quinta-feira, 6 de março de 2014

capitulo 55

Ele sentou-se à mesa, arrumei o prato pra ele e coloquei suco em um copo. Dei comida a ele e preparei um prato pra mim e um copo de suco. Sentei a mesa com ele, começamos a comer e a conversar.
Polegar: Viu o Galo?
Ana: Vi só hoje de manhã.
Polegar: Preciso falar com ele.
Ana: Sobre?
Polegar: Coisas do morro.
Ana: Ata.
Polegar: E a Brunna apareceu por ai?
Ana: Nem.
Polegar: Passei lá na casa da Yasmin hoje, a Manu me chamou de vovô.
Ana: Sério amor?
Polegar: Aham. –Ele sorriu. Terminamos de comer e sentamos na sala para vê TV-. O que achou da Brunna ta cuidando da filha da Aryane?
Ana: Que isso ainda vai dá sarna pra se coçar. Ela ta arrumando confusão.
Polegar: Por um lado.
Ana: Por outro ela tem que cuidar da menina já que ela fez o que fez.
Polegar: Ela não vai conseguir dá atenção para a garota
Ana: Com essas coisas dela ai? Não vai mesmo.
Polegar: Se a Aryane der a louca de aparecer por ai e vir a July com a Brunna, vai dar uma merda fudida.
Ana: Disso pode ter certeza. –O celular dele começou a tocar e ele saiu para atender.
Logo ele voltou e seu rosto estava vermelho.
Polegar: Vou sair. –Ele pegou sua carteira, suas chaves e colocou no bolso.
Ana: Aonde você vai Polegar?
Polegar: Tchau Ana. –Ele saiu de casa batendo a porta. Aff Polegar anda muito esquisito para o meu gosto. Voltei a ver televisão, mas minha cabeça estava no Polegar. Era 01h00min não aguentei esperar ele, estava com muito sono, então eu fui dormir. Fui ao meu quarto, tomei um banho, coloquei minha camisola, deitei na cama e logo dormi.
Acordei com o barulho da porta do quarto abrindo. Olhei e era o Polegar chegando. Esfreguei os olhos, me sentei na cama e o olhei. Vi que já era manhã.
Ana: Onde você dormiu?
Polegar: Na rua.
Ana: Na casa de qual vagabunda? –Me irritei e me levantei da cama.
Polegar: Se o Kaique for uma vagabunda agora, então conta. –Ele entrou no banheiro, depois saiu se trocou e ia saindo de novo.
Ana: Aonde vai?
Polegar: Resolver uns problemas. –Ele diz grosso.
Ana: Não faz assim Polegar. O que eu fiz ein?
Polegar: O QUE A PIRANHA DA SUA FILHA FEZ. –Meu coração se acelerou, será que ele descobriu? Ele saiu do quarto batendo a porta. Tomei um banho, me troquei e sai do quarto. Ele já tinha saído. Sai de casa, entrei em meu carro e dirigi rapidamente até a casa da Brunna. Cheguei lá o carro do Galo e do Polegar estavam parados em frente a casa dela. Entrei e estavam os três discutindo lá. Eu tentei acalmar a situação mas tudo foi por um fim quando o Polegar descobriu que eu sabia de tudo e não tinha contado. Vi meu mundo se acabando quando ele disse que não era pra eu voltar mais pra casa. Ele saiu da casa e eu fui atrás dele.

Ana: Polegar espera. –Encostei-me a mim.
Polegar: Não encosta em mim porra. –Ele me deu um tapa na cara, entrou no carro dele e saiu cantando pneu. Sentei na calçada e desabei em chorar. A Brunna apareceu lá fora. Conversamos e entramos na casa dela. Não estava afim de papo.
Polegar Narrando

Eu tava em casa de boa com a Ana, até que o meu celular toca, número restrito. Atendi meu cel.
Início da Ligação
Polegar: Alô?
XXX: Se eu fosse você iria agora à casa da sua filha.
Polegar: Quem é?
XXX: Você não precisa saber quem eu sou, se quiser saber a verdade vai agora à casa da sua filha.
Polegar: O que você fez com a minha filha?
XXX: Eu nada, sua filha que é uma piranha.
Fim da Ligação

