segunda-feira, 10 de março de 2014

capitulo 59

Galo: Já sim andei tudo, tudo apagado. As coisas dela ai. Encontrei as chaves dela no chão também.
Wesley: Porra mano, ela só pode ter sido sequestrada. Já tentou o celular dela?
Galo: Número não existe.
Wesley: Velho que treta. Vamo ligar para o pessoal pra saber se viu algo.
Galo: Caralho não acredito nisso. –Ele passou a mão na cabeça e chutou o pneu do carro-. Vai perguntando o pessoal ai então que eu vou avisar meus pais e o pessoal de casa.
Wesley: Que horas ela sumiu?
Galo: Talvez quando ela chegou em casa ontem. Era de madrugada e hoje cedo mandei sms e ela não respondeu.
Wesley: Ok. -Ele pegou o celular lá e ficou fazendo umas ligações. Eu fui perguntando as pessoas na rua se tinha visto alguém de suspeito de madrugada e todo mundo disse que sim. Todo mundo aqui no morro parece muito suspeito perguntei se tinha alguém na casa da Brunna ontem a noite para as putas.
Fernanda: Olha benzinho, ver eu não vi muito não. Mas veio um carro preto parou em frente a casa da loira e num sei o que aconteceu depois não.
Wesley: Que horas isso?
Fernanda: 2, 3 horas da manhã. Noite movimentada sabe como é. Não reparei.
Wesley: Sabe de alguém que pode ter visto?
Fernanda: Seu Dalton. Ele ficou aberto até hoje cedo. –Corri até o bar.
Dalton: O que vai querer hoje?
Wesley: Hoje nada. Será que o senhor pode me dizer se viu algum movimento estranho na casa da Brunna de madrugada?
Dalton: Ih oh, chegou um carro todo importado daqueles que ces andam e levou a loira. Isso diz os homens.
Wesley: Que homens.
Dalton: Ih rapaz nem vale a pena perguntar, tava tudo bêbado ontem.
Wesley: Puta que pariu. –Fui até o Galo que falava nervoso no celular com alguém.
Galo: Puta que pariu pai eu já disse que não sei... Ele acabou de aparecer aqui... Vai ligando ai e perguntando vou ver o que o Wesley tem pra me dizer... Ta tchau. –Ele desligou o cel-. E ai?
Wesley: Olha pelo o que parece ela foi sequestrada e foi gente cheia do dinheiro. O cara do bar disse que vieram de carrão buscar ela.
Galo: Quem é esse cara?
Wesley: Ele disse que não viu, mas foram os bêbados que contaram, mas eles não vão se lembrar hoje de novo e nem adianta perguntar.
Galo: Cara não to acreditando nisso.
Wesley: Nem eu vei. –Passamos a noite inteira atrás de alguma coisa que nos levassem a Brunna, o Galo estava desesperado. Já era de manhã cedo e estávamos esgotados.
Brunna Narrando

