu.
Brunna: Vai lutar mesmo?
Galo: Aham.
Brunna: Continua trazendo café pra mim na cama que eu me apaixono rapidinho. –Ri e pisquei.
Galo: É sua safada? Então é esse seu segredo?
Brunna: Parcialmente. –Ri e coloquei a bandeja em cima da cômoda. Ele me segurou pela cintura e eu caio em cima dele.
Galo: Então eu já te ganhei.
Brunna: Quem sabe. –Ele me encheu de selinhos.
Galo: Hm isso é bom.
Brunna: Quer me ganhar é só você ter comida.
Galo: Vai lá a minha casa hoje.
Brunna: Pensar no seu caso. –Ri.
Galo: É sério.
Brunna: To falando sério. Se eu não tiver muito atolada hoje eu vou lá te fazer uma visitinha.
Galo: Hm, visitinha. –Ele diz num tom malicioso.
Brunna: Para de ser safado.
Galo: Adoro visitinhas e as particulares são as melhores. –Ele deslizou suas mãos pelo meu corpo e apertou minha bunda, nos beijamos e entramos em um beijo calmo e com desejo, ele explorava meu corpo com as mãos e com a língua minha boca, incrível com o simples toque dele conseguia me arrepiar de tal forma. Paramos o beijo com selinhos-. Tenho que ir gatinha.
Brunna: Eu também novinho.
Galo: Beijos, te amo. –Ele me deu um selinho. Sai de cima dele, ele pegou suas coisas e foi embora. Fui até o banheiro, tomei meu banho e fiz minhas higiênes, coloquei uma bermuda, um Nike e uma blusa caída de um ombro. Ouvi meu cel tocar, era a minha mãe.
Início da Ligação Brunna: Oi mãe linda, bom dia. –Disse animada.
Ana: Que animação já é essa de manhã?
Brunna: Ah mãe, eu só to feliz, o dia ta bonito hoje né?
Ana: É.
Brunna: O que devo a honra da rainha Ana me ligar hoje?
Ana: Vem almoçar aqui hoje?
Brunna: Ta bom mãe, vou sim, depois eu estou ai, só vou ver umas paradas na rua e já to indo.
Ana: Ta bom, beijo.
Bruna: Beijo.
Fim da Ligação 
Arrumei meu quarto e fui pra boca, resolvi todas as tretas de lá com os moleques e deixei o Wesley cuidando de tudo lá pra mim enquanto eu ia pra minha mãe. Tomei um outro banho porque eu tinha soado e coloquei essa roupa, fiz um make bem lindo e passei bastante perfume, com certeza o Galo estaria lá e eu queria ficar bonita pra ele e nada demais também. Terminei de me arrumar, entrei no meu carro e fui pra casa dos meus pais. Cheguei lá vi que o carro do meu pai estava parado na porta, entrei na casa e fui indo para o quarto dos meus pais. Abri a porta e os meus pais estavam se beijando.
Brunna: AAAAAH safadinhos. –Ri-. Depois eu volto. –Sai rindo de lá e a minha mãe veio atrás de mim só que eu sai antes, fui à casa da Juh e do Guto, sai entrando também, estava vindo um cheiro bom da cozina e fui até lá-. Gordona!
Juh: Oi Brunna! –Dei um beijo no rosto dela e outro na barriga dela.
Brunna: Oi Nandinho.
Juh: E ai como foi lá com o Galo?
Brunna: Nem te conto. –Sorri sapeca.
Juh: É bom?