Peguei minhas coisas, avisei a Ana que estava saindo e fui direto pra casa da Brunna. Estacionei o carro e vi um carro descendo o morro e parando em frente a casa da Brunna, fiquei olhando pra vê quem ia sair dali. Até que saiu a Brunna e o Galo no maior fogo e se beijando. Me subiu uma raiva mais um ódio, porra eu vou matar o Galo. Aquele moleque. No outro dia ia tirar aquela história a limpo. Me encontrei com o Kaique em um bar e bebi. Estava morrendo de ódio.
No outro dia, fui bem cedo pra casa da Brunna e vi que os dois ainda dormiam. Discutimos os três e no final fiquei sabendo que a Ana sabia dos dois e não me disse. Na verdade todos sabiam menos eu. Eu fui traído novamente pela a minha família, tem dor maior que essa?
Nunca pensei que a Ana faria isso novamente comigo. Fui pra casa morrendo de ódio, entrei em meu quarto. De raiva passei o braço na cômoda onde tinha várias fotos nossas, da Brunna, da Ana, minha e do Galo. Quebrando todas as coisas que estavam ali. Dei um soco na parede tão forte que cortou um pouco a minha mão. Sai de casa e fui para o bar da esquina e fui pedindo uma cachaça atrás da outra.

Brunna Narrando


O Clima na minha casa estava tenso. O Galo teve que ir embora resolver as paradas dele. Mandei a July ir tomar banho porque ela estava suja. Eram 20 horas da noite. Iria preparar o jantar.
Ana: Deixa que eu faço.
Brunna: Não mãe, deixa que eu faço. Ajuda a July lá no banho.
Ana: Deixa que eu faço, to afim de espairecer a cabeça. –Ela foi para a cozinha, então eu subi para o meu quarto com a July. Ela entrou no banho e eu separei uma roupa pra July e deixei em cima da cama. Enquanto ela tomava banho, peguei uns lençóis, roupas de cama e tudo mais. Fui para o quarto de hóspedes, preparei o quarto. Passei uma vassoura, um pano molhado e espanei a poeira dos móveis. Minha mãe chamou para jantar, lavei minhas mãos e desci.
Brunna: Vamos comer July.
July: Vamos. –Ela levantou do chão, desligou a TV e fomos para a cozinha. Fiz meu prato e o da July. Comemos nós três na cozinha em um silêncio monstro. Terminamos de comer, lavei a louça. Meu cel começou a tocar e era a Yasmin. Sai de perto e atendi.
Início da Ligação
Brunna: Oi Yasmin.
Yasmin: Brunna, o que aconteceu com o meu pai? Ele está aqui caindo de bêbado. Onde ta a minha mãe?
Brunna: Aconteceram umas coisas, eu to indo para ai te ajudar e te explico tudo.
Yasmin: Ah então vem logo, que eu não estou entendendo nada.
Brunna: Ta bom estou indo.
Yasmin: Ta bom, tchau.
Brunna: Tchau.
Fim da Ligação