Eu acordei meio grogue e com ânsia de vomito pelo mal cheiro do lugar. Coloquei a mão na cabeça, me sentei. Eu estava em um colchão. Olhei em volta e era um quarto todo sujo e com umidade. Tinha um forte cheiro de mofo e de esgoto. Tinha ratos e baratas ali. Eu não acreditava que estava vivendo esse pesadelo novamente. Procurei pelo meu celular e nada. Quem que tivesse me sequestrado havia tirado tudo de mim. Dinheiro, celular, meus acessórios e só me deixou com a roupa do corpo. Levantei do colchão e fui até a porta de metal que tinha ali. Ela era grande e enferrujada.
O quarto era pequeno e claro. A Janela era muito no alto e não dava pra escalar por nada ali. Bati na grande porta várias vezes.
Brunna: Me tira daqui. Porra me tira daqui. –Chutei aquele inferno várias vezes-. Anda caralho. Quando eu descobri quem fez isso pode ter certeza que vai se arrepender de ter feito isso comigo. Eu vou atrás de você.
Xxx: Dá pra calar a boca. –Uma voz grossa falou do outro lado da porta.
Brunna: Quem é você?
Xxx: Seu pior pesadelo. –O cara deu uma risada bem maligna mesmo.
Brunna: Quero nomes caralho?
Xxx: Calma, ta bem nervosinha não acha? Mas logo, logo vamos no encontrar. Brunna, Brunna não devia ter feito isso comigo.
Brunna: Feito o que? –A voz não respondeu-. Ei! Ei! –Bati na porta e nada. Sentei novamente no colchão e fiquei esperando algo. Até que eu comecei a ficar incomodada, a sentir muita fome. Já começara a escurecer e nada. Sentei no colchão. Cruzei as pernas e o silêncio reinou no ambiente. Logo ouvi uns barulhos de rato e me encolhi mais ainda. Minha barriga roncava de fome, parecia que o meu estômago iria se comer a qualquer hora. Ouvi destrancarem a porta. Me levantei rapidamente vinha uma luz forte de fora. Havia vários caras com armamentos pesados e entrou um cara magricelo com uma quentinha na mão.
Xxx: Trouxe comida. –Ele me entregou a sacola e saiu. Fui tentar falar com ele só que a porta logo foi fechada e o barulho foi estrondoso. Sentei no colchão. Abri a quentinha e estava quente ainda. Peguei o garfo e comecei a comer rapidamente. Estava uma delícia até.
Terminei de comer e fiquei olhando pra escuridão ali. Não tinha nada a fazer. Sentia a falta de casa e queria saber se eles estavam me procurando. Ali cheirava mal e eu estava com muita dor de cabeça por causa da minha sinusite. Fiquei pensando em como faria pra sair dali e o que faria pra sair dali. Deitei naquele colchão imundo, coloquei o braço sobre meus olhos. “Já passei por coisa pior, isso não é o fim do mundo. Pelo menos estão me alimentando. Daria tudo pra saber quem fez isso, saber como estão as pessoas lá, se estão atrás de mim. Aposto que foi a Aryane, aquela cachorra. Se eu souber que foi ela eu vou matar aquela cachorra sem pensar duas vezes”. Estava quase amanhecendo e presa em meus pensamentos não conseguiu dormir. Os dias se antecederam e eles me davam comida uma vez na semana e mal me davam água. Eu estava morrendo de cansaço, fome, já estava pirando ali. Agora imagino como as pessoas que são trancadas em camisas de forças em quartos brancos ficam mais piradas ainda. É perturbador. A diferença daqui é que é escuro frio fedorento e os ratos e baratas fazem compainha comigo.
Galo Narrando