Brunna: É ótimo Juh. –Ri.
Juh: Ih, mas já ta gamadinha assim.
Brunna: To nada.
Juh: Ta sim, da pra ver no seu olhar.
Brunna: Mentira.
Juh: Verdade.
Brunna: Não irei discutir.
Juh: Então, ele é tão fofo assim quanto ele escreveu na carta?
Brunna: Ain Juh ontem a gente teve uma briguinha e tal, ai ele veio me pedir desculpas, veio falar comigo, depois me levou pro quarto porque eu tava mal e ai ele me fez carinho até eu dormir, foi lindo.
Juh: Ownt! Que lindo. Mas por que brigaram?
Brunna: Porque ele quer viajar nesse final de semana, mas ai eu disse que só nós dois ia ficar suspeito que era pra chamar você, o Guto, a Yasmin, o TL e tal, mas ai a gente tinha que contar sobre nós dois antes... –Terminei de contar pra ele sobre a nossa “briga” de ontem.
Juh: O importante é que estão bem.
Brunna: É sim.
Juh: Mas ai, você veio ver ele?
Brunna: Vim almoçar com a minha mãe, só que ela e o meu pai estão meio ocupados.
Juh: Que safadinhos, pegou no ato?
Brunna: Só se beijando.
Juh: Ata, vai aproveitar pra ver ele não?
Brunna: Ele deve ta na boca.
Juh: Ele passou aqui agora e disse que ia pra casa.
Brunna: Hm, então eu vou lá.
Juh: Agora não, vai depois quero conversar mais com você.
Brunna: Ata né.
Juh: Hm, vai então chata. –Ela fez bico.
Brunna: Brincadeira amiga. –A abracei.
Juh: Ta.
Brunna: Então, sobre a viagem, vou ver se o Galo ainda quer ir, ai a gente vê, fala com o TL e a Yasmin e tal.
Juh: Ta com medo?
Brunna: De que?
Juh: De como as pessoas vão reagir?
Brunna: Um pouco amiga, o Galo não liga, mas sei lá, eu ligo sabe, é muito difícil namorar sem ser aceita sabe.
Juh: To mais aflita do que você sabia?
Brunna: Só tenho medo do meu pai sabe, e se ele descobrir e a gente não estiverem prontos pra contar a ele?
Juh: Não sei amiga, mas porque a senhorita não está usando a aliança?
Brunna: Porque eu não o amo.
Juh: Como assim?
Brunna: Juh, a gente conversou e ele disse que quando eu o amasse eu poderia colocar a aliança e ali ele saberia que eu amo ele, eu não precisaria dizer nada. Eu gosto dele Juh, mas ainda não chegar ser amor sabe? Isso vem com o tempo e isso é muito confuso, novo pra mim, eu preciso entender o que eu to fazendo, não posso iludir ele desse jeito.
Juh: E o que ele disse?
Brunna: Que não ia desistir de mim, que ia me fazer amar ele.
Juh: Ele te ama muito Brunna.
Brunna: Eu sei disso, hoje ele trouxe café da manhã pra mim na cama se acredita?

Juh: O Galo?
Brunna: Aham. –Sorri.
Juh: Tem certeza que ainda estamos falando do mesmo Pedro?
Brunna: Eu acho que sim né.
Juh: Meu Deus! É o fim do mundo.
Brunna: Para. –Sorri tímida-. Ele foi um fofo comigo, ele é um fofo comigo.
Juh: Olha só essa cara de apaixonada.
Brunna: Para, to nada.
Juh: Ta sim. –Riu.
Brunna: Mentira! –Ela terminou de fazer o almoço.
Juh: Quer almoçar?
Brunna: Tenho que comer na mamis né.
Juh: Fazer o que né. –Ela arrumou seu prato e começou a comer.
Brunna: Acho que vou lá ver ele agora ta nega?
Juh: Ta bom vai lá.
Brunna: Beijos.
Juh: Beijos. –Sai da casa da Juh e fui até a casa do Galo, cheguei lá e entrei, a porta estava aberta mesmo, essa gente tem mania de deixar tudo arreganhando parece a casa da Mãe Joana, fui até a sala. Ele estava em pé olhando pra ela sério e ela, que aparentava ter uns trinta e poucos anos, estava sentada de frente pra ele.
Galo: Brunna!
Brunna: Foi mal, não sabia que estava ocupado. –Sai de lá.
Galo: Ei volta aqui. –Ele saiu da sala e segurou no meu braço.
Brunna: Quem é aquela?
Galo: É a minha mãe. –Ele diz baixo e olhando para o chão.
Brunna: Ata, depois a gente se vê, eu to na casa dos meus pais.
Galo: Não vai.
Brunna: Conversa com a sua mãe e depois a gente conversa, beijo. –Dei um selinho nele.
Xxx: Sua namorada? –A mãe do Galo parou do nosso lado.
Galo: Não.
Xxx: Que isso, acabei de ver o selinho entre vocês.
Galo: Laís isso não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Brunna: To indo. Tchau. –Sorri pra ela e ela retribuiu o mesmo. Sai da casa do Galo e fui pra casa dos meus pais.
Galo Narrando 
Estava em casa de boa lá, ia fazer uma tatuagem foda nas costas e o cara ir lá. Sentei no sofá e fiquei esperando, ouço a campainha tocar e vou até a porta atender. Abri a porta e dou de cara com uma assombração.
Laís: Fontes confiáveis me disseram que era aqui que você morava.
Galo: O que você quer? -Disse seco.
Laís: Não vai dá um abraço na sua mãe. –Ela estendeu o braço, fiquei olhando pra ela com cara de bunda até ela se tocar.
Galo: O que você quer, diz logo que eu tenho um compromisso.
Laís: Mas é grosso que nem o pai mesmo né.