Voltei para a sala e a minha mãe estava sentada no sofá vendo TV com a July.
Brunna: Mãe eu vou ter que dá uma saída.
Ana: Aconteceu alguma coisa?
Brunna: Meu pai está caindo de bêbado e a Yasmin quer ajuda.
Ana: Eu vou também.
Brunna: Não mãe, deixa que eu vou. Eu fiz a merda, eu resolvo. Não vou deixar a senhora pagar o pato por algo que eu e o Galo fizemos.
Ana: Você quem sabe.
Brunna: Cuida da July pra mim?
Ana: Aham, vai lá.
Brunna: Obrigado. –Fui até o meu quarto, tomei um banho de 15 minutos, coloquei essa roupa, fiz um make básico, prendi o cabelo em um rabo de cavalo e estava pronta. Peguei minhas chaves, sai do quarto, desci às escadas.
Brunna: Estou indo.
Ana: Vai lá, qualquer coisa me liga.
Brunna: Ta bom, tchau. Tchau July.
July: Tchau tia. –Sai da minha casa, entrei no carro e fui direto para a casa da Yasmin.
Cheguei na casa da Yasmin, toquei a campainha e quem me atendeu foi o TL com a Manu no colo.
Brunna: Yasmin ta ai?
TL: Não, ela foi la na casa dos pais dela.
Brunna: Ata, to indo lá então.
TL: Aconteceu alguma coisa?
Brunna: Depois ela te conta.
TL: Ah então ta.
Brunna: Vou lá então. Tchau bebê. –Brinquei com a Manu.
TL: Manda beijo pra dinda manda. –Ela me mandou um beijo.
Brunna: Own que coisa linda, mais fofa. –Apertei a bochecha dela de leve e a enchi de beijos-. Eu tenho que ir lá. Tchau.
TL: Tchau. –Entrei no carro e dirigi até a casa dos meus pais. Cheguei lá, sai do carro e entrei na casa. A Yasmin estava sentada no sofá.
Brunna: Cadê ele?
Yasmin: Dormindo.
Brunna: O que aconteceu com ele? –Sentei ao lado dela no sofá.
Yasmin: Ele bebeu demais foi isso, mas cadê a minha mãe?
Brunna: Meu pai descobriu sobre mim e o Galo. E também descobriu que a minha mãe sabia e não contou pra ele.
Yasmin: Puta que pariu. Como ele descobriu isso?
Brunna: Não sei cara, minha mãe disse que ele atendeu o cel e depois ficou todo nervosinho, saiu de casa e só voltou no outro dia.
Yasmin: Caralho que treta e o Galo onde ta?
Brunna: Não sei, ele não me ligou nem nada. Foi embora lá de casa e nem voltou mais.
Yasmin: Vish, e o meu pai mandou minha mãe ir embora.
Brunna: Aham, ela ta ficando lá em casa. Mas eu vou fazer ela voltar pra cá, porque ela não tem nada a ver com isso, meu pai não podia fazer isso com ela. Ela ta mal Yasmin e me corta o coração saber que a culpa a minha se ela ta assim.
Yasmin: A culpa não é sua.
Brunna: É sim, nós enrolamos demais para contar a ele.
Yasmin: Por um lado. O outro é que ele tem que entender que o problema é só você e o Galo e não a minha mãe.
Brunna: Vou tentar conversar com ele.
Yasmin: Aham. Eu tenho que ir embora porque a Manu já deve ta cheia de fome.
Brunna: Vai lá, eu fico aqui.
Yasmin: Tem certeza.
Brunna: Aham. –Ela me deu um beijo no rosto.
Yasmin: Estou indo então.
Brunna: Ta, tchau. –Ela saiu da casa e eu fiquei ali. Acabei adormecendo no sofá e acordei com alguém me cutucando forte.
Abri os olhos e vi a figura do meu pai parada a minha frente.
Polegar: O que está fazendo aqui?
Brunna: Pai me escuta, por favor. A gente precisa conversar.
Polegar: Não quero, nós já conversamos na sua casa ontem certo? Então fim de assunto.
Brunna: Não pai, por favor. Me ouve. Você não pode fazer isso com a mamãe. Poxa pai, ela te ama, ela só não contou porque eu pedi, ela não queria se meter nessa história. Eu só contei porque eu precisava de um conselho.
Polegar: Não veio até a mim por quê? Por que não me perguntaram o que achavam de vocês dois juntos?
Brunna: Porque você não aceita.
Polegar: E nem vou.
Brunna: Por mim pai, tudo bem. Não precisa aceitar, mas, por favor, aceita a mamãe de volta. Ela tem nada a ver com isso, ninguém tem nada a ver. Se você tem que renegar somos eu e o Galo e mais ninguém.
Polegar: Eu só queria entender porque de milhões de homens e mulheres no mundo vocês foram se escolher. Porra não dava pra cada um ficar no seu canto, isso é loucura, é errado.
Brunna: Pelo mesmo motivo que você e a minha mãe se escolheram.
Polegar: Não quero que fique com um moleque igual ao Galo.
Brunna: Ele não é moleque.
Polegar: Você mal o conhece Brunna, você chegou ontem aqui, eu conheço ele desde quando aquele moleque nasceu e sei bem como ele é.