Ia fazer um mês que a Brunna estava desaparecida. Eu estava pirando já. Tentei de tudo pra achar ela. Até ameaçar a Aryane eu fiz, mas a mesma disse que não foi ela. Era domingo, era a segunda vez na noite que eu acordava. Estava com insônia. Olhei a hora, 04h50min. Levantei da cama, sai do quarto, fui a cozinha, tomei um copo de água sentei no sofá e tentei ver um pouco de TV. Mas foi em vão. Precisa dela e de notícias. Queria saber se ela estava viva ou não. Eu, meu pai, todos nós estávamos fazendo o impossível para achá-la.
O telefone da minha casa começou a tocar. Atendi.
Início da Ligação
Xxx: Se quiser recuperar a Brunna, me encontre aqui xxx-xxx. Venha sozinho.
Galo: Quem...
Fim da Ligação
A pessoa falou através do telefone só que desligou antes deu perguntar quem era. Corri para o meu quarto não podia perder tempo. Troquei de roupa, coloquei uma calça e uma camisa. Peguei duas armas e coloquei uma na cintura e outra por dentro da cueca. Incomodava, mas era um bom esconderijo. Sai de casa, entrei no carro e sai cantando pneu até o local. O conhecia bem, já tinha ido pra lá várias vezes, era um pouco longe da onde a gente morava. Cheguei lá em 1 hora. Sai do carro e fiquei esperando no local. Veio um cara até a mim. Não o conhecia.
Xxx: Você é o Galo? –Ele parou na minha frente com as mãos dentro do bolso do casaco.
Galo: Sou eu sim. –Ele não parecia ser o dono da voz no telefone.
Xxx: Chefe ta te esperando. –Ele me indicou um galpão de uma antiga fábrica, fui o seguindo. Entramos no galpão. Tinha vários homens armados ali com capuz. Olhei para o centro dele e vi a Brunna amarrada ali com um saco de pano na cabeça. Pelo menos ela estava viva.
Galo: Quem é o chefe de vocês?
Xxx: Conheço não, ele já vem ai. –O cara saiu do galpão me deixando ali esperando. Tentei ir até a Brunna, mas os caras me impediram. Ela dava suspiros altos. Chegou um cara com uma toca ninja tampando seu rosto e ficou ao lado da Brunna.
Xxx: Sai todo mundo. –O pessoal saiu.
Galo: Posso saber quem é você?
Xxx: Quem sou eu? Quer mesmo saber?
Galo: Se eu não quisesse saber não estaria te perguntando. O que quer com ela?
Xxx: Temos assuntos pendentes.
Galo: Quais?
Xxx: Ela escolhe sempre o lado errado da história.
Galo: Não entendi.
Xxx: Ela era pra ser minha.
Galo: E ela não é sua por quê?
Xxx: Porque você apareceu seu babaca. –Ele praticamente cuspiu as palavras. Ele tirou o capuz e a mordaça da Brunna. Pude ver seu rosto totalmente de exausta, as olheiras profundas. Ela estava acabada.
Brunna: Por que está fazendo isso comigo? –Ela permaneceu de cabeça baixa.
Xxx: Você é uma tola estúpida.
Galo: Não fala assim com ela.
Xxx: Eu falo com ela do jeito que eu quiser. –Ele sacou a arma e colocou na cabeça dela.
Brunna: Guto... Só me diz o porquê...
Galo: Guto?
Brunna: Galo sai, esse assunto é entre mim e ele.
Galo: Não vou sair e te deixar com esse lunático.
Brunna: Sai agora. –Ela diz nervosa. Sai do galpão e fiquei do lado de fora procurando um lugar pra olhar lá pra dentro. Precisava agir rápido. Liguei para o meu pai. Na quinta chamada ele atendeu.
Início da Ligação
Polegar: Eu. –Voz sonolenta.
Galo: Pai, sou eu Galo. Encontrei a Brunna.
Polegar: Hãn? Como assim garoto? Onde ela ta?
Galo: Ela ta na antiga fábrica na rua xxx-xxx.
Polegar: To indo praí.
Galo: Vem logo pai, a coisa é muito séria.
Polegar: To indo.
Fim da Ligação