Galo: Queria que eu fizesse o que? Que eu sorrisse, pulasse no seu colo, te chamasse de mamãe querida e te convidasse a entrar na minha humilde residência? –Disse irônico-. Não obrigado, não sei ser tão falso assim que nem você.
Laís: Filho me desculpa.
Galo: NÃO TEM DESCULPA. –Me alterei e entrei em casa, ela veio atrás de mim-. Sai da minha casa.
Laís: Pedro, por favor, meu filho, me ouve.
Galo: Eu não quero te ouvir, você me magoou.
Laís: Eu não tive a intenção.
Galo: Não teve a intenção? VOCÊ ME ABANDONOU, VOCÊ NÃO ME QUIS, PRA VOCÊ EU SEMPRE FUI UM ERRO, VOCÊ FOI A PESSOA QUE MAIS ME MACHUCOU, VOCÊ SUMIU DURANTE ANOS, ANOS EU NÃO SEI O QUE É TER NOTÍCIA DA MINHA PRÓPRIA MÃE. VOCÊ NÃO TEM NOÇÃO DO QUE É CRESCER SEM UMA MÃE.
Laís: Eu era nova, não pensava direito.
Galo: Foda-se. O problema é seu e não meu. Quer dizer, acabou sendo o meu problema né. Eu não tinha uma mãe pra me ajudar, ou melhor, eu tinha sim, a Ana, ela sim pra mim é considerada como mãe. Você só serviu mesmo pra me carregar na barriga e nada mais.
Laís: Pedro, me desculpa...
Galo: Eu não quero ouvir sua desculpa, pare de repetir isso, será que não se toca que você já me perdeu? Que eu não te amo? Que eu não te quero por perto? –Ela me olhou com os olhos lacrimejados. A Brunna entrou na minha casa e foi saindo, fui atrás dela e ela disse que depois voltava, demos um selinho, minha mãe apareceu na hora que demos um selinho. AFF que mulher inconveniente. A Brunna saiu de lá e ficamos ali mesmo no portão da minha casa.
Laís: Pedro, desculpa a mamãe? Eu prometo ta sempre aqui do seu lado. –Ela segurou no meu rosto-. Só Deus sabe a minha dor de ter te abandonado, de não ter participado dos seus aniversários, de ter ido embora.
Galo: Mãe, nem sei se essa é a palavra certa, sendo que você nunca demonstrou sendo minha mãe, eu te liguei todos os dias das mães, todo final de ano eu te ligava, e o que você fazia? “Diz que eu não to”, “Diz que depois eu ligo”, eram essas as suas palavras. Quantas vezes eu ouvi sua voz do outro lado da linha, quantas noites eu chorei porque eu sentia sua falta. Laís, eu cresci, eu não preciso de você mais, tentar me recuperar agora é uma guerra perdida. Só Deus sabe a falta que você me fez. Não me procura mais. –Entrei em casa e fui para o meu quarto, deitei na cama e mandei um radio para o TL.
TL: Fala chefe
Galo: Vou voltar hoje não, segura as pontas pra mim.
TL: Já é mano. Deu algo errado com a tatuagem?
Galo: Não. É só uns problemas mesmo.
TL: Já é então mano, qualquer coisa tamo ai.
Galo: Já é. 