Brunna: E se ele mudou? E se tudo que ele me diz é verdade?
Polegar: E se tudo que ele diz for o mesmo que ele diz pra outras?
Brunna: Ele não é assim.
Polegar: Até alguns meses atrás ele era.
Brunna: Todo mundo tem direito de voltar atrás pai.
Polegar: E vai que vocês discutem e ele te bate ein?
Brunna: Ta com medo de que ele quase me mate do mesmo que você fez com a minha mãe? –O encarei, ele ficou em silêncio. Não queria que as minhas palavras tivessem sido tão rude-. Me desculpe.
Polegar: Sai da minha casa.
Brunna: Pai me desculpa.
Polegar: Não me chama de pai.
Brunna: Por favor.
Polegar: SAI AGORA PORRA. –Ele me segurou forte pelo braço e me jogou para a fora da casa dele batendo a porta em seguida. Fui até o meu carro, entrei e comecei a chorar. Chorei de soluçar, ver como eu estraguei tudo. Eu podia resolver toda aquela solução, mas esse meu lado ignorante tinha que entrar em ação sempre ele. Vi batidas na porta da janela, por um momento pensei que fosse meu pai, mas quando eu olhei vi que era o Galo. Abaixei o vidro.
Galo: Ei, abre ai.
Brunna: Ta. –Abri a porta, ele entrou. Fechei as janelas e liguei o ar.
Galo: O que houve meu amor? –Ele secou minhas lágrimas e me abraçou forte.
Brunna: Estraguei tudo com o meu pai.
Galo: Foi falar com ele?
Brunna: Fui, estava tudo bem... –Terminei de contar tudo a ele que ficou me olhando-. Diz algo poxa.
Galo: Acho melhor a gente parar por aqui.
Brunna: Como assim Galo? –Digo chorando-. Você vai dar pra trás agora?
Galo: É por enquanto. Até tudo está resolvido, até a poeira baixar.
Brunna: E como eu fico? Vamos resolver juntos.
Galo: Não. Não vamos fazer a nossa família sofrer por isso.
Brunna: Tem razão.
Galo: Eu te amo ta? Só saiba disso e pode deixar que enquanto nós não estivemos juntos eu não vou ficar com outra mulher.
Brunna: Corta essa Galo, você é homem, não vai aguentar muito tempo sem sexo.
Galo: Não me conhece.
Brunna: Mas conheço bem as piranhas da rua. Me conta se acontecer algo com alguma mulher ta?
Galo: Ta bom. –Sorri amarelo-. Me dá um beijo? –Ele colocou a mão por dentro do meu cabelo.
Brunna: Precisa pedir não. –Dei vários selinhos em seus lábios, ele mordeu meus lábios e iniciamos um beijo calmo. Seguia o seu ritmo em inteira sincronia. Fomos parando com selinhos quando o ar nos faltou. Ele selou nossos lábios.
Galo: Tenho que ir ta? Vou falar com o meu pai de noite.
Brunna: Ok.
Galo: Te amo ta? Lembra-se disso.
Brunna: Te amo, lembra-se disso também. –Dei um beijo em sua bochecha e ele saiu do carro. Fiquei ali alguns instantes vendo ele ir embora, logo dei partida no carro e voltei para casa. Cheguei lá minha mãe estava na sala roendo as unhas.
Ana: Ai Brunna graças a Deus como foi lá? –A July estava com a Rafa no outro sofá.
Brunna: Depois a gente conversa.
Ana: Ta bom. –Fui para o meu quarto, tomei um banho, coloquei uma roupa e fui pra boca. Mas nem tive muita cabeça pra ficar lá e voltei pra casa e dormi.
                   continuaa
          quem ta com raiva do galo aii ?? kkk  faltam só mais 5 capitulos gente .......mas tipo eu to pensando em escrever outra historia tipo do mesmo tema (morro,trafico,) o que acham??

14 comentários:

  1. eu não to com raiva dele não. to com pena. Eu vou esta aqui pra ler essa nova história pode ter certeza

    ResponderExcluir
  2. Eu ñ to com raiva dele. Continua amei .eu iri ler consertesa

    ResponderExcluir
  3. Raiva não, só acho que ele poderia ser mais compreensivo. Estarei aqui pra ler concerteza!

    ResponderExcluir
  4. Ah mano, essa história é meu apego <3

    ResponderExcluir
  5. irei ler com toda certeza haha, e posta um hoje, pf pf haha

    ResponderExcluir
  6. Isso ae termina uma história top e começa outra claro que iremos ler haha Isa

    ResponderExcluir
  7. Posta logo, to super curiosa. Faz com o msm tema q eu vou amar

    ResponderExcluir
  8. a outra historia que você poderia fazer como um segredo

    ResponderExcluir
  9. Ai :( eu chorei junto com eles :( ta peeerfeito, e eu amariaa outra historia dessa
    By:lari

    ResponderExcluir