Fiquei inquieto ali esperando meu pai. Ele demorava demais.
Brunna Narrando

Era um sentimento de vazio. Assim que eu vi a marca de nascença no pulso, a pequena tatuagem de um diamante no dedo médio foi onde eu descobri que meu melhor amigo havia me apunhalado pelas costas. A voz foi o último quesito que eu avaliei pra chegar à conclusão. Eles me tiraram do meu quartinho no meio da madrugada e me arrastaram até um lugar que eu não vi, pois estava com um capuz na cabeça. Sentaram-me em uma cadeira e me amordaçaram. Dava leves suspiros de várias noites chorando e com fome. Fazia dias que não me davam nada para comer.
Assim que eu ouvi a voz do Galo eu sabia que ele iria me salvar, ele iria dar um jeito. Sem que ninguém saísse ferido. Pedi pra que ele saísse e para que eu e o Guto resolvêssemos todos os nossos problemas.
Brunna: Pode me soltar?
Guto: Não. –Ele retirou o capuz.
Brunna: Não vou te machucar, estou desarmada, cansada, com fome, sem chances de lutar.
Guto: Não.
Brunna: Eu não vou fazer nada, só vamos conversar.
Guto: Eu já disse não. –Ele me deu um tapa na cara que me doeu mais emocionalmente do que fisicamente. Jamais pensei em apanhar do Guto, jamais pensei que ele pudesse fazer isso comigo.
Brunna: Por que nunca me disse que gostava de mim?
Guto: Eu tentei, mas você estava mais se importando do seu namorado que estava te traindo com a puta da Aryane.
Brunna: Eu jamais imaginei. Éramos só amigos.
Guto: Amizade se torna amor também.
Brunna: E a Juh? E o filho que vão ter?
Guto: Foda-se eles.
Brunna: Não é assim Guto. –Tentei o máximo manter a minha calma. Ele tinha uma arma, estava nervoso, não queria sair ferida dali.
Guto: Não quero saber, hoje tudo isso acaba.
Brunna: O quer dizer com isso? –Ele ficou quieto e me lançou um olhar monstruoso. Não era mais meu melhor amigo que estava ali. Meu coração estava em pedaços e pela primeira vez quem estava fazendo isso era o Guto.
Guto: VOCÊ PEDIU PRA ISSO.
Brunna: Eu não sabia.
Guto: SABIA SIM, SEMPRE SOUBE. –Ele voltou a apontar a arma pra mim e se alterou.
Brunna: Não sabia.
Guto: Você é uma piranha que só se apaixona por cara que te decepciona.
Brunna: E você está me decepcionando.
Guto: Não te decepcionei, só quero que abra os olhos.
Brunna: ME SEQUESTRANDO? ME DEIXANDO TRANCANDO EM UM BURACO COM RATOS PASSANDO FOME? VOCÊ É TÃO DEPLORÁVEL QUANTO A MINHA VÓ.
Guto: Não me compare com aquela velha medíocre.
Brunna: MEDÍOCRE É VOCÊ.
Guto: Mas agora a questão é outra, não quero mais saber de você sua vagabunda.
Brunna: Que outra questão?
Guto: Você matou meu padrinho sua imbecil, mexeu com a família errada. –Ele me deu um soco no rosto.
Xxx: Obrigado Guto, já pode sair. –Ele olhou pra trás e entrou um coroa com um terno que parecia ser bastante caro, ele tinha um sotaque italiano.
Brunna: Como assim?
Xxx: Um aviso: Nunca deve se meter com a máfia. –Ele pegou a arma e me deu dois tiros que um atingiu minha coxa e outra minha barriga. Os tiros entraram rasgando minha carne em uma velocidade mortal. Eu tinha dificuldade em respirar, mas não ia desistir, não agora. Lembro-me de ter ouvido mais tiros e mais nada.