Joguei o rádio de lado, deitei na cama e fiquei olhando para o teto.
Sai de casa, peguei minha moto e sai voado do morro. Eu precisava espairecer.
Brunna Narrando 
Tinha acabado de almoçar com os meus pais, passei o resto do dia lá e nem sinal do Galo. Voltei pra casa e fui pra boca, cheguei lá tava o maior ué.

Brunna: O que ta acontecendo nessa porra? –Olhei para o Roni.
Roni: O Sandro ta devendo e não quer pagar.
Brunna: Já falei mete bala nessa porra.
Sandro: Mete bala não, por favor.
Brunna: Escuta só porra, ou tu paga amanhã, ou o bagulho vai escaldar para o teu lado, vão te encontrar no valão tlg? –Apontei o dedo na cara dele. Ele saiu da boca, sentei-me à mesa, contei o dinheiro do dia e depois fui pra casa. No meio do caminho encontrei o Wesley.
Wesley: Sumida.
Brunna: Sumida eu? Te vejo todo dia Wesley. –Revirei os olhos.
Wesley: Sumida da minha cama. –Ele sussurrou no meu ouvido.
Brunna: Assim não Wesley, eu não quero.
Wesley: Vai negar fogo?
Brunna: Ta me achando com cara de Juliana? –Juliana é uma piranha que ele come direto, vive lá na boca atrás dele.
Wesley: Que isso Brunna, nada a ver.
Brunna: Da licença Wesley. –Disse impaciente, passei por ele e fui pra minha casa. Cheguei lá, tomei um banho, fiz minha comida, jantei, sentei no sofá da sala e fiquei vendo TV.
Era 01:30 quando a campainha toca, eu tava tirando um cochilo bom no sofá. Levantei me arrastei a porta e abri. Era o Galo.
Brunna: Galo isso são horas? –Falei coçando os olhos.
Galo: Tava dormindo minha princesa?
Brunna: Cochilando.
Galo: Posso ficar aqui?
Brunna: Claro Galo, mas que pergunta, entra ai. –Ele entrou na minha casa, fechei a porta e ele me deu um selinho. Ele sentou no sofá, desliguei a TV e o fiquei olhando. Ele estava quieto e olhando para o nada.
Brunna: O que foi meu preto?
Galo: Nada.
Brunna: Ta cansado?
Galo: Não.
Brunna: Quer carinho?
Galo: Não.
Brunna: Quer um colo meu então? Meu colo é fofinho. –Sorri fazendo carinho no cabelo dele.
Galo: Quero dormir com você, só isso.
Brunna: Own! Então vem meu lindo. –Levantei do sofá, segurei na mão dele, ele levantou, peguei sua mochila e subimos para o meu quarto. Ele sentou na cama, eu tirei sua camisa e enchi seus lábios de selinhos-. Se for o que eu acho, que você está mal pela visita daquela moça que eu não sei o nome, tudo vai ficar bem ta meu anjo? –Ele assentiu. Ele estava tão bonitinho com cara de cão abandonado. Deitamos na cama e ele me abraçou de conchinha. Eu sabia que ele não estava dormindo e eu não dormia porque eu sabia que ele não estava bem. Já era 3 horas da manhã e o calor do corpo dele estava tão bom, me aconcheguei no seu abraço.
Galo: Ela é minha mãe.
Brunna: Eu imaginei. Me conta vai.
Galo: Ela me deixou quando eu era pequeno, na verdade ela queria me levar junto, mas eu não queria ir pra longe do meu pai e nem da sua mãe, então meu pai impediu que eu fosse morar no exterior com ela, mas ai eu sempre ligava pra ela nos aniversários dela, nos meus aniversários, nos dias das mães, festas de finais de anos e ela nunca me atendeu ou retornou a ligação. E eu sabia que ela não queria falar comigo porque muitas vezes eu ouvia ela dizendo que era pra dizer que ela não ta. Depois de anos sem ela, ela volta me pedindo desculpas. Como se fosse a coisa mais simples do mundo.