Polegar Narrando

Assim que desliguei o telefone, me arrumei depressa, fiz minhas higiênes.
Ana: Aonde você vai? –Disse ligando a luz do abajur e me olhando parado na porta.
Polegar: Buscar a nossa filha.
Ana: Encontraram a Brunna? Ela ta bem? Eu vou também.
Polegar: Sim, o Galo está e disse pra mim ir ajudar.
Ana: Eu vou junto, quero ver a minha filha.
Polegar: Pode ser perigoso.
Ana: Não interessa. –Ela se levantou e se arrumou depressa. Saímos de casa e entramos no carro. Dei partida. Dirigia rápido pelas ruas-. Como você sabe disso?
Polegar: Galo me ligou e me deu o endereço.
Ana: Ele está lá?
Polegar: Aham.
Ana: Nossa senhora protege a minha filha. –Cortei caminha por uma estrada de terra e logo estávamos no endereço. Chegamos lá e vi o carro do Galo e ele encostado. Descemos do carro e fomos até.
Polegar: Onde ela ta
Galo: Lá dentro.
Ana: Sozinha?
Galo: O Guto queria falar só com ela e ela me mandou sair.
Polegar: Que Guto?
Galo: Namorado da Juh ué.
Ana: O que ele está fazendo aqui?
Galo: Aquele filho da puta sequestro ele.
Polegar: Vou acabar com a vida desse moleque.
Galo: Vem vamos logo. –Fomos aos aproximando rápido do galpão da fábrica quando ouvimos dois barulhos de tiros.
Polegar: Ana fica aqui fora.
Ana: Não mesmo.
Polegar: Anda logo. –Entrei somente eu e o Galo no galpão. Fomos escondidos por trás de umas caixas e ficamos olhando. A Brunna estava com um tiro na barriga e outro na perna mas ainda estava com os olhos abertos. Ela foi fechando os olhos devagar.
Galo: Ain não.
Polegar: Calma Galo, a Brunna é forte. Quem é esse outro cara?
Galo: Não sei, não estava aqui.
Polegar: Temos que pedir desculpas a Juliane. –Saquei a arma mirei e dei três disparos seguidos no Guto. O Galo não perdeu a deixa e atirou no outro cara que pegou no seu pé. Ele atirou na nossa direção e fomos revidando. O Guto estava caído no chão provavelmente morto. O Galo se aproximou e deu uma sequência de tiro no cara engravatado. Aproveitei desamarrei a Brunna, corri para o lado de fora com o Galo. Entramos em meu carro a Ana já estava lá.
Ana: Meu Deus como ela ta?
Polegar: TA com pulsação, mas temos que levar ela logo para o hospital. Dirigia feito louco na rua atravessando qualquer sinal vermelho. O Galo vinha logo atrás de mim em seu carro. Não parava de olhar a Brunna no banco de trás. Chegamos ao hospital mais próximo e logo veio uma maca pegar ela. A levaram para a sala de cirurgia.
Ana: Ai meu Deus minha filha. –Ela estava chorando. A abracei forte.
Polegar: Ela vai ficar bem. Você não diz que o gênero dela é igual ao meu? Então, vaso ruim não quebra.
Ana: Mais racha.
Polegar: To rachado?
Ana: Não inventa. Quero minha filha. –Observei o Galo sentado na cadeira esperando. Ele mexia no rosto na cabeça. Ele estava com o pensamento longe-. Temos que fazer a ficha dela.
Polegar: Eu vou lá. Tenta conversar com ele ta?
Ana: Ta. –Sequei as lágrimas dela e dei um selinho. Fui até onde fazia as fichas. Fiz tudo, paguei o hospital e voltei lá.

Eu tinha esperança de minha filha sairia viva dessa. Muita esperança e essa são a última que morre.
Galo: Temos que ligar para o pessoal.
Polegar: Temos. –Estava amanhecendo. Liguei para o Caíque.
Início da Ligação
Caíque: Alô? –Ele disse com a respiração acelerada.
Polegar: Isso é hora de sexo?
Caíque: Sexo seria bom. Porra cadê você e o Galo? O tira ta comendo aqui porra.
Polegar: O que?
Caíque: Tão invadindo?
Polegar: Quem?
Caíque: Não sabemos ainda.
Polegar: Puta que pariu to indo.
Caíque: Onde ta?
Polegar: No hospital?
Caíque: Por quê?
Polegar: Brunna tomou dois tiros.
Caíque: Acharam ela? Onde ela estava?
Polegar: Longa história. Estou indo praí.
Fim da Ligação
Ana: O que ta acontecendo no morro?
Polegar: Invadiram.
Galo: Velho que inferno.
Polegar: Você fica aqui com a Ana que eu vou.
Galo: Não pai.
Polegar: Fica. Fui. –Sai do hospital, fui ao estacionamento. Entrei no carro.
          
 continua 
 continua  com mais de 10 esse é o penultimo capitulo ..

15 comentários:

  1. Nunca imaginei q o Guto faria uma coisa dessa. continuaaa ta mt bon

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  2. Caraca nunca na vida iria pensar no Guto, capítulo de pura emoção! Se eu tô curiosa quase nada

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  3. mais já ? :( caralho nunca ia pensa no guto,cada capitulo uma supresa mds continua <3
    by:larissa

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  4. Seu blog é maravilhoso,vc poderia escrever uma fic do neymar,que tal?

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