Brunna: Desculpar alguém é um dom divino.
Galo: Que nem todos tem.
Brunna: Eu com todo o meu orgulho soube perdoar.
Galo: Mas eu não sou você, eu não quero perdoar ela, ela me fez tanto mal que você nem imagina, ela nunca me quis. É muito ruim se rejeitado. E ela só me quis me levar pra longe porque o namoradinho dela pediu.
Brunna: Eles ainda estão juntos?
Galo: Meu pai matou ele.
Brunna: Nossa e ela?
Galo: Eu soube que ela tava na Rússia morando com um cara podre de rico.
Brunna: Por que ela voltou?
Galo: Atormentar meu juízo.
Brunna: E o meu pai sabe que ela voltou?
Galo: Não sei.
Brunna: Lidar com a rejeição é difícil, bom eu achava que fui rejeitada pelos meus pais, mas ai eu insisti em saber porque eles me deixaram e olha onde estou? Enfim, acho que uma conversa sensata entre os dois podia resolver essa magoa que você tem dela. Vai que ela está com problemas? Você pode ajudar ela.
Galo: Não quero conversar com ela agora.
Brunna: Não to dizendo para conversar agora, tudo se ajeita com o tempo e o tempo vai dizer quando vocês vão ter essa conversa. –Me virei pra ele e o olhei nos olhos.
Galo: Obrigado.
Brunna: Quando precisar eu to aqui, sempre vou estar. –O abracei forte e o beijei carinhosamente. Sua língua percorria lentamente pela minha boca, enquanto eu explorava sua boca com a minha língua, nos beijamos durante um bom tempo e paramos com selinhos.
Galo: Eu te amo. –Sorri me aconcheguei no abraço dele e dormimos.
Acordei e não vi o Galo na cama, levantei, fui ao banheiro, fiz minhas higiênes e olhei a hora, já eram 10 horas, desci às escadas e nada dele.
Brunna: Ué gente ele foi e nem me acordou? –Subi um pouco emburrada para o quarto, tomei um banho, me arrumei com um short jeans, um Nike, uma regata e fui para a boca. Cheguei lá sentei lá na sala com os moleques e fiquei trabalhando com eles.
Brunna: Grilo chega aqui.
Grilo: Fala patroa.
Brunna: Sandro já pagou?
Grilo: Não patroa.
Brunna: Vai lá agora a casa dele e quebra porra toda e se ela não tiver o dinheiro mete bala.
Grilo: Já é patroa.
Brunna: Chama o Lipão pra ir contigo.
Grilo: É pra já. –Ele saiu da sala.
Roni: Com certeza ele não vai ter o dinheiro.
Brunna: Hoje não é o dia de sorte dele então.
Roni: Pois é.

Wesley: Porra viado que calor.
Brunna: Né.
Roni: Ta bom pra ir à cachoeira.
Brunna: Que Mané cachoeira.
Wesley: Ih cachoeira é melhor que praia garota.
Roni: Praia aquela areia grudando, cachoeira altas gatinhas.
Brunna: Sou muito fã não.
Wesley: Criada em berço de ouro da nisso né.
Brunna: Nada a ver, eu já fui na cachoeira só não sou fã, eu matava aula pra ir na cachoeira.
Roni: Então bora.
Brunna: Agora?
Wesley: Não amanhã.
Brunna: Já é então, vou lá a minha casa trocar de roupa. –Sai da boca e ainda ouvi o Roni falar com o Wesley: “Ela deve ser uma gostosa de biquíni”. Olhei para trás e fiz cara feia, sai da boca e fui para a minha casa. Procurei um biquíni e escolhi esse. Terminei de me arrumar, sai de casa, subi na moto e fui pra casa do Wesley. A Rafa atendeu a porta.
Brunna: E ai nega.
Rafa: E ai sumida.
Brunna: Ai nem vem com esse papo de sumida.
Rafa: Mas eu não te vejo tem um tempão.
Brunna: Justo bora ir pra cachoeira?
Rafa: Já é. –Ela foi lá pra cima e depois o Wesley desceu.
Wesley: E aê, Roni já ta chegando.
Brunna: Aham. –Sentei no sofá e ele sentou do meu lado, o Roni chegou em seguida.
Roni: Fala.
Wesley: E ai.
Roni: Bora.
Brunna: Esperar só a Rafa.
Roni: Ata. –Logo ela desceu e fomos pra cachoeira. Não era muito longe, chegamos lá e tinha umas pessoas. Sentei na pedra, os meninos entraram na água. Tirei minha roupa e a Rafa fez o mesmo.
Rafa: E ai nega.
Brunna: E ai.
Rafa: O que tem aprontado ultimamente?
Brunna: Nada demais.
Rafa: O seu nada demais é muita coisa pra mim.
Brunna: Deixa baixo. –Ri.
Rafa: Vai ficar de segredinho agora pow?
Brunna: Haha’ o que tem feito safadinha? Ficou de novo com o Galo?
Rafa: Não. –Ela fez careta-. Ele me mandou sms um dia desses e ficamos conversando um tempão.
Brunna: Que dia?
Rafa: Hoje é sexta né? Se sim, foi na quarta.
Brunna: Ata. –Estava sem crédito né safado? Vai ver só-. E não se falaram mais?
Rafa: Ele ficou sem crédito. –Calei minha boca.
Brunna: Ata e você gosta dele?

Rafa: Ah é o Galo né? Ele é gostoso, tudo de bom e tal, mas ele sumiu né?
Brunna: Quer ficar com ele de novo?
Rafa: To ficando com o Roni.
Brunna: Disso eu sei.
Rafa: Não, mas tipo tamo ficando sério mesmo sabe. –Tipo só isso na sua cabeça, que o Roni fica com todas que para lá na boca.
Brunna: Posso te contar uma coisa?
Rafa: O que?
Brunna: Promete não contar pra ninguém? Nem para o Roni, nem para o Wesley? Pra ninguém mesmo?
Rafa: Ta prometo. O que é?
Brunna: –Me aproximei dela, coloquei a boca próxima ao seu ouvido e cochichei-. Eu e o Galo estamos ficando. –Ela me olhou com uma cara atônita, depois olhou pra cachoeira e depois pra mim novamente e ficou em silêncio-. Diz algo Rafa.
Rafa: Como assim? Quando aconteceu?
Brunna: No domingo.
Rafa: Sério?
Brunna: Aham.
Rafa: Mas vocês são irmãos.
Brunna: Só por parte de pai.
Rafa: Continuam sendo irmão.
Brunna: Mas não totalmente é que nem primo, é parente, mas não totalmente.
Rafa: E os seus pais?
Brunna: Não sabem.
Rafa: E você gosta?

 continua 

8 comentários:

  1. Kkkk fiquei curiosa para saber a reação da Rafa, kkkk

    ResponderExcluir
  2. OMG! Ela tem que amar o galo! Please continua amandoo

    ResponderExcluir
  3. Gente eu escrevo a história Do Thiago"TL" o filho do Caíque e da Fabi , é uma história parecida com essa , e alguns personagens daqui apareceram lá .
    http://eraumavezumamorr.blogspot.com/2014/02/capitulo-2.html

    ResponderExcluir
  4. Continua Amando o seu blog #leitoranova

    ResponderExcluir
  5. POSTEI O 3° CAP DA História do TL e da Bia , venhamm ler :3
    http://eraumavezumamorr.blogspot.com.br/2014/02/capitulo-3.html

    ResponderExcluir